Aqui, meu avô construiu sua ESCOLA e seu sonho...
Pergunto-me: Somente restou esta tapera... um canto de parede com tijolos que se apoiam uns nos outros aguardando a completa ruína... depois... uma árvore seca... arbustos selvagens engolindo a civilização e uma estrada, convidando para outro lugar...?
Nada restou do velho sonho, do italiano velho que aqui viveu por anos e prematuramente entregou o corpo ao chão e a alma ao infinito?
Não. Que nada! Se não lhe basto eu, fruto de minha mãe que lhe seguiu os passos, que me fiz mestre e doutor por obra primeira dele, há toda a legião de meninas e meninos que, deste torrão perdido, se foram pelo mundo fora como penas levadas pelo vento por destinos sem conta.
Assim é a educação...
Beijos, velho mestre vovô, plantador de sonhos e herói de pátrias, que da velha Europa veio enterrar suas carnes neste solo e sua alma no mundo...
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