Prof. Dr. Oscar Luiz Brisolara
Embora não pertença oficialmente a nenhuma das três ordens religiosas franciscanas, considero-me franciscano.
eu e meus pais |
SÃO FRANCISCO DE ASSIS, DE VINÍCIUS DE
MORAES, POR OSCAR BRISOLARA
OBRAS DE FRANCISCO DE ASSIS
MORAES, POR OSCAR BRISOLARA
Tarde
ensolarada de fevereiro. 1957. Subo curioso e incauto a avenida margeada por
duas cercas entrelaçadas de rosas claras que conduz à entrada do Seminário
Santo Antônio, de Vila Flores.
Eu
tinha nove anos e juntei-me a outros trezentos e tantos meninos para ser
iniciado na vida franciscana.
Em
poucos dias, aprendi a rotina da casa. Foi-me destinado um irmão guardião que
me ia ensinado, passo a passo, a rotina diária da vida franciscana, no seminário dos frades capuchinhos.
Não
se podia falar com os outros, a não ser por absoluta necessidade. Havia, por toda parte,
alguma leitura. Nas refeições, cada um lia uma página em voz alta, de vidas de
santos ou textos instrutivos, enquanto os demais se alimentavam em silêncio
Seminário Santo Antônio - Vila Flores |
Aliás,
levantávamo-nos às cinco horas, higiene, preleção, missa, sala de leituras e
café às oito, seguido de limpeza do prédio, aula às nove, quinze para o
meio-dia, culto ao Senhor e doze horas almoço. Depois disso, de modo geral se
podia falar até as catorze horas, quando se iniciavam as aulas da tarde, que se
estendiam até as 16 horas.
Nesse
horário, lanche e trabalhos nos pomares e hortas. Às 18 horas era a reza terço
(rosário), em seguida, estudos até as 20 horas, quando se servia o jantar. Após
esse, havia um período livre que podia ser empregado em leituras até que, às
21h e 30 min se faziam as preces da noite, após o que se ia dormir em
dormitórios com cinquenta leitos cada um.
E
nisso, passaram-se doze anos. E o espírito franciscano, a filosofia e o
pensamento cristo foram sendo gradativamente incutidos em nossas mentes e
espíritos.
Férias,
vinte dias anuais. Mas havia passeios pelos campos e rios, todos os meses, ora
mais próximos, ora distantes. E Francisco foi-se-me revelando com todo o seu
idealismo. Havia dias em que era apenas rotina, mas houve muitos encantamentos.
Inclusive revelações cujo sentido ainda estou desvendando.
Francisco
nasceu Giovanni Bernardone, de Pietro Bernardone dei Moriconi e da nobre Pica Bourtemont,
no remoto 1182, na rica família da burguesia de origem francesa, na pequena
Assis, proximidades da Roma cristã, em pleno regime feudalista medieval. Seu
pai dedicava-se ao seleto ramo do comércio de tecidos finos.
Teve,
o santo, uma infância feliz e privilegiada. O genitor aguardava o crescimento do filho
para tomar a frente dos negócios da família. O jovem preparava-se, estudando na
escola paroquial, como o faziam os demais jovens ricos desse tempo.
Giovanni
viajava muito à França, país que amava tanto que aconteceu receber o apelido do
Francisco. Porém houve um conflito armado entre a sua Assis e a vizinha Perugia,
que iniciara no ano de 1154. Enquanto Assis pertencia à facção política dos
Ghibellini, Perugia estava com os Guelfi. O jovem idealista Francisco, nome pelo qual já
era conhecido Giovanni, em 1202, alista-se com seus concidadãos e vai para a
guerra. No entanto, é capturado pelo inimigo e encarcerado. A derrota e a
prisão levam-no a repensar seu projeto de vida, até então fútil e sem sentido.
Em
1203, retorna para casa, depois de um ano de prisão e pagamento de um resgate,
porém, está gravemente enfermo. Trata-se em uma propriedade do pai, onde
desenvolve o amor à natureza, que descobre ser obra divina.
com os pássaros, em Paris |
Recuperado,
volta-se para o ideal religioso. Primeiramente, dedica-se ao amor ao próximo,
iniciando por distribuir aos pobres, tecidos da loja paterna. Isso irrita
profundamente o pai.
