Salomão no Brasil: O reino de Ophir – parte 2 – final
O Rei Salomão no BRASIL, na TERRA DE OPHIR-Final.Cândido Costa Prossegue sua explanação lembrando que Hiram enviou ao Rei Salomão marinheiros fenícios experimentados: Como se verá mais tarde, a frota de Ophir nunca voltaria ao Mar Vermelho.
Passando pelo Cabo africano, ela se reunira no oceano Atlântico com a frota de Hiram, que saíra do Mediterrâneo. Entre os trabalhos que tentam retirar o véu sobre a verdadeira identidade das ricas localidades bíblicas de Ophir, Parvaim e Tarschisch destacamos este do senhor Cândido Costa, publicado em 1900…
Por Thoth3126@protonmail.ch
O Rei Salomão no BRASIL, na TERRA DE OPHIR, segunda parte-Final.
Primeira parte em: http://thoth3126.com.br/terra-de-ofir-o-rei-salomao-no-brasil/
… Ele
baseou-se no estudo filológico das antigas línguas européias e
asiáticas, bem como a língua quichua ou dos Antis, do Peru , a qual ainda se falava, pelo menos em 1900, na Bacia superior do Rio Amazonas.
“Nos Paralípomenos, liv. 2, cap. 3, v.6, conta-se que Salomão adornou sua casa com belas pedras preciosas, e que o ouro era de Parvaim (…) Parvaim é pronuncia alterada de Paruim.
A terminação im nos dá o plural em hebraico (como em El=deus, Elohim=deuses); vem acrescentado a Paru porque efetivamente existem, na bacia superior do rio Amazonas, no território Oriental do Peru, dois rios auríferos, um com o nome de Paru, outro com o de Apu-Paru, o rico Paru, e que unem suas águas para se confundirem no Ucayali. Os dois rios Paru e Apu-Paru fazem, no plural Paru-im.
Outro nome
hebraico é o de um antigo império de nome Inin (crente ou de fé),
também no Peru. O rio Amazonas, desde a embocadura do Ucayali até a foz do Rio Negro, em Manaus, se chama Solimões: não é nem mais nem menos que o próprio nome do Rei Salomão (em hebraico Solima e em árabe Suleiman), dado ao rio Amazonas pela
frota do grande rei. Os cronistas da conquista do rio das Amazonas
contam que a oeste da província do Pará existia uma grande tribo com o
nome de Soliman, que era o nome do rio; pois na América as correntes
d’água tiram seus nomes das tribos que as habitam.
Daí também os portugueses fizeram uso do nome Solimões por hábito de lingüística. Essa
colônia fenícia-hebraica teve uma duração temporária assaz longa, pois
as viagens trienais dos navios de Salomão e de Hiram se renovaram várias
vezes. Provavelmente não foi abandonada à própria sorte senão no
reinado de Josaphat, rei de Judá , no tempo em que os cartagineses não
permitiam a nação alguma sair do mediterrâneo. Eis porque Josaphat quis
mandar sair do Mar Vermelho para essas mesmas regiões uma frota
equipada, conjuntamente com Ochozias, rei de Israel. Porém um temporal
hediondo a destruiu completamente (p.116).
Passamos a Ophir, lugar tão celebrado por suas riquezas.
Devemos
lembrar aqui que filólogos acreditaram poder fazer que prevalecesse o
nome de Abiria por ter sido a Ophir da Bíblia. Todavia, levaremos em
consideração os seguintes fatos: Primeiro, o nome da Abiria é a tradução
latina do vocábulo grego sabeiria, tomado da geografia de Ptolomeu,
livro 7, cap. 1. A licença do tradutor é tão grande quanto censurável.
Em segundo lugar, Sabeiria achava-se localizada na parte ocidental da
Índia, que chamavam Indo-Scitia.
Porém é reconhecido que a Índia , mormente na parte Ocidental, nunca
produziu ouro para o comércio; pelo contrário, os egípcios e os árabes
ali o traziam, para o trocar por tecidos de lã e de algodão.
Assim a
hipótese de que sabeiria fosse o Ophir da Bíblia cai por terra. Estevão
Quatremere também não admite que Ophir tenha sido colocado no Golfo
Arábico, na Arábia feliz, nem em parte alguma da Índia, Ceilão, Sumatra,
Borneo ou ponto algum do extremo oriente, pela razão muito simples de
que os navios de salomão e de Hiram gastavam 3 anos e meio em cada
viagem dessas.
