domingo, 30 de dezembro de 2018

TERRA AMEAÇADA POR SUPERTEMPESTADE SOLAR


Supertempestade Solar poderia causar o caos…
Posted by Thoth3126 on 30/12/2018


UMA SUPERTEMPESTADE SOLAR poderia matar milhões, com trilhões em prejuízos.
Especialistas dos EUA estimam, que há possibilidades em torno de 7% de que uma supertempestade solar aconteça na próxima década, o que parece um pequeno risco, mas os efeitos seriam tão amplos – semelhante a QUEDA de um grande asteroide no planeta – que tem atraído o interesse oficial de agências governamentais.
“Ora, naqueles dias, depois daquela aflição, O SOL SE ESCURECERÁ, e a lua não dará a sua luz”. Marcos 13:24
Tradução, edição e imagens: Thoth3126@protonmail.ch
O CLIMA (no planeta inteiro) esta sendo muito ruim nos últimos anos, com extensas secas, excesso de calor e maiores e mortais tempestades. Mas uma supertempestade solar com Ejeção de Massa Coronal (CME) ainda poderia ser ainda muito pior.
Por Deborah Zabarenko – WASHINGTON – EUA – http://www.reuters.com

(Reuters) – Uma explosão monstruosa de (uma CME-Coronal Mass Ejection, ejeção de massa coronal de partículas carregadas pelo sol) partículas magnéticas do sol poderia destruir 300 ou mais dos 2.100 transformadores de alta tensão que são a espinha dorsal da grade de distribuição central da rede elétrica dos EUA, de acordo com relatório da National Academy of Sciences (NAS) Academia Nacional de Ciências dos EUA. Mesmo algumas centenas de transformadores destruídos poderia desativar todo o sistema elétrico, que é interligado.

Era um dia calmo no Sol, em setembro de 2000. A imagem ao lado da NASA, do Observatório Solar Trace mostra, no entanto, que mesmo durante “dias de folga” de sua atividade, a superfície do Sol é um lugar movimentado e caótico. Mostradas em luz ultravioleta, as regiões relativamente frias ESCURAS têm temperaturas de milhares de graus. Photo Credit: NASA/TRACE.

Existe um forte impulso de um grupo de agências federais dos EUA para procurar e desenvolver modos do país se preparar para enfrentar uma supertempestade solar (CME-Coronal Mass Ejection) nos próximos anos na medida em que o sol se encaminha para atingir um período de atividade chamado de máximo solar.

Especialistas dos EUA estimam, que há possibilidades em torno de 7% de que uma supertempestade solar aconteça na próxima década, o que parece um pequeno risco, mas os efeitos seriam tão amplos – semelhante a QUEDA de um grande asteroide no planeta – que tem atraído o interesse oficial de agências governamentais.

Apagões de energia elétrica podem causar o caos, como rapidamente aconteceu na ÍNDIA, quando quase 700 milhões de pessoas ficaram sem eletricidade por (APENAS) dois dias consecutivos, a menos de um ano, no final de julho de 2012. No entanto, um tipo de interrupção de longa duração poderia acontecer no caso de uma supertempestade solar maciça se abater sobre a Terra, e isso terá efeitos mais profundos, devastadores e muito dispendiosos.

Há discordância sobre qual o tamanho do prejuízo, de quanto ele seria, mas especialistas no governo dos EUA e da indústria de energia reconhecem que é um problema complexo que exige uma solução coordenada. Um relatório da National Academy of Sciences (NAS) Academia Nacional de Ciências estimou que cerca de 365 transformadores de alta tensão no continente dos Estados Unidos correm o risco de falha ou dano permanente com necessidade de reposição em caso de acontecer uma supertempestade solar. 


“E, logo depois da aflição daqueles dias, O SOL SE ESCURECERÁ, e a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e as potências dos céus serão abaladas”. Mateus 24:29

SEM ELETRICIDADE DURANTE UM ANO?

A rápida reposição de equipamentos danificados pode não estar disponível durante um ano ou mais, e o custo dos danos causados no primeiro ano depois de uma supertempestade solar poderia chegar a US$ 2 trilhões, segundo o relatório. As áreas mais vulneráveis são de um terço do país ao leste, a partir do Centro-Oeste para a Costa Leste e Noroeste, desde o extremo oriente como Montana e Wyoming e até ao sul da Califórnia.

A rede nacional de distribuição de energia dos EUA foi sendo construída e ampliada ao longo de décadas para obter energia com o menor preço, desde onde a energia é gerada até onde ela é consumida nas cidades. Uma supertempestade solar (com enorme emissão de CME-Ejeção de Massa Coronal) tem a capacidade de por em colapso toda essa rede de distribuição de energia, declara o relatório da Academia Nacional de Ciências (National Academy of Sciences).

