Prof. Dr. Oscar Luiz Brisolara
Segundo o
pensador judaico-francês Emmanuel Lévinas, em sua obra “Totalidade e Infinito”,
o outro como que se joga para fora de si pelo olhar, porém, esse olhar é sempre
do outro. Eu só posso ver-lhe os olhos, a face, o corpo como materialidade. O
olhar é sempre revelação do outro. O rosto do outro posto diante de mim exige
respeito pela alteridade que ele representa. Somente o outro pode revelar o seu
olhar.
A partir do
pensamento grego, no ocidente, criou-se e enraizou-se um discurso fundado num
processo de dominação. O conceito de Ser (εἶναι, éinai, em grego clássico) vai dominar o pensamento grego, a
partir dos quatro significados atribuídos a ele por Platão em seu célebre
diálogo “Sofista”.
A primeira concepção
de Ser serve para exprimir o fato de que algo existe. Ao se afirmar, o livro é,
um objeto concreto, ou a fada é, num sentido apenas mental, confirmamos a
existência de algo no conjunto dos seres reais ou mentais. Salientemos que na
língua grega clássica não há um termo específico para designar a existência.
Em seguida,
ainda segundo Platão, Ser tem a função de identificar ou distinguir algo em
relação a si mesmo. Poder-se-ia empregar a identidade algébrica redundante “x =
x”, que equivaleria à expressão absolutamente redundante, portanto, não usada,
“a bondade é boa”.
O Ser pode
expressar-se por uma predicação, um atributo de qualquer objeto. Em álgebra,
diríamos “x = y”, que corresponderia aos atributos empregados na linguagem
usual como “a casa é branca”. Desse modo, poder-se-ia proceder com todos os
predicativos e determinantes do nome.
Por fim, o
Ser pode atuar como veritativo, nos processos de valoração ontológica em que o
verbo Ser, numa relação metalinguística veridicacional que faculta a esse verbo
significar a verdade de uma proposição.
Etimologicamente
raciocinando, o termo “Ser” provém da forma arcaica do idioma português “seer”,
cuja origem vincula-se a dois verbos latinos: ao verbo latino “esse” no “sermo vulgaris” essere, cuja forma no “sermo classicus” é esse (sum, es, fui, esse);
enquanto a forma infinitiva “ser”, originou-se do verbo latino “sedēre”
(sedeō, es, sēdī, sessum, sedēre), cujo significado é estar sentado.
A palavra
"ser" vem do português antigo seer. Algumas formas do
verbo "ser" vieram do latim vulgar essere, que se origina
do latim esse, sum, enquanto outras formas, inclusive a
forma do infinitivo "ser", vêm do latim sedēre, sedeō,
que significa "estar sentado".
O esse do
latim origina-se do grego εἰσί (eisí), sendo εἰσί a terceira pessoa do plural
do presente do indicativo ativo do verbo ser/estar em grego. A sua forma no
infinitivo é εἶναι (einai), e a forma da primeira pessoa do singular do
indicativo ativo presente é εἰμί (eimi).
O verbo grego
εἰμί (ser/estar - sou/estou) vem da raiz do Proto-Indo-Europeu *h₁ésmi,
significando, ao que tudo indica, existir, ser e estar, de onde também se
originam outras palavras cognatas da mesma família linguística, a se destacar o
sânscrito अस्मि (asmi)
e o inglês am.
A terceira
pessoa do singular do indicativo ativo presente no grego é ἐστί (esti),
enquanto em latim é est, em alemão é ist, em inglês é is, em francês é est,
em italiano é è,
em espanhol é es e, finalmente, em português, é.
De οὖσα (ousa) surge uma
palavra muito importante no vocabulário filosófico grego que geralmente é
vertida como "essência" e/ou "substância", a saber, οὐσία (ousia). Originalmente
οὐσία era usada com o sentido
de "bens", "propriedade", e depois também com as noções já
citadas de "essência" e "substância", além de "realidade
imutável", "ser".
