terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

O CÓDIO CÓSMICO - 9 - PROFECIAS - ESCRITOS DO PASSADO

 

O Código Cósmico – 9 – Profecias: Escritos do Passado

Posted by  on 18/02/2021

A crença da humanidade de que alguém no passado poderia prever o futuro – o que, na linguagem suméria, significava conhecer o Destino e determinar a Sorte – era fundada na palavra escrita. Revelada ou secreta, direta ou codificada, a informação tinha de ser gravada e escrita. Um pacto, um tratado, uma profecia – que valesse para aqueles ali presentes e também para aqueles que habitassem o futuro. Quando os arqueólogos escavam um local antigo, nada é mais excitante do que “alguma coisa” com sinais escritos – um objeto, um tijolo, uma superfície de pedra, cacos de argila e, desnecessário dizer, tabletes ou papiros com escrita cuneiforme ou hieroglífica. Qual era o lugar, qual o nome antigo, a que cultura pertencia, quem eram os governantes? Algumas cartas escritas e, claro, textos completos.

Edição e imagens: Thoth3126@protonmail.ch

Livro O CÓDIGO CÓSMICO – A fantástica História dos Extraterrestres que Revelaram os Segredos Cósmicos à Humanidade (Zecharia Sitchin)

Primeiros capítulos:


CAPÍTULO 9 – PROFECIAS: ESCRITOS DO PASSADO

Um dos mais antigos antiquários, se não arqueólogo, foi o rei assírio Assurbanipal. Acreditando que seu próprio destino e o da terra estavam determinados havia muito tempo, fez registros escritos desde os primeiros saques das cidades por ele conquistadas; a biblioteca de Nínive talvez fosse, naquela época (século VII a.C.), a maior coleção de tabletes do mundo, contendo incontáveis textos antigos de “mitos” e epopéias, anais reais e o que seriam “livros” sobre astronomia, matemática, medicina e outros textos de valor incalculável. Os tabletes eram arrumados cuidadosamente em prateleiras de madeira, e cada prateleira começava com um tablete-catálogo, listando tudo o que se encontrava na prateleira. No total: um enorme tesouro de antiga sabedoria, registros e profecias. Boa parte dos textos antigos agora conhecidos vieram desses tabletes, ou fragmentos deles, encontrados em Nínive. Ao mesmo tempo, os tabletes catálogo revelaram o que ainda está faltando e ainda não foi descoberto.

Uma das coisas que faltavam – pois ninguém conseguira duplicatas em nenhum lugar – era o que o próprio Assurbanipal identificou como “escritos anteriores ao Dilúvio”; sabemos que existiram porque Assurbanipal se gabava de poder ler aquelas letras. A afirmativa do rei, convém observar, não foi levada muito a sério pelos arqueólogos. Alguns corrigiram as afirmações reais em seus textos para “escritos em sumério”, pois parecia incrível não apenas afirmar que havia escrita milênios antes das civilizações mesopotâmicas, como também que tal escrita e os tabletes houvessem sobrevivido a uma catástrofe global. Ainda assim, outros textos e fontes, não relacionados a Assurbanipal ou ao seu tempo, faziam as mesmas afirmações. Adapa, um iniciado antediluviano, escreveu um livro cujo título, em sumério, era U.SAR Dingir ANUM Dingir ENLILA (Escritos do Tempo do Divino Anu e [do] Divino Enlil).

Enoch, outro ancestral antediluviano, voltou do céu com 360 “livros” – um número não apenas com uma alusão celestial/matemática, mas que, convertido em letras SeQeR (60 + 100 + 200) – “o que está escondido”. O nome-lugar Sacara, no Egito, o “local escondido” de pirâmides e funerais primitivos, deriva da mesma raiz. O Livro de Enoch (conhecido como Enoch 1) se apresenta como escrito pelo próprio Enoch, na primeira pessoa. Embora para todas as autoridades tenha sido compilado pouco antes do início da Era Cristã, citações dele em trabalhos mais antigos e outros textos extrabíblicos (Assim como o fato de ter sido canonizado no início da Era Cristã) atestam que foi baseado em textos verdadeiramente antigos. No livro em si, depois de uma breve introdução que explica quem eram os nefilim (do Gênesis 6), Enoch afirma que o que se segue é “o livro dos justos e de repressão ao nefilim eterno” ouvido por ele durante uma visão e que Enoch registra “em linguagem humana” – uma linguagem “que o Altíssimo deu para que os homens usassem naquele momento”.

Tendo recebido conhecimento sobre (as leis que regem) os céus e a Terra com seus mistérios, Enoch recebeu ordem para escrever as profecias de eventos futuros (segundo o Livro dos Jubileus, Enoch viu “0 que foi e o que será”). Embora os estudiosos presumam que as “profecias” fossem percepções tardias, a incorporação de textos antigos em Enoch I e sua subseqüente canonização atestam que, na época do Segundo Templo (Jerusalém), acreditava-se firmemente que o futuro podia ser previsto do passado por inspiração divina – mesmo ditado pelo próprio Senhor ou por Seus anjos para os humanos, a fim de ser registrado e transmitido para as gerações futuras. Ainda mais enfática ao afirmar que Enoch trouxe com ele livros que continham não apenas sabedoria científica, mas também profecias sobre o futuro é a versão conhecida como Enoch II, ou pelo título completo de O Livro dos Segredos de Enoch.

