FELIZ PÁSCOA!
FELICES PASCUAS!
SCHÖNE OSTERN!
HAPPY EASTER!
GLAD PÅSK!
JOYEUSES PÂQUES!
CHRISTÓS ANESTI!
WESOLYCH SWIAT!
GELUKKIG PAASFEST!
復活節快樂
Primeiramente a Páscoa judaica
Segundo a tradição judaica, há mais de quatro mil anos, Abraão – o grande patriarca dos judeus – era um dos habitantes da cidade de Ur, na Caldeia, Mesopotâmia.
Essa cidade situava-se no Oriente Médio onde hoje se situa o Iraque, entre os rios Tigre e Eufrates. Havia aí dois reinos: A Caldeia e a Assíria. Nessa época, toda aquela região era tomada por religiões politeístas que prestavam rituais e as mais variadas homenagens a uma extensa gama de deuses. Foi nesse tempo que, seguindo ao chamado divino, este lendário patriarca abandonou a sua terra natal em busca de Canaã, a terra prometida aos que seguissem o chamado do único e verdadeiro Deus.
Segundo o texto bíblico, atendendo ao chamado do seu Deus e guiado por ele, Abraão dirigiu-se à terra de Canaã onde se estabeleceu e deu origem aos primeiros descendentes do povo judaico. No entanto, um período de grande estiagem e falta de alimentos forçou os judeus a se transferirem para o Egito em busca de melhores condições de vida. Após uma chegada relativamente amistosa, os hebreus acabaram sendo transformados em escravos dos egípcios e, desse modo, estiveram subjugados durante longo tempo.
Segundo a tradição judaica, há mais de quatro mil anos, Abraão – o grande patriarca dos judeus – era um dos habitantes da cidade de Ur, na Caldeia, Mesopotâmia.
Essa cidade situava-se no Oriente Médio onde hoje se situa o Iraque, entre os rios Tigre e Eufrates. Havia aí dois reinos: A Caldeia e a Assíria. Nessa época, toda aquela região era tomada por religiões politeístas que prestavam rituais e as mais variadas homenagens a uma extensa gama de deuses. Foi nesse tempo que, seguindo ao chamado divino, este lendário patriarca abandonou a sua terra natal em busca de Canaã, a terra prometida aos que seguissem o chamado do único e verdadeiro Deus.
Segundo o texto bíblico, atendendo ao chamado do seu Deus e guiado por ele, Abraão dirigiu-se à terra de Canaã onde se estabeleceu e deu origem aos primeiros descendentes do povo judaico. No entanto, um período de grande estiagem e falta de alimentos forçou os judeus a se transferirem para o Egito em busca de melhores condições de vida. Após uma chegada relativamente amistosa, os hebreus acabaram sendo transformados em escravos dos egípcios e, desse modo, estiveram subjugados durante longo tempo.
Desejavam
eles sair daquele país e retornarem à sua terra de origem, Canaã, porém, faraó
não lhes permitia a partida, pois necessitava de sua mão-de-obra. O mandatário
egípcio foi alertado que sua intransigência seria severamente castigada com o
envio de dez pragas que assolariam a população egípcia. Após sofrer com tamanha
maldição, o governo egípcio permitiu que os hebreus saíssem daquela terra e
voltassem até Canaã. Ao conseguirem tamanha proeza, os judeus determinaram
aquela data como uma das mais importantes de seu calendário religioso.
Neste
ano de 2014, a Páscoa judaica inicia no dia 15 de abril do calendário
gregoriano que vigora no acidente em geral. A partir da noite deste dia por
sete ou oito dias, os judeus de todo o mundo comemoram a festa de Pessach,
conhecida como “a Páscoa judaica”. Segundo a história descrita no livro de
Êxodos, Pessach é a festa da liberdade, pois é realizada para comemorar a saída
do povo judeu do Egito, onde eram escravos, para a terra de Israel.
A Páscoa Cristã
O
dia da Páscoa cristã, que marca a ressurreição de Cristo, de acordo com o decreto do papa Gregório XIII (Ugo Boncampagni, 1502-1585), Inter Gravissimas em 24.02.1582, seguindo o primeiro concílio de Nicéia de 325 d.C., convocado pelo
imperador romano Constantino, é o primeiro domingo depois da Lua Cheia que
ocorre em ou logo após 21 de março , data fixada para o equinócio de
primavera no hemisfério norte. Entretanto, a data da Lua Cheia não é a real,
mas a definida nas Tabelas Eclesiásticas, que, sem levar totalmente em conta o
movimento complexo da Lua, podia ser calculada facilmente, e está próxima da
lua real.
De
acordo com essas regras, a Páscoa nunca acontece antes de 22 de março nem
depois de 25 de abril. A Quarta-Feira de Cinzas ocorre 46 dias antes da Páscoa
e, portanto, a Terça-Feira de carnaval ocorre 47 dias antes da Páscoa.
