Conta
o fabulista grego Esopo que descia um cão a correnteza de um rio,
levando à boca um naco de carne que pilhara de um açougue. Assim que as
águas serenaram e pôde enxergar-se no espelho delas, viu o próprio vulto
esbelto e, julgando tratar-se de outro cão, avançou na direção da
imagem, abrindo a beiçorra de dentes aguçados. A corrente arrebatou-lhe a
presa.
Quantos cães cobiçosos trilham os rios da vida!
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