Afirma que Deus instruiu Enoch para “dar seus livros escritos à mão para seus filhos”, de forma que pudessem ser passados “de geração em geração e de nação em nação”. Então Deus descerrou para ele os “segredos da Criação” e os ciclos dos acontecimentos na Terra. “No início do oitavo milênio haverá uma época de não contagem [uma época] sem anos, meses ou semanas, dias ou horas.” (Enoch II, 33:1-2) Uma referência é feita a escritos ainda mais antigos que pertenciam aos ancestrais de Enoch, Adão e Seth – “escrita que não deve ser destruída até o final dos tempos”. Existe também referência a uma “tabela” que Deus “colocou na Terra” e “ordenou que fosse preservada, e que a caligrafia de seus pais fosse preservada, e que não perecesse durante o Dilúvio que deverei produzir sobre tal raça”. A referência a um futuro Dilúvio, incluída em Enoch II como uma revelação profética de Deus a Enoch, menciona “caligrafias” tanto de Adão como de seu filho Seth, e uma divina “tabela” depositada na Terra e que sobreviveria ao Dilúvio. Se tais “caligrafias” existiram, devem ser contadas entre os escritos antediluvianos desaparecidos.

Na época do Segundo Templo, considerava-se que entre esses escritos estava o Livro de Adão e Eva, no qual muitos detalhes eram fornecidos, aumentando a história bíblica. Os estudiosos concordam que em Enoch I incorporou, ao pé da letra, partes de um manuscrito muito anterior chamado o Livro de Noé, um trabalho mencionado em outros escritos além do Livro de Enoch. Poderia bem ter sido a fonte dos enigmáticos oito versos no capítulo 6 do Gênesis, precedendo a narrativa bíblica do Dilúvio e seu herói, Noé, cujos versos falam dos nefilim, os “filhos do Elohim” que casaram com as Filhas de Adão, como motivo para a decisão divina de varrer a humanidade da face da Terra. Ali a história é contada inteira, os nefilim são identificados, a natureza da ira divina é explicada. Retornando ao tempo dos sumérios, inclui detalhes só conhecidos por intermédio do texto mesopotâmico Atra Hasis. É mais do que provável que os dois livros mencionados acima – o Livro de Adão e Eva e o Livro de Noé – de fato tenham existido, de uma forma ou outra, e eram conhecidos pelos que compilaram o Velho Testamento.

Depois de descrever a criação de Adão e Eva, o incidente no Jardim do Éden, o nascimento de Caim e Abel, e depois de Enoch, o Gênesis recomeça (no capítulo 5) o registro genealógico, afirmando: “Este é o livro das gerações de Adão”, e narra outra vez a história da criação. A palavra hebraica traduzida como “gerações” (Toledoth) tem a conotação mais ampla do que apenas “gerações” – lembra “as histórias de” e os textos que se seguem dão a impressão de ser um sumário baseado em alguma lista bem maior. O mesmo termo, Toledoth, começa a história de Noé e o Dilúvio. Mais uma vez traduzidas por “Essas são as gerações de Noé”, as palavras realmente iniciam a história não só de Noé como a do Dilúvio – uma história baseada, sem dúvida, em textos sumérios (depois acadianos). É interessante e intrigante imaginar o que o Livro de Noé continha para ser encontrado no Livro dos Jubileus, mais um livro apócrifo (extrabíblico) da época do Segundo Templo (ou anterior). Afirma que os anjos “explicaram a Noé todos os remédios, todas as doenças e como curá-las com as ervas da Terra, e Noé anotou essas coisas num livro, sobre todas as curas”. Depois do Dilúvio, Noé deu tudo o que escreveu para seu filho Sem.

Iniciando um novo capítulo não apenas na Bíblia mas em todos os assuntos humanos, a palavra Toledoth é encontrada outra vez no capítulo 10 do Gênesis. Ao lidar com épocas pós diluvianas, começa: “Essas são as ‘gerações’ dos filhos de Noé: Sem, Cam e Jafé; deles nasceram filhos depois do Dilúvio”. A lista geral, apelidada pelos estudiosos de Tábua das Nações, retrocede até Sem e seus descendentes e presta atenção especial à linhagem do filho do meio, Arpakhshad, no mesmo capítulo, retornando ao assunto no capítulo 11, com a abertura: “Essas são a geração de Sem”. O significado, logo entendemos, é que ele era ancestral direto da família de Abraão. A existência de um livro que podemos arbitrariamente chamar de o Livro de Sem, ou mais especificamente, o Livro de Arpakhshad, é sugerida por outra tradição em relação a escritos anteriores ao Dilúvio. A referência é encontrada no Livro dos Jubileus; nos informa que Arpakhshad, um neto de Noé, aprendeu com seu pai, Sem, a ler e escrever; ao procurar um local para se estabelecer, “encontrou um escrito que uma geração anterior havia deixado na pedra, leu e transcreveu o que estava escrito”. Entre outras informações, “incluía os ensinamentos dos nefilim em relação a como observar os augúrios no Sol e na Lua, nas estrelas e nos sinais do céu”.