Em
nova investida cavalheiresca, decide participar das cruzadas que os cristãos
empreendiam para libertar a terra santa, de modo especial Jerusalém, das mãos
dos muçulmanos. Nessa primeira tentativa, é obrigado a desistir por causa de
sua debilidade de sua saúde.
Então, principia por dedicar-se, primeiramente aos leprosos, proscritos da sociedade a essa época. É conhecido o fato de ele ter presenteado um deles, num dia de inverno, com se próprio manto de luxo, e mais, contra qualquer precaução, beijou-lhe a face. A lepra era doença incurável e altamente contagiosa. Esse ato marcou uma mudança radical em seu comportamento.
Foi então que ouviu a voz divina solicitando que para que reformasse sua igreja. Como é comum em todo o homem ao primeiro apelo divino, julgou que deveria reformar o templo. Assim, reconstruiu a pequena igreja de São Damião, fora dos muros da cidade, que se encontrava abandonada e em ruínas.
Nesse período, pela censura do
pai à sua caridade que era considerada pela família como perdulária, abandona a
casa paterna numa cena quase folclórica. Na igreja, diante do bispo, joga suas
vestes aos pés do pai, renuncia à própria herança e pede asilo ao templo. O
bispo, desde então, passou a protegê-lo.
Capela da Porciúncula |
Basilica di Santa Maria degli Angeli |
Passa, desde então, a reformar igrejas com as próprias mãos. Afeiçoa-se de modo especial à igrejinha da Porciúncula, pequeno templo fora dos muros, pois é também nela que começa a reunir amigos também desiludidos com o sistema social então vigente. Eles passam a reunir-se nesse local e a viver da mendicância.
Ao contrário do que se poderia esperar, mesmo homens ricos, desiludidos com os ideais da nobreza medieval, abandonam tudo e seguem o mendicante Francisco. Quando percebe que tem um grande número de seguidores, cria uma regra para si e seus irmãos, com 23 e três capítulos, para garantir a unidade da instituição.
Em Roma, consegue a aprovação de sua regra, cujo objetivo era literalmente seguir a Jesus Cristo na mais absoluta pobreza, segundo os Evangelhos. O papa Inocêncio III reconhece a nova ordem.
Como o abade beneditino responsável pela capela da Porciúncula doasse à nova ordem religiosa esse pequeno templo e a área adjacente, aí se tornou a sede inicial dos franciscanos.
Essa capelinha se mantém até os dias de hoje dentro da grandiosa basílica de Santa Maria degli Angeli que foi construída sobre ela e, consagrada em 1679.
Logo nos primeiros tempos, juntou-se a Francisco, Clara d'Offreducci, jovem contemporânea dele que seria a fundadora das irmãs Clarissas. A elas, Francisco conseguiu a liberação da capela de São Damião.
Por
volta desse tempo, quis juntar-se a ele também o espanhol Domingos de Gusmão a
quem o jovem idealista italiano solicitou que fundasse sua própria ordem. Havia
muita diferença entre suas concepções. Saliente-se que Francisco já havia acolhido
muitos outros seguidores. Domingos funda, então, a Ordem dos Frades
Dominicanos, que serão responsáveis pela chamada Santa Inquisição.
Conta-se
que nesse período o jovem santo fez diversos milagres. Dirigiram-se de navio à
Síria, para pregarem o Evangelho, mas foram expulsos de lá. Conta-se que
amainou uma tempestade e multiplicou os alimentos quando os marinheiros estavam
a morrer de fome. De volta à Itália, curou diversos enfermos.
Prosperava
sua fama de santidade, quando recebeu a doação do monte Alverne, onde construiu
um abrigo para seus confrades. Já em 1214 dirigiu-se ao Marrocos onde
tencionava pregar aos mouros. Porém, foi nessa ocasião que se juntou aos
cruzados.
Inscreve-se
em uma incursão militar das diversas que houve em apoio aos cruzados entre a
quarta e quinta cruzada. Nesse período, os cristãos sofriam pesadas baixas
frente às tropas muçulmanas do poderoso sultão Saladino (Selah'edînê Eyubî), que
dominava o Oriente, da Síria ao Egito.