“Historicamente, grandes tempestades solares têm um potencial para causar blecautes e causar danos permanentes em transformadores da rede de distribuição de energia elétrica de proporções sem precedentes, blecaute a longo prazo e um período longo de tempo para a recuperação do sistema, e uma escassez crônica de energia elétrica durante vários anos é possível”, declara o relatório.

Richard Andres, um especialista em segurança energética e ambiental do instituto militar National Defense University (NDU), está ajudando a coordenar um grupo interinstitucional para lidar com o problema. O fracasso da rede nacional de energia elétrica poderia ser desastroso para o país e a população em geral, disse ele. Em um cenário de pior caso, o comércio quase que instantaneamente cessaria, ele disse, notando que ele estava falando por próprio e não pelo governo dos EUA. A produção e distribuição de Água e combustível, que dependem de bombas elétricas, iriam parar de fluir na maioria das cidades em questão de horas, as comunicações modernas iriam acabar e o transporte mecanizado iria parar.

Esta imagem é da ejeção de CME-Ejeção de Massa Coronal, deixando a superfície do sol a velocidade estimada de 600 quilômetros por segundo em 11 de abril de 2013. Imagem satélite SOHO da NASA

GERAÇÃO DE ENERGIA DE EMERGÊNCIA POR GERADORES SERIA MUITO VULNERÁVEL

Geradores de emergência para os hospitais, instalações militares, de segurança pública (polícias, guarda nacional) e outros pontos críticos seria vulnerável se eles dependerem de diesel ou gás natural, que também contam com dutos (às vezes de transporte) para reabastecimento. A lei e a ordem poderia se deteriorar e quebrar muito rapidamente se a interrupção for por tempo prolongado, (n.t. PRINCIPALMENTE NOS GRANDES CENTROS URBANOS, ONDE A OCORRÊNCIA DE SAQUES E DISTÚRBIOS DE RUA SERIAM ENORMES E COM GRANDES E GRAVES CONSEQUÊNCIAS) com os oficiais, policiais abandonando seus postos para proteger as suas próprias famílias, disse Andres.

O relatório da academia disse que mais de 130 milhões de pessoas nos Estados Unidos poderia ser afetada. Andres disse que no pior cenário o número de mortos pode alcançar o número de milhões de norte-americanos. Outros países além dos Estados Unidos também iriam sentir o impacto de uma supertempestade solar, ao derrubarem os seus sistemas de geração e distribuição de energia elétrica, mas a rede elétrica dos EUA é tão grande e tão interligada (e vulnerável) que qualquer grande ataque poderia ter resultados catastróficos.

A única maneira de lidar com esse tipo de ameaça, disse Andres por telefone, é envolver a Casa Branca, o Congresso, a indústria privada, o Pentágono e as agências que vão desde o Departamento de Segurança Interna (NSA_National Security Agency), a NASA e a NOAA-National Oceanic and Atmospheric Administration, a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica. Este grupo de agências governamentais esta reunido no instituto militar National Defense University (NDU) desde o ano passado para resolver este problema.

Muitas dessas agências já têm considerado que este tipo de falha venha a acontecer, mas não por causa de um ataque de partículas carregadas do SOL. A comunidade de segurança nacional dos EUA tem se preocupado com e sobre uma explosão nuclear inimiga em alta altitude e que poderia fazer mais ou menos a mesma coisa e causar o mesmo estrago: gerar um pulso eletromagnético que fritaria a grade de distribuição de energia elétrica dos EUA, colocando o país em colapso.

“E o quarto anjo tocou a sua trombeta, E FOI FERIDA A TERÇA PARTE DO SOL, e a terça parte da lua, e a terça parte das estrelas; para que a terça parte deles se escurecesse, e a terça parte do dia não brilhasse, e (fosse) semelhantemente à noite”. Apocalipse 8:12 

Acima: Imagens compostas de um CICLO SOLAR COMPLETO de 11 anos e a respectiva atividade de emissões de CMEs (Coronal Mass Ejection) completa.

CRESCE A ATIVIDADE DO SOL E EMISSÕES DE CME-CORONAL MASS EJECTION

Cerca de três ou quatro vezes no ciclo solar de 11 anos, o sol lança um pedaço de sua atmosfera para o espaço profundo grande o suficiente para ter um impacto sobre a vida dos seres humanos, disse Bill Murtagh, especialista em clima espacial na NOAA-National Oceanic and Atmospheric Administration, Administração Nacional Oceânica e Atmosférica.

A nossa civilização lida bem com as tempestades solares comuns, mas quando as explosões solares emitem partículas carregadas podem afetar e destruir as redes de distribuição de energia, sistema de navegação por satélite, às transmissões de rádio, as rotas dos aviões e navios. Tais tempestades solares em janeiro e março de 2012 já causaram alguns problemas, disse Murtagh.

