Serenamente,
em sereno entardecer parisiense, Cris e eu esperávamos a noite que se
aproximava, numa tarde de setembro próximo passado... os raios solares, de uma
cor intensa, batiam nas águas do Sena e depois feriam nossos olhos
intensamente... sempre amei os pores-de-sol... desde os mais simples do meu
campo natal, espiados de sobre a quebrada da prega de um cerro ou por trás do
lajeado grande, confidente de tantos sonhos jamais revelados... e agora, estes de Paris com que os amantes de
todos os tempos e de muitas terras sempre sonharam ... uma jovem mãe ternamente
conduz um carrinho com seu bebê que dorme sob a calma da proteção materna...
uma pergunta surpreende o meu espírito... por que há tão poucos bebês em
Paris... em Londres... em Roma, Viena e Nova Yorque?... terão os homens perdido o tesão pelo corpo
ardente feminino?... por acaso, terão as mulheres esfriado a paixão pelos seus
amados?... todo o material erótico que circula em abundância por toda parte e
dá alento às empresas e à mídia mostra que não... parece que tudo foi
tecnificado... se tem filho quando se quer... e os pequenos que vejo em maior
abundância pelas ruas do mundo são, em sua grande maioria, mestiços, árabes ou
negros... isso já acontecera na antiga e orgulhosa Roma... a eleição de Obama
fundou-se nessa realidade... em breve teremos Obamas franceses... italianos...
ingleses e por que não alemães?...
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