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sexta-feira, 14 de maio de 2021

CENTO E QUATRO ANOS DA PRIMEIRA PEDRA DA FUNDAÇÃO DO MODERNO ESTADO DE ISRAEL - 73 ANOS DO ESTADO ATUAL

 

Cento e quatro anos da primeira pedra da fundação do moderno Estado de Israel

Posted by  on 14/05/2021

Cento e quatro anos da primeira pedra da fundação do moderno Estado de Israel. Israel evocou declaração de 1917 como embrião do Estado; palestinos, como o começo do seu retrocesso territorial na região. 

“… Existem três portões para o INFERNO, um esta no deserto, um esta no oceano e o outro esta em JERUSALÉM”.   Jeremias XIX – Talmud

Edição e imagens:  Thoth3126@protonmail.ch

Cento e quatro anos da primeira pedra da fundação do moderno Estado de Israel, fundado oficialmente em 14 de maio de 1948, há 73 anos.

Juan Carlos Sanz SANZ – Jerusalém – Fonte: https://brasil.elpais.com/


Eis que eu farei aos da sinagoga de Satanás, aos que se dizem judeus, e não são, mas mentem: eis que eu farei que venham, e adorem prostrados a teus pés, e saibam que eu te amo”. –  Apocalipse 3:9


Uma carta datada de 2 de novembro de 1917 – um ano antes do fim da Primeira Guerra Mundial –, com uma só frase de 67 palavras, é recordada de maneira controversa no Oriente Médio. Em Israel, a declaração assinada por Arthur Balbour, secretário do Foreign Office (o ministério britânico das Relações Exteriores), em que expressava o apoio do seu Governo ao estabelecimento de “um lar nacional para o povo judeu” na Palestina, então uma província otomana, é considerada a pedra fundamental do Estado hebraico, fundado em 14 de maio de 1948.

Arthur Balfour, autor de declaração: o quarto da direita para a esquerda AFP

Para os palestinos, que há cerca de 100 anos representavam 90% da população da região, a missiva de Londres marca na memória coletiva o início de um incomparável retrocesso territorial. Sua retirada desde a divisão aprovada pela ONU há 73 anos, que precedeu um conflito armado no qual 750.000 palestinos tiveram que deixar suas casas, se prolongou até nossos dias com a ocupação militar após a guerra de 1967.

Já os dirigentes palestinos fizeram na quinta-feira uma manifestação em Ramallah, sede administrativa da Autoridade Palestina, para fazer um apelo para que o Reino Unido peça perdão pela comunicação diplomática de 1917. O primeiro-ministro palestino, Rami Hamdallah, exigiu que Londres se desculpasse pela “injustiça histórica” cometida há um século, na que ficou conhecida no mundo árabe como Promessa Balfour.

A carta enviada pelo então ministro de Relações Exteriores britânico ao lorde Lionel Walter Rothschild, destacado representante da comunidade judaica no Reino Unido, é interpretada sob a óptica atual pelas partes em disputa no conflito israelense-palestino. Mas uma aproximação histórica denota que, antes mesmo de tomar o controle territorial da Terra Santa, o Governo imperial de Londres precisava garantir para si o controle do Canal de Suez, a fim de manter a comunicação com suas colônias na Ásia.

Para isso ele buscou atrair o apoio dos judeus mediante a Declaração Balfour. Também cortejou o apoio dos árabes, como reflete a correspondência mantida pelo alto comissário no Egito, Henry McMahon, com o Sheik de Meca, Husein bin Ali, a quem o militar britânico prometeu a independência se apoiasse os aliados contra o Império Otomano. Como antecipação, despachou a seu serviço, na qualidade de assessor, o oficial de inteligência Thomas Edward Lawrence, mais conhecido como Lawrence da Arábia.

Num centenário que transcorreu entre a lenda e a diplomacia de guerra, os palestinos não costumam fazer referência a uma cláusula de advertência incluída na própria Declaração Balfour:

“Entendendo-se que nada se fará que possa prejudicar os direitos civis e religiosos das comunidades não judaicas {povos árabes muçulmanos} existentes na Palestina”.

