quinta-feira, 3 de agosto de 2017

O RETORNO DE INANNA: 13 – SARGÃO, O GRANDE



Posted by Thoth3126 on 03/08/2017
“Até quando vocês, inexperientes, irão contentar-se com a sua inexperiência? Vocês, zombadores, até quando terão prazer na zombaria? E vocês, tolos, até quando desprezarão o conhecimento?” – Provérbios 1:22
O Retorno de Inanna: XIII – SARGÃO, O GRANDE
“Eu, Inanna, retorno para contar como faz cerca de 500 mil anos, a minha família de Nibiru tomou posse da Terra e alterou o genoma humano com o fim de produzir uma raça de trabalhadores criada para extrair ouro destinado à esgotada atmosfera de Nibiru, nosso planeta e lar original.
Como somos tecnologicamente muito superiores, esta raça de trabalhadores — a espécie humana — nos adorava como a deuses. Aproveitamo-nos deles (de voces) para liberar guerras em meio de nossas disputas familiares intermináveis até que, de um modo estúpido, desatamos sobre a Terra a terrível arma Gandiva (artefatos nucleares), que enviou uma onda de radiação destrutiva por toda a galáxia”… Edição e imagens: Thoth3126@protonmail.ch
Capítulo XIII do livro “O Retorno de Inanna (Nibiru). Os deuses ancestrais e a evolução do planeta Terra“, de V.S. Ferguson

… “Isto chamou a atenção dos membros da Federação Intergaláctica. E então, por causa de nossas próprias ações irresponsáveis em seu planeta, vimo-nos restringidos pela BARREIRA DE FREQUÊNCIA, imposta pela FEDERAÇÃO, uma prisão de freqüência que congelou a nossa evolução.

Retornem comigo à antiga Suméria, a Babilônia, ao vale do rio Indus e ao Egito. Dentro de meus Templos do Amor, dou a conhecer segredos antigos da união sexual cósmica nibiruana e de meus matrimônios sagrados. Através de meus olhos contemplem a Torre de Babel, o Grande Dilúvio, os Túneis das Serpentes e os cristais em espiral na pirâmide de Gizé.


Viajem comigo pelo tempo até a Atlântida, a Cachemira e o Pacífico Noroeste dos Estados Unidos à medida que encarno em meu Eu multidimensional para pôr a funcionar os códigos genéticos que estão latentes dentro de sua espécie e para libertar a Terra do controle por freqüências que exerce meu primo, o tirano deus Marduk (Baal, LÚCIFER)“.
Partes anteriores:

XIII – SARGÃO, O GRANDE 

Sargão foi o amor de minha vida na Terra. Juntos nos amamos apaixonadamente, tivemos formosos bebês e fundamos reinos grandiosos. Vi-o pela primeira vez em meu templo. Ele era o copeiro de Ur-Zababa, rei da cidade de Kish. Chamou-me a atenção porque era muito parecido com meu pai Nannar. Tinha seus mesmos olhos. Embora ninguém soubesse com exatidão quem era o pai de Sargão, eu tinha minhas suspeitas.
A mãe de Sargão era uma sacerdotisa de um de meus Templos do Amor. Quando ele nasceu, ela o envolveu em mantas em uma cesta de juncos e o colocou no rio. Enquanto ela orava, cuidadosamente observava como flutuava até chegar a um homem chamado Akki que estava encarregado de irrigar os campos com água do rio. Akki tirou Sargão das águas, adotou-o como seu filho e lhe ensinou a cuidar do jardim. À medida que crescia, suas qualidades inatas de liderança o levaram até a corte de Kish. Mas foi sua beleza e seu humor o que me induziu a amá-lo. Era alto e forte, de maçãs do rosto altas e finas maneiras. Era extremamente inteligente e seu próprio ser impunha lealdade e respeito.


Senti-me atraída desde o primeiro momento em que o vi e, para minha sorte, ele sentiu o mesmo por mim. Foi como se uma super voltagem percorresse os nossos corpos. Ele não me temia e nem era tímido comigo. Ele sabia o que eu queria e tomou-me como a um deusa; nossa cópula foi divina. Ao princípio permanecemos em um estado de êxtase durante mais de duas semanas. Asseguramos as portas douradas de meus aposentos com a poderosa espada de Sargão e unicamente deixávamos que de vez em quando os serventes nos trouxessem vinho e comida. Não necessitávamos de comida, vivíamos do néctar de nosso amor e paixão.

Nosso único desejo era jazer entrelaçados nos braços um do outro e passar horas simplesmente tocando e explorando com nossos lábios e pontas dos dedos o recém-achado território de nossos corpos. Nossos olhos desejosos procuravam profundamente nos do outro como se já tivéssemos estado juntos antes e de algum modo nos tivéssemos separado. À medida que nos perdíamos na união sagrada macho e fêmea, nós nos fortalecíamos e nos convertíamos em um único ser.

Às vezes, nas agradáveis tardes, nos banhávamos nas piscinas de meu jardim sob árvores frutíferas à luz salpicada do sol. Eu só vestia minhas jóias; feitas com colares de ouro, lápis lazúli e pérolas, que caíam sobre meus peitos. Uma cadeia de diamantes dava a volta a minha fina cintura e braceletes de esmeralda adornavam minhas pernas, coxas e tornozelos. Sentado sobre as águas com flores fragrantes que nos rodeavam, Sargão beijava meu corpo com ternura, acariciava meus peitos firmes e tomava o tempo para excitar a poderosa força de minha paixão até que eu brandamente lhe suplicava que me penetrasse.

Sua virilidade me satisfazia à medida que ondas de prazer murmuravam por todo o meu ser. Nossos dois corpos pareciam dissolver-se, palpitavam como uma luz branca à medida que nos convertíamos em um oceano de criação eterna. A consciência de dois como a gente ficava no vasto silêncio da eternidade e nosso prazer se convertia em música nos reino mais elevados.

Sargão me adorava e eu o converti em meu rei. Como tudo o que tocávamos prosperava e florescia, construímos um reino novo ao que chamamos Acádia. Ali desenhamos e fundamos uma bela cidade nova, Ácade. Em Ácade construímos um maravilhoso templo dedicado a mim chamado Ulmesh que queria dizer suntuoso e rutilante, como certamente o era. Aos músicos dava instruções para que tocassem dia e noite em meu templo. Nosso povo era feliz e próspero; suas casas eram construídas com lápis lazúli e prata.


Em nossas adegas e celeiros abundavam os vinhos, os grãos, cereais diversos e as frutas de todos os tipos, os velhos e as mulheres respeitavam-se e nossa juventude irradiava com a beleza da confiança. Os pequenos brincavam alegre e despreocupamente nesta cidade de amor. Sargão o Grande e sua querida Inanna governavam o reino mágico da Acádia. Este foi um período extraordinário para mim e para os Lulus que residiam em Ácade.

Quando Acádia estava firmemente estabelecida, eu comecei a exortar a Sargão a que tomasse mais terras. Os Lulus tinham estado brigando entre eles mesmos e eu convenci a meu irmão Utu de que uma união com Sargão traria um tempo de paz e abundância do qual poderíamos nos beneficiar. Utu se reuniu com meu pai Nannar e com meu avô Enlil. Sargão caiu extremamente bem a Enlil; possivelmente recordava a seu próprio filho Nannar. Enlil concedeu a Sargão a monarquia na Suméria e Acádia. Inventamos uma nova escrita chamada acadiana para anotar as nossas leis e transações comerciais e diplomáticas.

Eu nunca poderia ter feito uma conquista de tanto alcance sem a aprovação de Enlil. Em anos posteriores esqueceria eu este fato duro e frio.

A época de Sargão, segundo a contagem do tempo terrestre foi entre 2.334 – 2.279 a.C. Seu reinado foi um tempo de muita glória para mim. Nesses dias eu era a Rainha entronizada do Céu e da Terra. Enlil permitiu a Sargão que conquistasse o mundo conhecido do Egito até a Índia e fizemos alianças e acordos comerciais com Ninurta, Nergal e Ningishzidda. Por nossas rotas passavam livremente os grãos e vinho, o cobre e o ouro e toda classe de mercadorias.

Nosso povo se enriqueceu e inclusive os deuses pareciam estar satisfeitos. Mas de conformidade com o defeito humano da arrogância, herdado dos “deuses” (nós de Nibiru) criadores, Sargão cometeu um grave equívoco. Com tristeza percebi que o poder lhe tinha subido à cabeça e lhe corrompeu. Começou a pensar que era igual aos deuses e tristemente começou a beber em excesso.


Sargão e eu havíamos trazido para o mundo uma formosa menina cujo nome era Enheduanna. Ela era como eu, formosa e teimosa. Tinha o dom da poesia e passava horas compondo hinos à grandeza de seu pai, a suas conquistas e a sua beleza física. Ela estava apaixonada pelo seu próprio pai e decidida a nos separar.

