A Sexualidade no Mundo Antigo
As relações homoafetivas masculinas entre os gregos, na antiguidade, eram muito comuns e recebiam o nome de pederastia (παιδεραστία), termo que não possuía a conotação pejorativa que tem hoje. O termo pederasta forma-se de dois elementos mórficos gregos: pedo ou pede, originado da palavra grega (παῖς, παιδός), cuja pronúncia é pais, paidós (nominativo e genitivo singular do termo grego), que significa criança. Desse radical se formam muitos termos como pedagogia, pediatra, pedofilia, etc. O segundo radical é erastés, erastu (ἐραστής, ἐραστοῦ), cujo sentido é amante.
Desde a época arcaica, período concebido entre 880 e 500 a. C., era uma relação entre um jovem adolescente (ἐρώμενος, erōmenos, 'amado’) e um homem adulto que não pertencesse a sua família próxima, que era chamado de (ἐραστής, erastēs, 'amante'). Surgiu como uma tradição aristocrática educativa e de formação moral.
Os gregos considerava esse tipo de relacionamento essencial em sua cultura desde os tempos de Homero. É importante salientar que a diferença de idade entre o erōmenos e o erastēs é paralela à que se dava entre os que contraíam matrimônio: um homem que tivesse em torno de trinta anos contraía matrimônio com uma jovenzinha que tivesse em torno de quinze anos e dezoito anos.
Destaque-se que o erōmenos era um adolescente já entrando na puberdade e não uma criança. Era o que se chamava de amor erótico entre adolescente e adulto. Os gregos consideravam normal que um homem se sentisse atraído pela beleza de um jovem, tanto ou mais que pela beleza e erotismo de uma mulher.
A pederastia ligava-se muitas vezes à tradição atlética dos ginásios em que os exercícios eram feitos em completa nudez. Aliás, o próprio termo ginásio provém do termo nu, em grego (γυμνός, nu). Da mesma forma, o termo palestra provém desses costumes gregos. Palaestra é uma palavra latina derivada do grego (παλαίστρα) que por sua vez deriva do verbo (παλαίω) significando "lutar". De fato, a palestra (como pode ser grafada modernamente) era, na Grécia e na Roma antigas, uma construção que abrigava uma escola de luta corporal. Há quem afirme que esses costumes da nudez atlética, associados, posteriormente às termas romanas, onde os banhos públicos eram praticados também em absoluta nudez estimularam os relacionamentos homossexuais.
Os gregos antigos foram os primeiros a descrever, estudar e sistematizar os hábitos de pederastia entre suas cidades e comunidades. Acreditavam que a pederastia grega havia evoluído dos ritos de iniciação à idade adulta dos indo-europeus, que, por sua vez, provinham das tradições xamanísticas neolíticas.
As relações homoafetivas masculinas entre os gregos, na antiguidade, eram muito comuns e recebiam o nome de pederastia (παιδεραστία), termo que não possuía a conotação pejorativa que tem hoje. O termo pederasta forma-se de dois elementos mórficos gregos: pedo ou pede, originado da palavra grega (παῖς, παιδός), cuja pronúncia é pais, paidós (nominativo e genitivo singular do termo grego), que significa criança. Desse radical se formam muitos termos como pedagogia, pediatra, pedofilia, etc. O segundo radical é erastés, erastu (ἐραστής, ἐραστοῦ), cujo sentido é amante.
Desde a época arcaica, período concebido entre 880 e 500 a. C., era uma relação entre um jovem adolescente (ἐρώμενος, erōmenos, 'amado’) e um homem adulto que não pertencesse a sua família próxima, que era chamado de (ἐραστής, erastēs, 'amante'). Surgiu como uma tradição aristocrática educativa e de formação moral.
Os gregos considerava esse tipo de relacionamento essencial em sua cultura desde os tempos de Homero. É importante salientar que a diferença de idade entre o erōmenos e o erastēs é paralela à que se dava entre os que contraíam matrimônio: um homem que tivesse em torno de trinta anos contraía matrimônio com uma jovenzinha que tivesse em torno de quinze anos e dezoito anos.
Destaque-se que o erōmenos era um adolescente já entrando na puberdade e não uma criança. Era o que se chamava de amor erótico entre adolescente e adulto. Os gregos consideravam normal que um homem se sentisse atraído pela beleza de um jovem, tanto ou mais que pela beleza e erotismo de uma mulher.
