domingo, 30 de abril de 2017

O PROBLEMA DA PREVIDÊNCIA NO BRASIL

Prof. Dr. Oscar Luiz Brisolara
Sempre me dirigi respeitosamente aos representantes da minha nação. Porém, certas evidentes manipulações provocam minha indignação.
O que se diz do propalado "rombo da previdência" é claro escamoteamento da verdade. Esse monstruoso deficit não tem origem nem no aumento da longevidade da população, nem em qualquer outra razão manipulatória que se está usando hoje.
Quando foi criada a previdência social, havia três fontes de receita: uma era o próprio trabalhador, a segunda era o empregador e a terceira o governo. Sucessivos governos, de todos os partidos, fique claro que foram "todos", jamais depositaram sua parte. Em sequência, nos primórdios, o sistema era altamente superavitário, uma vez que as aposentadorias somente passaram a ocorrer em número significativo muitos anos após a instauração do processo. Havia-se estabelecido que se deveria compor um fundo previdenciário, com regras definidas, como se faz nos países bem administrados. Esses fundos aplicados em órgãos de investimento produzem lucros relevantes que mantêm o sistema em estabilidade.
É preciso, a bem da verdade, que se diga ter havido depósitos nessa conta, mesmo em volume inferior ao estabelecido, em certo período da nossa história administrativa, o que já resultava uma cobiçável fortuna. Ato contínuo, os governantes, muitos deles, também de diferentes partidos, passaram a desfalcar o fundo previdenciário. Os últimos doze bilhões foram colocados na construção da barragem de ITAIPU. 
Não que eu critique que se fizesse uso dele para essa obra. Porém, esse valor deveria ter retornado aos cofres da previdência. Afinal, ITAIPU é uma poderosa empresa, rentável, e deveria ter reposto o empréstimo, como se faria com qualquer outro investidor.
Outra manobra perversa que se está fazendo é o processo de manipulação em que se joga o funcionalismo da iniciativa privada contra o funcionalismo público. Esse era um processo já empregado pelos antigos romanos baseado num princípio do mal: "Divide et impera", divide e dominarás. 
Quando se afirma que as aposentadorias do funcionalismo público são privilegiadas em relação aos demais cidadãos, maldosamente se omite que esses trabalhadores sempre recolheram a previdência sobre a totalidade de seus proventos.
Enquanto isso, os trabalhadores da inciativa privada contribuíam, nos primeiros tempos da implantação do sistema previdenciário, no máximo sobre o rendimento que atingisse 20 salários mínimos, teto que em breve foi reduzido para 10 salários mínimos.
Essa medida não era nenhuma benesse para desonerar o trabalhador. Pelo contrário, visava a desonerar os empregadores e o governo, cuja parcela deveria ser idêntica à dos trabalhadores.
Pois eu contribui durante diversos anos sobre o teto de 20 salários mínimos. Quando se reduziu o teto, esse excedente foi olvidado.
Precisa-se também lembrar que os salários dos aposentados foram desvinculados dos salários dos trabalhadores em atividade. Essa medida permitiu que, sucessivamente, os proventos dos aposentados fossem corrigidos por índices inferiores aos proventos dos trabalhadores da ativa. Essa medida possibilitou a ocorrência perversa em que indivíduos que se haviam aposentado com proventos equivalentes a 10 salários mínimos, que estejam no sistema de aposentadoria por diversos anos, verem seus salários reduzidos ao que equivale agora a um ou dois salário mínimos.
Precisa ficar claro que a verdadeira razão da crise que nos envolve e atinge em todos os setores públicos tem outra origem, muito precisa e evidente: a constante ganância de administradores públicos, que, por tempos incontáveis, usou do erário público como sua propriedade privada e em benefício próprio e de seus comparsas. É óbvio que, nas últimas décadas, o processo se intensificou em volume e beneficiários. Mas esse fraudulento sistema nos atinge e depreda por mais de século.
Poder-se-iam aventar outras razões dos desfalques, como o fato que envolve empresas que se apresentam como humanitárias e que não contribuem com suas obrigações para os cofres públicos de há décadas. E há, sabidamente, um número considerável deles. Seguramente não é o sapateiro ou o proprietário do armazém da esquina.
Agora, jogam, descaradamente, a conta para que sejamos responsáveis por dela. Essa é a justiça que se propala, sob a ameaça de ruína de todo o arcabouço previdenciário? Isso, num país que possui um PIB aproximado de seis trilhões de reais, um dos dez maiores de todo o orbe. Isso, mesmo neste ano de pobreza que se propala.
Desculpem a indignação, mas creio que estou coberto de razão. Sirvo, com isso, à nação e a meus concidadãos.

sábado, 29 de abril de 2017

BOIADEIRO - LUIZ GONZAGA


Tarantella Napoletana Cantata


Tema Capricho Italiano Piano - Música do Folclore Italiano


CANÇÃO - Meninos Jornaleiros. Memória. Canta Jonas Tinoco, 1933.


LIÇÕES DOS BEM-TE-VIS, PÁSSAROS AMARELOS


Oscar Luiz Brisolara


Hoje, na calada do silêncio matutino,
um bem-te-vi cantou na minha alma.
Na amazônia, um velho indígena confidenciou-me, certa vez, que os bem-te-vis, anualmente, retornam à árvore onde nasceram,
para construir, seus ninhos,
para garantir as raízes da especie
e os destinos de sua estirpe.
Quantos bem-te-vis hodiernos terão perdido o caminho da árvore natalícia!
Esses são os pássaros desgarrados,
sem história e sem origem.
Olvidaram o limiar da própria história.
Perderam o horizonte da existência,
a razão do ruflar das próprias asas pelos céus sem limites.
Já não sabem em que bosque depositarão suas cinzas,
para servir de exemplo a seus rebentos,
de orientação aos pósteros pelos tempos,
per omnia saecula saeculorum...

quarta-feira, 26 de abril de 2017

CELEBRANDO O AMOR



Em Veneza, numa gôndola no Valentine's Day, em 2010, numa gelada manhã do fevereiro do norte da Itália.

Padre Zezinho - Maria, Maria, Maria (disco completo 1975) cantigas marianas



PENSAMENTO


Numa tarde de verão, uma menininha observava o pai que retirava um peixinho da fisga do anzol. A criança, vendo que o animalzinho se debatia, angustiadamente, e que, de sua guelra perfurada, escorria uma gota de sangue, inocentemente perguntou: "Tá doendo nele?" O pai, perturbado pelo questionamento, nada respondeu. Muitas vezes, não consideramos que o nosso prazer implica a dor do outro.