Para calcular a data da Páscoa para qualquer ano no
calendário Gregoriano (o calendário civil no Brasil), usa-se a seguinte
fórmula, com todas as variáveis e operações inteiras, com os restos das
divisões ignorados. Usa-se a para ano, m para
mês, e d para dia.
c = a/100
n = a - [19×(a/19)]
k = (c - 17)/25
i = c - c/4 - [(c-k)/3]
+(19×n) + 15
i = i - [30×(i/30)]
i = i -
{(i/28)×[1-(i/28)]×[29/(i+1)]×[(21-n)/11]}
j = a + a/4 + i + 2 -c
+ c/4
j = j - [7×(j/7)]
l = i – j
m = 3 + [(l+40)/44]
d = l + 28 - [31×(m/4)]
Por exemplo, para o ano
de 2000,
a = 2000
c = 2000/100=20
n = 2 000-19×(2000/19)=2000-19×105=5
k = (20-17)/25=0
i = 20-(20/4)-[(20-0)/3]+(19×5)+15=20-5-6+95+15=119
i = 119-30×(119/30)=119-(30×3)=29
i = 29-{(29/28)×[1-(29/28)]×(29/30)×[(21-5)/11]}=29-{1×0×0×1}=29
j = 2000+500+29+2-20+5=2516
j = 2516-[7×(2516/7)]=2516-[7×359]=3
l = 29-3=26
m = 3+[(26+40)/44]=3+1=4
d = 26+28-(31×1)=23
com a páscoa em 23 de
abril de 2000. Este algoritmo é de J.-M. Oudin (1940) e impresso no Explanatory
Supplement to the Astronomical Almanac, ed. P.K. Seidelmann (1992).
A Páscoa sempre ocorre entre 22 de março e 25 de abril. Para as igrejas ortodoxas, a data da Páscoa é dada pelo calendário Juliano e não pelo gregoriano.
Mensagem Pascal e Benção “Urbi et Orbi”
Balcão Central da Basílica Vaticana
Domingo, 20 de abril de 2014
Há cristãos que parecem ter escolhido uma Quaresma sem Páscoa (…)
Chegamos a ser plenamente humanos quando somos mais do que humanos, quando permitimos que Deus nos conduza para além de nós mesmos, a fim de que alcancemos o nosso ser mais verdadeiro.
Papa Francisco
Exortação Apostólica Evangelii Gaudium, nn. 6.8
Boletim da Santa Sé
Queridos brasileiros,
Sempre lembrado do coração grande e da acolhida calorosa com que me estenderam os braços na visita de fins de julho passado, peço agora licença para ser companheiro em seu caminho quaresmal, que se inicia no dia 5 de março, falando-lhes da Campanha da Fraternidade que lhes recordo a vitória da Páscoa: <<É para a liberdade que Cristo nos libertou>> (Gal 5,1). Com a sua Paixão, Morte e Ressurreição, Jesus Cristo libertou a humanidade das amarras da morte e do pecado. Durante os próximos quarenta dias, procuraremos conscientizar-nos mais e mais da misericórdia infinita que Deus usou para conosco e logo nos pediu para fazê-la transbordar para os outros, sobretudo aqueles que mais sofrem: <<Estás livre! Vai e ajuda os teus irmãos a serem livres!>>. Neste sentido, visando mobilizar os cristãos e pessoas de boa vontade da sociedade brasileira para uma chaga social qual é o tráfico de seres humanos, os nossos irmãos bispos do Brasil lhes propõe este ano o tema “Fraternidade e Tráfico Humano”.
Não é possível ficar impassível, sabendo que existem seres humanos tratados como mercadoria! Pense-se em adoções de criança para remoção de órgãos, em mulheres enganadas e obrigadas a prostituir-se, em trabalhadores explorados, sem direitos nem voz, etc. Isso é tráfico humano! <<A este nível, há necessidade de um profundo exame de consciência: de fato, quantas vezes toleramos que um ser humano seja considerado como um objeto, exposto para vender um produto ou para satisfazer desejos imorais? A pessoa humana não se deveria vender e comprar como uma mercadoria. Quem a usa e explora, mesmo indiretamente, torna-se cúmplice desta prepotência>> (Discurso aos novos Embaixadores, 12/XII/2013). Se, depois, descemos ao nível familiar e entramos em casa, quantas vezes aí reina a prepotência! Pais que escravizam os filhos, filhos que escravizam os pais; esposos que, esquecidos de seu chamado para o dom, se exploram como se fossem um produto descartável, que se usa e se joga fora; idosos sem lugar, crianças e adolescentes sem voz. Quantos ataques aos valores basilares do tecido familiar e da própria convivência social! Sim, há necessidade de um profundo exame de consciência. Como se pode anunciar a alegria da Páscoa, sem se solidarizar com aqueles cuja liberdade aqui na terra é negada?
Queridos brasileiros, tenhamos a certeza: Eu só ofendo a dignidade humana do outro, porque antes vendi a minha. A troco de quê? De poder, de fama, de bens materiais... E isso – pasmem! A troco da minha dignidade de filho e filha de Deus, resgatada a preço do sangue de Cristo na Cruz e garantida pelo Espírito Santo que clama dentro de nós:<< “Abbá, Pai!”>> (cf. Gal 4,6). A dignidade humana é igual em todo o ser humano: quando piso-a no outro, estou pisando a minha. Foi para a liberdade que Cristo nos libertou! No ano passado, quando estive junto de vocês afirmei que o povo brasileiro dava uma grande lição de solidariedade; certo disso, faço votos de que os cristãos e as pessoas de boa vontade possam comprometer-se para que mais nenhum homem ou mulher, jovem ou criança, seja vítima do tráfico humano! E a base mais eficaz para restabelecer a dignidade humana é anunciar o Evangelho de Cristo nos campos e nas cidades, pois Jesus quer derramar por todo o lado vida em abundância (cf. Evangelii gaudium, 75).
Com estes auspícios, invoco a proteção do Altíssimo sobre todos os brasileiros, para que a vida nova em Cristo lhes alcance, na mais perfeita liberdade dos filhos de Deus (cf. Rm 8, 21), despertando em cada coração sentimentos de ternura e compaixão por seu irmão e irmã necessitados de liberdade, enquanto de bom grado lhes envio uma propiciadora Bênção Apostólica.
Vaticano, 25 de fevereiro de 2014.
Francisco
Nenhum comentário:
Postar um comentário