domingo, 21 de junho de 2015

FRANCISCO, O PONTÍFICE SUL-AMERICANO, SERIA O ÚLTIMO PAPA? PROFECIAS DE SÃO MALAQUIAS E NOSTRADAMUS

Prof. Dr. Oscar Luiz Brisolara
Vaticano
Em todos os tempos, houve os pregoeiros da catástrofe e do fim do mundo. Hoje, não é diferente. Com a presença de um novo Papa, não pelo fato de ser novo, mas pela simples razão de originar-se de uma região de menos projeção nos parâmetros de relevância do mundo contemporâneo, voltam especulações dessa natureza.
Contribui para essas previsões a existência de poderosos conflitos de interesses políticos, com mudanças dos centros de poder, enfraquecimento de algumas lideranças e surgimento ou ressurgimento de novos polos de comando mundial. Aliam-se a isso as secretas e insondáveis criações da ciência, que põem nas mãos dos dirigentes das nações armamentos de poder destrutivo incalculável.
Oscar Brisolara - frade - aos 18 anos

Some-se a essa situação a realidade ambiental que manifesta mudanças alarmantes no que diz respeito às catástrofes climáticas e às graves mutações biológicas resultantes do emprego descontrolado de elementos químicos e biológicos, cujos efeitos apenas começamos a perceber nos seres vivos e na natureza. Tudo isso produz o ambiente propício para a acolhida de previsões catastróficas de todas as naturezas.
Pois, nesse contexto, retornam as velhas profecias de um passado distante, que sempre povoaram o imaginário popular. Primeiramente, as profecias de são Malaquias, bispo irlandês do século XII e monge de Pádua. Em 1139, numa visão, teria recebido uma lista de frases em latim, que caracterizariam cada um dos papas que se seguiriam.



São Malaquias



Vejam-se algumas especulações sobre papas recentes em relação às profecias de são Malaquias. O Papa João XXIII, de número 107 na contagem após são Malaquias, era descrito pela frase latina: Pastor et nauta. (Pastor e marinheiro.) A interpretação que se faz da frase é que esse pontífice fora, em 1958, Patriarca de Veneza, cidade marítima.
Pelas mesmas profecias, João Paulo II, o Papa de número 110, seria descrito como: De labore solis. (Sobre o trabalho do so, ou sejam, as eclipses.) Ora, esse papa nasceu durante uma eclipse solar e foi sepultado em outra.
Já Bento XVI, o Papa de número 111, é descrito por são Malaquias com a seguinte frase latina: De gloria olivae. (Sobre a glória das oliveiras.) O nome Bento remete à ordem beneditina, que usava como símbolo um ramo de oliveira.
Por fim, sobre o Papa Francisco, o Papa de número 112, o último da lista de Malaquias, o profeta irlandês afirma: “Na perseguição final à sagrada Igreja Romana, reinará Pedro Romano, que alimentará seu rebanho entre muitas turbulências, sendo que então, a cidade das sete colinas (Roma) será destruída e o formidável juiz julgará seu povo.”
O Papa não é Pedro, nem escolheu o nome de Pedro II, conforme a profecia. Porém, explicam os intérpretes: São Francisco, santo em homenagem do qual o Papa escolheu seu nome, chamava-se Giovanni di Pietro di Bernardone. São Francisco era romano, pois pertencia ao Sacro Império Romano Germânico, a que estava circunscrita toda a Itália em seua época.
Nostradamus

Depois, vêm as revelações de Nostradamus, médico e mestre da alquimia francesa do século XVI. Afirmou ele: “Um rei negro no trono do Vaticano será o último antes do Apocalipse. A princípio, haverá doenças letais como advertência. Depois, surgirão as pragas, morrerão muitos animais, catástrofes acontecerão, mudanças climáticas e, finalmente, começarão as guerras e invasões do rei negro.”
Francisco, o 112º dos papas, será o último, segundo são Malaquias. Veja-se sua relação com o rei negro. Ele é da Ordem dos Jesuítas (IHS - Iesus Hominum Salvator – Jesus Salvador dos Homens). O chefe vitalício da Ordem Jesuítica é conhecido como Papa Negro, devido a sua batina negra e mais do que isso, em função de uma velha crença de que o Geral dos Jesuítas teria um secreto poder sobre o papado e sobre a \igreja em geral, estando por trás de toda a política universal católica e teriam a seu encargo a Ordem dos Cavaleiros de Malta, sociedade secreta, sob cujo encargo estariam secretas ações pelo mundo todo, muitas vezes de natureza escusa e até mesmo criminosa.
Estaríamos nós às vésperas do Juízo Final tão bem representado por Michelangelo na Capela Sistina, do Vaticano, onde, por sinal, são escolhidos e eleitos os papas?
Roma - Capela Sistina - Juízo Final






Contribuem para estas profecias as palavras do próprio Papa atual ao saber de sua escolha para o pontificado: “Os meus irmãos cardeais foram quase ao fim do mundo para me encontrar.” E são Malaquias, ao falar do último pontífice, afirma: “O último Papa chegará de uma terra distante para encontrar tribulação e morte.” É preciso recordar que as profecias de são Malaquias foram escritas em 1139, mas somente foram publicadas por um monge de Pádua que as encontrou séculos mais tarde, tendo sido difundidas a partir de uma edição de 1527, quando a América do Sul, terra do Papa Francisco, estava apenas sendo descoberta pelos europeus.

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