Essa descrição do conteúdo dos escritos dos nefilim – portanto anteriores ao Dilúvio – é um paralelo com as palavras no Livro de Enoch sobre o conhecimento do Sol, da Lua e das estrelas/planetas do céu, que ele aprendeu a partir das “tabelas celestiais, e o que estava escrito no interior”. Tudo o que Enoch passou a seu filho Matusalém, dizendo a ele:

“Todas essas coisas eu transmito a ti e escrevo para ti; revelei tudo a ti e lhe dei os livros que contêm tudo isso. Portanto preserve, meu filho Matusalém, os livros da mão de teu pai e os entregue às gerações do mundo”.

Uma referência não ambígua a escritos antediluvianos e o que aconteceu a eles até a destruição pelas águas foi em relação aos escritos de Beroso. Um sacerdote-historiador da Babilônia que compilou uma história da Humanidade para os líderes gregos do Oriente Médio depois da morte de Alexandre, e teve acesso a uma biblioteca de textos antigos em acadiano (e possivelmente em sumério: no primeiro volume de seus escritos, descreveu eventos desde o pouso de Ea-Enki no mar até o Dilúvio, chamando o herói da Grande Enchente por seu nome sumério, Ziusudra). Nos fragmentos dos escritos de Beroso ainda disponíveis nos historiadores gregos, afirma-se que depois que Ea/Enki revelou a Sisithros (= Ziusudra) que haveria um Dilúvio, “ordenou que ele escondesse todos os escritos disponíveis em Sippar, a cidade de Shamash. Sisithros realizou todas essas coisas, velejou imediatamente para a Armênia e, então, o que o deus anunciara aconteceu”.

Os escritos eram sobre “inícios, meios e finais”. Beroso continuou a relatar que entre os que se encontravam na arca e sobreviveram estava Sambethe, a esposa de um dos filhos de Ziusudra/Noé – seu nome provavelmente era uma corruptela do sumério ou acadiano Sabitu (A Sétima). De acordo com Beroso, “ela foi a primeira das Sibilas e profetizou os acontecimentos relativos à construção da Torre da Babilônia e tudo o que aconteceu; isso se deu antes da divisão da linguagem”. A essa primeira de uma linhagem de profetisas de oráculo (a mais afamada foi a Sibila de Delfos) foi atribuído o papel de intermediária entre os deuses e os sobreviventes do Dilúvio. Ela transmitia a eles as palavras que “uma voz no ar” proferia, ensinando-os a sobreviver após o Dilúvio e a “como recuperar de Sippar os livros que descreviam o futuro da Humanidade”.

As tradições e lembranças em relação aos escritos de antes da Grande Enchente claramente persistiam em afirmar que, além de todas as formas de conhecimentos científicos, incluíam profecias em relação ao futuro. Incluíam, metade das vezes, não apenas eventos que afetariam alguns indivíduos ou nações, mas também a humanidade toda e o futuro da Terra. Enoch viu o “que passou e o que será” e escreveu para as futuras gerações sobre os segredos da criação e os ciclos de eventos na Terra. Deus colocou uma “tabela” na Terra, determinando o destino do planeta e tudo o que havia sobre ele. Os escritos de antes do Dilúvio diziam respeito a “inícios, meios e finais”. De fato, quando se observam as crenças que dizem respeito a afirmações diversas, começa-se a entender por que a edição do Gênesis em seu original hebraico omitiu o Aleph para iniciar com o Beth. A própria noção de início traz com ela a idéia de fim. A própria admissão de que os escritos antigos, contendo tudo o que havia para conter – os antigos ”bancos de dados”, para usar linguagem de computador -, devem ser preservados até o “final dos tempos” ou “final dos dias” implica que tal final está previsto. Ao começar com o Beth, os editores da Bíblia aceitavam essa crença.

Esses conceitos permeiam a Bíblia, desde o início no Gênesis, ao longo dos livros dos Profetas até o livro final (da Bíblia Hebraica). “E Jacó chamou seus filhos e disse: venham e vou contar o que se passará com vocês até o fim dos dias” (Gênesis 49:1). Temendo que os israelitas abandonassem seu comando após sua morte, Moisés os alertou para os “males que recairão sobre vocês nos últimos dias” (Deuteronômio 31:29). Além desse alerta, havia uma previsão – uma profecia – sobre a Sorte e o futuro de cada uma das tribos de Israel. As visões proféticas de Isaías começavam com a afirmação: “E isso se passará ao final dos dias” (2:2); e o profeta Jeremias explicou claramente que o que se passará “ao final dos dias” fora planejado no “coração de Javé” desde o início (23:20). “Ele sabe o Fim e o Começo”, exaltou Isaías a Deus (46:10). Deus é o maior profeta e fonte de todas as profecias.