Pois
Francisco, arriscando a própria vida, dirigiu-se ao campo onde estava o sultão
Malik AL-Kâmil, neto do poderoso sultão. Isso teria ocorrido em setembro de
1219.
Enquanto
os cristãos sofriam pesadas baixas enfrentando os muçulmanos curdos, Francisco
prevê a derrota dos europeus. Não há certeza do teor do diálogo entre eles.
Acontece que o sultão, após o contato de seu neto com Francisco, propôs um acordo de não agressão, embora os cristãos
tivessem conquistado apenas uma pequena faixa no litoral.
Por esse
acordo, cada facção ficaria de posse dos territórios que ocupavam nesse
momento, porém seria permitido aos cristãos visitarem os lugares sagrados da
sua religião, contanto que entrassem desarmados.
Depois,
temendo que alguns dos de seu exército, pela eficácia da palavra de São
Francisco, fossem convertidos para o Senhor, o sultão o fez conduzir, com toda
sorte de considerações e em perfeita segurança, ao campo dos nossos,
dizendo-lhe por despedida: Reze por mim para que Deus se digne de me revelar a
lei e a fé que mais lhe agrada.
Segue-se,
então uma série de milagres de todos os tipos. Um acontecimento que foi
perenizado em diversos movimentos foi o apaziguamento do lobo de Gúbio.
Tratava-se de um animal feroz que atacava animais e homens. E eis que, vendo muitos citadinos, os quais
tinham vindo para ver aquele milagre, o dito lobo foi ao encontro de São
Francisco com a boca aberta: e chegando-se a ele São Francisco fez o sinal da
cruz e o chamou a si, e disse-lhe assim:
“Vem cá, irmão
lobo, ordeno-te da parte de Cristo que não faças mal nem a mim nem a ninguém”.
Imediatamente após São Francisco
ter feito a cruz, o lobo terrível fechou a boca e cessou de correr; e dada a
ordem, vem mansamente como um cordeiro e se lança aos pés de São Francisco como
morto.
São Francisco e o lobo de Gúbio - USA |
Conta-se, que
desse momento em diante, o lobo passou a viver nas ruas de Gúbio, recebendo
alimento das pessoas, como se fora um cão doméstico, tendo vindo a falecer de
morte natural dois anos mais tarde.
Francisco
passou na ter êxtases místicos, continuando a pregar, mendigando por aldeias e
cidades, pois o essencial em sua ordem religiosa eram os votos de pobreza,
obediência e castidade.
Em 1223,
organizou uma festa natalina em que fez o primeiro presépio, imitando a gruta
em que nascera Jesus Cristo. Essa festa deu origem aos presépios tão usados até
nossos dias. Tinha o hábito de embrenhar-se nas matas para meditar e orar.
Afirma-se que tinha visões sagradas das quais, algumas vezes, alguns de seus
frades mais íntimos compartilhavam. Nos estados contemplativos, eram-lhe
reveladas por Deus, não somente coisas do presente, mas também do futuro, assim
como lhe fazia conhecer as dúvidas, os secretos desejos e os pensamentos dos
irmãos.
Numa dessas
ocasiões, segundo relata a coletânea I
Fioretti di San Francesco, o Irmão Leo o viu levar a mão ao peito e parecer
tirar algo de lá e oferecer a uma língua de fogo que descera sobre ele.
Perguntando depois o que sucedera, Francisco respondeu:
"Por que
vieste aqui, irmão cordeirinho? Diz-me: viste ou ouviste alguma coisa?
"Leo
respondeu: Pai, ouvi-te falar e repetir várias vezes: 'Quem és Tu? Quem és Tu,
oh dulcíssimo Deus? E eu quem sou, verme desprezível e teu inútil servo?'
Giotto: Estigmatização de São Francisco (detalhe),
c. 1300. Museu do Louvre.
|
Nessa
ocasião teria recebido os estigmas, as chagas do próprio Jesus Cristo, durante
uma dessas meditações, em 14 de setembro de 1224, sendo o primeiro cristão a
ser estigmatizado, mas enquanto isso lhe trazia alegria, sendo um sinal do
favor divino, foi-lhe motivo de muito embaraço e sofrimento físico.