O primeiro
filósofo a colocar explicitamente o conceito de SER foi Parmênides
de Eléia. Para ele, seria impossível falar ou pensar no Não-Ser, pois o Não-Ser
nada refere. Para ele, o Ser, que existe
para além das ilusões do mundo sensível da doxa, é uno, eterno,
imóvel, não-gerado e imutável: "O Ser é e o não ser não é".
Emmanuel
Lévinas percebe que esse discurso, como afirmo anteriormente, tornou-se o
discurso da dominação. O Ser, cujo domínio se estendeu da Antiguidade Grega ao
fim da Idade Média, na Idade Moderna converteu-se no EU e, assim, permanece até
nossos dias. Assim, manteve sempre seu caráter unificador e totalizante que
exclui a valorização da diversidade entendida como Outro, diferente de mim.
Parte da filosofia cartesiana que descobre o infinito, sob cuja
orientação metafísica seguirá sua ética. Segundo afirma em sua obra “Totalidade
e Infinito”:
"Voltando à noção
cartesiana do infinito — ‘à ideia do infinito’ colocada no ser separado pelo
infinito — retém-se a sua positividade, a sua anterioridade relativamente a
todo o pensamento finito e a todo o pensamento do finito, a sua exterioridade
em relação ao finito. Foi a possibilidade do ser separado. A ideia do infinito,
o transbordamento do pensamento finito pelo seu conteúdo, efetua a relação do
pensamento com o que ultrapassa a sua capacidade, com o que a todo o momento
ele apreende sem ser chocado. Eis a situação que denominamos acolhimento do
rosto. A ideia do infinito produz-se na oposição do discurso, na socialidade. A
relação com o rosto, com o outro absolutamente outro que eu não poderia conter,
com o outro, nesse sentido, infinito, é no entanto a minha ideia, um comércio.
Mas a relação mantém-se sem violência — na paz com essa alteridade absoluta. A
‘resistência’ do Outro não faz violência, não age negativamente, tem uma
estrutura positiva: ética. A primeira revelação do outro, suposta em todas as
outras relações com ele, não consiste em apanhá-lo na sua resistência negativa
e em cercá-lo pela manha. Não luto com um deus sem rosto, mas respondo à sua
expressão, à sua revelação. " (LEVINAS, 1988, p.176.)
A partir de Edmund Husserl e Martin Heidegger, propõe um modelo de
pensamento que começa e acaba na inevitável transcendência do sujeito para
incluir o outro, não como cópia de mim, mas como identidade e rosto próprio, que
se confronta comigo:
"O Outro metafísico
é outro de uma alteridade que não é formal, de uma alteridade que não é um
simples inverso da identidade, nem de uma alteridade feita de resistência ao
Mesmo, mas de uma alteridade anterior a toda a iniciativa, a todo o
imperialismo do Mesmo; outro de uma alteridade que não limita o Mesmo, porque
nesse caso o Outro não seria rigorosamente Outro: pela comunidade da fronteira,
seria, dentro do sistema, ainda o Mesmo. O absolutamente Outro é Outrem; não
faz número comigo. A coletividade em que eu digo ‘tu’ ou ‘nós’ não é um plural
de ‘eu’. Eu, tu, não são indivíduos de um conceito comum." (LEVINAS,
1988, p.26.).
E sobre esse Outro continua discorrendo:
"O modo como o Outro
se apresenta, ultrapassando a ideia do Outro em mim, chamamo-lo, de fato,
rosto. Esta maneira não consiste em figurar como tema sob o meu olhar, em
expor-se como um conjunto de qualidades que formam uma imagem. O rosto de
Outrem destrói em cada instante e ultrapassa a imagem plástica que ele me
deixa, a ideia à minha medida e à medida do seu ideatum — a ideia adequada. Não se manifesta por
essas qualidades, mas kath'autó. Exprime-se." (LEVINAS, 1988, p.38.).