A visão bíblica encontra expressão mesmo onde o texto parece apenas relatar eventos. O castigo imposto a Adão e Eva depois de terem comido o fruto proibido no Jardim do Éden previa os caminhos futuros do homem. Caim recebeu uma marca de proteção, pois de outra forma ele e seus descendentes seriam vingados por 77 gerações. Em um pacto feito por Deus com Noé e seus filhos, Ele prometia que não haveria nunca mais outro Dilúvio. Em um pacto com Abraão, Deus previu-lhe o futuro como pai de uma profusão de nações, mas previu também o tempo em que essas nações se veriam escravizadas numa terra estrangeira – uma experiência amarga que duraria pelo menos 400 anos (como o jugo israelita no Egito de fato durou). Em relação à esterilidade de Sara, Deus previu que ela teria um filho e que de seu ventre sairiam nações e reis. Ao abranger a história humana desde Adão e Eva através da destruição do Primeiro Templo de Jerusalém e sua reconstrução ao retornar do exílio no século VI a.C. o Velho Testamento também relata, indireta e quase imperceptivelmente, a mudança da comunicação direta com Deus para uma por intermédio de anjos (literalmente: Emissários) e depois por meio de profetas.

Embora Moisés fosse designado um profeta de Deus, a universalidade do fenômeno é revelada pela história bíblica de Bile’ am ou Balaam. Ele era um vidente renomado na época do Êxodo, e foi contratado pelo rei moabita para amaldiçoar os israelitas, que avançavam; porém a cada vez que se preparava um local e os rituais, Javé aparecia para ele e o avisava para não amaldiçoar Seu povo escolhido. Depois de várias tentativas, Balaam foi persuadido pelo rei moabita a tentar mais uma vez; mas então, numa visão divina, ele “escutou a voz de Deus e percebeu a sabedoria Daquele que é o Altíssimo”. “Embora não esteja próxima, posso vê-la. Embora não seja agora, ela avança”, disse Balaam a respeito da estrela de Jacó. A mensagem divina é esta: os Filhos de Israel derrotarão e conquistarão as nações que ficarem em seu caminho. Incrivelmente, a lista dessas nações incluía a Assíria – uma nação não presente em Canaã na época do Êxodo, cujos reis atacaram muitos séculos depois os reis israelitas da terra ainda a ser conquistada.

Um caso de vaticínios baseados em profecias passadas foi a futura grande batalha de Gog e Magog, revelada ao profeta Ezequiel (capítulos 38 e 39), uma batalha que na literatura apocalíptica da época assumiu o papel da batalha final – o Armagedon do Novo Testamento. Embora em escritos posteriores Gog e Magog fossem tratados como pessoas ou nações diferentes, Ezequiel fala de Gog como governante da terra Magog e prediz que o final de seu domínio virá quando ele atacar a terra de Jerusalém, “o umbigo da Terra”. Prevendo que isso acontecerá e que será um sinal do “Fim dos Dias”, Javé declarou, por intermédio de Ezequiel: Embora isso deva se passar apenas no fim dos dias, Gog…  És tu de quem falei nos dias antigos por meio dos profetas de Israel que profetizavam naqueles dias.
Nos dias finais, Javé anunciou por meio de Ezequiel, haverá um grande terremoto e uma grande destruição e pragas e derramamento de sangue, e torrentes de chuvas, fogo e pedras caindo dos céus. Outro profeta que lembrou os profetas anteriores – “Primeiros Profetas” – foi Zacarias (1:4, 7:7, 7:12), que também viu o futuro em termos de passado, os assim chamados “Primeiros Dias”.

Isso estava de acordo com todas as profecias bíblicas: ao predizer o futuro, os profetas afirmavam que o Fim estava ancorado no Começo. Prevendo as nações unidas para descobrirem juntas o que acontecia, o profeta Isaías as imaginou perguntando umas para as outras: “Quem dentre nós pode dizer o futuro ao ouvir sobre as Primeiras Coisas?”. Zombando daquelas nações que perguntam sobre o passado e o futuro não a Deus, mas umas às outras, Isaías declara que apenas Javé, o Senhor dos Exércitos, tem esse conhecimento (Isaías, cap. 43). Há outra passagem em Isaías, cap. 48, em que Javé anuncia:  Sou o que disse as primeiras coisas, de minha boca elas foram proferidas. E devo anunciá-las de súbito; e quando fizer isso, acontecerá.