Procurou
sempre ocultar os estigmas com ataduras ou mesmo com o próprio hábito que
vestia de tal forma que poucos irmãos perceberam esses
estigmas enquanto ele viveu. Seus amigos mais íntimos revelaram que essas
chagas lhe causavam enorme dor.
Percebendo que
a morte se aproximava, embora ainda fosse muito jovem, tinha apenas 44 anos, procurou,
então, a amiga Clara, na capela de São Damião de quem se despediu, retornando,
em seguida, para a capelinha da Porciúncula. Em 4 de outubro de 1226, depois de
orar e ler algumas passagens do Evangelho, faleceu. Essa é sua data festiva, conforme o
costume da época, pois a morte é o nascimento para a vida perene..
Foi
canonizado santo apenas dois anos após sua morte, em 1228. Em 1230 foi
consagrada a Basílica de Assis, onde se encontram as relíquias do santo. A
igreja foi decorada com afrescos do grande pintor Giotto di Bondone.
Basílica de São Francisco - Assis |
OBRAS DE FRANCISCO DE ASSIS
CÂNTICO DAS CRIATURAS – TEXTO ORIGINAL EM DIALETO
ÚMBRIO E TRADUÇÃO PORTUGUESA
|
Preghiera di San Francesco
Oh, Signore,
fa' di me lo strumento della Tua Pace;
Là, dove è l'odio che io porti l'amore.
Là, dove è l'offesa che io porti il Perdono.
Là, dove è la discordia che io porti l'unione.
Là, dove è il dubbio che io porti la Fede.
Là, dove è l'errore che io porti la Verità.
Là, dove è la disperazione che io porti la speranza.
Là, dove è la tristezza, che io porti la Gioia.
Là, dove sono le tenebre che io porti la Luce.
Oh Maestro,
fa' ch'io non cerchi tanto d'essere consolato, ma di consolare.
Di essere compreso, ma di comprendere.
Di essere amato, ma di amare.
Poiché:
è donando che si riceve,
è perdonando che si ottiene il Perdono,
ed è morendo, che si risuscita alla Vita eterna.
fa' di me lo strumento della Tua Pace;
Là, dove è l'odio che io porti l'amore.
Là, dove è l'offesa che io porti il Perdono.
Là, dove è la discordia che io porti l'unione.
Là, dove è il dubbio che io porti la Fede.
Là, dove è l'errore che io porti la Verità.
Là, dove è la disperazione che io porti la speranza.
Là, dove è la tristezza, che io porti la Gioia.
Là, dove sono le tenebre che io porti la Luce.
Oh Maestro,
fa' ch'io non cerchi tanto d'essere consolato, ma di consolare.
Di essere compreso, ma di comprendere.
Di essere amato, ma di amare.
Poiché:
è donando che si riceve,
è perdonando che si ottiene il Perdono,
ed è morendo, che si risuscita alla Vita eterna.
Oração de
São Francisco de Assis
Senhor: Fazei de mim um instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o Amor,
Onde houver Ofensa, que eu leve o perdão.
Onde houver discórdia, que eu leve a união.
Onde houver erro, que eu leve a verdade.
Onde houver desespero, que eu leve a
esperança.
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria.
Onde houver trevas, que eu leve a luz!
Ó Mestre,
fazei que eu procure mais:
consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois é dando que se recebe,
perdoando que se é perdoado,
e é morrendo que se vive para a vida eterna!
Amém.
Prière de saint
François
Seigneur, faites de moi un instrument de votre
paix.
Là où il y a de la haine, que je mette l’amour.
Là où il y a l’offense, que je mette le pardon.
Là où il y a la discorde, que je mette l’union.
Là où il y a l’erreur, que je mette la vérité.
Là où il y a le doute, que je mette la foi.
Là où il y a le désespoir, que je mette
l’espérance.
Là où il y a les ténèbres, que je mette votre
lumière.
Là où il y a la tristesse, que je mette la joie.