ALBERT LYNCH e LA BELLE ÉPOQUE


Tela de Albert Lynch, talentoso pintor que se destacou na arte da "belle époque", iniciada na segunda metade do século XIX.

domingo, 23 de abril de 2017

REFRIGERANTES DIET - RELAÇÕES COM AVC E DEMÊNCIA

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Consumo de refrigerante diet aumenta risco de derrame e demência, indica estudo
Posted by Thoth3126 on 23/04/2017
Bebidas adoçadas artificialmente, como refrigerante diet, podem aumentar o risco de acidente vascular cerebral e demência. É o que mostra uma pesquisa da Universidade de Boston, publicada na revista científica americana Stroke. De acordo com o estudo, tomar pelo menos uma lata de refrigerante diet por dia está associado a um risco quase três vezes maior de sofrer um acidente vascular cerebral ou desenvolver demência.
Edição e imagens: Thoth3126@protonmail.ch
Consumo diário de refrigerante diet aumenta risco de derrame e demência, indica estudo

O estudo ressalta, no entanto, que a versão “normal” das bebidas, adoçadas com açúcar, não está associada ao risco de desenvolver qualquer uma dessas condições, contrariando algumas pesquisas já realizadas anteriormente.

“Não foi surpresa descobrir que a ingestão de refrigerante diet está associada com acidente vascular cerebral e demência. O que me surpreendeu foi que a ingestão de bebidas adoçadas com açúcar não está associada a esses riscos, porque as bebidas com açúcar são conhecidas por não serem saudáveis”, disse Matthew Pase, que coordenou a pesquisa, em entrevista à CNN.
Os pesquisadores admitem, no entanto, que não conseguiram provar uma relação direta de causa e efeito entre a ingestão de bebidas adoçadas artificialmente e o aumento do risco de derrame e demência. Segundo eles, trata-se de uma associação, já que o estudo se baseia em observações e dados fornecidos por meio de um questionário sobre hábitos alimentares.
A pesquisa
Cerca de 4 mil pessoas participaram da pesquisa, que organizou dois grupos de estudo por faixa etária: 2.888 adultos com mais de 45 anos (para analisar a incidência de derrame) e 1.484 com mais de 60 anos (para avaliar os casos demência). Os dados, coletados por meio de questionários, foram cedido pelo Framingham Heart Study, extenso projeto da Universidade de Boston sobre doença cardiovasculares.
Os pesquisadores analisaram a quantidade de bebidas e refrigerantes diet e normal ingerida por cada participante, em diferentes momentos, entre 1991 e 2001. Em seguida, compararam com o número de pessoas foram vítimas de derrame ou demência num prazo de 10 anos . No período, foram observados 97 casos de acidente vascular cerebral (82 isquêmicos, causado por vasos sanguíneos bloqueados) e 81 de demência (63 compatíveis com Alzheimer).
“Após fazer ajustes por idade, sexo, educação (para análise da demência), ingestão calórica, qualidade da dieta, atividade física e tabagismo, maior consumo recente e maior de refrigerantes adoçados artificialmente foram associados a um risco maior de AVC isquêmico e demência, como a doença de Alzheimer”, diz o estudo.
De acordo com a pesquisa, aqueles que consumiam pelo menos uma lata de bebida diet diariamente eram 2,96 vezes mais propensos a sofrer um acidente vascular cerebral isquêmico e tinham 2,89 vezes mais tendência a desenvolver o mal de Alzheimer do que aqueles que bebiam menos de uma vez por semana.

Outros estudos

Essa não é a primeira vez que bebidas diet são associadas ao desenvolvimento de problemas de saúde. A pesquisa cita o estudo Northern Manhattan, que teria revelado que “o consumo diário de refrigerante adoçado artificialmente estava ligado a um risco maior de incidentes vasculares, mas não de acidente vascular cerebral”.
Outro exemplo mencionado é o Nurses Health Study and Health Professionals, que mostrou que “o alto consumo de açúcar e refrigerantes adoçados artificialmente foi associado a um risco maior de derrame”.
{n.t.- Excerto do post “Os Anjos Caídos, The Watchers“.
– Usaremos metais suaves, aceleradores de idade e sedativos nos alimentos e água (FLÚOR), também no ar (CHEMTRAILS). Eles estarão cobertos de venenos em todo lugar que residirem por sua vez. Os metais suaves irão causar-lhes a perda de suas mentes. Iremos prometer encontrar a cura em nossas muitas frentes de pesquisa, no entanto nós iremos alimentá-los com mais venenos”.

“Os venenos serão absorvidos pela sua pele, boca e respiração, eles vão destruir as suas mentes e sistemas reprodutivos. De tudo isso, seus filhos nascerão mortos, ou defeituosos e nós iremos esconder esta informação. Os venenos estarão escondidos em tudo que os rodeiam, no que eles bebem, comem, respiram e que os desgastam. Temos que ser espertos na disseminação dos venenos, pois eles veem longe. Nós vamos ensinar-lhes que os venenos são bons, com imagens divertidas e tons musicais na propaganda. Aqueles que as assistem até vão nos ajudar. Nós iremos recorrer a eles para empurrar os nossos venenos”. 
“Eles irão ver os nossos produtos sendo usados em filmes (n.t. e em tempos mais modernos através da televisão) e irão crescer acostumados com eles e nunca saberão os seus verdadeiros efeitos. Quando eles nascerem, iremos injetar venenos no sangue de seus filhos e convencê-los que é para ajudar na sua saúde. Começaremos bem cedo, quando suas mentes são jovens e que terão como alvo os seus filhos com aquilo que as crianças mais amam, coisas doces”. Fim de citação}

Para saber mais:

Permitida a reprodução, desde que mantido no formato original e mencione as fontes.

quinta-feira, 20 de abril de 2017

TIRADENTES, POBRE TIRADENTES!


Prof. Dr. Oscar Luiz Brisolara
ILUSTRO MEU TRABALHO COM ESTA TELA, EMBORA SAIBAMOS QUE TIRADENTES NÃO USAVA BARBA. FORAM OS ARTÍFICES DE MANIPULAÇÕES QUE O LIGAM A JESUS CRISTO QUE COLOCARAM NELE ESSE ADORNO NA FACE. A composição histórica Tiradentes Esquartejado, obra do pintor brasileiro Pedro Américo, também é conhecida por Tiradentes Supliciado.