A pederastia ligava-se muitas vezes à tradição atlética dos ginásios em que os exercícios eram feitos em completa nudez. Aliás, o próprio termo ginásio provém do termo nu, em grego (γυμνός, nu). Da mesma forma, o termo palestra provém desses costumes gregos. Palaestra é uma palavra latina derivada do grego (παλαίστρα) que por sua vez deriva do verbo (παλαίω) significando "lutar". De fato, a palestra (como pode ser grafada modernamente) era, na Grécia e na Roma antigas, uma construção que abrigava uma escola de luta corporal. Há quem afirme que esses costumes da nudez atlética, associados, posteriormente às termas romanas, onde os banhos públicos eram praticados também em absoluta nudez estimularam os relacionamentos homossexuais.
Os gregos antigos foram os primeiros a descrever, estudar e sistematizar os hábitos de pederastia entre suas cidades e comunidades. Acreditavam que a pederastia grega havia evoluído dos ritos de iniciação à idade adulta dos indo-europeus, que, por sua vez, provinham das tradições xamanísticas neolíticas.
Cena de um cortejo pederasta. (Detalhe de um vaso do século V a. C.) O homem com barba está acariciando o outro imberbe, que caracteriza o adolescente.
Segundo outra tradição, a pederastia haveria surgido na antiga ilha de Creta, por volta de 630 a. C., como forma de controle da natalidade, retardando, assim, a idade matrimonial masculina para depois dos 30 anos.
Uma outra teoria, de concepção profundamente machista, que tinha as mulheres como uma categoria inferior, considerava a relação entre pessoas do sexo masculino como relação entre iguais, contrapondo-se à relação com mulheres que seria uma relação com seres inferiores. Uma relação verdadeiramente amorosa somente se daria entre iguais.
Uma outra teoria, de concepção profundamente machista, que tinha as mulheres como uma categoria inferior, considerava a relação entre pessoas do sexo masculino como relação entre iguais, contrapondo-se à relação com mulheres que seria uma relação com seres inferiores. Uma relação verdadeiramente amorosa somente se daria entre iguais.
Os primeiros textos literários gregos, especialmente os poemas homéricos, escritos no século IX a. C., não mencionam de forma explícita prática pederástica, embora o mito de Ganimedes encontre-se na Ilíada e apareça também o velado homossexualismo de Aquiles e Pátroclo.
Os gregos foram os primeiros e descrever, estudar e sistematizar os procedimentos homoafetivos masculinos de seus povos. Como a federação grega era formada de cidades-estados independentes, com legislações e costumes um tanto diferenciados, havia também, no que diz respeito à sexualidade masculina, procedimentos diversos.
Na tentativa de explicar a origem da homossexualidade masculina, afirmavam que ela evoluiu dos rituais de passagem para a idade adulta indo-europeus, que, por sua vez, tinham raízes nas tradições xamanísticas neolíticas.
Outros afirmam que esses hábitos teriam surgido na antiga Creta, em torno de 630 a. C., como um meio de controle da natalidade, retardando a idade do matrimônio para depois dos trinta anos.
Uma outra teoria machista afirma que, por considerarem a mulher como ser inferior, o verdadeiro amor somente poderia realizar-se entre dois seres iguais: dois homens, portanto.
A pederastia não se praticava do mesmo modo em toda a Grécia antiga, pois havia uma grande diversidade de formas de acordo com as regiões e o período onde ocorria. Em algumas regiões, como a Beócia, o homem e o rapaz uniam-se formalmente e passavam a conviver como um casal.
Em outras, como em Atenas, mantinha-se uma relação sustentada com presentes. Somente em raros lugares, como na Jônia as relações homossexuais masculinas eram completamente proibidas. Por outro lado, entre os espartanos, as relações homoafetivas praticavam-se de uma maneira quase casta, de tal forma que, um homem livre podia enamorar-se de um jovem,
declará-lo publicamente, cortejá-lo e, se esse o aceitasse, viverem como um casal. Poetas como Teógnis (Θέογνις,Théognis) de Mégara foi um poeta lírico grego do Século VI a. C.) e Anacreonte (Άνακρέων, na Anakréōn (Teos, 563 a. C. - Teos,478 a. C.), foi um poeta lírico grego.) se autodefiniam como pederastas. Anacreonte diferencia-se de Teógnis basicamente por ser defensor do hedonismo, tanto no sentido erótico, quanto na acepção espiritualista do termo.
Sócrates, Platão e Xenofonte descreveram os poderes inspiradores do amor entre varões, embora tenham deixado de lado sua expressão física. Após a morte de Platão, a direção da sua Academia passou de amante em amante. Há também o caso do amor de Sócrates por Alcibíades, que foi amplamente correspondido.
