Atlântida: Um Habitante de dois planetas (3) – A Fé também é Conhecimento
Posted by Thoth3126 on 03/06/2019
Esta é uma história contada na primeira pessoa, pelo próprio personagem que a viveu, há milhares de anos, no então continente de Atlântida, a sua vida passada na ilha continente hoje perdida sob às águas do oceano Atlântico, veio ao conhecimento do público no final do século XIX, quando sua história foi publicada na Califórnia, Santa Barbara. Ela ilumina a escuridão sobre um período longínquo da história da própria humanidade, que é descartada como lenda e mito pelo establishment dos eruditos acadêmicos que também duvidavam da existência de Troia e Micenas até que Heinrich Schliemann as descobrisse em 1870.
“Nunca pronuncies estas palavras: “isto eu desconheço, portanto é falso”. Devemos estudar para conhecer; conhecer para compreender; compreender para julgar“. – Aforismo de Narada.
Edição e imagens: Thoth3126@protonmail.ch
Livro concluído em 1886 e publicado em 1905 por Baumgardt Publishing Company: “Um Habitante de Dois Planetas ou a Divisão do Caminho”, de Philos, o Tibetano
Philos, o Tibetano
“O propósito desta história é relatar o que conheci pela experiência, e não me cabe expor ideias teóricas. Se levares alguns pequenos pontos deixados sem explicação para o santuário interior de tua alma, e ali meditares neles, verás que se tornarão claros para ti, como a água que mitiga a tua sede. . .
“Este é o espírito com que o autor propõe que seja lido este livro. E chama de história o relato que faz de sua experiência. Que é história?. . . Ao leitor a decisão…… O que é a experiência? Dois componentes: o conjunto das sensações que compõem uma dada situação e a percepção pessoal ou “tradução” individual desse conjunto de sensações. Que este livro seja lido pelo fascínio da narrativa, como “lenha atirada à sua fogueira pessoal”, alimento para o seu “fogo interior“! Jogue a lenha na sua fogueira e deixe queimar. Os produtos dessa queima – calor e luz – ativarão ou reativarão um processo interno de pensar e sentir em você mesmo, um processo de ser, no cadinho da vida. Conhecer. . . A verdade. . . Quem pode decidir? – Philos, o Tibetano
LIVRO PRIMEIRO – CAPÍTULO III – FÉ TAMBÉM É CONHECIMENTO E REMOVE MONTANHAS
Existe um ditado cuja origem se perde na obscuridade do tempo e que diz “Conhecimento é poder”. Dentro de limites bem definidos, isto é uma verdade. Se por trás do conhecimento está a energia necessária para efetivar seus benefícios, COM CONSCIÊNCIA, então e só então esse ditado é uma verdade. Para o exercício do controle da natureza e suas forças, o operador em potencial deve ter perfeita compreensão das leis naturais pertinentes.
É o grau de consecução inserido nesse conhecimento que marca a maior ou menor capacidade desse operador, e aqueles que adquiriram a compreensão mais profunda da Lei (Lex Magnum) são mestres cujos poderes parecem maravilhosos a ponto de parecerem mágicos. As mentes não-iniciadas ficam absolutamente alarmadas por suas incompreensíveis manifestações.
Em todos os pontos para onde eu olhasse quando me vi em minha morada citadina ao chegar de meu lar nas montanhas, via inexplicáveis maravilhas, mas a dignidade natural evitou que eu parecesse um ignorante. Pouco a pouco eu iria me familiarizar com meu ambiente e com isso adquirir o conhecimento das coisas a que me referi quando mencionei pela primeira vez a troca da vida no interior pela cidade. Mas essas consecuções relativas a uma confortadora autoridade sobre a natureza exigiam um curso especial.
Esse curso de estudo ainda não tinha sido determinado por mim antes de minha entrada na cidade, pois parecia-me que seria uma atitude inteligente concentrar minhas energias em especializações, sem dispersar forças com generalidades. Com base nessa ideia, resolvi passar um período mais ou menos extenso sem solicitar admissão ao Xioquithlon, período esse que seria aplicado à observação. Eu tinha sido um ávido leitor de livros obtidos na biblioteca pública do distrito onde ficava minha casa nas montanhas. Com essas leituras havia adquirido uma compreensão nada desprezível da organização do governo.
O Fato de haver apenas noventa e um cargos eletivos para o povo, enquanto havia quase trezentos milhões de Poseidanos na Atlântida e suas colônias e, segundo um censo recente que eu tinha visto, quase trinta e oito milhões de eleitores detentores de diplomas de Primeira Classe, induziu-me a achar extremamente improvável que tão elevado privilégio me fosse concedido. Ora, como eu dificilmente poderia esperar ter um cargo ministerial, então seria possível, caso eu me candidatasse a um diploma Superior, obter um elevado nível político e um cargo nomeado, entre os quais vários eram quase tão honrosos quanto os de conselheiro. Em quais matérias especiais deveria eu me concentrar?