Eu não podia culpá-la por seus sentimentos; não havia ninguém em seu mundo que se igualasse a seu pai. Mas seus constantes cuidados tiveram um efeito insidioso em Sargão. Ela se fez sacerdotisa para não ter que casar-se e esperou Sargão no templo. Recitou-lhe seus poemas, encheu seu ego de sonhos de juventude e virilidade e lhe serviu vinho. Sargão queria desesperadamente realizar um ato heróico para agradar à sua filha.

Havia um templo na Babilônia que tinha sido consagrado por Marduk. Era algo sagrado para ele e era sua maneira de manter suas garras sobre a Babilônia durante seu período de exílio. Ele sempre tinha sido muito suscetível e possessivo quanto a Babilônia.

Sargão concebeu uma cerimônia na qual transladou o chão sagrado a um novo lugar onde serviria como a base simbólica para uma nova Babilônia que ele construiria. Não se imaginou que este ato traria graves conseqüências. Quando Marduk se inteirou do sacrilégio, levou a arma Pasupata (de plasma) à sua espaçonave e voou sobre os campos da Acádia e Suméria. Ondas de radiação de alta intensidade destruíram as colheitas em questão de minutos, o que produziu um período de escassez que obrigou o povo a rebelar-se contra Sargão.

Ele se viu obrigado a reprimir centenas de rebeliões. Homens que uma vez o amaram e o adoraram levantaram suas espadas contra ele e os louvores se converteram em maldições à medida que os Lulus, mortos de fome, viam que seus meninos morriam em seus braços. Nosso império começou a desintegrar-se.


Eu não estava envelhecendo mas Sargão sim. E ele começou a sucumbir ante meus olhos. Com horror via como suas bebedeiras se convertiam em um pesadelo. Inclusive começou a me amaldiçoar, a sua amada Inanna. Sargão se mudou para o templo para estar perto da Enheduanna. Na noite eu jazia sozinha na enorme cama de cedro que tínhamos construído para nós dois.

Enquanto brisas suaves moviam as cortinas brancas de seda através da cama, atormentavam-me as lembranças agora dolorosas de nossa magnífica paixão e uma fria solidão se apoderou de meu coração. Eu não podia permitir que tudo o que tínhamos edificado se esfumasse… Os tempos pacíficos, as belas cidades. Eu tinha que mudar o destino, tinha que lutar. Não estava disposta a perder o que tínhamos construído e não me importava o que custasse.

A imagem de Sargão em sua cama agonizando e tremendo, com Enheduanna a seu lado, ainda está cravada em minha memória Poderia ser este o mesmo homem cuja força me tinha levado ao êxtase, o mesmo homem a que eu tinha coroado como rei? Para mim, o final de Sargão foi uma tragédia que mudou minha vida para sempre. Eu já não era a mesma; uma parte de mim morreu esse dia. A menina exuberante que corria rindo por pisos de lápis lazúli já tinha desaparecido. Não havia príncipe que me resgatasse ou a meu povo.

Eu sabia que dependia de mim tomar o que era meu, e estava bem consciente de que os outros deuses se apressariam a reclamar minhas terras se eu não lutasse. Coloquei os objetos de guerra e desfilei entre as legiões de meus soldados montada sobre meu garboso e gigantesco leão.


Reanimando as minhas tropas, tirei de dentro de meu ser ferozes gritos de guerra. Meus soldados estavam impressionados; a deusa Inanna os guiaria pessoalmente à vitória na batalha. Ombro a ombro lutei com eles como um homem enquanto me convertia na deusa da morte e da destruição. Durante dois anos conduzi a meus dedicados exércitos à batalha e matei muitos milhares de homens.

Um após outro fui colocando os filhos de Sargão no trono durante minha ausência. Enheduanna escrevia poemas que ilustravam meus massacres dizendo que sua mãe, Inanna, fazia correr rios de sangue pela terra. Ferozmente lutando pelo que eu acreditava que era meu, perturbei o equilíbrio dos deuses.

Aconteceu uma reunião na casa de Enlil. Enlil e Ninurta tomaram uma decisão: teremos que deter Inanna. Os deuses decidiram permitir que Marduk retornasse a Babilônia. Enlil e Ninurta sabiam que Marduk com gosto cercearia as atividades de Inanna: eu que uma vez quis enterrá-lo vivo. Como diz o ditado, o inimigo de meu inimigo é meu amigo.

Marduk não tinha esquecido que quando estava preso na grande pirâmide de Gizé, Utu lhe tinha tirado todo o fornecimento de água e, ao chegar a Babilônia, imediatamente tomou medidas para proteger o bebedouro natural da cidade, o rio Eufrates. As forças de engenharia de Marduk reduziram os fornecimentos de água às cidades circundantes, o que exasperou aos outros deuses. Chamaram Nergal da África para que dialogasse com seu irmão Marduk.

Nergal se despediu de minha querida irmã Ereshkigal e empreendeu a viagem para Babilônia. Entrou na casa de Marduk e começou a adular a seu irmão. Que façanha de engenharia tinha obtido Marduk! Entretanto, terei que admitir que o desvio do rio Eufrates lhes tinha roubado a água aos outros deuses. Anu e Enlil estavam contrariados.

Representação suméria da deusa Inanna.

Marduk replicou que desde os tempos do Grande (n.T. em 10.986 a.C.) Dilúvio o equilíbrio de poder na Terra se modificou de uma maneira inaceitável, que tinha sido redistribuído artificialmente e que isso não preenchia suas aspirações. Adicionou que certas armas e fontes de poder tinham sido injustamente furtadas de Enki e exigiu que as devolvessem a ele, não a Nergal. Logo ameaçou que envenenaria todo o rio Eufrates se não se cumprissem suas demandas.

Aqui se me abriu uma porta. Sempre gostei muito bem de Nergal, que era tão inteligente e de aparência agradável. Pensava que era uma lástima desperdiçá-lo com minha irmã Ereshkigal. Enki já tinha perdido o controle sobre seus filhos fazia anos. Nergal e Marduk estavam agora a bordo de uma verdadeira disputa fratricida.

Se eu pudesse me aliar com Nergal, ele poderia me ajudar a obter minhas ambições. Assim preparei um jantar tranqüilo para meu cunhado Nergal. Ele aceitou com prazer o convite. Estivemos totalmente de acordo, fizemos planos, fizemos amor. A família de Anu É ególatra e narcisista. Era (e ainda é) muito fácil nos motivar para a guerra ou para a paz porque o que nos move sempre são os nossos próprios interesses e o que nos convinha nesse preciso momento. Uma vez inundados nos esforços penosos da ambição, nós perdíamos de vista o caráter e nos esquecíamos da verdade singela de que o caráter é o destino.

No dia seguinte Nergal retornou à casa do Marduk na Babilônia e se negociou um acordo. Nergal devolveria as armas e as pedras cantantes a Marduk, mas este deveria sair da Babilônia e voar à terra das minas na África (Abzu) e as recuperar para si. Marduk aceitou com relutância.

Antes de partir, Marduk advertiu a Nergal que não tocasse nos controles que regulavam o rio Eufrates. Como irmãos são irmãos, no momento em que Marduk saiu, Nergal entrou à força na sala de controle mas para sua surpresa descobriu que toda a sala estava cheia de armadilhas. Quando Nergal desmontou os controles, soltaram-se venenos no rio. Marduk também inventou um mecanismo que alterava os satélites que regulavam o clima no caso de alguém destruir sua sala de controle.

Ereshkigal

Sobre a região sob controle da Babilônia os céus se tornaram negros, aumentaram as tormentas, os rios se poluíram e toda a área da Acádia e Suméria ficou devastada. Enki apreciava muito o sistema de águas da Suméria e não podia suportar que o grande rio Eufrates estivesse envenenado. Furioso culpou a seu filho Nergal desta ofensa destruidora. A esta ira Nergal reagiu cancelando a construção de uma estátua de Enki que já estava planejada. Só para provar um ponto, e por minha sugestão, Nergal queimou a casa de Marduk.

Como Marduk estava na África, pelo menos temporariamente, eu coloquei no trono da Acádia a Narim-sem, neto de Sargão. Meu pai Nannar adorava esse moço e Nergal também o apreciava. Minha aliança com Nergal, apoiada em sua inimizade com seu irmão Marduk, deu-me tanto poder que Narim-sem e eu pudemos continuar guerreando e conquistando territórios por um tempo.

Suponho que eu já estava me tornando muito guerreira e agressiva e a brutalidade da guerra estava me mudando. Algumas das histórias sobre mim eram verdadeiras, outras não. Eu sim entregava os escravos capturados aos campos de trabalho. Impulsionada pela ira, a ambição e minha solidão, tornei-me desumana. Sentia-me e me comportava como uma loba encurralada.

