Brasil, Portugal e os Cavaleiros Templários
A História de Portugal, os Cavaleiros Templários e o Brasil.
Desde o seu surgimento como estado, Portugal lutou muito para existir, enquanto um país soberano, contra vários adversários.
Primeiro foram os invasores muçulmanos vindos do norte da África desde o início do século VIII, que em 711 invadem a Península Ibérica, derrotam os Visigodos na batalha de Guadalete e em poucos anos ocupam todo o território, à exceção de uma zona a norte, as Astúrias e o país Basco.
Por Thoth3126@protonmail.ch
… Foi aí que se refugiaram os nobres visigodos,
e foi daí que partiu a Reconquista Cristã das terras perdidas aos
muçulmanos na Península Ibérica. Os Cristãos foram se organizando em
vários reinos, o primeiro foi o das Astúrias, que mais tarde deu origem
ao reino de Leão e Castela e depois se formou o reino de Navarra e
Aragão.
Houve recuos e avanços
na luta pela Reconquista e só quando os muçulmanos se dividiram é que os
Cristãos ganharam terreno na península Ibérica, mas os muçulmanos
pediram a ajuda aos Almorávidas e foi então que D. Afonso VI, rei de
Leão e Castela foi obrigado a pedir ajuda aos franceses.
Um
mapa com a evolução das fronteiras dos territórios na Península Ibérica
ao longo da luta pela reconquista das terras aos muçulmanos, 790-1300.
Em VERDE os territórios dominados pelos muçulmanos.
Então a Borgonha na França envia o Conde Dom Henrique
para combater os mouros em 1094. Com os seus méritos de cavaleiro em
batalha, D. Henrique ganha de D. Afonso VI o Condado Portucalense após
casar-se com sua filha. Durante a Reconquista cristã foi formado
o Condado Portucalense, constituído em 1095 em feudo do rei Afonso VI de
Leão e Castela e oferecido a Henrique Conde de Borgonha, bisneto do
rei francês que veio auxiliá-lo na luta pela reconquista de terras
aos mouros, tendo também recebido a mão de sua filha, a infanta D. Teresa de Leão.
Este
último condado era muito maior em extensão, já que abarcava também os
territórios do antigo condado de Coimbra, suprimido em 1091, partes
de Trás-os-Montes e ainda do sul da Galiza. Com o estabelecimento
do Reino de Portugal em 1139, cuja independência foi reconhecida em
1143, e a estabilização das fronteiras em 1249, Portugal tornou-se assim o mais antigo Estado-nação da Europa.
Com o passar dos anos o Condado
Portucalense deixa de ser um mero apêndice da Espanha para se tornar um
estado soberano com dinastia real própria, com fronteiras bem definidas,
claras divisões administrativas, um exército leal ao rei e com o
reconhecimento e apoio do Santo Papa (algo fundamental naqueles
tempos), sua própria moeda, e um idioma próprio com características bem
distintas do resto da Europa, e que viria a criar um vasto tesouro
literário para o qual contribuiriam gênios como Antero de Quental, Luís
de Camões, Eça de Queiroz, Camilo Castelo Branco e muitos outros.A primeira crônica escrita pelos portugueses sobre o Brasil (a conhecida carta de Pero Vaz de Caminha ao rei de Portugal) é um exemplo das possibilidades que o idioma português é capaz de produzir em mãos hábeis comandada por mentes observadoras.
Existe um capítulo fundamental na extensa e aguerrida formação da história de Portugal que é pouco conhecida de nós brasileiros e pouco reconhecida pelos acadêmicos. A relevância da Ordem dos Cavaleiros Templários (os monges guerreiros) na história de Portugal. Os Templários foi uma Ordem de Cavalaria de guerreiros da elite da nobreza europeia, tendo seus altos escalões sido formados e preenchidos pelas principais casas da aristocracia da Europa.
A Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão (em latim “Ordo Pauperum Commilitonum Christi Templique Salominici“), mais conhecida como Ordem dos Templários, Ordem do Templo ou Cavaleiros Templários, foi uma das mais famosas Ordens Militares de Cavalaria.
O lema dos Templário: “Non nobis Domine, non nobis, sed nomini tuo da gloriam“ (Salmo. 115:1 – Vulgata Latina) que significa “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao teu nome dá glória” (tradução Almeida).
O nome da ordem é em decorrência do local onde originalmente se estabeleceram (no Monte do Templo em Jerusalém, onde existira o Templo de Salomão, destruído em 70 d.C pelas legiões romanas de Tito Vespasiano, e onde se ergue a atual Mesquita de Al-Aqsa). Os Templários entraram em Portugal ainda no tempo de D. Teresa, que lhes doou a povoação de Fonte Arcada, Penafiel, em 1126.
Igreja do Castelo dos Templários de Tomar. A sua planta circular evoca a Igreja dos Templários em Jerusalém.
Os Templários Portugueses a partir de 1160 ficaram sediados na cidade de Tomar.
Através da bula papal Regnans in coelis em 12 de agosto de 1308, o Papa Clemente V dá conhecimento aos monarcas cristãos do processo movido contra os Templários, e pela bula Callidi serpentis vigil (dezembro de 1310) decretou a prisão e a extinção dos mesmos.
Em Portugal, a partir de 1310 e da bula papal o rei D. Dinis buscou evitar a transferência dos bens da ordem extinta pela igreja para os Hospitalários e sutilmente apoiou todos os Cavaleiros Templários que buscaram refúgio em seu reino. Posteriormente, a 15 de março de 1319, pela bula papal Ad ae exquibus o Papa João XXII instituiu a Ordo Militiae Jesu Christi (Ordem da Milícia de Jesus Cristo) à qual foram atribuídos os bens da extinta ordem dos Templários no país.
