Eclipse lunar total de domingo é chamado de ‘Lua de Sangue’
O eclipse lunar total
esteve ligado a diversas crenças ao longo da história, que o relaciona a
presságios e teorias apocalípticas. De acordo com a ciência, contudo, a
única consequência do fenômeno deve ser “uma dor no pescoço, de tanto
admirar sua beleza”.
“E,
havendo aberto o sexto selo, olhei, e eis que houve um grande tremor de
terra; e o sol tornou-se negro como saco de silício, e a lua tornou-se
como sangue”; Apocalipse 6:12
Edição e imagens: Thoth3126@protonmail.ch
Raro eclipse total de uma superlua de “sangue” ocorre na noite de domingo 27/09.
Isso não
ocorre desde 1982 e só voltará aos céus em 2032. O fenômeno faz com que a
Lua pareça maior, mais brilhante e também dá a ela uma coloração
avermelhada, o que faz com que o evento receba o apelido de “Lua de
Sangue”. Esse fenômeno esteve ligado a diversas crenças e lendas ao
longo da história.
Durante a
Idade Média, costumava-se atribuir sua aparição a presságios sinistros
ou eventos apocalípticos, ideia retomada pelo livro “Four blood moons: Something is about to change” (Quatro luas de sangue: algo está prestes a mudar, em tradução livre), publicado em 2013.
Escrito
pelo pastor americano John C. Hagee, a obra trata especificamente dos
quatro eclipses totais da Lua em sequência que se iniciaram em abril de
2014 e chegam ao fim neste domingo, 27 de setembro.
De acordo
com a ciência, contudo, o eclipse total da Lua é um fenômeno explicável e
previsível, que não altera em nada o curso natural da Terra. Segundo a
Nasa, só neste século serão oito tétrades – a que termina no domingo é a
segunda delas.
A
coloração avermelhada acontece porque os raios de sol, filtrados pela
atmosfera da Terra, atingem a Lua com seu espectro avermelhado. É o
mesmo fenômeno que acontece durante o pôr-do-sol. Conheça a seguir as
explicações mais populares e científicas para o fenômeno:
Por que a Lua fica vermelha?
O eclipse
total da Lua não é, como o do Sol, negro. Quando o satélite começa a
entrar na parte mais escura da sombra da Terra (chamada umbra), ele vai
adquirindo uma coloração entre o marrom e o avermelhado, cada vez mais
intenso. A cor é a a inspiração inicial para o nome “Lua de Sangue”.
Isso acontece porque, quando a radiação do Sol atravessa a atmosfera
terrestre, ela se torna menos intensa e, filtrada, seu espectro ganha
menos luz azul e mais vermelha. Espalhada na atmosfera, essa luz e se
lança na Lua, que a reflete. O fenômeno não é especial do eclipse. “A
refração atmosférica da luz solar acontece da mesma forma no pôr do sol.
Por isso ele tem tons de vermelho”, explica Gustavo Rojas, astrônomo e
físico da Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR).
Qual a razão do apelido “de sangue”?
Cientificamente,
essa nomenclatura não existe. O nome para o evento é “eclipse total da
Lua”. Mas, por estar ligado a diversos tipos de crenças ao longo da
história, o fenômeno foi batizado, informalmente, de “Lua de Sangue”.
Uma das lendas, europeia, relaciona uma “Lua de Sangue” à origem da
bandeira da Turquia (que possui uma Lua e uma estrela sobre um fundo
vermelho). Durante a batalha de Kosovo, em 1448, a Lua teria recebido os
reflexos do sangue que cobria toda a região. Há também mitos antigos
que associam a Lua ao tom avermelhado de sangue. “Os incas eram um povo
que acreditava que um jaguar estava devorando a Lua”, diz Rojas. Durante
os eclipses, ela “sangrava”.
O que significa a tétrade?
Considerada
relativamente rara, a tétrade é o conjunto de quatro eclipses totais da
Lua que ocorrem em sequência durante dois anos. A série não é muito
comum, pois os eclipses normalmente se intercalam entre totais, parciais
(quando a Lua fica parcialmente encoberta pela parte mais escura da
sombra da Terra) e penumbrais (quando a parte mais clara da sombra da
Terra encobre a Lua).
No século
XXI, haverá apenas oito tétrades. A que termina neste domingo será a
segunda – a primeira aconteceu de 2003 para 2004, e a segunda será de
2032 para 2033. “Não há nada de especial nas tétrades, que são previstas
e estão longe de serem incomuns. Esse é apenas um belo evento para se
observar”, explica Cristóvão Jacques, do observatório Sonear (Southern
Southern Observatory for Near Earth Asteroids Research), em Minas
Gerais.
A “Lua de Sangue” vai levar ao fim do mundo?
Algumas
crenças místicas relacionam o eclipse total da Lua à destruição do
planeta. Em 2013, o pastor americano John C. Hagee lançou o livro ‘Four blood moons: Something Is About to Change’ (‘Quatro luas de sangue: algo está prestes a mudar’,
em tradução livre). Na obra, o autor relaciona a tétrade que termina
neste domingo a um versículo bíblico do Antigo Testamento, que diz:
“O sol se converterá em trevas, e a lua em sangue, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor”. Joel 2:31
Em agosto,
rumores de que um asteroide iria se chocar com a Terra em setembro,
entre os dias 15 e 28, originados de uma profecia do reverendo Efrain
Rodrigues ganhou tanta repercussão que obrigou a NASA a desmentir
os boatos. Não há qualquer base científica para o fim do mundo após o
eclipse deste domingo. De acordo com um comunicado da agência espacial
americana, “a única coisa que vai acontecer na Terra, durante o eclipse,
é que as pessoas vão acordar, na manhã seguinte, com dor no pescoço de
tanto olhar para o céu e admirar a beleza do episódio”.
Qual a explicação científica?
De acordo
com a Nasa, o céu do próximo domingo (27) será palco de um dos
principais e mais raros eventos astronômicos do ano: um eclipse lunar
(quando o satélite fica totalmente encoberto pela parte mais escura da
sombra da Terra) junto com uma Superlua (ponto da órbita em que o
satélite será mais próximo possível do planeta). O incrível fenômeno não
acontece há mais de 30 anos e só poderá ser visto novamente em 2032. É
um belo fenômeno, que pode ser observado a olho nu.
Para os
astrônomos amadores, o eclipse da Lua é também uma excelente
oportunidade para fazer medições científicas sobre a atmosfera da Terra.
“Com telescópios conseguimos medir o tempo da sombra nas crateras da
Lua e, assim, saber se a atmosfera está ou não se expandindo. As
medições do eclipse também dão informações sobre a influência do Sol e
dos vulcões na atmosfera”, explica Cristóvão Jacques, do observatório
Sonear (Southern Southern Observatory for Near Earth Asteroids
Research), em Minas Gerais.
“Ao
entardecer, dizeis: haverá bom tempo porque o céu está rubro. E pela
manhã: hoje haverá tempestade porque o céu esta vermelho-escuro.
Hipócritas ! Sabeis, portanto discernir os aspectos do céu e não podeis reconhecer “OS SINAIS DOS TEMPOS?” Mateus 16: 2 e 3
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