A pesquisa geológica me agradava muito e seus inúmeros ramos ofereciam amplos e atraentes campos de oportunidades. Mas a filologia era dotada de uma atração quase igual e minha capacidade de aprender idiomas estrangeiros não era pequena, como eu tinha constatado estudando um pequeno volume descritivo de uma terra conhecida pelo nome de Suernis (atual Índia), um país estranho de cuja língua muitos exemplos ali apareciam. Esses exemplos aprendi sem esforço e perfeitamente com uma só leitura.
Vários meses de residência na cidade finalmente me encontraram decidido a adquirir todo o conhecimento geológico que pudesse, pois eu acreditava que esse era um estudo que Incal me havia indicado, junto com o conhecimento de minas e mineralogia. Como matérias concomitantes resolvi me educar seriamente em literatura sintética e analítica, não só com relação a Poseid mas também às línguas dos Suerni e Necropânicos (povo que habitava as terras que hoje são o Egito). Eis que acabo de dar os nomes das três maiores nações dos tempos pré Noachios (pré-Nepthianos). Uma dessas nações foi varrida da face da Terra (Atlântida) mas as outras duas (Egito e Índia) conseguiram sobreviver apesar de terríveis vicissitudes. Destas falarei mais adiante.
Leitura adicional:
Os motivos que me levaram a escolher o currículo que mencionei foram os de que, como geólogo e cientista, eu esperava fazer novas descobertas de valor e colocá-las diante do mundo em forma de livro, ou pelo menos diante do povo de Poseid que se considerava o melhor do mundo. Esse desejo dificilmente poderia ser realizado sem esses estudos de que falei. A influência que eu esperava conquistar através de minhas publicações poderia me conduzir ao cargo de Superintendente Geral de Minas, um cargo político não inferior a qualquer outro cargo nomeado.
Certamente outros estudos seriam necessários, caso eu entrasse na disputa por um diploma superior, mas os que citei eram os mais agradáveis e constituiriam minha aspiração principal. De passagem eu poderia observar que os estudos que escolhi naquela oportunidade, e que depois dominei perfeitamente, fizeram minha natureza assumir uma tendência que me levou, não faz muitos anos, a tornar-me dono de minas no Estado da Califórnia; bem-sucedido, devo dizer.
Também fixou muito mais firmemente minhas inclinações linguísticas, tanto que, enquanto era cidadão dos Estados Unidos (América, dominei não só minha língua nativa mas igualmente treze outras línguas modernas como francês, alemão, espanhol, chinês (mandarim), vários dialetos do hindustani, e sânscrito, como uma espécie de relaxamento mental. Não tomes estas palavras como auto-engrandecimento, pois não é este o caso.
Só as formulei para te mostrar, amigo, que teus próprios poderes (e conhecimentos) não são apenas uma questão de herança genética, mas de memórias de uma ou quem sabe de todas as tuas vidas passadas (aqui na Terra e fora dela, em outros mundos); também tive a intenção de fazer uma alusão proveitosa, qual seja a de que os estudos empreendidos hoje, não importa quão próximo estejas do ocaso de teus dias, certamente darão frutos, não só nesta tua vida terrena mas em encarnações subsequentes.
Vemos com a visão de tudo que vimos antes, agimos com base em tudo que já fizemos antes, pensamos através de tudo que já pensamos no passado. Verbum sul Sapienti. No próximo capítulo pretendo dedicar algumas páginas a considerações sobre a ciência física daqueles tempos remotos, tal como era entendida pelos poseidanos.
Leitura adicional:
Referirme-ei mais especialmente aos princípios superiores em que essa ciência se baseava, visto que negligenciar essas explicações requereria muitas declarações ex cathedra posteriores que de outra forma poderiam ser clara e imediatamente compreendidas. (Continua…)
{n.t. Nos registros de um antiquíssimo Templo budista em LHASA, no TIBET, há para ser visto uma antiga inscrição caldeia de cerca de 2.000 anos a.C. (ou mais antiga ainda…) onde se pode ler:
“Quando a estrela Baal caiu sobre o lugar onde agora é só mar e céu, as sete cidades com suas portas de ouro e seus templos transparentes tremeram e balançaram como as folhas de uma árvore na tempestade. E eis que um dilúvio de fogo e fumaça surgiu a partir dos palácios, a agonia e os gritos da multidão preencheram o ar. Eles procuraram refúgio em seus templos e cidadelas e o sábio Mu, o hierático sacerdote de Ra-Mu, se levantou e lhes disse:
“Será que eu não previ tudo isso”?
E as mulheres e os homens em suas roupas brilhantes e pedras preciosas se lamentavam:
“Mu, salve-nos.”
E Mu respondeu:
“Vocês morrerão junto com os seus escravos e suas riquezas materiais e de suas cinzas surgirão novas nações. E se eles também se esquecerem que são superiores, não por causa do que eles usam ou possuem, mas do ( bem e a Luz) que eles colocarem para fora de si mesmos, a mesma sorte vai cair sobre eles!”
As chamas e o fumo sufocaram as palavras de Mu. A terra das sete cidades e seus habitantes foram despedaçados e engolidos para as profundezas do oceano revolto em poucos dias”.}
Mais informações sobre ATLÂNTIDA-AGHARTA, leitura adicional:
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