As ações de minha vida estavam começando a aparecer em meu rosto. Minha beleza se estava convertendo em algo duro e cruel. Punha-me mais maquilagem mas isso não servia. Era colérica e irritável, exceto quando queria algo. Transformei-me em manipuladora para obter o que queria; era uma hárpia, uma beleza convertida em besta.

Narim-sem teve muito êxito e muito se escreveu sobre suas campanhas de conquista nas tabuletas de argila. Mas um dia fomos muito longe. Chegamos até as Montanhas de Cedro do Líbano, muito perto do porto espacial. Enlil reuniu os deuses e todos ficaram de acordo: Inanna tinha começado a guerra e terei que detê-la. Ninguém me defendeu. Emitiu-se uma ordem para minha detenção.

Eu não ia permitir que Enlil me pusesse na cadeia, de modo que escapei em minha espaçonave. As tropas de Enlil chegaram até meu templo de Ácade e, ao ver que eu não estava, levaram-se todas as armas e fontes de poder. Eu me escondi no palácio de Nergal na Etiópia, onde ele todos os dias me dava informações sobre o que acontecia.

Ruínas de Baalbek, antigo espaçoporto dos Anunnaki, no hoje Líbano.

Entre os deuses começou a circular o rumor de que eu tinha desafiado a Anu. Isto era falso, mas proporcionou a Enlil a desculpa que necessitava. Como castigo por desafiar a Anu, destruíram a cidade de Ácade. A bela cidade de prata e lápis-lazúli que Sargão e eu tínhamos construído devia ser vaporizada. Atiraram os raios antimatéria e Ácade se esfumou. Até este dia ninguém descobriu o lugar onde uma vez existiu minha querida Ácade.

Enlil, com seu estilo firme, trouxe seus homens da montanha, as hordas gutianas para que tomassem Ácade. Aqueles que eram leais a mim foram degolados. Como eu não estava para as guiar, minhas legiões se desmoralizaram e fugiram para os estepes.

No palácio de Nergal me sobreveio uma depressão que nunca antes eu havia sentido. A derrota e a perda plasmaram seus feios rostos sobre meu corpo enquanto eu me sentava abatida sobre meu trono durante dias. Ninguém podia me convencer para que comesse ou falasse.

Sonhei que estava engatinhando por um deserto. Minha querida Ninhursag me chamou com o apelido que me pôs quando era uma garotinha: “Nini! Nini!” Vi o rosto triste de Dumuzi, o marido que não tinha amado. Senti o eco da risada assassina de minha irmã Ereshkigal. Por um momento senti a carícia tenra de Sargão, unicamente para me encontrar em um ninho de serpentes. Corria assustada em uma gelada noite e me vi apanhada em uma teia com uma enorme aranha cujos olhos vermelhos e garras cortantes estavam prontas para me devorar. Despertei gritando… gritando.

Era eu, Inanna, vulnerável? Era eu tão diferente de quantos escravos tinha capturado ou às mulheres que haviam me trazido taças douradas de vinho? Estava eu de algum modo limitada em meu poder? Por que estava aqui, vivendo neste corpo azul?

Minha mãe Ningal me enviou uma mensagem me suplicando que retornasse para casa. Prometeu-me que ali estaria a salvo em seus braços. Deu-me sua palavra de que meu pai Nannar tinha garantido amparo contra as acusações. Segundo ele, eu já tinha sido castigada o bastante. Ela orava para que eu retornasse a casa, mas eu devia renunciar a meus caminhos aventureiros e inovadores.


Com prazer viajei `cidade bíblica do patriarca Abrão, a UR, o lar de minha querida mãe Ningal. Eu, Inanna, outrora Rainha do Céu, fui a casa de minha mãe.

Continua…

“Existem três coisas que não podem ser escondidas por muito tempo: a Lua, o Sol e a VERDADE” – Sidhartha Gautama (o Buddha)

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Permitida a reprodução, desde que mantido no formato original e mencione autor e fontes.

ENERGIA DO ESPÍRITO



Você esta elevando a sua alma?
Posted by Thoth3126 on 03/08/2017
Você está perdendo sua mente, sua sanidade ou ganhando a sua alma?
Saudações a vocês meus queridos. Eu sou Hilarion, Mestre-Chohan do Raio Verde da cura, venho hoje mais uma vez na Luz Radiante da Fonte do Criador. Obrigado por sua atenção e seu tempo. Seu planeta continua o seu curso ascensional em direção às energias de frequência mais elevadas, e a maioria de vocês está enfrentando problemas em todos os aspectos do seu ser, no físico, no mental e no emocional. Tradução, edição e imagens:  Thoth3126@protonmail.ch
Fonte: http://www.wisdomoftherays.com/01-12-2.html 
Mestre Hilarion, Chohan do Raio Verde
Você está tendo muitas dores e sofrimentos físicos que acontecem rapidamente e terminam tão de repente.
Está tendo lapsos mentais sem nenhum motivo aparente.
Você está sofrendo com dificuldades emocionais, e experimentando toda a gama de emoções desde tristeza absoluta a alegria suprema.
Vocês estão descobrindo muitas coisas sobre si mesmos, muitas coisas que são desagradáveis, e outras coisas que são extremamente esclarecedoras.
E, por que você está tendo todas essas experiências, a maioria de vocês estão se perguntando o que há de errado com vocês. Bem, meus queridos, não há nada de errado, existe algo que esta absolutamente muito certo!

O Anahata, o quarto Chakra, da cor verde, o do coração, onde está alojada, em uma câmara interna e bem central,  -a sétima- a alma de todo ser humano.
Estas são apenas as respostas físicas, mentais e emocionais para o novo campo de energia de alta frequência vibracional que está, literalmente, permeando todo o seu planeta neste momento. Mesmo que possa parecer para você que muitas coisas estão muito erradas em seu mundo nos dias atuais, há muito mais coisas que estão indo muito bem. 
Seu mundo está apenas experienciando um grande despertar para estas novas energias, e por isso está sendo abalado em sua essência, assim como todos àqueles indivíduos que estão acompanhando este processo evolutivo.Então, se você está tendo essas experiências um pouco desagradáveis, saibam que vocês definitivamente não estão sozinhos. Todo mundo está, em um nível ou outro, experimentando essas sensações novas.
Quantos de vocês, queridos estão descobrindo que vocês estão usando mais o seu tempo em introspecção (reflexão, meditação) pessoal?
Quantos de vocês estão descobrindo muito mais sobre si mesmos que nunca antes tinham conhecimento?
Muitos de vocês estão finalmente começando a conhecer-se a si próprios, assim como você conheceu os outros no passado?
Como você está reagindo ao que você está aprendendo?
Você se lembra quando nós lhes dissemos que deveriam limpar todo o material antigo em suas vidas antes que você possa entrar na nova energia?
Bem, isso é exatamente o que está acontecendo agora. Você está cavocando os seus armários pessoais e arrastando para fora e para à luz todos os tipos de coisas que você nem sabia que neles havia e que não lhe servem mais.
Algumas dessas coisas são o que você chamaria de seu “lado negro”. Mas não desanime, pois todo mundo tem pequenas “coisas obscuras” escondidas dentro de si mesmo, e por isso é tão necessário e benéfico encontrá-los e examiná-los e lidar com eles como eles são, para poder descobrir todas as coisas boas.
Na verdade, é muito mais benéfico que cada um reconheça o seu próprio lado negro e escuro, pois é aí nesse seu aspecto que o adversário (os que operam pelas forças das trevas) vai encontrar o seu playground para causar estragos em suas vidas. Se você está ciente dessas suas próprias áreas escuras, o adversário não será capaz de deslocar-se sobre você e cega-lo novamente. Você vai vê-lo chegar e será capaz de tomar as medidas adequadas para cortá-lo de sua companhia antes que ele possa agarrar vocês, de novo.


O lado escuro de cada um de vocês é o lugar onde o medo, a raiva, ignorância, luxúria, ganância e tudo o que voces têm conhecido ao longo das eras como emoções negativas residem. É muito importante que você os reconheça e venha estar consciente deste fato de modo que você vai saber quando você está sendo afetado pelo seu adversário.
Mas, assim como voces encontrarão as pequenas coisas negras em seus esconderijos, vocês também encontrarão uma luz muito forte dentro de cada um de vocês. Muitos de vocês estão começando a experimentar tais percepções “iluminadas”como saber de algo que vai acontecer antes que aconteça (premonição, intuição). Você também vai para dentro de si mesmo para tomar decisões, e estão encontrando as respostas para suas perguntas mais profundas que estão esperando lá, muito claras e disponíveis.
Quanto mais você conhecer QUEM e o QUE VOCE REALMENTE É, mais essas experiências vão ocorrer. Você vai começar a entender o que isso significa para criar a sua própria realidade, porque você está começando a desenvolver um relacionamento profundo com você mesmo em um nível mais real e verdadeiro, e que está levando você a entender e conhecer a sua relação com os outros e com toda a criação.
Na medida que essa sua conexão, sua ligação interna acontece o relacionamento se fortalece, você vai achar que você vai ter menos dúvidas, e você vai saber que o que você deseja é colocar sua energia para manifestar a sua vontade superior para você no reino físico. Apesar de voce ter sido sempre um fragmento do todo maior da Criação, agora você está começando a sentir conscientemente essa conexão superior e vivendo a sua vida como tal.