Para entender a vida, o papel e a pessoa de Tiradentes, é preciso entender um pouco o que foi a Inconfidência Mineira. O movimento que se deu em 1789, o mesmo da Revolução Francesa.
Oficialmente, reinava em Portugal, D. Maria I, que era demente. Governavam, em seu nome, corruptos e interesseiros políticos e empresários, que exploravam pesadamente as colônias, de modo especial o Brasil, que vivia a decadência do ciclo do ouro e dos diamantes. Cobrava-se da colônia a exorbitante, para o momento, quantia de 1.500 kg de ouro anuais. 
Empresários corruptos exploravam miseráveis escravos, que trabalhavam em condições subumanas naquelas escavações sem tecnologia para atender a ganância dos proprietários que desejavam cada vez mais ouro de homens esgotados que chegavam a cavar durante até 18 horas diárias, em minas que secavam, mais por falta de métodos do que de ouro.
Por outro lado, na colônia, a uma multidão de pobres desvalidos faltava tudo. O império era um predador insaciável. Nessa situação, surgiram os inconfidentes. Um grupo de homens mais esclarecidos como Cláudio Manuel da Costa (advogado e procurador do estado), Tomás Antônio Gonzaga (advogado e desembargador), Alvarenga Peixoto (coronel e proprietário de minas), alguns militares de patentes superiores, alguns clérigos atentos aos problemas sociais. Junto deles, um jovem idealista, Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, que havia lido a constituição dos Estados Unidos, e alguns textos filosóficos. 
Tiradentes, de origem humilde, sempre fora preterido nas promoções em sua carreira militar, pois sempre as funções mais bem remuneradas eram conferidas a filhos de famílias abastadas e de prestígio junto aos representantes da corte.
Joaquim Silvério dos Reis, um reles delator, mineiro falido, sob a promessa de ajuda da corte para seus negócios, denunciou os inconfidentes. A investigação demorou-se por um longo tempo. 
Os investigadores e administradores da colônia precisavam prestar contas à coroa, mostrar que haviam sido duros, tomado medidas exemplares em benefício do reino. Diversos inconfidentes foram presos e alguns condenados à morte, porém, depois de muitas delongas, somente três anos depois do início das investigações, em 1792, apenas Tiradentes foi executado. A pena dos demais foi comutada em exílio ou prisão. Somente ele, o mais pobre, o mais fraco, o menos ilustre, o menos letrado serviu de exemplo aos demais cidadãos. Não que isso o desmereça, mas o exemplo dele serve para nos apontar que os caminhos da justiça nem sempre são os mais provectos, os mais imparciais, os mais honestos, os mais sensatos, os mais legítimos, os menos isentos.
A vida e o exemplo do pobre alferes conduzem-nos a uma reflexão sobre o presente momento de nossa história. Poderosas forças econômicas e políticas travam um grotesco embate marcado pelo roubo, pelo crime, pela mentira, pela desfaçatez e pelo descaramento deslavado. Tudo isso gera descrença, mais ainda, pobreza, descaminhos, entraves a todo o crescimento legítimo e comunitário. Uma corja assaltou a pátria como nos tempos do miserável alferes.
Que o Senhor dirija nossas mentes e nossos corações. Estejamos atentos aos sinais dos tempos e ao apelo d’Aquele que é sempre o mesmo. “Que o Cristo Ressuscitado ajude o Brasil nesta passagem que teremos que empreender e que os vendilhões da Pátria recebam a justiça que merecem”. Somente o alto pode iluminar nossas mentes, nossos corações e nossos caminhos.


quarta-feira, 19 de abril de 2017

OS CAVALEIROS TEMPLÁRIOS - CONTINUAÇÃO

cavaleiro-templário


A história da Ordem dos Cavaleiros Templários
Posted by Thoth3126 on 18/04/2017


Os membros da Ordem dos Cavaleiros Templários foram associados com todos os tipos de atividades incríveis, incluindo a posse da Arca da Aliança, do Santo Graal, também foram acusados de serem heréticos, de terem construído em segredo uma frota de navios que navegaram os oceanos desde o discreto porto de La Rochelle, na costa atlântica da França.
Teriam navegado até o novo mundo, talvez até o México, de onde extraíram prata em abundância, muito antes de Colombo ter (re)descoberto às Américas . . .
Tradução, edição e imagens: Thoth3126@protonmail.ch
UMA BREVE HISTÓRIA DOS CAVALEIROS TEMPLÁRIOS
Por David Hatcher Childress
Fonte: http://greyfalcon.us/The%20Knights%20Templar.htm
… Os Templários também tinham uma imponente auto-confiança, organização e coragem que fazia os seus inimigos tremerem de medo. Apesar da sua temível reputação de serem muito aguerridos, os Cavaleiros Templários eram homens instruídos, muitos falavam árabe, dedicados a proteger os viajantes e peregrinos de todas as religiões, não apenas os católicos e cristãos. Eles eram grandes estadistas, políticos, comerciantes, mercadores, e eles também aparentemente eram aliados à grande fraternidade dos marinheiros, que havia criado um império comercial em todo o mundo desde os tempos fenícios. 
O protegido e fortificado Porto de La Rochelle, dos Cavaleiros Templários, retratado com navios ancorados.
Apesar da grande quantidade de propaganda negativa e de heresia imputada contra os templários, no momento da sua supressão, pelo Rei Filipe, o Belo, da França, eles ainda são conhecidos hoje como os preservadores de (muito) conhecimento e de objetos sagrados. Embora as origens dos Cavaleiros Templários se diz dever remontar desde a construção do Templo do Rei Salomão por pedreiros fenícios de Tiro, ou até mesmo desde o tempo da construção da Grande Pirâmide e dos tempos de Atlântida, traçamos sua história moderna do período desde as Cruzadas da Idade Média.
Os cavaleiros templários começou quando um grupo de nove cavaleiros, aparentemente todos. “franceses” chegaram a Jerusalém no ano de 1118. Esses nove cavaleiros originais pediram ao rei de Jerusalém, para permitir-lhes viver nas ruínas do antigo Templo de Salomão (destruído em 586 a.C. pelo exército de Nabucodonosor), naquele tempo em parte uma mesquita, e o restante em ruínas.
Em seu livro “The Mysteries of Chartres Cathedral” (Os Mistérios da Catedral de Chartres), do arquiteto francês Louis Charpentier, ele afirma que os Cavaleiros Templários construíram Chartres (e outras catedrais) como um repositório da sabedoria antiga, da qual os iniciados da Ordem tinham conhecimento. Este repositório de sabedoria (n.t. da construção de edifícios dedicados ao feminino sagrado com a utilização da Geometria Sagrada) é igual a utilizada em Stonehenge, na construção do Templo de Salomão em Jerusalém, em Baalbek, ou na Grande Pirâmide do Egito.