Porém
Quatremere cai no próprio erro daqueles que combate, pois que coloca
Ophir em Soplah, na costa oriental da África. Para fortalecer sua
hipótese, Quatremere não hesita na escolha dos meios: assim é que, por
não achar pavões na África, quer que os pássaros chamados Tulens na
Bíblia sejam periquitos ou picotas”. (Cândido Costa, op. Cit. p. 117).
No cap I do livro I dos Reis , v.11, acha-se escrito Ophir em
língua hebraica de dois modos Apir e Aypir, e no cap. 9 , v. 28 lê-se
Aypira na Bíblia. Em resumo, nada se opõe que o Aypira da Bíblia tenha
vindo do nome do rio Yapur: onde o Y significa água, ou seja, “água ou rio de Apir ou Ophir”. Eis porque a região de Ophir é essa que atravessa o rio Yapurá, HOJE CONHECIDO COMO O RIO JAPURA, houve a troca do Y pelo J, que em hebraico são a mesma letra.
“O
desaparecimento das frotas de Salomão e Hiram por 3 anos, a cada viajem
que faziam, se acha agora explicada, pois elas estacionavam no rio que
tinha o nome do Grande Rei. Se estas compridas estações, várias vezes
repetidas, houvesem sido feitas em qualquer ponto do antigo continente, a
tradição ou a história não teriam deixado de no-la transmitir.
As várias viagens trienais com exceção de uma só, não se referem a Ophir, pois todas se fizeram para Tarschisch. David recebia pelos fenícios o ouro de Ophir,
e a frota construída no tempo de Salomão para o mesmo destino saiu do
Mar Vermelho, onde nunca mais entrou. Fez sua junção no oceano
Atlântico com a de Hiram, a qual saiu do Mediterrâneo; e ambas tomaram
depois, da única viagem em que foram juntamente a Ophir, o nome da frota
de Tarschisch (Alta Amazônia, hoje na divisa com o PERU, onde o rio Amazonas é conhecido como RIO SOLIMÕES !!)), segundo o texto hebraico, e o da frota da África, segundo o texto caldáico”.(Cândido Costa p.120 a 124)
(Livro I Reis 9,10,11,22, e Paralipomenos liv2, cap.9 v.21 v. 10,11)
-Segundo a Bíblia, “Salomão conhecia todas as sabedorias do Egito (que eram derivadas de Atlântida). Em 960 a.C., Salomão começa a construção do templo de Jerusalém;
-Patrocinados
por Salomão, os fenícios se tornaram os primeiros dominantes do mar,
abrindo agências comerciais por toda parte: Creta, Malta, Sicília,
Cartago, Cádiz, Marselha, Inglaterra e Países Nórdicos;
-Salomão tornou-se o homem mais rico do mundo durante o seu reinado. Tinha 700 mulheres e 300 concubinas;
-Em 930
a.C. ocorreu a cisão do reino hebreu entre Judá e Israel. Foi um
período de constantes lutas internas entre Judá e as tribos do Norte;
-A situação chegou a tal ponto que Jeroboam, Ben-Nebat, seu filho, tentou um Golpe de Estado.
-Em 928
a.C. morre o Rei Salomão e assume Rehoboam, seu filho, que, por falta
de tato político, fracassa o acordo com as tribos de Israel. Jeroboan
refugia-se no Egito (Delta do Nilo), onde o Faraó Seshonki o recebe na
corte dando como esposa uma de suas filhas.
-O
ambiente torna-se propício para o retorno de Jeroboam, apoiado pelo
Faraó que retorna e é aclamado Rei de Israel. A Rehoboam fica as tribos
de Judá e Benjamim, com as quais Rehoboam funda o Reino de Judá, tomando por capital, Jerusalém. E desde então as terras de Ophir e suas riquezas entram no esquecimento do povo de Israel.
AS INSCRIÇÕES FENÍCIAS NA PARAíBA:
Em 1872,
na Paraíba, descobriu-se uma pedra que trazia uma inscrição de oito
linhas, cujos caracteres com muita evidência não pertenciam às culturas
conhecidas da América do Sul. Em 1874, a inscrição mereceu a atenção do
professor Ladislau Neto , do Museu Nacional do Rio de Janeiro . Nem o
professor Neto nem qualquer outro sábio brasileiro parece ter-lhe
concedido uma atenção muito séria. Todavia ela veio a ser conhecida na
Europa onde a analisaram infatigáveis eruditos alemães. Foi inicialmente
julgada de origem fenícia. Mais tarde, a filologia alemã afastou-a
como não-fenícia.