Gostaria, no entanto, neste momento de emitir um pequeno aviso de cautela: gostaria de sugerir-lhes que seria mais benéfico se desligarem das transmissões de notícias em suas televisões e rádios, e parar de ler tantos jornais e revistas da sua mídia controlada. O que você está vendo nos principais meios de comunicação de massa, rádio, televisão, jornais e revistas são noticias tendenciosas, histórias irreais e manipuladas, programas de baixíssima qualidade e muita fabricação de crises.
Saiba mais sobre manipulação aqui: 
Sim, FIQUE CONSCIENTE do que está acontecendo, por exemplo através das breves manchetes das notícias em destaque. Mas, pelo amor de Deus, pare de ficar obcecado sobre elas, porque o adversário (os seres que controlam o sistema e operam para as trevas) está provocando uma explosão nas suas fábricas de medo. Não vai ajudar a qualquer um de vocês ficar enredado no frenesi de medo e outras emoções negativas que o adversário está usando para tentá-lo em seu fracasso.
Saia para passear em meio a Natureza. Faça longas caminhadas e olhar para as árvores, o céu, os pássaros, as estrelas à noite. Tome a decisão de todos os dias para encontrar a beleza da Criação, que está ao seu redor. Sim, é possível mesmo ai nas suas grandes cidades, você só tem que olhar com um pouco mais de atenção. Experimente. Comunique-se com a natureza e sua beleza. Conheça-a. Torne-se una com ela, e você vai perceber que tudo o que está nas rádios, televisões, revistas e nos jornais não tem necessariamente que afetá-lo nem no mínimo, os fatos apresentados são os mesmos dramas e que você não tem que participar emocionalmente deles.
Muito simples, você diz? É claro que é simples. Não há nada de complexo nisso. Complexidade só existe na mente dos homens e mulheres.
Para muitos, este é um momento problemático, e um tempo terrível. Para outros, é um tempo de grandes bênçãos e de grandes oportunidades e esperanças. Isso é porque você está começando a criar a sua própria realidade.

Para aqueles que julgam que o sucesso e a felicidade é baseada apenas na riqueza monetária, prazeres sensoriais e posse de bens materiais, é um momento muito estressante e problemático. Para aqueles cujo sucesso e felicidade está enraizada na posse da consciência espiritual, é um momento de grande esperança e bênçãos.
Seu planeta está se movendo para a frente e para cima, e aqueles que continuam a se prender nas velhas formas de agir, pensar e fazer estão enfrentando uma grande luta. Para aqueles que estão tão apegados a vida presente, apenas com o físico, toda a morte e destruição que ocorreu e acontecerá é e será esmagadora. Aqueles que entendem que a presente vida física, é apenas uma realidade fugaz de qualquer modo, e sabem que a vida continua além da sua existência material e sensorial presente, não estão sobrecarregados, e assumem uma abordagem mais filosófica, tranquila e segura para os atuais eventos que estão ocorrendo.
Até que este momento do jogo da existência tridimensional na Terra acabe, deverá continuar a haver guerras e conflitos. Ainda continuará a ser percebida a grande tragédia humana. Mas essas coisas todas devem ser jogadas fora antes que a Terra complete sua transição (ou “ascensão”, como alguns se referem ao processo) para sua existência em dimensão mais elevada.
Mais uma vez: as coisas antigas, de baixa freqüência devem ser limpadas e descartadas, por que tais coisas não podem acompanhar a Terra na sua nova expressão dimensional. O planeta Terra, como um todo e em si mesma, também esta experimentando a sua própria faxina, exatamente como cada um de vocês, individualmente, estão limpando as suas próprias casas de toda sujeira existente.
Cada um de vocês veio aqui para a Terra para experimentar este tempo de mudança planetária. Cada um de vocês veio para experimentar a limpeza e os processos de despertar. E assim você esta aqui agora me lendo!
Alguns de vocês vão continuar em sua atual expressão física e vão avançar (ou subir) em seus próprios (elevados) corpos físicos. Outros irão ascender, deixando o planeta através do processo da morte do CORPO.


Muitos outros vão optar por não ascender evolutivamente e vão ficar por ai, mas essa é a sua escolha, e ninguém deve ser julgado por suas escolhas (ou pela falta delas, o que também é uma escolha, com base na ignorância de si mesmo, do seu próprio potencial divino).
Como já foi antes, assim será novamente. Os ciclos de ascensão estão sempre em andamento, e muitos de vocês já tiveram a oportunidade, no passado, para subir e optaram por não fazê-lo. Para finalizar, vou deixar vocês com esta afirmação:
“Tudo está evoluindo como deveria ser. Todas as coisas acontecem em seu tempo adequado. Este momento evolutivo ninguém pode apressá-lo ou impedi-lo de que aconteça.”
A Frequência da Terra está espiralando e se movendo para cima, o que significa que suas energias individuais também estão ascendendo nas novas freqüências, o ritmo dessa transição é a própria aceleração, e deve continuar a acelerar com o aumento da freqüência de vibração. Vocês vão continuar a ter experiencias extraordinárias (do ponto de vista tridimensional) na medida que os seus corpos se ajustam continuamente às frequências mais altas.


Saiba que, se você resistir às mudanças, será muito mais difícil e pode ter efeitos prejudiciais sobre você. Por isso, é importante que não resistam as alterações. Conforme o tempo passa, seu corpo vai se “normalizar” para o novo patamar de alta frequência, e todas as coisas “extraordinárias” acabam por si mesmas. Em outras palavras, não se torne muito estressado durante este tempo. Abrace as suas mudanças, porque o que está esperando voces do outro lado do véu é realmente um grande lugar na eternidade.
Eu sou Hilarion, Mestre do Quinto Raio, o Raio Verde Esmeralda da Cura, e eu vou me despedir agora. Deixo-vos, assim como eu vim, na Luz e no Amor do Criador. Obrigado por seu serviço. Salu. 

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ICEBERG GIGANTE QUE SE SOLTOU DA ANTÁRTIDA ESTÁ SE FRAGMENTANDO


Posted by Thoth3126 on 03/08/2017
O iceberg gigante que se desprendeu de uma plataforma de gelo na Antártida entre 10 e 12 de julho está se fragmentando, e até agora ao menos 11 pedaços menores já foram observados, segundo um estudo divulgado nesta quarta-feira na revista Nature Communications.
Segundo o artigo recém-divulgado, a ruptura do iceberg não tem, necessariamente, relação com mudanças climáticas, e pode ser um simples reflexo do ciclo natural de qualquer plataforma. Edição e imagens: Thoth3126@protonmail.ch
Iceberg gigante que se desprendeu da Antártida está se fragmentando em vários icebergs menores. Imagens de satélites indicam que o bloco de gelo, com 4 vezes a área de São Paulo, deu origem a pelo menos 11 pedaços menores, tendo o maior deles 13 km de extensão. Fonte: http://veja.abril.com.br/ciencia
O gigantesco bloco de gelo é um dos dez maiores icebergs já registrados, pesando 1 trilhão de toneladas e possuindo uma área de 5.800 quilômetros quadrados (quatro vezes a área da cidade de São Paulo ou uma vez a superfície do Distrito Federal). Ele estava sendo monitorado por cientistas desde 2014, mas começou a chamar mais atenção do público há alguns meses, quando uma enorme fenda se abriu e entre ele e a plataforma Larsen C.