Platão, um convicto defensor do homossexualismo afirma no Diálogo Fedro:
“Pelo que sei, não há maior bênção para um jovem que está começando a viver que um amante virtuoso, ou para um amante, que um jovem amado. Por princípio, digo que nenhum laço, honra, riqueza, nem nenhuma outra coisa é mais digna de implantar-se, do que o amor. De que estou falando? Do sentida da honra e da desonra, sem o qual nenhum estado ou indivíduo poderia ter feito alguma obra grande ou boa. E se pudesse se inventar algo que um estado ou um exército...” (O Banquete, Platão)
Os gregos foram os primeiros e descrever, estudar e sistematizar os procedimentos homoafetivos masculinos de seus povos. Como a federação grega era formada de cidades-estados independentes, com legislações e costumes um tanto diferenciados, havia também, no que diz respeito à sexualidade masculina, procedimentos diversos.
Na tentativa de explicar a origem da homossexualidade masculina, afirmavam que ela evoluiu dos rituais de passagem para a idade adulta indo-europeus, que, por sua vez, tinham raízes nas tradições xamanísticas neolíticas.
Outros afirmam que esses hábitos teriam surgido na antiga Creta, em torno de 630 a. C., como um meio de controle da natalidade, retardando a idade do matrimônio para depois dos trinta anos.
Uma outra teoria machista afirma que, por considerarem a mulher como ser inferior, o verdadeiro amor somente poderia realizar-se entre dois seres iguais: dois homens, portanto.
A pederastia não se praticava do mesmo modo em toda a Grécia antiga, pois havia uma grande diversidade de formas de acordo com as regiões e o período onde ocorria. Em algumas regiões, como a Beócia, o homem e o rapaz uniam-se formalmente e passavam a conviver como um casal.
Em outras, como em Atenas, mantinha-se uma relação sustentada com presentes. Somente em raros lugares, como na Jônia as relações homossexuais masculinas eram completamente proibidas. Por outro lado, entre os espartanos, as relações homoafetivas praticavam-se de uma maneira quase casta, de tal forma que, um homem livre podia enamorar-se de um jovem,
declará-lo publicamente, cortejá-lo e, se esse o aceitasse, viverem como um casal. Poetas como Teógnis (Θέογνις,Théognis) de Mégara foi um poeta lírico grego do Século VI a. C.) e Anacreonte (Άνακρέων, na Anakréōn (Teos, 563 a. C. - Teos,478 a. C.), foi um poeta lírico grego.) se autodefiniam como pederastas. Anacreonte diferencia-se de Teógnis basicamente por ser defensor do hedonismo, tanto no sentido erótico, quanto na acepção espiritualista do termo.
Sócrates, Platão e Xenofonte descreveram os poderes inspiradores do amor entre varões, embora tenham deixado de lado sua expressão física. Após a morte de Platão, a direção da sua Academia passou de amante em amante. Há também o caso do amor de Sócrates por Alcibíades, que foi amplamente correspondido.
Platão, um convicto defensor do homossexualismo afirma no Diálogo Fedro:
“Pelo que sei, não há maior bênção para um jovem que está começando a viver que um amante virtuoso, ou para um amante, que um jovem amado. Por princípio, digo que nenhum laço, honra, riqueza, nem nenhuma outra coisa é mais digna de implantar-se, do que o amor. De que estou falando? Do sentida da honra e da desonra, sem o qual nenhum estado ou indivíduo poderia ter feito alguma obra grande ou boa. E se pudesse se inventar algo que um estado ou um exército...” (O Banquete, Platão)
ODES ANACREÔNTICAS
Mas tens além disso um temperamento
medroso, tu que dos rapazes tens o rosto mais belo!
Que te mantém firmemente em casa
é o que pensa a tua mãe,
mas tu fugiste...
para os campos cobertos de jacintos,
onde Cípris soltou do jugo
os seus cavalos.
...no meio te lançaste,
..e muitos dos cidadãos
sentiram o coração a esvoaçar.
Eu andava no pugilato com um adversário difícil,
...mas levanto a cabeça...
e devo muita gratidão...
por ter fugido do Amor...
e das suas amarras...
terríveis, por causa de Afrodite.
Que me tragam vinho,
que me tragam água a borbulhar.
Fragmento n° 2
Ó divino – com quem, enquanto percorre
os altos cimos dos montes, folgam
as ninfas dos olhos azuis,
a purpúrea Afrodite
e o indomável Eros –
rogo-te que benévolo
venhas para escutar
minha grata prece.
Infunde sábio conselho
em Cleóbulo: que ele aceite,
ó Dionísio, o meu amor.
Fragmento n° 4
Rapaz de olhar virgíneo,
desejo-te, mas tu m’evitas,
não sabendo que de minha
alma governas as rédeas.