Aparentemente a pedra se perdeu, mas a inscrição permaneceu em cópia.
Agora a controvérsia reacendeu-se . Apareceu um novo protagonista
sustentando a origem fenícia da inscrição. Ë o Dr. Cyrus H. Gordon da
Universidade Brandeis ( de Waltham , Massachusetts). Dois fatores
surgiram para reascender a controvérsia:
Um
provém de que novas descobertas na escrita fenícia demonstram, segundo o
Dr. Gordon, que o uso das palavras na inscrição da pedra da Paraíba
está correto, contrariamente aos juízos anteriores bem menos informados.
O outro
fato foi a descoberta, pelo Dr. Jules Piccus , da Universidade de
Massachusetts, em Amberst, de uma caderneta de notas que pertencera a
Willbeforce Eames, um dos administradores ( ou conservadores-chefe) da
New York Public Library , do século XIX . Nesta caderneta encontrava-se
uma carta de 31 de janeiro de 1874, destinada a Mr. Eames pelo
professor Neto.
O Dr.
Piccus mostrou esta carta ao Dr. Gordon. Este concluiu daí que a
transcrição dos caracteres na carta era mais plausível que a versão
“definitiva” precedente, publicada em 1899. A
seguir um barco fenício Trirreme Carpássio, para viagens oceânicas de
longo curso, um modelo dos tantos barcos fenícios existentes no século X
a.C.
Enquanto
que o professor Frank M. Cross de Harvard continua a estigmatizar a
inscrição como uma “falsificação” do século XIX”, o Dr. Gordon sustenta
que o uso de uma terminologia desconhecida dos arqueólogos, no momento
de sua descoberta, comenta que esta não é uma prova forjada.
A
controvérsia prosseguiu, portanto, até o momento, sem prestar atenção
visível a outras inscrições tidas por fenícias encontradas no
Brasil. Igualmente em 1872, um engenheiro chamado Francisco Pinto dizia
ter descoberto inscrições em mais de 20 cavernas na selva brasileira;
ao todo cerca de 250 inscrições. À convite do governo brasileiro, o
filólogo alemão, Ludwig Schoenhagen veio
ao Brasil, estudou as inscrições durante 15 anos e declarou-as
fenícias. Nos anos de 1880, o francês Ernest Renan afirma também ter
descoberto outras inscrições fenícias.
No início
deste século, um industrial afastado de seus negócios, Bernardo da Silva
Ramos, pretendeu ter descoberto mais de 2.800 inscrições em pedras ao
longo do curso do Amazonas. Um rabino de Manaus declarou que, em sua
opinião, estas inscrições eram fenícias. As obras ou artigos de Bernardo
Ramos a respeito deste assunto parecem, em verdade, ter sido ignoradas.
Considera-se,
geralmente, que os fenícios também atingiram o Arquipélago dos Açores.
Em Corvo, a mais ocidental destas ilhas , afirma-se que se teriam
descoberto moedas cartaginesas ( em 1749); rumores persistentes, embora
obscuros da existência de ruínas fenícias; descoberta feita, quando os
portugueses aí chegaram, de “uma estátua eqüestre apontando para o
Ocidente” a qual, sendo verdadeira, foi destruída após muito tempo.
Consideremos
que conviria prestar atenção nestas possíveis confirmações da presença
fenícia no Novo Mundo. Extratos de “Autenticidade do texto fenício da
Paraíba” , pelo Dr. Cyrus H. Gordon da Universidade Brandeis , nos
Orientalis de Roma , vol. 37 ( 1968 ) pág. 75. As singularidades
lingüísticas que lançaram dúvidas sobre o texto vêm, pelo contrário,
apoiar sua autenticidade. Nenhum falsário conheceria suficientemente as
línguas semíticas para compor tal documento, não cometendo erros senão
aparentes. Agora que um século se passou, é evidente que texto é
autêntico, porque inscrições fenícias, ugaríticas e em outras línguas
semíticas do noroeste, põe-nos frente aos mesmos “erros”.