Segundo Hilmar Gudmundsson, da Universidade de Leeds, no Reino Unido, um dos autores do artigo, embora as plataformas de gelo flutuantes tenham um impacto modesto no aumento do nível do mar, quando ocorre um colapso, o gelo no interior da Antártida pode se descarregar no oceano. “Consequentemente, veremos maior contribuição da camada de gelo ao aumento global do nível do mar”, afirma em comunicado.
As observações de Gudmundsson e sua equipe mostram que, desde a separação do iceberg da plataforma, o bloco de gelo flutuante passou a se afastar de Larsen C, dando origem a um espaço de 5 quilômetros entre os dois. Além disso, o iceberg também começou a fragmentar-se. Um dos pedaços observados (o maior de todos) chega a 13 quilômetros de extensão.
Imagem mostra blocos se soltando do iceberg gigante – Deimos-1/Twitter
As observações foram feitas com base em dados do satélite Sentinel-1, da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês). De acordo com Anna Hogg, cientista da ESA no Centro para Observação Polar e Modelagem (CPOM, na sigla em inglês), as imagens coletadas mostram que as rachaduras resultantes desse rompimento em Larsen C continuam crescendo, seguindo em direção a um ponto importante para sua sustentação.
Segundo ela, a separação de um novo iceberg ou um afinamento na camada de gelo estrutural poderia desestabilizar a plataforma. Por isso, os cientistas continuam a monitorar a região. “Parece que a história de Larsen C ainda não acabou”, brinca a pesquisadora.
Segundo o artigo recém-divulgado, a ruptura do iceberg não tem, necessariamente, relação com mudanças climáticas, e pode ser um simples reflexo do ciclo natural de qualquer plataforma, que é formado por períodos de crescimento e colapso do gelo. Além disso, desprendimentos semelhantes já haviam sido observados na Península Antártica nos últimos 50 anos – incluindo icebergs bem maiores do que o de Larsen C.
Muito mais informações, leitura adicional:

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CAVALEIROS TEMPLÁRIOS, SÃO BERNARDO E O PRINCIPADO DE SEBORGA





Posted by Thoth3126 on 02/08/2017
O local onde Bernardo de Clairvaux (São Bernardo) teria guardado “um grande segredo” compartilhado com o movimento gnóstico dos Cátaros da região do Languedoc no sudoeste da França.
Também se alega que Bernardo de Clairvaux (São Bernardo) fundou em segredo um mosteiro cisterciense em Seborga em 1.113 para proteger esse ‘grande segredo’, que foi compartilhado com o Bispo dos Cátaros que fez um voto de silêncio para salvaguarda-lo. Por Thoth3126@protonmail.com
O termo de Cister (do francês Cistercien ), deriva de Cistercium, o nome latino para a aldeia de Cister, perto de Dijon, no leste da França. Foi nesta aldeia que um grupo de monges beneditinos do mosteiro de Molesme fundou a Cister Abbey (Abadia de Cister) em 1098, com o objetivo de seguir mais de perto a Regra de São Bento. 


O mais conhecido desses monges era Robert de Molesme, com Alberico de Cister e o monge Inglês Stephen Harding, que foram os primeiros três abades da São Bernardo de Clairvauxordem.
Bernardo de Clairvaux entrou na ordem no início do ano de 1.112 com 30 companheiros e ajudou na sua rápida proliferação. Em 1.115 Stephen Harding envia-o ainda jovem à frente de um grupo de monges para fundar uma nova casa, a Abadia de Clairvaux no vale de Langres, em Ville-sous-la-Ferté. A fundação é chamada “Vale Claro”, ou Clairvaux – Claraval (Clara Valis em latim). Bernardo é nomeado o abade desta nova abadia cisterciense.

Interior de uma das poucas partes originais da Clairvaux Abbey, cujo prédio principal esta em ruínas e seu local é usado como uma prisão atualmente, Clairvaux Prisión.
Nascido em 1.090 numa grande família nobre no Ducado da Borgonha, no castelo de Fontaine-lès-Dijon, Bernardo foi o terceiro de sete filhos de Tescelin o Vermelho (Tescelin Sorrel) e de Aleth de Montbard.
Um pequeno tesouro de paz, perto da antiga Abadia de Claraval …
Perto da antiga abadia de Clairvaux, um pequeno vale atravessa a grande floresta. Hoje, o Vale tem o nome de São Bernardo, mas inicialmente se chamava de Val d’Absinthe (Vale do Absinto). O Vale foi declarado como Patrimônio Mundial (1928) com a fonte de São Bernardo num percurso de dois quilômetros. Ele apela para a calma e o descanso: as águas claras da pequena fonte da Abadia de Claraval, através de uma bacia e de um canal para se juntar ao fluxo da Fonte de St. Bernard.

A fonte de São Bernardo
Um bosque de abetos muito velhos fornecem sombra e frescor. Diz a lenda que foi neste local específico que Bernardo de Claraval fundou o mosteiro de Clairvaux em 1114, antes de se mudar para seu local atual. Muitas trilhas demarcadas permitem o acesso ao local.
A influência de Bernardo na ordem cisterciense foi além do convencional e é de primordial importância. Ele reafirmou a importância da estrita observância da Regra de São Bento. Até o final do século XII, a ordem havia se espalhado por toda a França, Inglaterra, País de Gales, Escócia, Irlanda, Espanha, Portugal, Itália e Europa Oriental.
Também se alega que Bernardo de Clairvaux (São Bernardo) fundou em segredo um mosteiro cisterciense em Seborga em 1.113 para proteger um ‘grande segredo’. Este mosteiro ficou sob a direção de seu abade, Edouard, continha dois monges que haviam se juntado a ordem cisterciense com São Bernardo, dois cavaleiros que tomaram os nomes de Gondemar e Godofredo de Rosal de sua anterior atividade como monges da Ordem de Cister, da Abadia original de Cister.
Existia um arquivo secreto dos Templários, no Principado de Seborga ( http://www.seborga.net/) no norte da Itália, que foi recentemente descoberto que continha documentos importantes referentes à antiga história dos Cavaleiros Templários (e da Europa) que exigem um estudo mais aprofundado, mas que vem sendo mantido em sigilo até a presente data.

Localização do Principado de Seborga.
O Antigo Principado de Seborga e a área costeira de Bordighera – a “Capital das Palmeiras” da Riviera – pode ser facilmente alcançado a partir de qualquer lugar do mundo. Você se conecta chegando pela cidade de Nice – Cote d’Azur International Airport, na Cote d’Azur (Costa Azul) francesa e depois segue por terra para chegar à Seborga.
O principado de Seborga, onde em 1.117 os primeiros oito cavaleiros templários foram ordenados e foi o primeiro e único Estado soberano cisterciense na história. A região está situada na borda de um parque protegido com vistas panorâmicas da linha de costa da Riviera francesa, até as colinas de Saint Tropez. Visitá-lo é uma autêntica experiência de vida do país italiano, enquanto que nas suas proximidades estão cidades vibrantes, como San Remo, Bordighera, Menton, Monte Carlo (Principado de Mônaco) e Nice (Cote d”Azur-Costa Azul da França).
A História do Principado de Seborga
O antigo nome de “Castrum Sepulcri” mais tarde alterado para “Sepulcri Bugrum”, depois em “Serporca” e finalmente, o nome contemporâneo de Seborga. Seborga era um antigo feudo dos condes de Ventimiglia. Em 954 o Conde Guido concedeu o castelo, a Igreja de Saint Michael em Ventimiglia e grande parte das terras para os monges Beneditinos de Lérins quando o seu monastério foi fundado. O nascimento da Ordem Cisterciense remonta ao redor do final do século X (1.098).


Em 955 a Ordem Soberana de Castrum Sepulcri nasceu. Em 1.079 Seborga se tornou um principado do Sacro Império Romano. Em 1.115, a Ordem Soberana de Castrum Sepulcri – que era muito semelhante com a Ordem de São João de Jerusalém (Hospitalários), a comunidade monástica que administrava o hospital para os peregrinos na Terra Santa – tornou-se independente, sob a orientação de Georges o Bendito .
Em 1.118 o príncipe/Abade Edward ordenou os primeiros oito cavaleiros templários e o Principado de Seborga se tornou o primeiro e único Estado soberano cisterciense na história. Em 1.127, os oito cavaleiros templários voltaram de Jerusalém para Castrum Sepulcri (Seborga). São Bernardo estava esperando por eles e ordenou o cavaleiro Hugues de Payns como o primeiro Grande Mestre da Ordem dos Cavaleiros Templários. Em 1.128 as Regras da Ordem Templária foram sancionadas pela Igreja de Roma durante o Concílio de Troyes, cujos estatutos foram delineados por ele mesmo.
Em 1.129, Os cavaleiros e os escudeiros da Ordem Soberana de Castrum Sepulcri, em companhia de vários Sarracenos (comerciantes muçulmanos de origem nobre) estabeleceram as bases da Ordem Soberana de Castrum Sepulcri. Este grupo de cavaleiros e escudeiros era de menos de uma centena, a organização era pobre, mas a fé foi fundamental. Eles se juntaram aos Cavaleiros Templários em seu caminho para o Reino de Jerusalém.
Vista atual de Seborga
Em 1.187, após a Batalha de Hattin em 4 de julho, entre os muçulmanos e os cruzados, quando Saladino derrotou Guy de Lusignan e tomou o Reino Cruzado europeu de Jerusalém, os Cavaleiros de Castrum Sepulcri foram feitos prisioneiros, mas não foram executadas graças às suas excelentes relações com os seus nobres companheiros muçulmanos que os acompanharam até o Levante. A maior parte dos Cavaleiros de Castrum Sepulcri, foram libertados da prisão e partiram para casa.
O Principato di Seborga permaneceu um Estado cisterciense até 20 de janeiro de 1729, quando foi vendido para o nobre Vittorio Amedeo II, de Sabóia, Príncipe de Piemonte e rei da Sardenha. Mais tarde, em 1748, (o Tratado de Aquisgrana) o Principado de Seborga não foi integrado na República de Gênova, nem foi mencionado no Congresso de Viena de 1815, como parte do Reino da Sardenha, e também não há nenhuma menção do Principado de Seborga na Lei de Unificação da Itália em 1861. E por último, mas não menos importante, o Principado de Seborga nunca foi considerado parte da República Italiana, formada em 1946.
Mas parece que essa mudança nunca foi registrado com o reino da Sardenha nem com a Casa de Sabóia. Em 1946, após a unificação da Itália, a Ordem Soberana do Antico Principato di Seborga, de Castrum Sepulcri reconheceu a «de facto e de jure» soberania da República Italiana sobre a atual aldeia de Seborga.