Esse posicionamento apela para a metafísica:
"«A verdadeira vida
está ausente.» Mas nós estamos no mundo. A metafísica surge e mantém-se neste
álibi. Está voltada para o «outro lado», para o «doutro modo», para o «outro».
Sob a forma mais geral, que revestiu na história do pensamento, ela aparece, de
fato, como um movimento que parte de um mundo que nos é familiar - sejam quais
forem as terras ainda desconhecidas que o marginem ou que ele esconda -, de uma
«nossa casa» que habitamos, para um fora-de-si estrangeiro, para um além. O
termo desse movimento - o outro lado ou o outro - é denominado outro num
sentido eminente. Nenhuma viagem, nenhuma mudança de clima e de ambiente podem
satisfazer o desejo que para lá tende. O Outro metafisicamente desejado não é
«outro» como o pão que como, como o país em que habito, como a paisagem que
contemplo, como, por vezes, eu para mim próprio, este «eu», esse «outro».
Dessas realidades, posso «alimentar-me» e, em grande medida, satisfazer-me,
como se elas simplesmente me tivessem faltado. Por isso mesmo, a sua alteridade
incorpora-se na minha identidade de pensante ou de possuidor. O desejo
metafísico tende para uma coisa inteiramente diversa, para o absolutamente
outro." (LEVINAS, 1988, p.21.).
Esta concepção do Outro e do Universo consiste numa nova utopia,
em sua concepção original do termo. O termo utopia nasce, no idioma grego, como
algo impossível, como um não-lugar, em sua etimologia (οὐ significa não e τόπος significa lugar). Portanto, utopia é um não
lugar, uma realidade inexistente:
"Podemos mostrar-nos
escandalizados por esta concepção utópica e, para um eu, inumana. Mas a
humanidade do humano — a verdadeira vida — está ausente. A humanidade no ser
histórico e objetivo, a própria aberta do subjetivo, do psiquismo humano, na
sua original vigilância ou acalmia, é o ser que se desfaz da sua condição de
ser: o des-inter-esse. É o que quer dizer o título do livro: ‘de outro modo que
ser’. A condição ontológica desfaz-se, ou é desfeita, na condição ou incondição
humana. Ser humano significa: viver como se não se fosse um ser entre os seres.
Como se, pela espiritualidade humana, se invertessem as categorias do ser, num
‘de outro modo que ser’. Não apenas num ‘ser de modo diferente’; ser diferente
é ainda ser. O ‘de outro modo que ser’, na verdade, não tem verbo que designe o
acontecimento da sua in-quietude, do seu des-inter-esse, da impugnação deste
ser — ou do esse — do ente. (...) De fato, trata-se de afirmar a própria
identidade do eu humano a partir da responsabilidade, isto é, a partir da
posição ou da de-posição do eu soberano na consciência de si, deposição que é
precisamente a sua responsabilidade por outrem. (...) Tal é a minha identidade
inalienável de sujeito ." (LEVINAS, 1988, p.92-93.).
Assim sendo,
"A face do ser que
se mostra na guerra fixa-se no conceito de totalidade que domina a filosofia
ocidental. Os indivíduos reduzem-se aí a portadores de formas que os comandam
sem eles saberem. Os indivíduos vão buscar a essa totalidade o seu sentido
(invisível de fora dela). A unicidade de cada presente sacrifica-se
incessantemente a um futuro chamado a desvendar o seu sentido objetivo. Porque
só o sentido último é que conta, só o último ato transforma os seres neles
próprios. Eles serão o que aparecerem nas formas, já plásticas, da epopeia. "
(LEVINAS, 1988, p.10.).
Esse modo de encarar a face do Outro como diferente de mim, como
Ser em si mesmo, diferenciado de mim, com seu olhar que é sempre revelação de
si mesmo, não como projeção do eu dominador, superior, dono de uma verdade
absoluta e indiscutível, que vem ensinar, mas como acolhimento e escuta, implica
posicionamento diferente para mim.
