O próximo Ano Novo Lunar da cultura chinesa começa em 10 de fevereiro de 2024. Entre no Ano do Dragão. Ou, para ser mais preciso, o Ano do Dragão de Madeira. Na astrologia chinesa, cada um dos 12 animais do zodíaco está afiliado a um elemento – metal, madeira, água, fogo, terra – à medida que se movem ao longo do ciclo do zodíaco, e quando um animal reaparece após 12 anos, a sua afiliação elemental muda. Por exemplo, 2012 foi o Ano do Dragão da Água e 2036 será o Ano do Dragão do Fogo.
Ano chinês do ‘Dragão’ em 2024: previsões e o significado para o próximo Ano Novo Lunar da cultura chinesa
O Ano do Dragão de Madeira começa em 10 de fevereiro de 2024 e acredita-se que seja capaz de promover o crescimento, o progresso e a abundância
O dragão está relacionado ao sucesso, inteligência e honra na cultura chinesa, enquanto os dragões de madeira são cheios de energia e sonham em mudar o mundo
As pessoas nascidas sob cada signo animal elementar do zodíaco chinês têm um conjunto único de traços de personalidade que influenciam suas vidas, não muito diferente do conceito por trás dos signos do zodíaco ocidental.
Então, o que significa o Dragão de Madeira no novo ano de 2024 ?
A madeira representa vitalidade e criatividade, enquanto o dragão está relacionado ao sucesso, inteligência e honra na cultura chinesa.
Essa combinação torna as pessoas nascidas no Ano do Dragão de Madeira cheias de energia e motivação. Eles sonham em mudar o mundo e são bons em apresentar ideias inovadoras e implementá-las. Eles são perfeccionistas e não desistem facilmente de seus objetivos.
Enquanto isso, os Dragões de Fogo – caso você esteja curioso – são enérgicos, confiantes e carismáticos. Eles possuem habilidades de liderança e espírito de aventura e perseguem seus objetivos com coragem. Eles são bons em se conectar com outras pessoas e, portanto, muitas vezes obtêm sucesso no empreendedorismo ou nas indústrias criativas.
Os Dragões da Terra têm talento para construir um desenvolvimento estável e sustentável em sua carreira e dinheiro. Geralmente são muito focados em seus objetivos e possuem boas habilidades organizacionais e de gestão.
Os Dragões de metal têm habilidades de liderança e visão de negócios, são bons em aproveitar oportunidades para criar riqueza e têm boa intuição de investimento. Finalmente, os Dragões de Água são compassivos e bons em compreender as emoções dos outros, por isso geralmente lidam bem com os relacionamentos interpessoais e estão dispostos a fornecer apoio e ajuda aos outros.
Acredita-se que o Ano do Dragão de Madeira será capaz de promover o crescimento, o progresso e a abundância, e este ano será bom para construir uma base sólida para algo novo com potencial de longo prazo. O último Ano do Dragão de Madeira foi há 60 anos, em 1964.
Naquele ano, os Beatles conquistaram a América, o que influenciou profundamente o desenvolvimento da música ocidental no meio século seguinte. A Lei dos Direitos Civis dos EUA de 1964 foi sancionada pelo presidente Johnson.
A União Soviética lançou o Voskhod 1 na órbita da Terra. Foi o primeiro voo espacial a transportar mais de uma pessoa e o primeiro sem o uso de trajes espaciais, o que marcou um marco importante para a humanidade explorar ainda mais o espaço. A China, entretanto, realizou com sucesso o seu primeiro teste nuclear.
O zodíaco chinês segue um ciclo de 12 anos, sendo cada ano representado por um animal: rato, boi, tigre, coelho, dragão, cobra, cavalo, ovelha, macaco, galo, cachorro e porco, nessa ordem. A mitologia chinesa diz que o Imperador de Jade organizou uma corrida para todos os animais participarem. Os 12 primeiros a chegar à linha de chegada foram recompensados com uma posição no calendário lunar.