Um sinal de LUZ do Monge Bernardo de Clairvaux.

Bernardo de Clairvaux, de compleição magra, não era alto, de saúde frágil, pálido, com cabelos crespos, mas ainda mais forte e teimoso chegou em Seborga em fevereiro de 1.117, para se juntar a Gondemar e Rossal a quem ele tinha enviado para Seborga em junho de 1.113, a fim de proteger o “Grande Segredo“.
O príncipe regente da abadia na época era o Abade Edward, que nasceu perto da cidade de Toulon, um homem alto com um coração bondoso. Em setembro de 1.118, ele ordenou os oito primeiros Cavaleiros Templários que formou a depois famosa “Pobre Milícia de Cristo.” Eles eram os Abades Gondemar e Rossal, André de Montbar Conde Hugues I de Champagne, Hugues de Payns, Payen de Mont Didier, Geoffroy de Saint-Omer , Archambaud de Saint Amand e Geoffroy Bisol.
Todos deixaram Seborga em novembro de 1.118, os oito chegaram em Jerusalém, na manhã do dia 14 de maio de 1.119, Hugues de Champagne se juntou a eles seis anos mais tarde, no mesmo dia, e no mesmo horário.


Acima os pormenores do mapa geográfico desenhado pelos genoveses Panfilo Vinzoni datado de março de 1752 para a Diocese de Ventimiglia (onde o documento atualmente é mantido). As fronteiras do Principado de SEBORGA com a estrada do mar até a ponte de Lisia são claramente visíveis. O Principado de SEBORGA situa-se à noroeste entre os bens do Reino da Sardenha e os genoveses República sudeste. Clique na imagem para uma versão ampliada.

São Bernardo de Clairvaux
Em 1.127, nove anos mais tarde, os nove Cavaleiros Templários de Jerusalém se dirigiram para Seborga no primeiro domingo do Advento de 1127. São Bernardo estava esperando por eles, juntamente com Frei Gérard de Martigues, que em 1.112 formara a ordem dos Cavaleiros de Malta.
Em Seborga, na presença de toda a população de 23 cavaleiros e mais de 100 milicianos, Bernardo de Clairvaux ordenou Hugues de Payns para ser o primeiro Grande Mestre dos Cavaleiros Templários. A consagração com a espada foi feita pelo príncipe e Abade Edward.
Nesse mesmo momento, um voto de silêncio foi feito entre Bernardo de Clairvaux e o Bispo dos Cátaros para salvaguardar “o grande segredo.” Entre os Cavaleiros Templários quinze também eram Príncipes do Principado Cisterciense de Seborga, um deles, Guillaume de Chartres morreu em Seborga como resultado de seu ferimento em batalha na Terra Santa.


Em 1611 o último voto de silêncio conhecido ocorreu na presença do pai de Cesário da San Paolo, que também se tornou o Grande Mestre, e como uma lembrança deste dia e data, em cada telhado do Principado foram colocados 13 telhas com a incisão do número 13, a data de 1611 , as iniciais de C.S., e a cruz templária.
Mapa a partir de meados de 1600, mostrando a área imediatamente ao redor de Seborga, clique aqui. Para uma grande versão desse mapa, clique aqui
Mapa de 1759 mostrando a área imediatamente ao redor de Seborga, clique aqui. Para uma grande versão do mapa, clique aqui.
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terça-feira, 1 de agosto de 2017

A FROTA NAVAL DOS CAVALEIROS TEMPLÁRIOS 1



Posted by Thoth3126 on 31/07/2017

O IMPÉRIO MARÍTIMO, A GRANDE FROTA NAVAL DOS CAVALEIROS TEMPLÁRIOS:

Durante os 180 anos de Cruzadas, a riqueza dos Templários cresceu para atingir uma enorme, talvez incalculável, fortuna (talvez fosse a maior da Europa em seu tempo). 
Eles possuíam mais de nove mil casas senhoriais e castelos por toda a Europa, todos os quais eram livres de impostos. Cada propriedade era explorada com agricultura e criação de animais e as riquezas que produziam eram usadas para apoiar o vasto sistema bancário criado pelos Templários na Europa. 
Tradução, edição e imagens:
 Thoth3126@protonmail.ch

A FROTA NAVAL DOS CAVALEIROS TEMPLÁRIOS E SEU IMPÉRIO MARÍTIMO
Por David Hatcher Childress- Fonte: http://greyfalcon.us/

O Império Marítimo dos Cavaleiros Templários 

A riqueza e poder dos Templários causou desconfiança e muitos ciúmes entre alguns membros da nobreza européia. Rumores caluniosos foram espalhados de rituais secretos e de adoração ao diabo. 
O Rei da França Filipe IV, o Belo, foi responsável pela disseminação de muitos destes rumores. Filipe IV se refugiu na sede dos Templários em Paris da revolta de uma multidão enfurecida. Os Templários mudaram a sua sede principal de Jerusalém para Paris depois que os Cruzados e o reino de Jerusalém foi derrotado no Mediterrâneo Oriental. A Marinha Turca Otomana tinha tomado a maior parte do Mediterrâneo e estavam ocupados com o cerco aos Cavaleiros do Hospital de Malta. 


Os Templários deram refúgio a Filipe IV da multidão furiosa, mas diz-se que o rei viu a magnificência do tesouro dos Templários e passou a querê-lo para si mesmo. Sua nação foi à falência, ele era um rei fraco, que era impopular com as pessoas, e ele sabia que os Templários eram mais ricos e poderosos da Europa do que ele jamais fora algum dia.
Filipe IV foi para Roma em 1305 e convenceu o Papa Clemente V (um francês Raymond Bertrand de Goth), de que os Templários não eram os defensores sagrados da fé católica, mas que , pelo contrário, estavam tentando destruí-la. O papa ordenou ao rei Felipe prender todos os Cavaleiros Templários na França e começar uma inquisição. Numa sexta-feira, 13 de outubro de 1307 (n.t. aqui começa a crença de que sexta, dia 13 é dia de azar), centenas de cavaleiros templários foram presos na França, uma ação aparentemente motivada financeiramente e realizada pela eficiente burocracia real para aumentar o prestígio da coroa.
Filipe IV foi a força por trás deste movimento, mas também embelezou a reputação histórica do papa Clemente V. Desde o dia da coroação de Clemente V, o rei acusou os Templários com a usura, a inflação de crédito, fraude, heresia, sodomia, imoralidade e abusos e os escrúpulos do Papa foram aumentados por um sentimento crescente de que o Estado francês florescente não poderia esperar pela Igreja, mas iria proceder de forma independente.
Quando os senescais do Rei foram para os castelos templários para cumprir a ordem de prisão encontraram muitos deles abandonados e a grande força naval que estava ancorada na base dos Templários no porto de La Rochelle havia simplesmente sumido assim como todo o tesouro templário. Aqueles cavaleiros que foram presos foram julgados e considerados culpados de pecados contra Deus. Jacques de Molay, o último Grão-Mestre dos Cavaleiros Templários foi queimado vivo com seus confrades na fogueira em Paris em 18 de Março de 1314. 

