Posted by Thoth3126 on 15/12/2019
Uma estátua budista antiga, recuperada por uma expedição nazista ao Tibete em 1938 foi analisada por uma equipe de cientistas liderados pelo Dr. Elmar Buchner, do Instituto de Planetologia da Universidade de Stuttgart.
A estatueta, cujo minério pertencia a um meteorito que caiu a cerca de 15 mil anos na zona da atual fronteira entre a Rússia e a Mongólia, é chamada de “Homem de Ferro” e representa o Deus Vaisravana. Acredita-se que ela faça parte da cultura Bon pré-budista que surgiu no século XI. Por muito tempo a estátua ficou em poder de um colecionador privado, até ser leiloada em 2007.
Edição e imagens: Thoth3126@protonmail.ch
Estátua de Deus, Vaisravana, retirada do Tibete pelos nazistas alemães, foi feita de meteorito que caiu na Terra há quinze mil anos. Parece até uma história fantástica de uma aventura de Indiana Jones, mas é a mais pura realidade.
Após a morte do dono da coleção em 2007, a estátua foi posta em venda em leilão. O novo dono que mantém anonimato decidiu submeter à escultura a uma análise meticulosa e multilateral, razão pela qual se dirigiu aos especialistas da Universidade de Stuttgart (University of Stuttgart), na Alemanha. A surpresa dos cientistas foi enorme quando os exames químicos demonstraram que a estátua teria sido talhada em material do meteorito Chinga que caiu, há cerca de 15 mil anos, na zona da atual fronteira entre a Rússia e a Mongólia!
Análises geoquímicas realizadas pela equipe de pesquisa germânica-austríaca revelou que o inestimável objeto foi esculpido a partir de um fragmento de ataxite, uma liga muito rara de ferro, níquel e cobalto, que combina com a composição de outros pedaços do meteoro. Acredita-se que a estatua que mede pouco mais de 24 centímetros e pesa aproximadamente 10 quilos seja a mais antiga figura humana esculpida em material proveniente de fora da Terra. Os primeiros detritos do meteoro foram descobertos oficialmente em 1913 por garimpeiros que faziam prospecção de minérios na área. É provável que esse fragmento individual tenha sido recolhido muitos séculos antes, forjado e moldado artisticamente por volta do século XI.
A expedição alemã ao Tibete, organizada em 1938 pelo Instituto Ahnenerbe a investigar naquela altura a Herança Ancestral da raça ariana com o apoio do Reichsfuhrer SS, Heinrich Himmler, tem sido alvo de múltiplas pesquisas, cujos autores se defrontam com dificuldades de várias índoles. É que a maioria esmagadora de documentos relacionados com a expedição continua sendo guardada em sigilo. As informações contraditórias têm engendrado ainda rumores e especulações: supõe-se que os nazistas tenham tentado descobrir a mística Shambala, um local místico citado amiúde em textos sagrados e em diversas tradições do Oriente.
Dizem ainda que um verdadeiro objetivo perseguido pelos nazista alemães viajantes aventureiros era encontrar os rastos de civilizações extraterrestres supostamente existentes no Tibete… É bem possível que tais metas tenham sido traçadas. Todavia, o livro da autoria do chefe da expedição, Ernst Schafer, A festa de Cachecóis Brancos, a Expedição através do Tibete a Lhasa, Cidade Sagrada do Divino País, não versa nada sobre tentativas de encontrar Shambala. Os documentos dos arquivos que já foram tornados públicos apontam para o fato de que o principal objetivo da expedição paramilitar nazista era reunir argumentos a favor da divisão de pessoas em uma elite e servos e encontrar os vestígios da antiga raça da elite ariana germânica.