Exige-se uma supressão dos posicionamentos imanentes. O EU deve
desalojar-se de sua imanência segura exigindo-lhe uma posição transcendental. O
sujeito necessariamente, para eliminar o sistema opressivo em que vivemos deve
auscultar a verdade do outro, não para convencê-lo de que ele não tem razão,
mas para a construção de uma nova identidade que inclua o outro e seu modo de
ser.
Somente dessa forma poderemos evitar as divisões do mundo em
primeiro, segundo e um resto chamado terceiro mundo, dos que não sabem e, por
não saberem, não têm. Não porque sejamos bonzinhos ou sábios, mas porque essa é
uma sapiência sutil, que inclui e não separa. Isso porque o rosto do Outro
assim o exige como condição indispensável da essência do EU. Essa
transcendência dos diferentes é condição, não metodologia.
Neste texto, a
transcendência consiste numa superação de nível em que a dialética é superada.
Quando a dialética fica apenas na imanência, isola-se do mundo concreto, e
permanece apenas no nível teórico. Os exemplos que serão apresentados a seguir,
no que diz respeito à palavra e à frase, elucidarão melhor a questão.
Nessa mesma dimensão, o discurso, como cada uma de suas partes, é
polissêmico. Nenhuma palavra, nenhuma sílaba, nenhum fonema é por si mesmo
unívoco e em razão de si mesmo. A possibilidade da polissemia não está, também,
na equivocidade. Nada é diverso em razão de si mesmo. Nem é diverso em razão,
apenas, dos outros. A possibilidade da polissemia está na síntese, na analogia
e não apenas na dialética da oposição de contrários.
Assim, o fonema e o sentido, enquanto idênticos a si mesmos e
opostos um ao outro, não se compreendem senão na palavra. A palavra, que é
síntese de fonema e sentido, não é apenas fonema, não é apenas sentido, nem é a
soma de fonema e sentido, nem é resultado de um e do outro ou de ambos juntos.
A palavra, enquanto
síntese, é anterior, imanente e posterior a ambos. É ela que opõe a ambos e os
supera. Não compreenderemos fonema ou sentido senão na palavra e pela palavra.
A palavra como síntese não é um fenômeno empírico (captável pelos órgãos
sensoriais), nem é um fenômeno antológico (captável enquanto oposição aos
outros fenômenos), mas é um fenômeno transcendental (que se capta como síntese
e como possibilidade de ser do empírico e do ontológico).
Assim, sujeito e predicado só se compreendem na e pela frase.
Sensação e conceito só se compreendem no e pelo juízo. As frases e cada frase
só se compreendem no e pelo discurso. Do mesmo modo, o texto, no contexto.
Assim, as palavras, no silêncio. Assim, os fonemas, na sílaba.
Nessa articulação em que se constrói o sentido, há sempre um
predicado que se atribui a um nome, predica o nome. Esse predicar significa
atribuir-se a si próprio, com tudo o que é, ao nome. Mas essa se constitui uma
predicação sempre nova, porque a cada circunstância o mesmo predicado se
reveste da realidade desse novo acontecer e o atribui ao nome, que, em mesmo
sendo uma repetição do mesmo ser, está em nova circunstância, e nesse eterno
reviver constroem a re-presentação do eterno vir-a-ser de cada homem e dos
homens todos em cada fato e na história inteira.
O sujeito, por sua vez, assujeita o predicado, ou seja, impõe-lhe
uma pessoa, a pessoa de que se reveste o nome e dá-lhe uma identidade sempre
nova a cada frase em sua singularidade ou pluralidade circunstancial e plena.