A simbólica e misteriosa Catedral de Chartres construída pelos Templários
Ele ainda afirma que o conhecimento especial sobre o (primeiro) Templo de Salomão em Jerusalém foi adquirido pelo grupo fundador de nove cavaleiros que viviam no local onde ficava o Templo, começando em 1118. O ano é historicamente registrado em que nove cavaleiros “franceses” se apresentaram ao rei católico Balduíno II de Jerusalém, e explicaram-lhe que eles planejavam formar uma guarda de cavalaria com um plano para proteger os peregrinos europeus contra ataques de ladrões e assassinos ao longo das vias públicas que levavam à “cidade santa” de Jerusalém. O Rei Balduíno II tinha sido um prisioneiro dos Sarracenos e sabia de sua luta interna. Facções, como os assassinos eram ativos na política muçulmana.
Eles também solicitaram ao rei Balduíno para serem alojados dentro de uma ala do palácio, uma ala que passou estrategicamente a ser adjacente à Mesquita do Domo da Rocha, que foi construída no mesmo local em que foi erguido o Templo de Salomão.
O rei concedeu o seu pedido e a partir dai a Ordem dos Cavaleiros do Templo de Salomão ou Ordem dos Cavaleiros Templários nasceu. Dez anos mais tarde (n.t. período em que os nove cavaleiros originais permaneceram escavando as ruínas sob o local onde o Templo de Salomão havia sido construído, procurando por algo QUE FOI ENCONTRADO…), os nove cavaleiros apresentaram-se ao Papa, que deu a sua aprovação oficial para a existência da Ordem dos Cavaleiros Templários. Apesar de serem apenas nove misteriosos cavaleiros durante seus dez anos iniciais, um décimo se juntou a eles, que era nada menos do que o Conde Hugues de Champagne, então um importante nobre francês.
Na verdade, nenhum dos “pobres” cavaleiros era realmente pobre, nem todos eles eram franceses. Vários deles eram de nobres famílias francesas e Flamencos importantes. Dos dez cavaleiros originais, quatro não foram identificados, apesar de os seus nomes serem conhecidos. Além disso, parece improvável que a Ordem dos Cavaleiros do Templo de Salomão foram formados para proteger os peregrinos em viagem a Jerusalém, porque uma tal ordem de cavaleiros já existia. Eles eram os Cavaleiros Hospitalários ou os Cavaleiros de São João, mais tarde se tornaram os Cavaleiros de Malta.
É importante não confundir os Cavaleiros Templários com os Cavaleiros de Malta, como muitos leitores, e alguns historiadores fazem. Os Cavaleiros Templários são bastante diferentes dos outros cruzados e às vezes eles entravam em combate uns contra os outros, até mesmo na “Terra Santa”.
Os Cavaleiros do Hospital (Hospitalários), que ainda existem hoje como os Cavaleiros de Malta, foram obrigados a sair de Malta por Napoleão, que parou na ilha em seu caminho para conquistar o Egito. Hoje, os Cavaleiros de Malta residem na Itália, ainda tem seu “país soberano” próprio e se diz hoje ser apenas uma sociedade secreta para o Vaticano, um instrumento da igreja de Roma.
Charles Addison, um advogado de Londres, que escreveu em seu livro The History of the Knights Templar (A História dos Cavaleiros Templários) publicado em 1842, menciona nas primeiras páginas do seu livro, como comumente se acreditava, que os Templários estavam em desacordo com o Vaticano e o seu braço militar, que eram os Cavaleiros Hospitalários. Addison nega os rumores, mas admite que tais rumores existiam.
Charpentier compara os primeiros Cavaleiros Templários a comandos que invadiram o local do antigo Templo de Salomão, a fim de descobrir os seus segredos de engenharia e um possível tesouro perdido e escondido, contendo inclusive a Arca da Aliança, possivelmente escondido no fundo de um sistema de cavernas secretas do templo, escavadas quando o templo foi construído pela primeira vez em torno do século X a.C..
Com a ajuda do brilhante abade francês Bernard de Clairvaux, os nove cavaleiros, dirigidos pelo Conde de Champagne, criram a Ordem dos Cavaleiros Templários. Com o dinheiro que acumularam, a misteriosa e impressionante catedral de Chartres foi mais tarde construída, com o conhecimento da Geometria Sagrada adquirido pelos Templários em Jerusalém. Mais tarde, outras catedrais domesmo estilo gótico e com medidas e simetria de acordo com a Geometria Sagrada foram construídas em toda a Europa e assim se iniciou as lendas dos “Mestres Pedreiros” que tornou-se comum.
Incorporados a Catedral de Chartres estão lindos vitrais, muitas das cores são difíceis ou até mesmo impossíveis de se duplicar hoje, apesar de toda a tecnologia disponível. Escondidas e ocultas dentro da Catedral de Chartres existem vários antigos “côvados” de medida, além de outros dispositivos esotéricos, ocultista tais como o famoso Labirinto de Chartres e outras ferramentas visuais, como a geometria sagrada, para a transformação (alquímica, evolutiva) individual – uma espécie de alquimia pessoal da alma. Incluído nessas imagens esta a “busca do Santo Graal”.
O famoso Labirinto no interior da Catedral de Chartres
Quando um nobre europeu se juntava à Ordem dos Cavaleiros Templários, ele entregava seu castelo e propriedades para os cavaleiros que iriam usar as receitas geradas a partir da propriedade para comprar armas de guerra, cavalos, armaduras e outros suprimentos militares. As fileiras dos Cavaleiros Templários cresceu rapidamente. Outros nobres e reis que não eram membros efetivos lhes presenteavam com dinheiro e terras. O rei Steven da Inglaterra contribuiu doando sua valiosa mansão de Cressing em Essex, na Inglaterra. Ele também fez arranjos para que altos dignitários dos Cavaleiros Templários visitassem nobres cavaleiros do reino da Inglaterra e da Escócia.
A Cruz da Ordem dos Cavaleiros Templários
O Papa Eugênio decretou que os Cavaleiros Templários e somente aos Cavaleiros Templários caberia usar uma cruz vermelha especial com os braços em forma de cunha chamados de cruz patee, posta no lado esquerdo de suas vestes brancas, para que pudessem ser rapidamente reconhecidos a qualquer tempo por católicos e pelos demais integrantes da Ordem dos Cavaleiros Templários quando no campo de batalha. As vestes brancas com cruzes vermelhas tornou-se um objeto de desejo. Os monges-cavaleiros-guerreiros lutavam bravamente no Oriente Médio, e eram altamente respeitados por seus inimigos muçulmanos pela sua coragem, entrega e bravura nos campos de batalha além de empregarem estratégias eficientes de combate.