A busca pelo passado oculto para adivinhar o futuro permeia não apenas os livros dos Profetas, mas também os livros bíblicos de Salmos, Provérbios e Jó. “Dêem ouvidos, meu povo, a meus ensinamentos, apurem os ouvidos para as palavras de minha boca; abrirei minha boca com parábolas e proporei enigmas dos tempos antigos”, o salmista (78:2-3) dizia a propósito das lembranças passadas de geração em geração. Afirmava estar qualificado para propor tais enigmas, explicando: “Pois eu levei em conta os dias antigos” (77:6). Essa abordagem, de “vamos descobrir o que aconteceu no passado para podermos saber o que virá”, era baseada na experiência da Humanidade ao longo de milênios de memória humana – mitos para muitos, lembranças de eventos reais para nós. A qualquer um consciente das histórias antigas – qualquer um não apenas agora, mas também nos tempos bíblicos – deve ter sido óbvio que a cada volta do caminho, a Humanidade depende dos planos e caprichos de seus criadores, os elohim.

No Início, nós hoje e pessoas (certamente os profetas) milênios atrás temos sido informados de que viemos a existir como resultado de discussões num conselho de deuses, encontrando-se para resolver um motim nas minas de ouro. Nossa feitura genética foi determinada quando dois anunnaki – Enki e Ninmah – agiram tanto com seriedade quanto com frivolidade. Foi num conselho de Grandes Deuses que eles votaram e juraram dar um fim à experiência de criação da espécie humana, deixando a Humanidade morrer no Dilúvio. E foi assim, em conselho, que os deuses anunnaki resolveram, após o Dilúvio, dar ao homem “reinado” sobre três regiões – as civilizações da Mesopotâmia, do vale do Nilo e do vale do Indus. Curioso sobre os registros do Princípio, da história humana desde a Criação através do Dilúvio e do surgimento de nações, o povo do último milênio antes de Cristo – a época dos profetas bíblicos – também se indagava a respeito dos Tempos Antigos, os eventos de um ou dois milênios antes – a época em que a Bíblia se desviou para Ur dos caldeus, na Suméria, e para Abraão, e para a Guerra dos Reis e o surgimento de Sodoma e Gomorra.

Conte-nos sobre esses Dias Antigos, para que possamos saber o que esperar, as pessoas pediam aos que possuíam profecia e sabedoria. A Bíblia menciona vários registros – livros – que podem ter contido as respostas, porém desapareceram completamente. Um é o Livro de Jasher, o Livro do Reto Agir, se traduzido literalmente, mas provavelmente significando o registro das Coisas Certas. O outro e mais importante era o Livro de Guerras de Javé, implicando, pelo título enigmático, que tratava das guerras e conflitos entre os elohim (deuses). Tais conflitos, terminando às vezes em guerra aberta, apareciam registrados pelos sumérios; tais dados do passado eram verdadeiramente Palavras Divinas, pois ou eram escritas pelos Escribas Divinos ou ditadas pelos deuses para escribas humanos. Originalmente gravadas pelos próprios deuses eram os eventos em Nibiru que envolviam a disputa do trono lá por Anu e a continuação da luta por sucessão em outro planeta, a Terra; a história de Zu; a contenda entre Hórus e Seth (que foi a primeira vez que se usaram homens numa guerra entre os deuses).

Na primeira categoria de escritos produzidos pelos deuses estava o “Texto de Profecia”, que chegou até nós em versão acadiana e que não era nada menos que uma autobiografia de Marduk. Em outra categoria, a de livros ditados por uma divindade, estava um texto conhecido como o Erra Epos, um registro de eventos como foram narrados por Nergal. Ambos esses textos foram tentativas dos deuses de explicar para a Humanidade como dois milênios de civilização – os Dias Antigos – haviam chegado repentinamente a um fim. Era mais do que irônico que os eventos que dispararam o final da grande civilização suméria coincidiram com sua época mais gloriosa. Um “livro antigo” – um texto sumério – registrava o Conselho dos Grandes Deuses no qual a concessão de reino (civilização) para a espécie humana foi decidida: O grande Anunnaki que decreta as Sortes sentava-se trocando idéias em relação à terra. Aqueles que criaram as quatro regiões, que estabeleciam os colonizadores, que supervisionavam a terra, eram elevados demais para a Humanidade.

E decidiram que a instituição de reino devia ser criada, tanto para fazer o papel de amortecedor como de um elo de ligação entre os Sublimes e a massa da humanidade. De acordo com eles, os terrestres podiam viver ao lado dos territórios sagrados na cidade dos deuses, depois teriam suas próprias cidades, governadas por LU.GALs, “Grandes Homens” – reis -, que deviam agir como representantes dos senhores divinos. Quando os anunnaki voltaram para Edin, a planície entre o Tigre e o Eufrates, já suficientemente seca após o Dilúvio, restabeleceram as Cidades dos Deuses exatamente de acordo com os planos antediluvianos. A primeira a ser reconstruída foi Eridu, a cidade de Enki; e foi lá, acreditamos, que surgiu a decisão de levar civilização à Humanidade; a época, segundo evidências arqueológicas, era aproximadamente 3800 a.C. (nota Thoth: durante a penúltima passagem do planeta Nibiru pelo sistema solar, sendo a última em torno de 150 a.C.)