Por isso e somente por isso a circiunstância exige que o sentido seja
polissêmico, pois a história não se repete, perdendo-se os fatos na
finitude do tempo, irrecuperavelmente. A recuperação do fato pode dar-se
parcialmente pela narrativa. Porém, a narrativa jamais recupera o fato em si
mesmo. Reproduz simplesmente a reinterpretação de um sujeito que narra. Toda a
linguagem é predicação e assujeitamento realizadas a um tempo na mente do
indivíduo que fala para outro que escuta e reconstrói a seu modo e a partir de
sua história a sua interpretação.
Mas essa relação somente vai tomando sentido no nível imediatamente
acima. A frase busca seu sentido no texto. O texto em determinada cultura. A
cultura na história. E dessa forma é no grande conjunto em que o Ser envolve
tudo é que emerge o sentido de cada unidade.
Desse modo, a infinita polissemia do discurso e de cada uma de
suas partes, está na analogia, isto é, na força criadora, na impressionante
negatividade do espírito, que nos faz ver que nada é aquilo que é, mas que tudo
é outra coisa daquilo que é, não apenas porque queremos que assim seja, mas porque
o Ser se mostra de muitos modos, e a epifania do sentido não cabe, não se
esgota no quadriculado espaço do unívoco ou apenas do equívoco.
A dialética, em sua dinâmica analética, não está apenas no
pensamento ou na palavra. Ela é a alma da realidade, do pensar, do falar e do
agir. Impossível compreender a linguagem e o discurso senão dialética e
analeticamente. Isso leva-nos a concluir que o discurso é, efetivamente,
relativo.
O sujeito não é determinado como sujeito do fazer pelo predicado,
sendo-lhe oposto; nem o predicado é determinado pelo sujeito. A oposição mútua
não resulta de um deles sobre o outro, nem da soma deles, mas de sua superação
enquanto membros da frase. É a frase que os faz idênticos a si mesmos e opostos
um ao outro. A frase é a razão transcendental. A frase também tem como sua
razão transcendental um texto. Da mesma forma, o texto tem como razão
transcendental um discurso, e o discurso, uma cultura.
A partir daí chega-se ao discurso que, nesta perspectiva, como
cada uma de suas partes, é polissêmico. Nada é unívoco. Nenhuma palavra,
nenhuma sílaba, nenhum fonema é, por si mesmo, unívoco e em razão de si mesmo.
A razão da polissemia não está também na equivocidade. Nada é diverso em razão
de si mesmo, nem é diverso em razão, apenas, dos outros. A possibilidade da
polissemia está na síntese, na analogia e não na dialética da oposição entre
contrários.
A analogia é precisamente a dialética da razão transcendental que
ousaria chamar aqui de transdialética. Uma superação da dialética hegeliana que
dá conta dos conflitos das aporias e permite entender o contraditório e dá
sentido ao equívoco, pois esse equívoco só pode ser entendido a partir de um
olhar do todo que supõe uma visão transcendental. É o ponto de partida de onde
os opostos são vistos como opostos num conjunto.
A polissemia do discurso, ou equivocidade, não pode ser
compreendida enquanto determinada pelo sujeito que fala ou escreve ou pelo
outro que está compreendido no sujeito que fala (social ou histórico). A
significação do discurso entre dois sujeitos só pode ser compreendida como
polissêmica porque esses dois sujeitos são superados, não um pelo outro, não
pela soma de suas compreensões, mas pela exigência de alteridade que o rosto do
outro nos revela e impõe. A polissemia é analógica e não apenas dialética. A
possibilidade analética está na alteridade interpretada não apenas social,
econômica, culturalmente, mas metafisicamente.
Bibliografia:
LEVINAS, Emmanuel. Totalidade e infinito. Lisboa: Edições
70, 1988.
Gostei, as coisas precisam ser transcendidas para melhor ser entendidas, pois o Ser se renova e tudo na análise precisa se alternar pois daí se aproxima o mais possível. Tudo já é e pelos sentidos não se chega nem a uma ínfima parte senão pela análise mais do que análise prática mas sim transcender.
ResponderExcluirBoa reflexão.
Muito oibrigado pelo teu comentário, meu caro Dennys.
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