A
primeira sede dos Cavaleiros Templários, a Mesquita de Al-Aqsa, em
Jerusalém, o Monte do Templo. Os Cruzados chamaram-lhe de o Templo de
Salomão, como ele foi construído em cima das ruínas do Templo original, e
foi a partir desse local que os cavaleiros tomaram seu nome de
Templários.
Devido ao grande número de membros da Ordem, apenas uma parte dos cavaleiros foram aprisionados (a maioria franceses). Os cavaleiros de outras nacionalidades não foram aprisionados e isso possibilitou-lhes refugiarem-se em outros países. Segundo alguns historiadores, alguns cavaleiros foram para a Escócia, Suíça, Portugal e até mais distante, usando seus navios. Muitos deles mudaram seus nomes e se instalaram em países diferentes, para evitar uma perseguição do rei francês e da Igreja.
O desaparecimento da esquadra da ordem é outro grande mistério. No dia seguinte ao aprisionamento dos cavaleiros franceses, toda a esquadra zarpou dos portos franceses durante a noite, desaparecendo sem deixar registros, para nunca mais ser vista. Por “coincidência” nessa mesma data (1307), o Rei Português D. Dinis nomeava o primeiro almirante Português de que existe memória, apesar de Portugal não ter armada.
Por outro lado, D. Dinis evitava entregar os cavaleiros Templários e os bens dos mesmos à Igreja e conseguiu criar uma nova ordem de cavalaria, a nova Ordem dos Cavaleiros de Cristo em 1318 com base na Ordem Templária, adotando para símbolo uma adaptação da cruz orbicular Templária, levantando a dúvida de que ele estava protegendo os Cavaleiros Templários e podemos supor que foi com a honra intacta que todos eles ingressaram na nova ordem criada por dom Dinis, rei de Portugal.
Na verdade, não há consenso entre os historiadores sobre a composição da nova ordem de cavaleiros e monges guerreiros, para alguns, os templários portugueses (presentes no país desde os tempos do fundador dos Templários, Hugo de Payns) teriam apenas trocado de nome. De qualquer maneira, a Ordem dos Cavaleiros de Cristo herdou todas as propriedades e fortalezas de sua antecessora, assim como os votos de pobreza, castidade e obediência (agora ao rei de Portugal).
Caravela Templária, da Ordem dos Cavaleiros de Cristo, que se fizeram ao Mar quando o tempo chegou: em 08 de Março de 1500, para (re)descobrirem o Brasil.
Ao longo do século seguinte, os consideráveis recursos militares, econômicos, e principalmente o conhecimento de rotas e correntes marítimas, da construção de navios oceânicos, a posse de mapas, e o CONHECIMENTO DE TERRAS EXISTENTES À OESTE DE PORTUGAL que os líderes da ordem dos Cavaleiros Templários detinham quando passaram a ser comandados pelo rei Dom Dinis, foram direcionados para a expansão marítima portuguesa, que estava ganhando impulso. A Ordem de Cristo ganharia soberania sobre os territórios que conquistasse na África, bem como direito a 5% do valor das mercadorias vindas da região.
Os ex-templários, agora Cavaleiros da Ordem de Cristo, estabeleceram escolas náuticas e construíram estaleiros, sigilosamente construíam navios e confeccionavam mapas geográficos costeiros e náuticos, com correntes marinhas, ilhas, ilhotas e abrolhos, estudavam a navegação pelos astros, os ventos, a atmosfera, e a dirigibilidade das velas; determinavam como deviam ser construídos os cais e ancoradouros; compilaram o que hoje se chamaria uma minuciosa oceanografia. Sempre almejando derrotar os mouros e lançar-se ao grande mar em busca de “novas” terras que eles já sabiam que existiam.
Assim igrejinhas brancas são erguidas nos cimos dos morros para serem vistas de longe, de quem chega pelo mar. Novas colônias são implantadas. No início do século XVII Portugal já é o quinto país mais poderoso do mundo.
Pedro Álvares Cabral era um membro nobilíssimo da Ordem dos Cavaleiros de Cristo. Em segredo ele era um Cavaleiro Templário que quando chegou à Terras de Vera Cruz, mais tarde Santa Cruz e por fim Brasil, nas praias da Bahia ele trazia em suas mãos, em um gesto reverente e respeitoso, a bandeira da Ordem dos Cavaleiros de Cristo, sucessora dos Cavaleiros Templários, que foi hasteada na praia. Não era a bandeira do Reino de Portugal, mas a da Ordem dos Cavaleiros de Cristo. O mesmo gesto o navegante sob a bandeira espanhola, Cristovão Colombo teve ao descer nas novas terras das ilhas que descobrira quando chegou à America do Norte, também desfraldando a bandeira dos Cavaleiros Templários …
“E CRISTO,
vendo a multidão, subiu a um monte, e, assentando-se, aproximaram-se
dele também os seus discípulos; e, abrindo a sua boca, os ensinava,
dizendo:
Bem-aventurados os humildes, porque deles é o reino dos céus;
Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados;
Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra;
Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos;
Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia;
Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus;
Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus;
Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus” – Mateus 5:1-10
Originalmente publicado em Abril 2013.Bem-aventurados os humildes, porque deles é o reino dos céus;
Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados;
Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra;
Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos;
Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia;
Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus;
Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus;
Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus” – Mateus 5:1-10
Mais informações s/Templários em:
Mais informações s/Brasil em:- http://thoth3126.com.br/brasil-e-o-mapa-de-piri-reis/
- http://thoth3126.com.br/terra-de-ofir-o-rei-salomao-no-brasil/
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