Porém, de acordo com a decisão dos deuses, o Reinado dos Homens tinha de começar numa Cidade de Homens, um novo local chamado Kish. A data estava marcada pela garantia de um calendário para a Humanidade, um calendário projetado no “centro de culto” de Enlil, Nippur. Começou em 3760 a.C. A Lista de Reis Sumérios registrava a freqüente transferência da capital de uma Cidade de Homens para outra na Suméria. Tais mudanças eram relacionadas com a sorte e com alternâncias de autoridade entre os próprios deuses, ou mesmo com a rivalidade entre eles – tanto na Primeira Região (Mesopotâmia e terras vizinhas) quanto na Segunda Região (vale do Nilo) e na Terceira Região (vale do Indus) (onde civilizações se seguiram por volta de 3100 a 2900 a.C. Abaixo da superfície estremecia em crises o conflito entre Marduk e Ninurta – os herdeiros de Enki e Enlil, respectivamente, que assumiram como sendo deles a rivalidade entre seus pais. Não houve paz na Terra até que Marduk – tendo causado a morte de Dumuzi – teve sua sentença de ser enterrado vivo no interior da Grande Pirâmide alterada para exílio.

Era o mesmo castigo – banimento para uma terra distante – que Marduk impusera a seu meio irmão Ningishzida /Thoth, que atravessara o oceano para se tornar o deus da Serpente Emplumada (Quetzalcoatl), na América Central. Foi durante esse período relativamente curto de paz, no início do III milênio a.C., que a civilização suméria se expandiu para terras vizinhas e floresceu com vários reis, como Gilgamesh. No espaço de poucos séculos, a expansão para o norte incorporou tribos semitas; em cerca de 2400 a.C., um grande domínio sob um rei Justo (Sharru-kin) – Sargão I – foi formado com a capital na nova cidade de Akkad. Daí por diante ficou conhecido como o reino unificado de Suméria e Acádia. Vários textos que registraram o curso dos eventos, a maior parte dos quais fragmentados, têm sido encontrados – sobre assuntos divinos e humanos – nos últimos séculos. Finalmente, em 2113 a.C. começou o capítulo mais glorioso na história da Suméria e da Acádia. Os historiadores se referem a esse período como Ur III, por ter sido a terceira vez que Ur se tornou capital do império. Foi o “centro de culto” de Nanar/Sin, que residia no espaço sagrado com sua esposa, Ningal. Seu domínio foi iluminado e benevolente.

Um Zigurate da cidade de UR

O rei que havia sido entronado para começar uma nova dinastia, Ur-Nammu (” A Alegria de Ur”), era sábio, justo e um mestre do comércio internacional pelo qual a Suméria trocava grãos e produtos de lã por metais e madeiras; seus casacos coloridos eram apreciados, segundo a Bíblia, na distante Jericó. Os “mercadores de Ur” eram internacionalmente conhecidos e respeitados; por meio deles a civilização suméria, em todos os aspectos, espalhou-se largamente. Pela necessidade de conseguir mais lã, os sumérios ampliaram suas pastagens para as regiões ao norte, onde um grande entreposto de comércio foi estabelecido, como portal para a Ásia Menor, a terra dos hititas. Chamava-se Haran – “Lugar de Caravanas”. Destinado a servir como míni-Ur, uma Ur-distante-de-Ur, imitava o formato do templo da própria Ur. Enquanto isso, de seu exílio, Marduk observava esses desenvolvimentos com crescente sentimento de frustração e raiva.

Em sua autobiografia (uma cópia foi descoberta na biblioteca de Assurbanipal), Marduk lembra como, depois de ter vagado por muitas terras – “de onde nasce o sol até onde ele se põe” -, chegou a Hatti (a terra dos hititas). “Vinte e quatro anos no seio deles fiquei”, escreveu ele. Durante esses anos todos, Marduk continuou a perguntar ao conselho de deuses: “Até quando?”. Na ausência de uma resposta clara ou satisfatória, Marduk olhou para os céus. A Sorte, dissemos, possui doze estações; a Estação-Sina (casa zodiacal) de Marduk era a constelação de Carneiro (Áries); como a precessão continuava afastando o primeiro dia de primavera da constelação de Touro – a casa zodiacal de Enlil -, aproximava-se cada vez mais a Estação-Sina de Marduk – Carneiro. Certo de que chegara o tempo em que seu Destino seria realizado, Marduk via a si mesmo voltando para a Babilônia com pompa e circunstância, apontando um rei valoroso, observando as nações em paz e as pessoas prosperando – uma visão profética do que viria a se passar nos Últimos Dias, quando a Babilônia devia viver segundo seu nome, Bab-ili, “Portal dos Deuses”.