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Grupo de países emergentes cresce e se torna cada vez mais a voz do Sul Global. Analistas avaliam que o (Hospício do) Ocidente (EUA – G-7- OTAN – UE) deveria cooperar, e não brigar, com o BRICS. A Argentina é um revés que o BRICS vai conseguir superar: o país sul-americano não entrará para a aliança em janeiro. Mesmo assim, o grupo terá cinco novos países a partir de 2024: as três potências do setor petrolífero Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Irã e também o Egito e a Etiópia.
A relação do BRICS com o (Hospício do) Ocidente (EUA – G-7- OTAN – UE)
A ampliação consolida o BRICS no papel de voz do chamado Sul Global e dá mais peso ao grupo na política internacional. A ampliação se dará durante a presidência russa do bloco e, na cúpula de outubro, quando o presidente Vladimir Putin receber os demais líderes na cidade de Kazan, a foto oficial terá o dobro de países participantes.
É impressionante a evolução pela qual o grupo dos países do BRICS passou desde que o economista Jim O’Neill, do banco de investimentos judeu khazar Goldman Sachs, criou a sigla, em 2001, para se referir a um grupo de países emergentes de crescimento acelerado que teria um peso cada vez maior na economia mundial.
Em 2009, os quatro países da sigla original BRIC – Brasil, Rússia, Índia e China – reuniram-se pela primeira vez. Em 2011, a África do Sul tornou-se o primeiro país africano a entrar para o grupo, que passou a se chamar BRICS.
A evolução é ainda mais impressionante se for considerado que, no âmbito do BRICS, democracias, como a Índia, o Brasil e a África do Sul, cooperam pragmaticamente com regimes autoritários, como a China e a Rússia, diferenças ideológicas à parte. Mesmo os combates mortais entre militares indianos e chineses na fronteira disputada entre os dois países, em 2020, não implodiram o BRICS.
Nem ocidental nem antiocidental
Os novos membros também trazem consigo enorme potencial de conflitos: Egito e Etiópia se desentendem por causa da água do Nilo; a sunita Arábia Saudita e o xiita Irã são arqui-inimigos e lutam há décadas pela hegemonia no Golfo Pérsico.
O que une todos esses países, na síntese feita pelo cientista político Johannes Plagemann, do centro de estudos alemão Giga, é o desejo de uma ordem mundial menos dominada pelo [Hospício ‘acordado’ do] Ocidente.
Isso não implica rejeição ao Ocidente. Como os membros do BRICS só podem tomar decisões por unanimidade, nem China nem Rússia e futuramente nem o Irã podem impor suas posições. E, para a maioria dos países do bloco, deve valer o que o ministro do Exterior da Índia, Subrahmanyam Jaishankar, falou: “A Índia não é ocidental nem antiocidental”.
Sinal de independência
A adesão ao BRICS, como explica o cientista político alemão Günther Maihold, não apenas oferece um novo status na política internacional como também a oportunidade de escapar à visão esquematizada de uma crescente competição geoestratégica que coloca a China e a Rússia de um lado e o [Hospício ‘acordado’ do] Ocidente do outro.
“Com a adesão ao BRICS fica claro que não se quer aderir a esse esquema e, em vez disso, quer-se adotar uma posição independente”, diz Maihold, que leciona na Universidade Livre de Berlim.
É como um sinal dessa independência que deve ser entendida a recepção cheia de pompa e circunstância dada a Putin, no início de dezembro, pelos futuros membros do BRICS Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos – apesar da invasão russa da Ucrânia e de um mandado internacional de prisão do Tribunal Penal Internacional (TPI).
Em Abu Dhabi, os anfitriões não apenas deixaram a comitiva do líder do Kremlin percorrer avenidas decoradas com bandeiras russas como aviões de combate pintaram as cores da bandeira russa no céu. Tanta hospitalidade quase fez esquecer que os Emirados Árabes Unidos são aliados dos EUA, que [ainda] mantêm três bases militares no país.