A Cruz da Ordem dos Cavaleiros Templários
Em 1129 o Grande Mestre Templário, Hugh de Payens, liderou um grupo de 300 cavaleiros, recrutados entre as mais nobres casas da Europa, para acompanhar um enorme contingente de peregrinos a Jerusalém. Durante este tempo, os Cavaleiros Templários faziam parte de um contingente que, aliado com a seita dos Assassinos da Pérsia(do Árabe: حشّاشين‎ Ḥashshāshīn), tentou tomar a importante cidade de Damasco, principal cidade da Síria.
De acordo com Arkon Daraul em seu livro A History of Secret Societies9Uma História das Sociedades Secretas), os seguidores de Hasan Ibn Sabah, líder dos Ḥashshāshīn, definitivamente estiveram em contato com os Templários e, aparentemente, os assassinos estavam preparados para se tornarem “cristãos” caso atingissem os seus objetivos, o que eles não conseguiram. Em um ponto, um pagamento de 3000 peças de ouro do ramo sírio dos Ḥashshāshīn foi feito para a Ordem dos Templários, aparentemente como uma forma de pagamento de tributos. A associação exata entre os Templários e a seita dos Assassinos tem permanecido um mistério.
Os Templários, deve ser dito a este respeito, não eram notáveis e conhecidos por assassinatos políticos, como o foram os Ḥashshāshīn da Pérsia. Em vez disso, os Templários foram vítimas de intrigas políticas e ou foram executados publicamente ou assassinados como foi Henry Sinclair, Grão-Mestre dos Templários, em 1401, quando a frota templária voltou da América do Norte.
Muitos Templários eram de nascimento palestino, falavam árabe perfeito, e estavam familiarizados com cada seita religiosa, culto e doutrina mágica, incluindo a seita dos Ḥashshāshīn. Por exemplo, o Grão-Mestre Filipe de Nablus (1167 dC) era um sírio. Os Assassinos, pode ser mencionado, se tornou o que é hoje conhecido como a Seita Ismaili do Islã. Seu cabeça é o Aga Khan, e seus seguidores atualmente residem em grande parte no Paquistão e na Índia. O Aga Khan, uma liderança hereditária descendente de Maomé, mantém residências em Londres e Bombaim. O último Aga Khan hoje é o milionário Príncipe Shah Karim Al Husseini, Aga Khan IV.
Por volta do ano 1133, o rei Afonso de Aragão e Navarra (norte da hoje Espanha) tinha lutado contra os mouros (muçulmanos) invasores em 29 batalhas, e quis que o seu reino fosse transferido aos Templários. No entanto, os Cavaleiros Templários foram impedidos de reivindicar o reino por causa da vitória dos muçulmanos mouros sobre a Espanha. Enquanto isso, havia uma ordem religiosa paralela, os menos conhecidos Cavaleiros de São João, fundada em Amalfi, na Itália, no século 11. Eles foram a Jerusalém para proteger e ministrar aos peregrinos católicos, mas logo se estendeu a missão de cuidar dos doentes e pobres por toda a “Terra Santa”.
Como o passar dos anos os Cavaleiros de São João (Cavaleiros Hospitalários) tornaram-se cada vez mais militantes e, em geral, lutaram várias batalhas ao lado da mais mística (e melhor organizada) Ordem dos Cavaleiros Templários e a Ordem Germânica dos Cavaleiros Teutônicos de Santa Maria. Com a queda definitiva de Jerusalém em 1187, os Cavaleiros de São João se retiraram primeiro para Chipre e depois para Rodhes. Como a principal base para os cruzados em sua luta contra o Império Otomano, Rhodes era uma fortaleza, uma prisão, e uma base de abastecimento para os navios e exércitos em seu caminho para a Palestina e Ásia Menor.
Quando o sultão otomano Mehmet Fatih não conseguiu esclarecer a questão da sucessão do recém-poderoso Império Otomano, em 1481, uma batalha entre seus dois filhos em Bursa resultou e Cem foi derrotado por seu irmão Beyazit. Cem fugiu para o Egito, mas foi negado asilo pelas Mamelukes que controlavam o país para os otomanos. Cem deu o passo irreversível de fugir para Rodhes, onde ele apelou para os arquiinimigos dos otomanos, Os Cavaleiros Hospitalários, ou Cavaleiros de São João. Com seu irmão agora nas mãos do exército cruzado, Beyazit sabia que ele estava com problemas e o Império Otomano tinha de responder rapidamente.
Beyazit astutamente contatou os Cavaleiros de São João e negociou um contrato para pagar 45 mil ducados de ouro por ano – uma enorme quantia na época – em troca da prisão de seu irmão em Rhodes e mais tarde na Torre Inglês no castelo em Bodrum, no continente turco. Os Cavaleiros de São João finalmente entregaram o seu prisioneiro valioso para o Vaticano, onde Cem recebeu uma oferta interessante: liderar um exército cruzado para recapturar Istambul (Constantinopla).
Para parar esta ameaça final de seu irmão rebelde Beyazit não poupou despesas para pagar os 120.000 ducados de ouro ao Vaticano e entregar mais uma série de relíquias sagradas de Jerusalém, incluindo a famosa Lança do Destino. Esta “relíquia” também era conhecida como a Lança de Longinus e teria sido a ponta de lança do centurião romano Longinus que foi usada para perfurar o lado de Jesus Cristo na cruz. Outro artefato foi oferecido a “esponja” que serviu para refrescar Cristo na Cruz. Esta seria a esponja com mistura de vinagre usada para molhar os lábios de Jesus na cruz.
A Lança do Destino exibida no Tesouro imperial no palácio de Hofburg , em Viena, Áustria
De acordo com a lenda dessa lança, “Todo aquele que possuir esta Lança Santa e compreender os poderes que ela possui, segura em sua mão o destino do mundo para o bem ou para o mal.” Adolf Hitler acreditava neste poder e removeu (tomou posse) a Lança do museu de Viena, quando os nazistas tomaram a Áustria. Com esta bolada como pagamento, o Papa abandonou Cem e os planos para ele de liderar um exército católico contra Istambul. Cem morreu sozinho na prisão de Terracina em 1495. Dizia-se que ele acabou sendo envenenado. Cem hoje é apenas uma nota de rodapé na história, uma vítima das manobras diplomáticas que levaram a Lança do Destino para o mundo católico do Ocidente