Quaisquer que fossem então as tarefas e os objetivos reais dessa expedição com destino ao Tibete, daquela regiãoí foram retirados numerosos artefatos antigos, e também muitos escritos antigos, alguns dos quais, no período pós-guerra, terão desaparecido dos armazéns do Instituto Ahnenerbe. É difícil dizer onde se encontrariam agora, mas de tempos em tempos, os troféus da equipe de Schafer ficam parando nas mãos de colecionadores particulares. O mesmo se deu com a estatueta esquisita que retrata uma divindade (Vaisravana) sentado com a cruz gamada, ou suástica, no seu peito. Curioso assinalar que, tendo um tamanho relativamente pequeno (possui a altura de 24 cm), ela pesa cerca de 10 kg. Os peritos não são unânimes na opinião sobre os autênticos motivos que teriam inspirado o antigo autor da obra.
A estatueta foi descoberta por uma expedição de cientistas alemães liderados pelo renomado cientista de múltiplas habilidades Ernst Schäfer. A expedição visava “oficialmente” realizar um levantamento completo sobre a fauna, topografia, clima e antropologia do Tibete. Os membros da expedição, entretanto, estavam diretamente subordinados ao temido Heinrich Himmler – Chefe da S.S. e homem de confiança de Hitler. A verdadeira missão da expedição, mantida em segredo, era encontrar as raízes do povo ariano, que segundo a doutrina nazista, constituía a raça superior que teria dado origem aos povos nórdicos e germânicos.
{Nota Thoth: Ernst Schäfer cresceu em Waltershausen (Turíngia) e estudou de 1928 a 1934 em Gotinga e Hanôver, onde estudou Zoologia, Botânica, e também Geologia, Mineralogia, Química, Física e Etnologia. Sua especialidade era a Ornitologia. Schäfer é mais conhecido pelas suas três expedições ao Tibete, em 1931, 1934-1935 e 1938-1939, as duas primeiras lideradas pelo norte-americano Brooke Dolan II e a terceira por ele mesmo, sob o patrocínio da organização nazista Ahnenerbe, de Heinrich Himmler, um dos criadores da Waffen Schutzstaffel (S.S.) foi um Reichsführer das tropas S.S. Schutzstaffel (comandante militar da S.S.), e um dos principais líderes do Partido Nazi (NSDAP) da Alemanha Nazista. Posteriormente, Adolf Hitler nomeou-o Comandante do Exército de Reserva e General Plenipotenciário para toda a administração do Reich (Generalbevollmächtigter für die Verwaltung).}
Os alemães dedicavam enorme importância a esse tema e criaram a Ahnenerbe (A Ahnenerbe Forschungs- und Lehrgemeinschaft, (do alemão, significando Comunidade para a Investigação e Ensino sobre a Herança Ancestral) foi uma organização nazista do aparato do Estado do Terceiro Reich, fundada para realizar e divulgar investigações em apoio a essa ideologia e a suas teorias sobre a suposta superioridade da raça ariana), um órgão oficial do governo nazista, especializado em assuntos raciais e de herança cultural. Seu propósito era “defender a raça alemã” e garantir sua “pureza”. Outra atribuição da Ahnenerbe era organizar expedições de ‘cunho científico’ à diferentes regiões do planeta.
Vários estudiosos, eruditos em línguas antigas, arqueólogos e antropólogos alemães eram forçados a se tornar membros da S.S., a fim de tomar parte nas expedições, garantindo assim total lealdade dos envolvidos. A base da Arqueologia Nazista, constituía um eficaz instrumento de propaganda, usado para perpetuar o orgulho nacionalista dos alemães e fornecer justificativas científicas para suas conquistas. Afinal, se os alemães fossem realmente descendentes de uma “raça superior”, era seu direito natural governar os outros povos. Mas a maioria dessas expedições realizadas a diferente e remotos locais do planeta tinham um objetivo muito mais secreto que era descobrir e se apropriar de relíquias, artefatos (especialmente religiosos) e textos antigos, principalmente documentos que relatavam antigas (antediluviana) tecnologias.
A Ahnenembe acreditava que a raça ariana descendia da mítica Atlântida e que essa civilização extremamente avançada havia sido destruída por um cataclismo global (o dilúvio de Noé). A partir dessa tragédia, o povo ariano que habitava a Atlântida teria se espalhado pelo mundo, colonizando diferentes regiões do planeta. A Ahnenerbe afirmava que os arianos teriam deixado indícios de sua presença e que estes ainda poderiam ser encontrados.