De maior preocupação são as graves supertempestades solares que bombardeiam a Terra com partículas magnetizadas que podem danificar transformadores gigantes tão completamente que seria impossível reiniciá-los. Duas dessas monstruosas supertempestades solares monstruosas já aconteceram em 1859 e 1921. Nem foram catastróficas, principalmente porque a sociedade não era ainda tão dependente da eletricidade naquele momento e a grade elétrica dos EUA então não era nem sombra da rede elétrica sofisticada e interligada que é hoje.

O USGS-United States Geological Survey, Serviço de Vigilância Geológico dos EUA sugeriu que existe de 6 a 7 por cento de chance de uma supertempestade solar do tipo da que ocorreu em 1859 nos próximos 10 anos, disse Murtagh. O máximo do CICLO SOLAR 24 que acontece no ano que vem, em 2013 não aumenta essa probabilidade, embora as tempestades solares poderão ser muito mais frequentes.

Poderia haver ainda mais 500 anos antes que uma tempestade solar tão forte como a que atingiu a Terra em 1859 acontecesse novamente, disse Murtagh, que acrescentou: “A realidade é mais dura, pode acontecer na próxima semana e nós simplesmente não saberemos.”. O SOL lançou uma tempestade carregada de partículas significativa no mês passado, ele disse, mas que não foi dirigida à Terra.

UM coronógrafo é um telescópio (instalado no satélite SOHO) que pode ver e registrar o que acontece com o SOL. Ele usa um disco para bloquear a luz da superfície brilhante do Sol, revelando a fraca coroa solar, as estrelas, planetas e os cometas sungrazing. Em outras palavras, um coronógrafo produz um eclipse artificial solar. O Observatório Solar e Heliosférico (SOHO) tem dois coronógrafos a bordo, um com um campo de 3 graus (o “C2″ coronógrafo) e outro com um campo de visão de 16 graus (o “C3″ coronógrafo).Para comparação, o próprio Sol tem 0,5 graus de diâmetro. As imagens do coronógrafo C2 são geralmente de cor vermelha; as imagens do coronógrafo C3 são imagens azuis.

A North American Electric Reliability Corporation-NERC, agência norte-americana que supervisiona a rede de energia da América do Norte, contesta a estimativa do relatório da Academia Nacional de Ciências, a National Academy of Sciences (NAS), de uma possível perda de centenas de transformadores de alta tensão em uma ocorrência de supertempestade solar. Mais provavelmente, disse a NERC em um relatório deste ano, haveria o colapso de tensão, o que derrubaria o sistema elétrico, mas não destruiria os transformadores. Qualquer queda na distribuição de energia elétrica seria menos prolongada nesse caso.

Mark Lauby, da NERC apontou para uma tempestade solar que aconteceu em 1989 e que causou uma queda de energia na maior parte da província canadense de Quebec. A interrupção durou horas, mas sem que os transformadores fossem danificados. 

SOHO, o satélite da NASA que vigia a atividade da coroa solar, Observatório Solar e Heliosférico (SOHO) tem dois coronógrafos a bordo.

A substituição de transformadores danificados é uma grande empresa de logística, com um típico transformador de alta tensão sendo quase tão grande como uma pequena casa e pesando 500 mil libras (227 toneladas).

UM TRIO DE TRANSFORMADORES MENORES NO LUGAR DE UM DOS GRANDES

A substituição de um destes enormes transformadores pode levar até dois anos. No entanto, três transformadores menores podem tomar o lugar de um desses grandes, e um trio desses transformadores menores pode ser colocado no lugar dos grandes em menos de uma semana, de acordo com o Electric Power Research Institute.

Outras soluções possíveis incluem a instalação de resistências em transformadores de alta tensão para manter os transformadores protegidos de queima por superaquecimento. Uma correção sistêmica envolve um alerta antecipado para as empresas de energia de que um evento solar com emissão de CME está chegando, para que os gerentes pudessem mudar para geração de eletricidade local, evitando o uso de linhas de transmissão de longa distância. Colocando resistências (um tipo de fusível) em todos os transformadores de alta tensão pode custar entre US$ 150 a US$ 200 milhões.

Paul Werbos, um especialista no campo da teoria da decisão, disse que, dada a chance de uma supertempestade solar acontecer e causar trilhões de dólares de prejuízo, tomar a decisão de instalação de resistências e tomar outras medidas para mitigar o risco é “Obrigatório … Devemos ir em frente e fazê-lo“.

O Deputado Roscoe Bartlett, um republicano de Maryland, concordou. No dia 03 de agosto de 2012, ele apresentou uma resolução para a Câmara dos Representantes dos EUA estimulando as comunidades a desenvolver programas de defesa civil para se prepararem para quedas de energia sustentáveis, incluindo o fornecimento de 20 por cento de toda a energia elétrica que precisaria ser gerada localmente no caso em que a rede elétrica nacional entrar em colapso. (Edição de Paul Simon)

“E era já quase a hora sexta, e houve trevas em toda a terra até à hora nona, ESCURECENDO-SE O SOL”; Lucas 23:44

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