Fragmento n° 5 - Para Safo
mas tu fugiste...
para os campos cobertos de jacintos,
onde Cípris soltou do jugo
os seus cavalos.
...no meio te lançaste,
..e muitos dos cidadãos
sentiram o coração a esvoaçar.
Eu andava no pugilato com um adversário difícil,
...mas levanto a cabeça...
e devo muita gratidão...
por ter fugido do Amor...
e das suas amarras...
terríveis, por causa de Afrodite.
Que me tragam vinho,
que me tragam água a borbulhar.
Fragmento n° 2
Ó divino – com quem, enquanto percorre
os altos cimos dos montes, folgam
as ninfas dos olhos azuis,
a purpúrea Afrodite
e o indomável Eros –
rogo-te que benévolo
venhas para escutar
minha grata prece.
Infunde sábio conselho
em Cleóbulo: que ele aceite,
ó Dionísio, o meu amor.
Fragmento n° 4
Rapaz de olhar virgíneo,
desejo-te, mas tu m’evitas,
não sabendo que de minha
alma governas as rédeas.
Fragmento n° 5 - Para Safo
Novamente c’uma toga púrpura
provocando-me, Eros dos cabelos louros
convida-me a brincar junto
d'uma moça de sandálias jaspeadas.
Mas ela – que provém da florida
Lesbos – despreza minha cabeleira
já branca, enquanto, de boca aberta,
fica maravilhada diante d'outra.
Fragmento n° 27
Traz-me água, traz-me vinho, ó rapaz, traz-me coroas
entrelaçadas de flores pois quero lutar com Eros.
Nota: estes dois versos foram encontrados em um mosaico do Século II d. C. no qual há uma figura que representa Anacreonte.
Fragmento n° 43
Eia rapaz, traz-me o cálice
para qu'eu beba d’um alento,
mescla na taça dez partes de água
e cinco de vinho, pois quero
de novo embebedar-me
sem tantas histórias.
Eia, não façamos como
os Cítas que bebem do vinho
entre brigas e gritarias,
mas calmos brindemos entoando
belos cantos em louvor aos deuses.
Fragmento n° 44
Cinzentas já estão minhas
têmporas e branca a cabeça,
já está perdida
a amável juventude
e os dentes têm cáries.
Da doce vida não me resta muito tempo,
por isso me lamento,
temendo o Tártaro horrendo.
Com efeito, é terrível o abismo do Hades
e penoso o caminho dos infernos.
E é certo o dito:
o que caiu não mais se levanta.
provocando-me, Eros dos cabelos louros
convida-me a brincar junto
d'uma moça de sandálias jaspeadas.
Mas ela – que provém da florida
Lesbos – despreza minha cabeleira
já branca, enquanto, de boca aberta,
fica maravilhada diante d'outra.
Fragmento n° 27
Traz-me água, traz-me vinho, ó rapaz, traz-me coroas
entrelaçadas de flores pois quero lutar com Eros.
Nota: estes dois versos foram encontrados em um mosaico do Século II d. C. no qual há uma figura que representa Anacreonte.
Fragmento n° 43
Eia rapaz, traz-me o cálice
para qu'eu beba d’um alento,
mescla na taça dez partes de água
e cinco de vinho, pois quero
de novo embebedar-me
sem tantas histórias.
Eia, não façamos como
os Cítas que bebem do vinho
entre brigas e gritarias,
mas calmos brindemos entoando
belos cantos em louvor aos deuses.
Fragmento n° 44
Cinzentas já estão minhas
têmporas e branca a cabeça,
já está perdida
a amável juventude
e os dentes têm cáries.
Da doce vida não me resta muito tempo,
por isso me lamento,
temendo o Tártaro horrendo.
Com efeito, é terrível o abismo do Hades
e penoso o caminho dos infernos.
E é certo o dito:
o que caiu não mais se levanta.
Então tá explicado o que a grande mídia de hoje que representa os interesses da elite financeira globalista...paretende ao descer goela a baixo o homossexualismo cultural..será que na Grecia antiga homosexualismo então não era uma coisa natural, era algo que se escolhia ou que se aprendia? Quema credita nisso pode muito bem dar crédito as pessoas intolerantes que acham que homosexualismo é antinatural...se assim souberem que na grécia antida era cultural então isso seria um balde de água fria na luta por direitos..se na Grécia então os historiadores renomados aceitam que era cultural?...uma coisa cultural..que se ensina? Puta que pariu! Se não é isso então que estão a passarem os filmes "educativos" nas escolas que mais parecem apologia ao homesexualsimo cultural do que luta por direitos..aí tem coisa.....
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