Prof. Dr. Oscar Luiz Brisolara
Praga - República Checa |
O Clube de Bilderberg, também conhecido como Conferência de
Bilderberg ou Grupo de Bilderberg é um dos mais comentados grupos, que, segundo
muitos comentários de há bastante tempo, seria responsável pelo planejamento da
economia e da política mundiais. Há mesmo que acuse seus membros de programarem conspirações
bancárias, industriais e comerciais, visando a controlar a economia e a política mundiais.
O nome Bilderberg origina-se do local da primeira
conferência do Clube, realizada em 1954, em um resort situado na Holanda, mais
precisamente na vila de Oosterbeek, no ducado de Gueldres, conhecido como Hotel
de Bilderberg. Há efervescentes boatos sobre esse grupo, acreditando muitos que
congregue uma sociedade secreta.
A última conferência, a 62ª, teria acontecido entre os dias
29 de maio e 1º de junho, na Dinamarca, em Copenhagen, no luxuoso Hotel Marriott.
Outras tantas ocorreram em diversas cidades da Europa ou dos Estados Unidos.
O fundador do grupo teria sido o líder político polonês Józef Retinger Hieronim, PhD em Literatura
pela Sorbonne aos 20 anos, que teria sido o idealizador do que veio a se tornar
a União Europeia, depois de ter participado como conselheiro de diversos
governos em diferentes países.
O objetivo de seu
fundador seria formar um poderoso grupo internacional que colocasse do mesmo
lado a Europa Ocidental e os Estados Unidos da América. Dessa forma, foram
escolhidos líderes liberais e conservadores que representassem os principais
países que viriam a compor a União Europeia e outros tantos representantes da
América do Norte.
Essas são as versões
mais ou menos oficiais a respeito do grupo. Porém, sobre ele pairam as mais
variadas acusações, desde a pressão política e econômica em defesa de
interesses particulares de empresas e países membros da entidade, chegando
mesmo à participação criminosa na manipulação da economia mundial.
Dessas acusações
fazem parte a lavagem de dinheiro originário de atividades ilegais, como
tráfico internacional de armamentos, drogas; participação de entidades secretas
como Mossad e Cia que teriam recebido quantias enormes para depor políticos
indesejáveis aos interesses do grupo em todas as partes do mundo; patrocínio e
contratação de assassinos para eliminar concorrentes poderosos, por toda parte;
atuação no controle dos preços internacionais, com manobras sobre os valores de
comodities como petróleo, alimentos fundamentais, minérios como o aço; ação sobre
o processo de valoração de obras de arte, cujo valor está muito mais ao sabor
da subjetividade de renomados críticos; controle de atividade sobre moda;
controle internacional sobre preciosidades como pedrarias e metais raros, cuja
oferta é sempre altamente moderada para que o preço do mercado se mantenha
sempre exageradamente elevado; definição dos centros controladores de cada
produto, para que não haja concorrência predatória para os interesses do grupo;
por outro lado, a manutenção de preços baixos de produtos originários de países
pobres, promovendo a monocultura em cada um dos produtores, dependentes de
financiamentos dos poderosos, e tantas outras acusações que seria impossível listá-las
todas.
Uma das acusações
fundamentais feitas ao Clube seria a criação de uma política internacional tão
poderosa que estaria mesmo acima do poder dos estados e países constituídos, de
tal modo que os governantes seriam meros fantoches, cujas ações dependeriam
fundamentalmente das decisões do poderoso sistema, porém os mandantes oficiais
carregariam o ônus do efeito negativo sobre as populações de toda parte de
políticas que lhes fugiriam completamente do controle.
“Os principais
objetivos são todos muito mundanos: um Governo Mundial controlado por um Banco
Central Mundial. As famílias de banqueiros internacionais que fornecem
grande parte do capital para a criação do Banco Mundial Central criando assim
riqueza virtualmente ilimitada para as futuras gerações de banqueiros
internacionais. Esta riqueza seria mais do que suficiente para satisfazer
a ganância, as ambições de poder e necessidades políticas de interesses
bancários internacionais no controle da humanidade. O Grupo
BILDERBERG já se tornou, de acordo com o escritor Daniel Estudin governo
mundial paralelo na sombra (e das trevas).” ( Citação disponível em http://thoth3126.com.br/grupo-bilderberg-misterios-e-controle-alienigena/).
Até que ponto vai a verdade sobre o que se afirma sobre esse
poderoso Clube, ninguém jamais conseguiu comprovar. Acontece que não se pode
ser tão crédulo ao ponto de negar a existência de poderes e forças que atuam na
clandestinidade e no segredo, porém é necessária uma prudente filtragem para
descartar certas afirmativas verdadeiramente inconcebíveis. Difícil está em
estabelecer o ponto de equilíbrio da verdade.
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