Dessa forma, tentavam desenterrar artefatos perdidos e conduziam escavações na Islândia, Tróia, no Oriente Médio, Ásia, Himalayas, América do Sul. Os pesquisadores, no entanto, supunham que uma das mais prósperas colônias de arianos teria se estabelecido no coração da Ásia: nas Montanhas do Tibete. Para provar essa teoria, uma audaciosa expedição foi organizada com o intuito de explorar uma das regiões mais misteriosas do planeta. Até essa época, o Tibete se encontrava fechado para estrangeiros e os poucos viajantes que cruzaram suas fronteiras contavam estórias sobre uma terra exótica de incríveis riquezas e elaborados costumes. A cidadela de Lhasa, sua capital no topo do mundo, era seu centro de poder.
Liderados por Schäfer a expedição partiu de navio em 1937, mas encontrou obstáculos logo ao chegar a costa da India onde pretendia desembarcar. As autoridades britânicas desconfiavam das verdadeiras intensões da expedição e negaram acesso aos portos sob seu controle. Schäfer e Himmler ficaram furiosos e fizeram uma queixa formal. Temendo um incidente diplomático, o Primeiro Ministro britânico Neville Chamberlain garantiu um salvo conduto para que a Expedição prosseguisse.
O grupo rapidamente comprou equipamento e provisões, marchando rumo ao Norte com uma caravana de 50 mulas, guias sherpas e uma multidão de carregadores. Levavam ainda rifles, morteiros, explosivos e a bandeira nazista que tremulava como um estandarte de conquistadores. Durante o caminho tiravam fotos, faziam mapas, recolhiam espécimes animais e da vegetação, tudo isso sem esquecer sua principal meta. Existem filmagens que mostram antropólogos medindo o tamanho do crânio dos tibetanos e examinando criteriosamente sua anatomia a fim de comparar os resultados com as supostas medidas dos arianos. Foram feitas dezenas de máscaras de gesso com as feições de nativos também para efeito de comparação e dizem cemitérios foram violados em busca de amostras de ossos.
Outro aspecto curioso da Expedição (e o mais importante) é que ela buscava aprofundar a compreensão sobre o misticismo tibetano e se possível adquirir manuscritos de textos, artefatos e relíquias antigos. De fato, Himmler, era fascinado pelo ocultismo e acreditava em várias doutrinas herméticas. Acredita-se que ele próprio era um mago e que recorria a tradições antigas adaptadas de cerimônias pagãs que passaram a fazer parte da filosofia da S.S.. A expedição devia pesquisar a religião local e seus muitos rituais. De enorme interesse eram as práticas de meditação, cura e viagens psíquicas, Himmler também desejava saber mais sobre a reencarnação.
Não era a primeira vez que os nazistas se interessavam pelos ensinamentos orientais. Dezoito anos antes, o partido nazista havia adotado a suástica (símbolo sagrado em todas as culturas antigas, especialmente nos países da Cordilheira dos Himalayas) como sua insígnia oficial. A suástica, um símbolo que remonta ao período Neolítico foi encontrado pela primeira vez nas civilizações do Vale do rio Indus, hoje no Paquistão. Mais tarde, foi utilizada no hinduísmo, budismo e jainismo. Os nazistas cooptaram a suástica, invertendo sua posição usando-a para simbolizar o arianismo, e o impulso para a frente em moto-perpétuo (progresso contínuo). Ela se tornou nos anos seguintes o símbolo universal do ódio e intolerância – uma corrupção completa de seu significado sagrado original.
Olhando para trás, e voltando a expedição de 1938, só podemos imaginar a alegria dos nazistas, quando a equipe de Schäfer descobriu a estátua de ferro com uma grande suástica adornando o peito da figura esculpida. Cegos pela ideologia e interpretações bizarras, eles esperavam reescrever a história. As primeiras informações sobre o meteorito do metal usado na fabricação da estatueta remontam ao ano de 1912, altura em que garimpeiros vieram descobrir uns fragmentos seus na região de Tandinski ao longo do rio Argolik e do seu afluente Chinga. Os pedaços de metal estranhos e massivos foram colhidos e levados a São Petersburgo pelo engenheiro Nikolai Tchernevitch. Foi também ele a lançar a primeira hipótese sobre as suas origens: naquela altura os cientistas da Academia de Ciências da Rússia não acreditavam em eventual origem extraterrestre do níquel natural de Tuva enquanto que Tchernevitch batizou uma das lavras no rio Chinga de “meteórica”.