Outros textos daquela época, que os estudiosos consideram parte da coleção de Profecias Acadianas, registravam relatórios de astrônomos que observaram os céus à procura de augúrios planetários ligados com a constelação de Carneiro. Entretanto os sinais eram em sua maioria de guerra, matança, saque e destruição; e foram essas profecias, em vez dos cenários otimistas de Marduk, que vieram a realizar-se. Outros deuses, liderados por Ninurta e pelo próprio irmão de Marduk, Nergal, usando ferramentas científicas dos “Dias Antigos”, “artefatos da Terra e do Céu”, afirmaram que a mudança para a Era de Áries ainda não se processara. Impaciente, Marduk enviou seu filho, Nabu, para preparar um exército humano entre seus seguidores nas terras do Oeste – a oeste do rio Eufrates. Em 2024 a.C., Nabu realizou uma invasão bem-sucedida da Mesopotâmia e abriu os portões da Babilônia para seu pai, Marduk. O Erra Epos relata esses acontecimentos monumentais do ponto de vista de Nergal (apelidado Erra, O Aniquilador) e de Ninurta (apelidado Ishum, O Incendiário).

Relata negociações frenéticas para resolver a disputa pacificamente, pedidos para que Marduk fosse paciente; debates intermináveis no Conselho dos Anunnaki que, no final, reuniu-se em sessão permanente; o alarme com as intenções de Nabu e seu exército humano; finalmente suspeitas de que, enquanto Marduk falava da Babilônia como o Portal dos Deuses, seu filho – com seguidores nas áreas próximas às fronteiras do Sinai – na verdade pretendia capturar o espaçoporto e assim controlar o contato com o planeta natal, Nibiru. Não enxergando outra forma de impedir Marduk e Nabu, o Conselho dos Grandes Deuses autorizou Nergal e Ninurta a recuperarem as “Sete Armas Espantosas”, que haviam permanecido ocultas, trancadas e seladas no Abzu (a habitação de Enki no sudeste da África). Um holocausto nuclear foi iniciado; vaporizou o espaçoporto, deixando uma grande falha na península e uma imensa área escurecida ao redor. As “cidades pecadoras” (Sodoma e Gomorra), que se uniram a Nabu no que era na época um vale fértil ao sul do mar Morto, também foram varridas – um acontecimento que Abraão pôde observar de sua habitação ao sul de Canaã.

Porém a Sorte iria prevalecer: a “nuvem da morte” nuclear, carregada pelos ventos vindos do Mediterrâneo, derivou na direção da Mesopotâmia; em seu rastro, tudo o que estava vivo – pessoas, animais e plantas – sofriam uma morte horrível. À medida que a nuvem se aproximava da Suméria, os deuses anunnaki começaram a abandonar suas cidades. Porém Nanar/Sin não queria aceitar a sorte de sua esplêndida Ur. Seus apelos a Anu e Enlil para encontrar outra Ur foram em vão; Enlil, sem poder ajudar, disse: “Ur recebeu o reinado – um reino eterno não recebeu… Seu reinado, a soberania, foram cortados”. Não duraria para sempre a NAM.TAR, um Destino que podia ser cortado e quebrado, uma Sorte. Porém os ventos, ao atingirem a Mesopotâmia, mudaram de curso para sudeste. E enquanto a Suméria e suas grandes cidades jaziam prostradas e desoladas, a cidade de Babilônia, mais ao norte, foi poupada. Até lá, Marduk olhara para os céus na intenção de adivinhar sua Sorte. A miraculosa salvação de Babilônia da morte e desolação nucleares levou-o a concluir que agora sua supremacia era mais do que Sorte – era seu Destino.

Se Marduk não fosse ainda uma divindade, se poderia dizer que o que se seguiu foi sua deificação. Naquelas circunstâncias, podemos chamar de “celestialização”. O veículo para isso foi uma alteração (falsificação seria um termo aplicável) do texto do Enuma elish: chamou Nibiru de “Marduk” e, portanto, tornou o supremo deus planetário e o deus supremo na Terra um só e o mesmo. Depois de substituir Nibiru por “Marduk” na Batalha Celestial, as palavras cruciais então foram aplicadas a ele: obter a Tabela de Destinos de Kingu, o chefe das hostes de Tiamat. A Tabela de Destinos [Marduk] tomou dele [Kingu], Selou-a com um selo E a seu (próprio) peito prendeu.
Agora era um Destino. E os deuses, em sua Assembléia, “louvaram essa declaração”. Curvavam-se e gritavam: “Marduk é o rei!”. Aceitando o inevitável, Anu e Enlil (nas palavras de uma inscrição de autoria do rei babilônico Hamurabi): Determinado por Marduk, o primogênito de Enki, a função de Enlil sobre toda a humanidade, tornou-o grande entre os deuses que observam e vêem,  chamou Babilônia por seu nome para ser exaltada, tornou-a suprema no mundo; E estabeleceu para Marduk, em seu meio, um Reinado eterno.