Os Cavaleiros Hospitalários ficaram em Rodhes por mais 213 anos, transformando a cidade em uma poderosa fortaleza, com 12 metros de paredes espessas. Eles resistiram a dois grandes ataques dos muçulmanos em 1444 e 1480, mas em 1522 o sultão Suleiman, o Magnífico, efetuou um ataque maciço com 200.000 soldados em suas tropas. Apenas 600 cavaleiros com mais cerca de 1.000 mercenários e de 6.000 nativos de Rodhes se renderam após um longo cerco. Em 1529 Carlos V, neto dos reis Fernando e Isabel de Espanha, grandes aliados da igreja de Roma, ofereceram a ilha de Malta para os Cavaleiros de São João como sua base permanente e eles começaram a construir fortificações ao redor do grande porto. Em 1565 a frota otomana chegou a Malta e imediatamente atacou as fortificações.
Com uma armada contendo 181 navios de transporte de mais de 30.000 homens, a frota bombardeou a fortaleza com seus canhões, com mais de 7.000 disparos de munição, todos os dias durante um mês e, finalmente, tomou St. Elmo. Mas os fuzileiros navais turcos tinham sofrido muitas baixas e não puderam tomar as outras fortalezas fortemente defendidas que estavam ao redor da baía e mais no interior da ilha. Notícias de reforços vindos da Sicília provocou a retirada dos turcos da ilha acabando assim o grande cerco.
Os Cavaleiros de São João mudaram o seu nome para os Cavaleiros de Malta (Ordem Soberana e Militar Hospitalária de São João de Jerusalém, de Rodes e de Malta) e se diz que são fanaticamente leais ao Vaticano e ao Papa, que aparentemente, passou a usá-los como seus soldados e força militar do Vaticano. Outras Ordens como os Templários e os Cavaleiros Teutônicos eram muito mais independentes de Roma, e se tentavam alguma coisa, davam o seu melhor para subverter a igreja romana.
Na verdade, por várias vezes, que os Cavaleiros Templários e os Cavaleiros de São João (que viriam mais tarde a serem conhecidos como os Cavaleiros de Malta), entraram em combate, lutando em conflitos uns contra os outros. Os Cavaleiros Templários lutavam contra os interesses do Vaticano, enquanto que os Cavaleiros de Malta tornou-se o exército privado do Papa.
Os Cavaleiros de Malta muito mais tarde buscaram aliar-se com o czar russo Paulo I, que se ofereceu para fundar uma Liga Ortodoxa dos Cavaleiros de St. James. Este acordo com o czar da Rússia particularmente enfureceu Napoleão. Napoleão partiu para Malta e fez âncora fora do porto Grande em junho de 1798. Quando ele foi impedido de entrar pelos Cavaleiros de São João, começou a bombardear a fortaleza. Após dois dias de pesados bombardeios, os franceses desembarcaram e deram aos cavaleiros quatro dias para saírem, terminando assim a sua presença de 268 anos na ilha.
O Papa restaurou o cargo de Grão-Mestre da ordem em 1879, e os Cavaleiros de São João ainda existem até hoje. Eles são conhecidos como os Cavaleiros de Malta, que já não residem em Malta há muito tempo, mas tem escritórios em várias cidades da Europa. Mesmo que eles não mais possuam território, eles ainda são reconhecidos como um estado separado por cerca de 40 países ao redor do mundo, semelhante ao reconhecimento do Vaticano como um estado.
Brasão de Armas dos Cavaleiros de Malta, na fachada da igreja de San Giovannino dei Cavalieri, Florença.
Críticos dos Cavaleiros de São João / Malta afirmam que eles são uma organização de direita católica que trabalhou na Europa Oriental para suprimir grupos étnicos não-católicos. O General da Wehrmacht (Exército Nazista alemão) Reinhard Gehlen recebeu a maior honraria concedida pelos Cavaleiros de Malta logo após a Segunda Guerra Mundial por “serviços prestados”. Gehlen foi creditado com a ajuda de muitos ex-oficiais nazistas das famigeradas tropas de elite S.S. em novas posições dentro do Escritório de Serviços Estratégicos dos EUA (OSS) e, posteriormente, participou da criação da Agência Central de Inteligência (C.I.A.) nos EUA.
Holy Blood, Holy Grail, Michael Baigent, Richard Leigh & Henry Lincoln, 1982, Johnathan Cape, London (published in the U.K. as The Holy Blood and the Holy Grail).
The Messianic Legacy, Michael Baigent, Richard Leigh & Henry Lincoln, 1985, Johnathan Cape, London.
The Temple and the Lodge, Michael Baigent & Richard Leigh, 1989, Johnathan Cape, London.
Emerald Cup – Ark of Gold, Col. Howard Buechner, 1991, Thunderbird Press, Metairie, LA.
The Secrets of Rennes-le-Chateau, Lionel & Patricia Fanthorpe, 1991, Bellevue Books, London.
The History of the Knights Templars, Charles G. Addison, 1842, London.
A History of Secret Societies, Arkon Daraul, 1962, Citadel Press, NY.
The Mysteries of Chartres Cathedral, Louis Charpentier, 1975, Avon Books, New York, 1966, Robert Lafont, Paris.
Holy Grail Across the Atlantic, Michael Bradley, 1988, Hounslow Press, Willowdale, Ontario.
The Morning of the Magicians, Jacques Bergier & Louis Pauwels, 1960, Stein & Day Publishers, New York.
Prince Henry Sinclair, Frederick Pohl, 1974, Clarkson Potter Publishers, New York.
The Sword and the Grail, Andrew Sinclair, 1992, Crown, New York.
The Templar Legacy & the Masonic Inheritance Within Rosslyn Chapel, Tim Wallace-Murphy, 1993, Friends of Rosslyn, Rosslyn, Scotland.
The Glastonbury Legends, R.F. Treharne, 1967, Sphere Books, London.
St. Joseph of Arimathea at Glastonbury, Lionel Smithett Lewis, 1922, James Clark & Co., Cambridge.
GENISIS, David Wood, 1986, Tunbridge Wells, U.K.
The Templars, Knights of God, Edward Burman, 1986, Destiny Books, Rochester, Vermont.
The Druids, Stuart Piggott, 1967, Thames and Hudson, London.
Atlantis to the Latter Days, H.C. Randall-Stevens, 1957, The Knights Templar of Aquarius, London.
The Search For the Stone of Destiny, Pat Gerber, 1992, Canongate Press, Edinburgh.
Este artigo foi extraído da Introdução ao livro recentemente reeditado de 1842, The History of the Knights Templar (A História dos Cavaleiros Templários), por Charles G. Addison.
Saiba mais sobre os Templários em:
http://thoth3126.com.br/category/templarios/
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sexta-feira, 14 de abril de 2017

