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sexta-feira, 10 de maio de 2019

RÚSSIA 'OBRIGA' EUROPA A DESISTIR DA MOEDA AMERICANA. CHINA REDUZ PAPÉIS DO TESOURO DOS EUA (DESDOLARIZAÇÃO A TODO VAPOR)



Rússia ‘obriga’ Europa a desistir da moeda americana. China reduz papéis do Tesouro dos EUA (desdolarização a todo vapor)
Posted by Thoth3126 on 20/11/2018

As últimas informações da mídia sinalizam que a Rússia se dedicou a sério a eliminar o dólar da sua economia. Cada vez mais países e empresas estão se envolvendo no processo, o que ameaça o dólar americano, opina o colunista Ivan Danilov. O mais importante é que, desta vez, a Rússia decidiu promover a desdolarização nos setores mais sensíveis do comércio mundial: os hidrocarbonetos (petróleo e derivados) e armamentos, destaca o analista. A China também segue o mesmo caminho…
Edição e imagens: Thoh3126@protonmail.ch

Desdolarização a todo vapor: como Rússia ‘obriga’ Europa a desistir da moeda americana

Danilov lembra que o presidente russo se expressou a favor do processo em várias ocasiões frisando que o “quando as empresas russas encontrarem instrumentos que as ajudem a substituir o dólar no comércio, virão maus tempos para a moeda norte-americana”.

O analista considera que hoje já podem ser vistos os primeiros sinais do trabalho que as grandes empresas russas estatais ou apoiados pelo Estado estão realizando para resolver o problema.

Assim, a agência Reuters escreveu que os gigantes energéticos russos “estão pressionando seus parceiros ocidentais” para que paguem em euros em vez de dólares e tentam introduzir nos contratos condições que permitam sancionar os compradores que decidam não pagar pelo petróleo ou não aceitar o fornecimento por medo das sanções americanas.

Ou seja, as empresas russas seguem o princípio take or pay (tome ou pague), segundo o qual, um comprador deve ou comprar e pagar o produto ou pagar uma multa pelas remessas que recusou, quaisquer que sejam as condições.

Para Danilov, o mais interessante é o fato de as previsões pessimistas de muitos analistas e economistas sobre os danos que a desdolorização poderia causar à Rússia não se concretizarem. O colunista acha que os parceiros ocidentais não têm outro remédio senão aceitar as condições dos exportadores russos de combustíveis por uma razão:

“Mesmo que não a Rússia não tenha o monopólio no mercado de petróleo, é muito caro ou muito difícil substituir a quantidade de combustíveis fornecida pela Rússia, ou seja, é mais difícil do que aceitar as condições russas. Por vezes, [essa substituição] é praticamente impossível, especialmente quando uma parte significativa da indústria de refinação petroleira europeia está condicionada a trabalhar com o petróleo russo”, explicou Danilov à Sputnik.

Obstáculos no caminho

Porém, assinala o autor, o bom início não significa que a despolarização seja um processo fácil e avance sem obstáculos. Para se proteger do possível impacto das novas sanções dos EUA e de outros riscos, o gigante russo Gazprom tomou uma medida de precaução.

Segundo a Reuters, a empresa conseguiu emitir títulos internacionais eurobonds, em um valor de mais de um bilhão de dólares, que podem ser pagos em euros e outras moedas alternativas ao dólar. “Agora, mesmo que neguem à Gazprom o acesso ao sistema de dólares, o gigante poderá reembolsar a dívida em euros, rublos ou outra moeda”, detalhou o colunista.


Quando a Índia firmou o contrato de compra dos sistemas antiaéreos russos S-400 em rublos, o passo foi considerado um duplo fracasso para a diplomacia norte-americana, opina Danilov. “Por um lado, a ameaça de sanções americanas pela compra de armas russas não deu certo, por outro lado os indianos ainda ‘deitaram mais lenha na fogueira’ ao firmar um contrato em outra moeda” frisa o autor.

Estas movimentações são apenas o início. O canal CNBC informou que outros 13 países estão interessados em comprar os sistemas de defesa antiaérea russos S-400, apesar das restrições estadunidenses, entre eles a Arábia saudita, Qatar, Argélia, Marrocos, Egito e Vietnã. O maior problema para os EUA neste caso, ressalta Danilov, é que não poderão impedir a compra já que, em caso de serem ameaçados, os países poderão seguir o exemplo da Índia e firmar o contrato em rublos.

“Se estes países estão prontos a arriscar e a provocar a fúria de Washington para comprar armas russas (até em rublos), então os EUA de fato têm sérios problemas em preservar a sua contínua hegemonia financeira e militar no mundo”, concluiu.



Em setembro, a China reduziu seus investimentos em títulos da dívida pública dos EUA para um valor mínimo desde janeiro de 2018. Isso ocorreu em meio das tensões comerciais com Washington, que forçaram a China a adotar medidas para estabilizar a sua moeda nacional.


Segundo os dados do Departamento do Tesouro dos EUA, em setembro a China se livrou de títulos da dívida pública dos EUA no valor de $ 14 bilhões de dólares (R$ 52,6 bilhões), reduzindo seus investimentos nesses valores de $ 1,17 trilhões de dólares (R$ 4,4 trilhões) em agosto para $ 1,15 trilhões de dólares (R$ 4,3 trilhões) em setembro.

Entretanto, a China continua sendo o maior credor dos EUA. O Japão fica no segundo lugar, com $ 1,03 trilhão (R$ 3,8 trilhões), o volume mínimo desde 2011.

A China e o Japão não são os únicos países que estão reduzindo seus investimentos em títulos dos EUA. Anteriormente, a Rússia vendeu cerca de 85% dos títulos do Tesouro dos EUA que possuía e aumentou suas reservas de ouro para um nível recorde. Em abril e maio deste ano, Moscou reduziu os ativos em títulos do Tesouro dos EUA de $ 96 bilhões de dólares (R$ 369,7 bilhões) para $ 15 bilhões de dólares (R$ 56,2 bilhões). A lista dos 33 maiores detentores de dívida pública publicada pelo Departamento do Tesouro dos EUA já não inclui mais a Rússia.

Segundo analistas, essas ações dos principais atores globais seriam provocadas pela política agressiva dos EUA, bem como pelas decisões das autoridades financeiras norte-americanas, inclusive o aumento gradual das taxas de juro pela Reserva Federal (banco central dos EUA).

A Matrix (o SISTEMA de CONTROLE): “A Matrix é um sistema de controle, NEO. Esse sistema é o nosso inimigo. Mas quando você está dentro dele, olha em volta, e o que você vê? Empresários, professores, advogados, políticos, carpinteiros, sacerdotes, homens e mulheres… As mesmas mentes das pessoas que estamos tentando despertar. Mas até que nós consigamos despertá-los, essas pessoas ainda serão parte desse sistema de controle e isso as transformam em nossos inimigos. Você precisa entender, a maioria dessas pessoas não está preparada para ser desconectada da Matrix de Controle. E muitos deles estão tão habituados, tão profunda e desesperadamente dependentes do sistema, que eles vão lutar contra você para proteger o próprio sistema de controle que aprisiona suas mentes …”


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