A coroação – para usar um termo compreensível – de Marduk como “rei dos deuses” teve lugar com uma cerimônia solene, numa assembléia dos Cinqüenta Grandes Deuses e dos “Sete Deuses do Destino”, com centenas de anunnaki importantes presentes. Simbolicamente, Enlil depositou perante Marduk sua arma divina, o Arco (que nos céus possuía a Estrela do Arco como companheira). Então a transferência dos poderes de Enlil para Marduk foi comemorada pela transferência para Marduk do número 50. Isso foi feito por uma repetição, um por um dos “cinqüenta nomes”. Começavam com o nome próprio de Marduk, afirmando que fora Anu quem o chamara assim ao nascer, e passando por todos os nomes epíteto, terminando com Nibiru – a transformação do deus na Terra em deus supremo planetário. Os cinqüenta nomes são feitos de palavras sumérias ou combinação de sílabas – epítetos de quem quer que tenha possuído os cinqüenta nomes antes que a Epopéia da Criação tivesse sido falsificada para acomodar Marduk; e embora os editores babilônios do texto (escrito em linguagem acadiana) tentassem explicar a seus contemporâneos as enigmáticas palavras sumérias, parece evidente que não conseguiram compreender completamente as mensagens secretas que cada nome continha.

Tais significados secretos ou codificados dos nomes-epíteto foram reconhecidos pelo renomado assiriólogo e estudioso bíblico E. A. Speiser; traduzindo o Enuma elish para o inglês como Textos Antigos do Oriente Próximo Relativos ao Velho Testamento, ele observou que “o texto coloca os nomes em palavras de uma forma tornada familiar pela Bíblia; as etimologias, que acompanham virtualmente cada nome da longa lista, são mais cabalísticas e simbólicas do que estritamente lingüísticas”. Existe mais nos Cinqüenta Nomes de natureza “cabalística” do que a observação permite. Os primeiros nove nomes estão listados no final do sexto tablete do Enuma elish, e são acompanhados por vários versos de louvor. Como foi observado por Franz M. Th. Böhl em seu Die fünfzig Namen des Marduk, a autoria dos primeiros nove nomes era atribuída a antepassados não apenas de Marduk, mas do próprio Anu; três deles continham significado triplo; em um desses significados-dentro-de-significados, a habilidade única (e até então inédita) de “reviver deuses mortos” era atribuída a Marduk. Isso, sugeriu Franz Bõhl, poderia ser uma referência à morte e ressurreição de Osíris (da mitologia egípcia), porque os três nomes seguintes (números 10, 11, 12) são variantes do nome-epíteto ASAR (Asaru em acadiano) e, segundo Bohl, três epítetos que se assemelham a três epítetos do deus egípcio.

Com aqueles três nomes-epítetos, o Enuma elish passa ao sétimo tablete – não sem implicações para o Sétimo Dia da Criação, no Gênesis (do qual seis foram períodos de atividades e o sétimo um dia de descanso e contemplação divina); e 7 era, como lembramos, o número planetário da Terra e de Enlil como Comandante da Terra. Os três epítetos ASAR, depois dos quais a lista de epítetos se tornava diversa e variada, elevavam o total de nomes para doze. São explicados adicionalmente em quatro versos que fornecem os quatro significados internos de cada epíteto ASAR, sugerindo outra vez uma tentativa de incorporar 12 ao texto. A repetição dos cinqüenta nomes incorpora o número divino de Enlil e seu número planetário, o número de membros do Sistema Solar e o de constelações. “Todas as minhas instruções estão incorporadas nos cinqüenta nomes”, anunciou Enki ao final da cerimônia.

Nesses nomes, “todos os ritos foram combinados”. Com seu próprio punho, “ele os escreveu, preservando-os para o futuro” e ordenou que a escrita fosse guardada no templo em Esagil, que os deuses deveriam construir para Marduk na Babilônia. Lá, a sabedoria secreta seria preservada por uma linhagem de sacerdotes iniciados, passando de pai para filho: “Que sejam guardadas [lá], que o mais velho explique a todos; que o pai sábio e instruído possa passar ao filho”. Que significado mais profundo, que sabedoria secreta conteriam esses cinqüenta nomes, para, de acordo com Enki, encerrar neles tudo o que havia para saber?  Talvez um dia, quando uma nova descoberta nos capacite a decifrar os códigos numéricos dos reis assírios e babilônicos, nós também saibamos tais segredos.


Matrix , o SISTEMA de CONTROLE MENTAL:  “A Matrix é um sistema de controle, NEO. Esse sistema é o nosso inimigo. Mas quando você está dentro dele, olha em volta, e o que você vê? Empresários, professores, advogados, políticos, carpinteiros, sacerdotes, homens e mulheres… As mesmas mentes das pessoas que estamos tentando despertar. 

Mas até que nós consigamos despertá-los, essas pessoas ainda serão parte desse sistema de controle e isso as transformam em nossos inimigos. Você precisa entender, a maioria dessas pessoas não está preparada para ser desconectada da Matrix de Controle Mental. E muitos deles estão tão habituados, tão profunda e desesperadamente dependentes do sistema, que eles vão lutar contra você  para proteger o próprio sistema de controle que aprisiona suas mentes …” 

 


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Permitida a reprodução desde que mantida a formatação original e a citação das fontes.

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