O então secretário do Foreign Office, Boris Johnson, encarregou-se de recordar que esta salvaguarda “não foi completamente executada” e a evoca agora ao defender a solução para os conflitos na região com dois Estados – o de Israel e o da Palestina – como saída para o centenário e sangrento conflito.

Apesar das declarações e promessas de 1917 – os curdos também receberam a oferta de um Estado próprio por sua contribuição à derrota turca, o que não foi cumprido após a guerra –, britânicos e franceses já haviam repartido um ano antes os despojos do inimigo no Oriente Médio, no chamado Acordo Sykes-Picot, que reservava à província da Palestina o status de território sob controle internacional. Em 1922, a Liga das Nações acabou outorgando um mandato ao Reino Unido para administrar com exclusividade o território da “Terra Santa”.

grandeisrael-map

Neste mapa uma “diferente” visão do ORIENTE MÉDIO: O GRANDE ISRAEL: Em 04 de setembro de 2001 uma manifestação foi realizada em Jerusalém, para apoiar à ideia da implantação do Estado de Israel desde o RIO NILO (Egito) até o RIO EUFRATES (Iraque). Foi organizado pelo movimento Bhead Artzeinu (“Para a Pátria”), presidido pelo rabino e historiador Avraham Shmulevic de Hebron. De acordo com Shmulevic: “Nós não teremos paz enquanto todo o território da Terra de Israel não voltar sob o controle judaico …. Uma paz estável só virá depois, quando ISRAEL tomar a si todas as suas terras históricas, e, assim, controlar tanto desde o CANAL de SUEZ (EGITO) até o ESTREITO de ORMUZ (o IRÃ) … Devemos lembrar que os campos de petróleo iraquianos também estão localizadas na terra dos judeus”. UMA DECLARAÇÃO do ministro Yuval Steinitz, do Likud, que detém o extenso título de ministro da Inteligência, Relações Internacionais e Assuntos Estratégicos de Israel hoje: “Estamos testemunhando o extermínio do antigo Oriente Médio. A ordem das coisas esta sendo completamente abalada. O antigo Oriente Médio está morto, e o novo Oriente Médio não está aqui ainda. Esta instabilidade extrema poderia durar mais um ano, ou até mais alguns anos, e nós não sabemos como a nova ordem do Oriente Médio vai se parecer à medida que emergir a partir do caos e derramamento de sangue e fumaça atual. É por isso que devemos continuar a agir com premeditação”. No mapa acima podemos ver as pretensões de judeus radicais (tão ou mais radicais quanto os fanáticos islâmicos).

Rebelião e atentados

A partir de então, e até 1935, a população judaica na Palestina britânica saltou de pouco menos de 10% para 27%. As autoridades de Londres, enquanto isso, reduziram as quotas de imigração judaica pouco antes da Segunda Guerra Mundial. A partir de 1944, grupos armados clandestinos (terroristas) judeus se rebelaram contra as forças britânicas, numa sublevação que teve sua 
expressão mais reconhecível no atentado a bomba contra o hotel King David de Jerusalém, que abrigava instalações civis e militares britânicas, e onde 92 pessoas morreram.

Israel celebrará a Declaração Balfour com uma cerimônia no Knesset (Parlamento) sem a presença dos deputados árabe-israelenses, representantes de uma comunidade que reúne um quinto da população do Estado judaico. Cem e quatro anos depois da polêmica carta de Londres, tremularão bandeiras negras nos edifícios oficiais da atual Palestina.


“Conheço as tuas obras, e tribulação, e pobreza (mas tu és rico), e a blasfêmia dos que se dizem judeus, e não o são, mas são a sinagoga de Satanás“. –  Apocalipse 2:9


Sobre os Judeus Khazares, saiba mais acessando os links:

Mais informações sobre NWO, leitura adicional:

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