Ô Maître, que je ne cherche pas tant à être
consolé qu’à consoler, à être compris qu’à comprendre, à être aimé qu’à aimer,
car c’est en donnant qu’on reçoit, c’est en s’oubliant qu’on trouve, c’est en
pardonnant qu’on est pardonné, c’est en mourant qu’on ressuscite à l’éternelle
vie.
Prayer of Saint
Francis
Lord, make me an instrument of Thy peace;
where there is hatred, let me sow love;
where there is injury, pardon;
where there is doubt, faith;
where there is despair, hope;
where there is darkness, light;
and where there is sadness, joy.
O Divine Master,
grant that I may not so much seek to be
consoled as to console;
to be understood, as to understand;
to be loved, as to love;
for it is in giving that we receive,
it is in pardoning that we are pardoned,
and it is in dying that we are born to Eternal
Life.
Amen.
Oração a
São Francisco de Assis em espanhol
Señor,
haz de mí un instrumento de tu paz.
Donde haya odio, que yo lleve el amor;
donde haya ofensa, que yo lleve el perdón;
donde haya discordia, que yo lleve la unión;
donde haya duda, que yo lleve la fe;
donde haya error, que yo lleve la verdad;
donde haya desesperación, que yo lleve la
esperanza;
donde haya tristeza, que yo lleve la alegría;
donde haya tinieblas, que yo lleve la luz.
Oh, Maestro, haz que yo procure más consolar, que
ser consolado;
comprender que ser comprendido;
amar, que ser amado,
pues es dando como se recibe,
es perdonando como se es perdonado,
y es muriendo como se vive para la vida eterna.
Gebet im Geiste des Hl
Franz von Assisi
Herr, mache mich zum Werkzeug Deines Friedens:
dass ich Liebe bringe, wo man sich hasst.
dass ich Versöhnung bringe, wo man sich kränkt.
dass ich Einigkeit bringe, wo Zwietracht ist.
dass ich den Glauben bringe, wo Zweifel quält.
dass ich Wahrheit bringe, wo Irrtum herrscht.
dass ich die Hoffnung bringe, wo Verzweiflung droht.
dass ich die Freude bringe, wo Traurigkeit ist.
dass ich das Licht bringe, wo Finsternis waltet.
O Meister, hilf mir, dass ich nicht danach verlange:
Getröstet zu werden, sondern zu trösten.
Verstanden zu werden, sondern zu verstehen.
Geliebt zu werden, sondern zu lieben.
Denn:
Wer gibt, der empfängt,
wer verzeiht, dem wird verziehen.
Wer stirbt, der wird zum ewigen Leben geboren.
Amen.
Franz von Assisi
Herr, mache mich zum Werkzeug Deines Friedens:
dass ich Liebe bringe, wo man sich hasst.
dass ich Versöhnung bringe, wo man sich kränkt.
dass ich Einigkeit bringe, wo Zwietracht ist.
dass ich den Glauben bringe, wo Zweifel quält.
dass ich Wahrheit bringe, wo Irrtum herrscht.
dass ich die Hoffnung bringe, wo Verzweiflung droht.
dass ich die Freude bringe, wo Traurigkeit ist.
dass ich das Licht bringe, wo Finsternis waltet.
O Meister, hilf mir, dass ich nicht danach verlange:
Getröstet zu werden, sondern zu trösten.
Verstanden zu werden, sondern zu verstehen.
Geliebt zu werden, sondern zu lieben.
Denn:
Wer gibt, der empfängt,
wer verzeiht, dem wird verziehen.
Wer stirbt, der wird zum ewigen Leben geboren.
Amen.
Cultivo uma grande admiração por este personagem que viveu uma vida na verdadeira caridade. Tive a oportunidade de ler a obra Francisco de Assis, uma psicografia de João Nunes Maia, editora Fonte Viva, a qual me encantou mais ainda pelo trabalho que este grande vulto da história deixou de legado para a humanidade.
ResponderExcluirObrigado, querido amigo Hercio, eu fui franciscano da Ordem Primeira dos Frades Menores Capuchinhos por doze anos. Sou muito feliz por isso. A filosofia franciscana marcou a minha vida.
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