Å
demonstração da autenticidade da inscrição da Paraíba não significa
que todos os problemas estejam resolvidos e que todas as palavras e
todas as construções de frases estejam definitiva e perfeitamente
interpretadas. Todavia, o texto não é mais difícil nem mais anormal que
o resto do texto fenício conhecidos. A importância desta inscrição
provém de sua significação histórica. Uma ilustre estudiosa de assuntos
colombianos declarou no começo deste século:
“[ . . . ]
o papel dos fenícios como intermediários da civilização antiga foi
maior do que se supôs, e [ . . . ] as Américas devem ter sido
colonizadas intermitentemente por intermédio destes navegadores
mediterrânicos ‘ ‘ (Zealia Nuttall, “Os princípios fundamentais das
civilizações do Antigo e Novo Mundos”, Peabody Museum, Cambridge,
Massachusetts, 1901). Em sua obra de mais de 600 páginas ela nem
sequer menciona o texto da Paraíba, que fora condenado como falso.
Mas a
crescente massa de provas que confirma esta tese, isolada no
ostracismo, não deixa nenhuma dúvida quanto à justeza de sua conclusão,
como acabamos de expor. Sua aceitação pelos americanistas e
historiadores deverá preceder-se pelo reconhecimento da autencidade da
inscrição da Paraíba pelos semitistas. E tudo o mais se ajustará. (O Dr.
Gordon talvez seja otimista demais quanto a coisas que se ajustam por
si mesma, especialmente se americanistas e historiadores imaginarem-se
humilhados por um simples lingüista… infelizmente os ciúmes entre
disciplinas diferentes não é desconhecido. Em todo caso, aguardemos que
se ajustem as partes.)
O boletim
New World Antiquity ( Marham House Press Ltd, Brighton , Inglaterra )
assinala em seu número de setembro / outubro de 1971, a obra ” The
Parayba Phoenican Inscription, publicado por seu autor, Mr. Joseph
Ayoob (Aliquippa, Pa LTSA, 1971) , que é a tradução em inglês de seu
livro intitulado Sakhrat Parayba , publicado em Beirute em 1961.
Encontra-se aí esta nova tradução da inscrição:
Tradução: “Demos sepultura (ao) filho de Canaã vindo SRNM ( Surinam),
cidade em ruínas e um entreposto abandonado. Não eu, YZD (Yazid) , o
gravador do meio-dia e os homens que procuram a melhor de todas as
coisas. E assim aos décimo nono anos de HRMl (Hiram), nosso rei morreu.
(Tínhamos ) deixado alegremente ASU (Azion-Geber num porto no Mar Vermelho e levantamos vela com dez navios.
Aí
todos desapareceram para mim. De súbito, desapareceram : Hor e Chittim
(nomes de navios) foram lançados sobre esta terra maldita : calor: Mir ,
Baal e Lan (navios) que vogavam em comboio, talvez tenham escapado às
intempéries. Morreram vindas KSHN, 6 pessoas de um MBAYH (6 kuchitas de
MBEYE), R (Rab, o capitão) e mais 10 pessoas pereceram. As perdas por
mim e (mas) porque pelo (meu) camarada HNNA (Hanno).”
Acrescentamos
que no número de abril de 1971, o New World Antiquity já havia
publicado três outras traduções diferentes da inscrição da Paraíba
vêem-se as numerosas armadilhas que espreitam mesmo os tradutores mais
experimentados e, também, porque é difícil ter uma completa certeza. (Publicado originalmente em setembro de 2012.)
Mais informações sobre BRASIL em:- http://thoth3126.com.br/brasil-e-o-mapa-de-piri-reis/
- http://thoth3126.com.br/terra-de-ofir-o-rei-salomao-no-brasil/
- http://thoth3126.com.br/pedra-da-gavea-uma-esfinge-no-brasil/
- http://thoth3126.com.br/brasil-o-territorio-sagrado-para-a-deusa-e-seus-filhos/
- http://thoth3126.com.br/brasil-portugal-e-os-cavaleiros-templarios/
- http://thoth3126.com.br/brasil-monte-roraima-uma-escalada-ao-mundo-perdido/
- http://thoth3126.com.br/pedra-do-inga-evidencias-ufologicas-na-antiga-pre-historia-do-brasil/
- http://thoth3126.com.br/o-reino-de-ofir-eo-brasil/
- http://thoth3126.com.br/os-reinos-perdidos-z-sitchin/
- http://thoth3126.com.br/brasil-o-gigante-desperta/
- http://thoth3126.com.br/brasil-515-anos-de-misterios/
- http://thoth3126.com.br/brasilia-jk-akhenaton-eo-egito/
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