Placa assinalando o lugar da execução de Jacques de Molay, na Île de la Cité, em Paris: “Neste local, Jacques de Molay, último Grão-Mestre da Ordem dos Templários, foi queimado, em 18 de março de 1314“.
Um poema contemporâneo inglês fez a pergunta que muitos se fazem ainda hoje: Para onde foram, afinal, o tesouro e os navios dos Cavaleiros Templários? Os irmãos, os Mestres do Templo, que eram bem abastecidos materialmente, com ouro e prata e riquezas, onde eles estavams? Como eles escaparam? Eles tinham um tal poder, e conhecimento, que ninguém ousava tirar-lhes nenhum centavo, nenhuma organização na Europa foi tão ousada, eles sempre compravam posses e bens e nunca os vendiam … 
Esta questão tem atormentado os historiadores e caçadores de tesouros durante os últimos séculos. Por centenas de anos, houve rumores de que os Templários não eram apenas os defensores da fé, mas também foram os guardiões do Santo Graal e de vários mistérios. O Santo Graal é dito que seria o mais santo dos artefatos religiosos. 
Diferentes versões da lenda existe, com as duas mais proeminentes afirmando que o Santo Graal é a taça ou o cálice usado por Cristo na Última Ceia ou um pedaço da cruz que Jesus foi crucificadoe assim por diante. A versão do cálice do Santo Graal tem São José de Arimatéia trazendo para a Inglaterra (n.t. para a região de Glastonbury em Somerset) o cálice usado na Última Ceia que tinha sido utilizado para coletar o sangue que escorria das feridas de Cristo. 
Uma versão galesa da história do Graal diz que São José de Arimatéia trouxe o Graal para a Inglaterra com a palavra (o Evangelho) de Cristo, e deixou a relíquia sagrada em Glastonbury; lá um dia chegou o rei Arthur (século VI) e os cavaleiros da Távola Redonda. O Graal é dito ter tomado muitas formas e o Rei Arthur viu em sua quinta e última forma ao receber a Comunhão com eremitas, uma lança sangrando, que também era conhecida como a Lança de Longinus, que teria sido descoberta também pelos Cruzados em Antioquia. Esta última versão iria colocar os Templários e a lança no Oriente Médio, ao mesmo tempo. Antes de deixar a lenda do Santo Graal de lado devemos pensar no significado religioso que uma relíquia desse tipo teria na história humana afinal. 
Os misteriosos Cavaleiros Templários tinham uma extensa rede de portos nos mares e podem ter descoberto, no Oriente Médio (n.t. ou mesmo durante as escavações no local do Templo de Salomão em Jerusalém) alguns dos mapas e outros conhecimentos náuticos dos fenícios, como a construção de navios e velame para viagens oceânicas de longo curso, que eles mantiveram em segredo.


Quando os Templários foram interditados pela igreja de Roma e presos em 1307 pelo rei Filipe IV de França, a enorme frota naval templária ancorada em La Rochelle (um porto administrado pelos Templários), na França, desapareceu assim como muitos Cavaleiros Templários procuraram refúgio em terras fora da França. 

Portugal foi um dos poucos lugares onde eles encontraram asilo incondicional, e é provável que a frota templária com Cavaleiros Templários a bordo estiveram no Castelo de Almourol, antes de continuar para o seu destino final, provavelmente a Escócia, onde teriam ajudado este pais a conquistar sua liberdade em 1314, participando da Batalha de Bannockburn (23 – 24 de junho de 1314), quando os ingleses foram derrotados e expulsos da Escócia (n.t. esta batalha é apresentada no final do filme Braveheart-1995 (Coração Valente), com direção e atuação de Mel Gibson). 

Note-se que muitos dos exploradores portugueses e nobres da realeza foram Cavaleiros Templários. Muitos estudiosos e historiadores acreditam que os Cavaleiros Templários foram instrumentos em Portugal, na (re)descoberta da sua futura, rica em recursos naturais, prata e ouro, e vasta colônia transatlântica, o Brasil. 

O Castelo de Almourol, no Ribatejo, localiza-se na Freguesia de Praia do Ribatejo, Conselho de Vila Nova da Barquinha, Distrito de Santarém, em Portugal, embora a sua localização seja frequentemente atribuída a Tancos, visto ser a vila de onde se vislumbra melhor. Erguido num afloramento de granito a 18 m acima do nível das águas, numa pequena ilha de 310 m de comprimento por 75 m de largura, no médio curso do rio Tejo, um pouco abaixo da sua confluência com o rio Zêzere, à época da Reconquista integrava a chamada Linha do Tejo, atual Região de Turismo dos Templários. Constitui um dos exemplos mais representativos da arquitetura militar da época, evocando simultaneamente os primórdios do reino de Portugal e a Ordem dos Cavaleiros Templários, associação que lhe reforça a aura de mistério e romantismo. Com a extinção da Ordem do Templo o castelo de Almourol passa a integrar o patrimônio da Ordem dos Cavaleiros de Cristo (que foi a sucessora em Portugal da Ordem dos Cavaleiros Templários) Wikipédia.
Enquanto Portugal foi um refúgio importante para os Cavaleiros Templários que se evadiram da França, a sua principal base de operações, até antes que eles fossem perseguidos, foi o sul da França e a Catalunha, a área dos cátaros e dos reis merovíngios. Barcelona, capital da Catalunha, foi original e antigamente um porto fenício e esta área ao longo da fronteira entre Espanha e França há muito tempo se comporta como a Catalunha, um Estado, povo e cultura separados do resto da Espanha. A população fala sua própria língua, o catalão, uma linguagem que pode ter se originado com o fenício antigo. 
Fora de Barcelona esta o mosteiro de Montserrat, um antigo local de peregrinação religiosa durante um longo tempo, provavelmente mesmo antes da era cristã o local já era venerado pelos “pagãos”. É uma montanha que se eleva a 4.054 pés acima da planície costeira, que afinal se tornou o local de um célebre mosteiro beneditino. Foi em Montserrat que Santo Inácio de Loyola, prometeu dedicar-se à vida religiosa. 
O mosteiro pode ser encontrado encravado a meio caminho até o cume da montanha íngreme e estéril. Apenas ruínas podem ser encontrados do mosteiro beneditino do século 11 e um novo mosteiro foi construído no local no século 19. 
De acordo com a Columbia Viking Desk Encyclopedia (edição 1968), a antiga fortaleza de Montserrat na Idade Média teria sido o local que guardava o Santo Graal, diz a enciclopédia que: “A igreja renascentista contém uma imagem preta de madeira da Virgem (Negra), esculpida, segundo a tradição, por São Lucas. Na Idade Média, a montanha, também chamada de Montsalvat, teria sido o castelo que abrigava o Santo Graal. ” 

Acima: O Mosteiro do Montserrat(em catalão, Abadia de Montserrat ), localizado no Monte Serreado, no município de Monistrol de Montserrat, na província de Barcelona, na Catalunha, na Espanha, é um mosteiro beneditino que abriga a famosa imagem de Nossa Senhora do Monte Serrat, a padroeira da Catalunha. O mosteiro foi construído na Idade Média ao redor da gruta onde teria sido encontrada a imagem de Nossa Senhora de Monte Serreado, em 880. Foi destruído por tropas francesas em 1811, por ocasião da Guerra Peninsular. Foi reconstruído em 1844. Durante a ditadura de Francisco Franco, que reprimiu o nacionalismo catalão, em meados do século XX, o mosteiro foi um reduto da cultura catalã.(Wikipédia)
Curiosamente, Barcelona é a cidade onde Colombo aportou em seu retorno para a Espanha a partir da sua descoberta e viagem ao Novo Mundo (América do Norte). Por que Colombo veio direto em seu caminho para Barcelona quando ele passou por Cádiz, um porto pelo qual que ele teve que passar para se dirigir para Barcelona? Talvez o porto de Barcelona fosse mais seguro para se aportar do que o porto de Cádiz? É bem possível que Colombo fosse um cavaleiro templário, membro da ordem dos Cavaleiros de Cristo. Ele sempre assinou seu nome com um triângulo curioso e letras codificadas, algo que os cavaleiros templários eram conhecidos por fazerem. 
Todos os judeus foram banidos da Espanha no mesmo dia em que Colombo navegou para descobrir e desbravar o Novo Mundo nas Américas. Alguns historiadores afirmam que Colombo fosse um judeu espanhol e não um italiano de Gênova como historiadores posteriores quiseram reivindicar. Se Colombo era judeu, talvez Barcelona e a área da Cataluna fosse um refúgio seguro para ele e sua tripulação. Além disso, Barcelona teria sido uma cidade altamente provável para o secreto Grão-Mestre da Ordem dos Cavaleiros Templários residir. 

Uma das personagens mais interessantes e misteriosos entre os escoceses foi o príncipe Henry Sinclair, o último rei das Ilhas Orkney. Henry Sinclair, como muitos outros nobres da Idade Média, possuía muitos títulos e ele fez muitas coisas. Ele era o rei das Ilhas Orkney, apesar das ilhas ser oficialmente um condado concedido ao príncipe Henry Sinclair pelo rei da Noruega. Ao mesmo tempo, Henry Sinclair governava outros territórios como um vassalo do rei escocês. O Príncipe Sinclair também foi um Grão-Mestre da Ordem dos Cavaleiros Templários, um veterano das cruzadas e, de acordo com algumas fontes, o possuidor do Santo Graal. 
No ano de 1391 d.C. o Príncipe Henry Sinclair se reuniu com os famosos exploradores e cartógrafos Nicolos e Antonio Zeno em Fer Island, que está localizado entre as ilhas Orkney e as ilhas Shetland. Os irmãos Zeno eram bem conhecidos pelos seus mapas da Islândia e do Ártico. O Príncipe Henry iria contratá-los para enviar uma frota exploratória para o então “desconhecido” Novo Mundo, cerca de 100 anos antes que Cristóvão Colombo assim o fizesse.