OBRAS DE ARTE SOBRE A PAIXÃO DE CRISTO


OBRAS PRECIOSAS
PIETÀ, MICHELANGELO, VATICANO

TELA DO PINTOR GERMÂNICO EXPRESSIONISTA MATHIAS GRÜNEWALD
ESCULTURA DO ARTISTA BRASILEIRO DO SÉCULO XVIII - ALEIJADINHO
ESCULTURA DO ALEIJADINHO

TELA DI RAFAEL SANZIO



TELA DE TINTORETTO, PINTOR ITALIANO RENASCENTISTA

TELA DE GIOTTO DI  BONDONE



TELA DE PETER PAUL RUBENS




quinta-feira, 13 de abril de 2017

MENSAGEM PARA SEXTA-FEIRA DA PAIXÃO




É o dia das dores do Senhor. A dor tem papel fundamental em nossa formação. 
Veja-se o que diz o profeta Isaías, no capítulo 53 de seu livro:
"Quem poderia acreditar nisso que ouvimos? A quem foi revelado o braço do Senhor?
Cresceu diante dele como um pobre rebento enraizado numa terra árida; não tinha graça nem beleza para atrair nossos olhares, e seu aspecto não podia seduzir-nos.
Era desprezado, era a escória da humanidade, homem das dores, experimentado nos sofrimentos; como aqueles, diante dos quais se cobre o rosto, era amaldiçoado e não fazíamos caso dele.
Em verdade, ele tomou sobre si nossas enfermidades, e carregou os nossos sofrimentos: e nós o reputávamos como um castigado, ferido por Deus e humilhado.
Mas ele foi castigado por nossos crimes, e esmagado por nossas iniquidades; o castigo que nos salva pesou sobre ele; fomos curados graças às suas chagas.
Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas, seguíamos cada qual nosso caminho; o Senhor fazia recair sobre ele o castigo das faltas de todos nós.
Foi maltratado e resignou-se; não abriu a boca, como um cordeiro que se conduz ao matadouro, e uma ovelha muda nas mãos do tosquiador. {Ele não abriu a boca.}
Por um iníquo julgamento foi arrebatado. Quem pensou em defender sua causa, quando foi suprimido da terra dos vivos, morto pelo pecado de meu povo?
Foi-lhe dada sepultura ao lado de fascínoras e ao morrer achava-se entre malfeitores, se bem que não haja cometido injustiça alguma, e em sua boca nunca tenha havido mentira.
Mas aprouve ao Senhor esmagá-lo pelo sofrimento; se ele oferecer sua vida em sacrifício expiatório, terá uma posteridade duradoura, prolongará seus dias, e a vontade do Senhor será por ele realizada.
Após suportar em sua pessoa os tormentos, alegrar-se-á de conhecê-lo até o enlevo. O Justo, meu Servo, justificará muitos homens, e tomará sobre si suas iniquidades.
Eis por que lhe darei parte com os grandes, e ele dividirá a presa com os poderosos: porque ele próprio deu sua vida, e deixou-se colocar entre os criminosos, tomando sobre si os pecados de muitos homens, e intercedendo pelos culpados." 
(Isaías 53:1-12).

VALOR DA HOMEOPATIA

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Em 10 de Abril de 1755 nascia o pai da Homeopatia
Posted by Thoth3126 on 11/04/2017


Christian Friedrich Samuel Hahnemann nasceu no dia 10 de abril de 1755 em Meissen, no Estado da Saxônia, no leste da Alemanha. Cresceu em um ambiente modesto e, graças a uma bolsa de estudos, pôde estudar em uma renomada escola da região.
Desde cedo, Hahnemann demonstrou facilidade para aprender línguas, aptidões para as ciências naturais e grande interesse pela botânica. Hahnemann iniciou o curso de Medicina na cidade de Leipzig, mas, insatisfeito com o enfoque exclusivamente teórico das aulas, transferiu-se para Viena.
Edição e imagens: Thoth3126@protonmail.ch
Em 10 de Abril de 1755 nascia o pai da homeopatia
Autoria Maristel Alves dos Santos – Fonte: http://p.dw.com/p/6VkX

No dia 10 de abril de 1755, nasceu Samuel Hahnemann, o médico alemão que desafiou os métodos tradicionais de cura de sua época. Depois dele, a medicina nunca mais seria a mesma.
Hahnemann iniciou o curso de Medicina na cidade de Leipzig, mas, insatisfeito com o enfoque exclusivamente teórico das aulas, transferiu-se para Viena. Começou a praticar a medicina no povoado saxônico de Hettstedt. Casou-se no ano de 1782 com Johanna Leopoldina Henriette Küchler, enteada de um farmacêutico, e mudou-se com ela para Gommern – também no leste do país.


Similia similibus curentur

Em 1790, ao traduzir o tratado Matéria Médica, do inglês Willian Cullen, Hahnemann deparou-se com relatos sobre as propriedades curativas da quinina contra a malária. Hahnemann testou a substância em si mesmo e veio a desenvolver sintomas semelhantes aos da doença.
Hahnemann experimentou ainda outras drogas, como belladona, mercúrio, digital, ópio, arsênico e diversos medicamentos de uso corrente na época. Os testes confirmaram: cada remédio provocava uma doença similar àquela para a qual era ordinariamente receitado. Similia similibus curentur, ou “semelhante cura semelhante”. Hahnemann desvendara o princípio que iria revolucionar os métodos terapêuticos.
O médico dedicaria o resto de sua vida à premissa da cura pelo semelhante. Querendo fazer dela um método eficaz de tratamento, experimentava as substâncias, anotava seus efeitos no organismo e passava a utilizar as mesmas em doentes com sintomas similares.
Começou as terapias usando grandes doses. Mas, devido a efeitos colaterais, procurou desenvolver um procedimento para aplicar o medicamento sem prejudicar o paciente e evitar intoxicações. Passou, então, a diluir as substâncias e ministrá-las em pequenas quantias. O princípio Similia similibus curentur foi batizado por Hahnemann de homeopatia – do grego “homoion”, similar, e “pathos”, doença.


Processo de dinamização 

Atento aos tratamento dos seus pacientes, Hahnemann notou que, quanto mais afastado o domicílio dos enfermos, mais rápidos e eficazes se mostravam os medicamentos. A única diferença entre o remédio de quem residia próximo, para o remédio de quem residia longe, eram os sacolejos sofridos durante o transporte a cavalo.

Hahnemann concluiu que, se os processos de saúde, doença e cura são dinâmicos, o medicamento também deveria sê-lo. Sendo assim, as substâncias homeopáticas deveriam passar pelo – como ele batizou – processo de dinamização: ao serem preparadas, sofreriam batidas fortes e ritmadas para despertar a energia nelas contida.

Hahnemann e os provadores de drogas

Em 1812, Hahnemann recebeu licença para lecionar na Universidade de Leipzig. Mas suas críticas aos métodos tradicionais de cura esvaziaram-lhe a sala de aula. Aos poucos alunos que restaram, propôs a formação de um grupo de “provadores de drogas”. Nesse período, redigiu uma obra onde estão descritos todos os sintomas e propriedades das substâncias testadas por ele e seus discípulos.

A controvérsia em torno de seus métodos contribuiu para que Hahnemann mudasse várias vezes de cidade. Em 1821, estabeleceu-se em Köthen, onde recebera autorização para a fabricação de seus medicamentos.

Homeopatia x cólera

Em 1831, um ano após a morte da esposa, Hahnemann ajudou a conter uma epidemia de cólera na Europa. O fato despertou interesse internacional e contribuiu para que a nova terapia tivesse maior aceitação. Na Áustria, o decreto que proibia a prática da homeopatia foi abolido. Na França, as ideias de Hahnemann ganhavam adeptos e nos EUA foi formada uma sociedade homeopática.

Em 1835, Hahnemann casou-se novamente, com a francesa Melanie d’Hervilly-Gohier, e mudou-se para Paris. Na França, ele encontrou um grande reconhecimento ao seu trabalho, até então não obtido na Alemanha.

A natureza fornece tudo de que precisamos para a cura

Princípio curativo na Antiguidade e no presente

No século 5º a.C., Hipócrates, pai da Medicina, já afirmava que uma doença podia ser combatida com substâncias que causavam sintomas parecidos. O mesmo princípio curativo também já fora mencionado há mais de 2 milênios na Índia. E, no século 16, o suíço Paracelso afirmara que venenos ministrados em pequenas doses podiam curar enfermidades.

Admirador dos trabalhos de Hipócrates e Paracelso, Hahnemann conseguiu não só comprovar as ideias de seus mestres como tornou-as aplicáveis no uso medicinal. O médico alemão e seus discípulos desenvolveram 100 substâncias curativas. Ao longo dos anos, houve uma evolução nos métodos homeopáticos. Mas seus princípios básicos resistem há mais de dois séculos.