Segundo afirma o professor catedrático, Elmar Buchner, da Universidade de Stuttgart (University of Stuttgart), na Alemanha, a escultura podia ter sido criada há cerca de mil anos. Não obstante certos ânimos céticos que, normalmente, acompanham tais descobertas, os cientistas que não participaram em pesquisas da estátua acreditam haver a ligação direta entre o “homem de ferro” e o meteorito acima referido. Na opinião do geoquímico norte-americano Qing-Zhu Yin, nenhum artefato terrestre contem uma concentração do elemento níquel tão elevada. Os elementos químicos nunca nos enganam, frisou.
Não é possível dizer exatamente como Schäfer e seus homens obtiveram a estátua, os detalhes se perderam no pós-guerra, mas supõe-se que os nazistas tenham se aproximado de contrabandistas e saqueadores de tumbas oferecendo a eles recompensas por tais tesouros. Também é possível que a estátua tenha sido dada de bom grado por algum líder tribal ou chefe regional que relacionou o símbolo na estátua com a bandeira que aqueles estrangeiros carregavam orgulhosamente.
A expedição estabeleceu relações cordiais com os nativos dos Himalayas e conseguiu inclusive permissão para adentrar a cidade sagrada de Lhasa. Tal honra raramente era concedida a estrangeiros, ainda mais ocidentais. A visita foi documentada em várias fotografias e filmagens. Schäfer ofereceu ao Regente de Lhasa vários presentes e recebeu em troca uma cópia da Enciclopedia do Budismo Tibetano (livro central na filosofia budista, um dos três únicos exemplares oferecidos a ocidentais na história).
Além do “homem de ferro”, a expedição recolheu inúmeros outros artefatos levados clandestinamente para a Alemanha no interior de caixotes contendo espécimes da fauna e da flora local. Uma indumentária que teria sido usada por um dalai-lama foi ofertada como presente ao Führer Adolf Hitler. A expedição tirou mais de 20 mil fotografias em preto e branco e 2 mil coloridas, reuniu máscaras e um dossiê completo sobre o povo tibetano foi reunido para ser analisado.
Schäfer retornou a Alemanha em Agosto de 1939, sendo recebido como herói em Munique. Himmler em pessoa o condecorou com o anel da S.S. e a adaga de honra. Com o início da guerra ele trabalhou no escritório central da Ahnenerbe. Após a derrota, Schäfer conseguiu fugir e imigrou para a Venezuela. Ele voltou a Europa em 1954 e foi acessor do Rei Leopold III da Bélgica. Ernest Schäfer terminou sua carreira como curador de um Museu na Saxônia. Até o final da vida ele alegou que sua ligação com a S.S. havia sido uma imposição política do momento.
É um exercício ao mesmo tempo curioso e assustador tentar imaginar como a história da humanidade poderia ter sido reescrita caso os nazistas tivessem vencido a guerra. Com certeza, as conclusões no dossiê obtido pela Expedição Schäfer teriam sido usados como prova inconstestável das teorias da Ahnenerbe.
Tudo leva a crer que os nazistas jamais tenham suspeitado que o material usado para esculpir a estatueta do “Homem de Ferro”, tenha vindo do espaço. Mas é uma ideia tentadora supor que membros dentro da S.S. soubessem desse detalhe e justamente por isso cobiçassem a estatueta. Talvez eles acreditassem que a estátua tivesse propriedades desconhecidos dada a sua origem incomum e que aquele que a detivesse ganharia algum poder especial. Com as estranhas crenças da S.S. e da Ahnenerbe e de sociedades secretas, como a VRIL e a Thule, quem pode afirmar que não fosse esse o caso?
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