Acima: em Westford em Massachusetts, nos EUA, existe uma rocha com um design estranho nela. Com iluminação correta, ela pode parecer com o desenho de um cavaleiro Templário vestido com armadura completa, com um escudo com o brasão escocês do Clann Gunn. Este local é reivindicada como sendo o memorial de Sir James Gunn, presumivelmente morto na expedição durante um esforço para explorar o interior do Novo Mundo. A pedra com inscrições se pode ler: “Príncipe Henry Sinclair Primeiro de Orkney Nascido na Escócia fez uma viagem de descoberta para a América do Norte, em 1398. Depois de uma invernada em Nova Scotia, ele partiu para Massachusetts em uma expedição terrestre em 1399 para Prospect Hill para ver o paisagem circundante, um amigo muito próximo morreu. os desenhos esculpidos na rocha mostram uma efígie armorial, que é um memorial para este cavaleiro que morreu”.
Com a ajuda e financiamento do tesouro dos Cavaleiros Templários, que já tinham sido banidos pelo Papa e expulsos e perseguidos na França e Europa, o príncipe Henry Sinclair reuniu uma frota de 12 navios para uma viagem para estabelecer um refúgio seguro para a ordem dos Cavaleiros Templários e seu vasto tesouro. A frota dos doze navios foi liderada por Henry Sinclair, sob a orientação de Antonio Zeno, como seu navegador, o famoso cartógrafo de Veneza. 
A frota deixou as Ilhas Orkney (Ilhas Órcadas) em 1398 e desembarcou em terras da hoje Nova Escócia, em pleno inverno e depois, descendo para o sul, explorou a costa leste dos Estados Unidos. Diz-se que a efígie de um dos companheiros próximo de Henry Sinclair, Sir James Gunn, que morreu na expedição, pode ser encontrada esculpida sobre a face de uma rocha em Westford, Massachusetts,nos EUA. 
Os desbravadores templários alegam ter construído um castelo e deixado uma parte de sua marinha nas terras da agora Nova Escócia. Como veremos, a famosa Ilha Oak, que dista apenas fora do continente da Nova Escócia iria tornar-se parte do mistério que envolve o príncipe Henry Sinclair. 
Sinclair e agora a metade de sua frota original voltou para as ilhas Orkney mas pouco depois o príncipe Henry Sinclair foi assassinado em terras da Escócia. O ano já era o de 1400 da graça do Senhor e ainda levaria mais 92 anos antes de Cristobal Colon, outro provável membro da Ordem dos Cavaleiros de Cristo, conhecido por nós como Cristóvão Colombo, para usar o seu conhecimento da Islândia e os mapas dos irmãos Zeno para fazer sua famosa viagem através do Atlântico e (re)descobrir as Américas. 
Em seu livro Holy Grail Across the Atlantic, Michael Bradley tenta mostrar que o antigo tesouro do Templo de Salomão foi mantido na fortaleza dos Pirineus franceses, em Montsegur, a região dos cátaros e sua heresia (para Roma) gnóstica da França. Esta fortaleza situada no topo da montanha foi cercada pelas forças de Simon de Montfort e da Inquisição da igreja romana em 16 de março de 1244, mas acredita-se que o tesouro secreto escapou durante o cerco. 

O Castelo de Montségur localiza-se na comuna de Montségur, no Departamento do Ariège, na região do Midi-Pyrénées.na França. Situa-se no topo da montanha, a 1.207 metros acima do nível do mar, em posição dominante sobre a vila. Atualmente é considerado como um dos Castelos cátaros. Com efeito, este castelo foi implantado no local arrasado da antiga aldeia fortificada que constituía, até ao cerco de 1244, o local de resistência dos cátaros. 

O tesouro provavelmente incluía tanto o tesouro antigo encontrado sob às ruínas escavadas pelos templários do templo de Salomão em Jerusalém, mas também de prata, ouro e jóias de fabricação mais moderna. Os Cavaleiros Templários foram bem financiados em segredo pela realeza europeia, durante muitos anos, afinal, os reis merovíngios eram do Sangue Sagrado de Jesus e Madalena – ou assim foi alegado. 

Bradley afirma que o príncipe Henry levou em sua viagem cerca de 300 colonos para o Novo Mundo e um literal “Castelo do Graal” foi construído em terras de New Scotia – a Escócia Nova, em terras da América do Norte, hoje o Canadá. Tão forte é a evidência para essa viagem do príncipe Henry Sinclair ter existido, ao outro lado do Atlântico com os Cavaleiros Templários, que seu parente distante Andrew Sinclair escreveu um livro intitulado The Sword and the Grail na qual ele afirma o mesmo que Bradley no seu livro Holy Grail Across the Atlantic. 
Os templários também podem ter descoberto e entrado na sua posse de alguns mapas muito antigos altamente precisos feitos pelos fenícios, mouros e turcos, e, assim fazendo, herdaram o conhecimento secreto do mar, uma vez guardado tão ciosa e cuidadosamente pelos antigos cartagineses,fenícios e os seus aliados. 


Bradley e Andrew Sinclair alegam de que um Castelo especial para o Graal foi construído em uma área do centro de Nova Escócia chamada “The Cross”. Este ponto poderia ser alcançado através do rio a partir de ambos os lados da península da Nova Escócia e na foz dos dois rios existe um arquipélago chamado por Oak Islands (“Ilhas do carvalho”). 
Curiosamente, uma dessas ilhas Carvalho tem o famoso “Money Pit” (Poço do Dinheiro) que é um poço artificial feito pelo homem com centenas de metros de profundidade e com túneis laterais. De acordo com antiga lenda, acredita-se que há um imenso tesouro escondido neste poço e milhões de dólares foram gastos em tentativas de se chegar ao fundo do poço submerso.
Tem sido tradicionalmente acreditado que o poço (Money Pit) da Ilha Oak ilha foi construída por piratas para esconder um tesouro, mas Bradley e Sinclair alegam de que ele foi construído por Henry Sinclair e os Cavaleiros Templários. Além disso, eles afirmam, o Canadá foi criado como um resultado direto daquela viagem e de que o Santo Graal foi levado para suas terras. A viagem de Sinclair e os Cavaleiros Templários foi uma tentativa de criar a profetizada “Nova Jerusalém”, no Novo Mundo. 

Holy Blood, Holy Grail, de Michael Baigent, Richard Leigh e Henry Lincoln, 1982, Johnathan Cabo, Londres (publicado no Reino Unido como O Sangue Santo eo Santo Graal). 
A Herança Messiânica, Michael Baigent, Richard Leigh e Henry Lincoln, 1985, Johnathan Cabo, Londres. 
O Templo e a Loja, Michael Baigent e Richard Leigh, 1989, Johnathan Cabo, Londres. 
Emerald Cup – Arca de Ouro, o coronel Howard Buechner, 1991, Thunderbird Press, Metairie, LA. 
Os segredos de Rennes-le-Chateau, Lionel & Fanthorpe Patricia, 1991, Livros Bellevue, Londres. 
A História dos Cavaleiros Templários, Charles G. Addison, 1842, em Londres. 
A História das Sociedades Secretas, Arkon Daraul, 1962, Citadel Press, NY. 
Os Mistérios da Catedral de Chartres, Louis Charpentier, 1975, Avon Books, Nova York, 1966, Robert Lafont, Paris. 
Santo Graal outro lado do Atlântico, Michael Bradley, 1988, Hounslow Press, Willowdale, Ontário. 
O Despertar dos Mágicos, Jacques Bergier e Louis Pauwels, 1960, Stein & Publishers Dia, Nova York. 
Príncipe Henry Sinclair, Frederick Pohl, 1974, Clarkson Potter Publishers, New York. 
A Espada e o Graal, Andrew Sinclair, 1992, Crown, Nova York. 
O Legado dos Templários e da Herança Maçônica Dentro de Rosslyn Chapel, Tim Wallace-Murphy, 1993, Amigos de Rosslyn, Rosslyn, na Escócia. 
O Legends Glastonbury, RF Treharne, 1967, Livros Esfera, em Londres. 
São José de Arimatéia em Glastonbury, Lionel Smithett Lewis, 1922, James Clark & Co., Cambridge. 
GENISIS, David Wood, 1986, Tunbridge Wells, no Reino Unido 
Os Templários, os Cavaleiros de Deus, de Edward Burman, 1986, Destiny Books, Rochester, Vermont. 
Os Druidas, Stuart Piggott, 1967, Thames and Hudson, London. 
Atlantis para os últimos dias, HC Randall-Stevens, 1957, Os Cavaleiros Templários de Aquário, em Londres. 
A busca pela Pedra do Destino, Pat Gerber, 1992, Canongate Press, Edimburgo. 

Este artigo foi extraído da Introdução ao livro recentemente reeditado de 1842, A História dos Cavaleiros Templários, por Charles G. Addison. Postado em Dezembro 2015.

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