Samuel Hahnemann morreu aos 88 anos, em Paris, no dia 2 de julho de 1843. Suas ideias difundiram-se, serviram de inspiração para novas gerações de clínicos e tornaram o mundo mais saudável.

Mais informações sobre saúde e medicina:

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terça-feira, 11 de abril de 2017

CIÊNCIA MODERNA E UMA NOVA VISÃO DE MARTE

cydonia-piramide-marte


CIA usou visão remota para ver as pirâmides em Marte e os seus habitantes

Posted by Thoth3126 on 11/04/2017




A Agência Central de Inteligência desclassificado documento revela que, em 1984, a CIA empregou um “observador remoto” psíquico para pesquisar sobre uma região de Marte (Cydonia) como o local era há cerca de um milhão de anos atrás. O telespectador remoto, que não estava ciente de que as coordenadas dadas estavam no planeta Marte, descreveu a visualização de pirâmides, tecnologias futuristas e uma civilização humana muito avançada enfrentando uma iminente calamidade ambiental no planeta vermelho.
Tradução, edição e imagens: Thoth3126@protonmail.ch

A CIA usou a visão remota para aprender sobre as pirâmides em Marte e os seus habitantes

O que torna notável o documento da CIA é que as coordenadas fornecidas ao visualizador remoto desconhecido eram da região de Cydonia, como retratado em uma série de imagens feitas pela sonda Viking Orbiter de Marte em 1976. A região marciana de Cydonia tornou-se famosa depois que uma sucessão de pesquisadores alegou que a região continha uma FACE esculpida, com cerca de 1.600 metros de tamanho, ruínas de uma cidade, e pirâmides.

Imagem feita pela sonda Viking Orbiter de Marte em 1976, da região marciana de Cydonia, que tornou-se famosa depois que uma sucessão de pesquisadores alegou que a região continha uma FACE esculpida, com cerca de 1.600 metros de tamanho, ruínas de uma cidade, e pirâmides.

A primeira referência a estruturas artificiais encontradas em Cydonia datam de um artigo de 25 de outubro de 1977 do National Enquirer intituladoDid NASA Photograph Ruins of Ancient City on Mars? ” Vale a pena assinalar que o Enquirer era um tablóide dirigido por Gene Pope, um agente da CIA que foi treinado em guerra psicológica.
O principal objetivo de Pope e do National Enquirer era esconder a verdade saltando à vista, lançando-a em notícias sensacionalistas com fontes questionáveis que seriam amplamente ridicularizadas pelo público em geral. Posteriormente, qualquer acadêmico ou cientista preparado para investigar tais alegações sensacionais enfrentou o ridículo de seus pares e arruinariam suas carreiras profissionais.
No entanto, os pesquisadores competentes voltaram sua atenção para as agora controversas imagens do Viking Orbiter e descobriram que elas realmente pareciam mostrar um “Face esculpida em Marte” artificialmente criada, e ruínas de uma cidade “Inca City” próximas e até pirâmides.
A primeira análise objetiva dos dados da sonda Viking foi publicada em 1982 na revista Omni Magazine pelos pesquisadores Vincent DiPietro, engenheiro elétrico, e Gregory Molenaar, engenheiro de computação. Seu artigo na Omni de 1982 era um extrato de seu livro de 77 páginas, Unusual Martian Surface Features, também lançado naquele ano. Eles foram logo sendo seguidos por outros pesquisadores independentes, como Richard Hoagland, que em 1987 foi o autor de The Monuments of Mars: A City on the Edge of Forever.
O que esta breve revisão da história das imagens de Cydonia da sonda viking nos diz é que enquanto pesquisadores como DiPietro, Molenaar e Hoagland foram amplamente ridicularizados por seus colegas científicos por suas análises e conclusões, a CIA estava prestando muita atenção.
Documentos da CIA agora desclassificados confirmam que a visão remota foi levada muito a sério e foi utilizada pela Agência e outros serviços de inteligência dos EUA. Financiamento significativo foi para estudar a utilidade da visualização remota como uma ferramenta de coleta de informações. A conclusão era que a visão remota tinha precisão suficiente para ser utilizada para o trabalho de campo como o documento desclassificado da CIA datado de 9 de maio de 1984 afirma claramente.


Entre os mais precisos dos telespectadores remotos descritos nos documentos da CIA estava o famoso psíquico Ingo Swann. Em seu livro de 1998, Penetration , Swann descreveu detalhadamente como a CIA utilizou suas habilidades de visualização remota. 

Uma missão em 1975 a ele designada era espionar bases secretas existentes na Lua, que eram administradas por uma ou mais civilizações extraterrestres. No capítulo cinco, Swann abre descrevendo sua visão remota da Lua para Axelrod / Axel, um oficial da CIA:


Dado os locais anteriores fora do planeta atribuídos aos telespectadores remotos superiores como Swann, não é surpresa que o CIA empregou um psíquico em visão remota para aprender sobre as origens das pirâmides e de outras estruturas artificiais de Marte na região de Cydonia.

O protocolo usado para tanto é descrito na página 2 do documento da CIA , datado de 22 de maio de 1984:


O resto do documento da CIA (pp. 3-9) é uma transcrição do pesquisador de visão remota que responde a perguntas sobre diferentes locais e períodos de tempo dados a ele para ser pesquisado (em 1984, todos os revisores conhecidos eram homens). O visualizador remoto é referido como “SUB.”, Enquanto o questionador é “MON”.

Isto é o que o espectador remoto relata depois de ter recebido sua primeira pergunta:


As coordenadas são para a região de Cydonia, em Marte, e imediatamente o visor remoto descreve algum tipo da pirâmide que asssenta-se em um vale. Isto é uma corroboração notável para os vários pesquisadores que identificaram pirâmides nas imagens da sonda Viking desta exata região de Marte.

Em seguida, o telespectador remoto responde a uma série de perguntas sobre a população que vive na região pouco antes dos distúrbios geológicos planetários que ocorreram aproximadamente há um milhão de anos atrás. Ele descreve a população como muito alta e delgada, e procurando como escapar dos distúrbios que incluíam atividade de tempestades muito violentas na superfície de Marte:


A civilização marciana está morrendo e a população sabia do fato:


Os marcianos estão esperando para viajar para outro lugar para sobreviver. Alguns são capazes de escapar para regiões distantes, presumivelmente para fora do planeta, como a seguinte citação sugere:


Em seguida, o visualizador remoto descreve o que parece ser uma nave espacial que leva sobreviventes a outro planeta há mais de um milhão de anos:


A descrição acima é muito sugestiva de como a Terra pode ter se parecido naquela época. Assim, os marcianos escaparam para a Terra, há aproximadamente um milhão de anos atrás, deixando atrás deles pirâmides e outras ruínas na região de Cydonia, observadas pelo orbitador Viking em 1976 e o telespectador remoto da CIA em 1984 ?

Mais informações:

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