Vantagens para a Rússia
A presidência do BRICS e a possibilidade de orientar tematicamente a cúpula de 2024 oferecem vantagens à Rússia, analisa Plagemann. A primeira é poder demonstrar, dentro da Rússia, que o país não está tão isolado quanto os psicopatas ‘acordados’ do Ocidente gostariam. Outra é poder contornar o Ocidente e suas sanções econômicas e vender matérias-primas a bons preços.
Já hoje os aliados de países ocidentais que fazem parte do BRICS praticamente ignoram as sanções à Rússia. Em parte elas são até mesmo entendidas como sinal de alerta: as penas impostas à Rússia e ao Irã, o congelamento de reservas em dinheiro e a exclusão do sistema internacional de pagamentos SWIFT deram força à busca por alternativas ao sistema financeiro dominado pelos [judeus khazares Rothschilds] EUA.
Uma alternativa real é difícil de ser construída e demanda tempo, mas os Emirados Árabes Unidos, por exemplo, permitem que Índia e China deixem o dólar de lado e paguem com moeda própria suas aquisições de gás e petróleo. E há ainda o Novo Banco de Desenvolvimento, também conhecido como o banco de desenvolvimento do BRICS, com sede em Xangai, na China, e presidido pela ex-presidente do Brasil Dilma Rousseff.
A adesão de Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos pode significar um aumento de capital para o banco. A instituição permite, aos países-membros, obter empréstimos para projetos nacionais de desenvolvimento ou também em caso de endividamento público “sem estar atrelado às típicas condições impostas pelo Banco Mundial e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI)”, explica Maihold.
Interesses em vez de valores
Plagemann prevê uma ascensão internacional do Sul Global e a consequente perda de influência do Ocidente. “Isso significa que vai se dar menos valor a concordâncias de caráter ideológico, à [falsa] promoção da democracia, aos direitos humanos e assim por diante e, em vez disso, todos os envolvidos vão se concentrar mais em querer implementar os seus próprios interesses.”
Maihold concorda. “O que a ministra alemã do Exterior [a ridícula Annalena Baerbock] diz em todo o mundo, que a comunhão de valores é a base para a cooperação, não é visto como base”, afirma. “O que o Ocidente tenta apresentar como uma ordem regrada é uma ordem imposta sobre a qual os membros do BRICS dizem: ‘Nós não criamos essas regras. E não há razão para aderirmos ou estarmos sujeitos a esse conjunto de regras'”.
Plagemann diz que é preciso encarar o BRICS como um parceiro em áreas em que a cooperação é possível. “Se as grandes instituições internacionais, como as Nações Unidas, estão se tornando cada vez menos capazes de agir, então os grupos e instituições devem ao menos serem capazes de ter um potencial de cooperação. Não faz sentido construir uma oposição”, argumenta.
Maihold recentemente apresentou uma sugestão de que como o Ocidente e o BRICS podem dialogar: por meio de fóruns de negociadores do G-7 e do BRICS. Esses nem mesmo teriam de ser públicos e poderiam se ocupar de setores menos afetados pela concorrência geopolítica, como “meio ambiente” e “política global de saúde”.
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O Fórum Econômico Mundial (WEF) foi fundado há cinquenta anos. Ele ganhou cada vez mais destaque ao longo das décadas e se tornou uma das principais plataformas de pensamento e planejamento futuristas de oligarcas e outros psicopatas. Como ponto de encontro da elite global, o WEF reúne os líderes empresariais e políticos junto com alguns intelectuais selecionados. O principal objetivo do fórum é o controle global total.
O mundo em 2030 de acordo com o WEF: Sem privacidade, sem propriedade, comeremos insetos e ‘Seremos Felizes’
Os mercados livres, a livre iniciativa, a liberdade de expressão e a escolha individual não são os valores principais, mas sim o intervencionismo, a dissolução e corrupção de culturas tradicionais e o coletivismo do Estado. A liberdade individual e a propriedade privada devem desaparecer deste planeta até 2030, de acordo com as projeções e cenários [agenda] do WEF-Fórum Econômico Mundial.
Oito previsões
A liberdade individual está em risco novamente. O que pode estar vindo foi projetado em novembro de 2016, quando o WEF publicou “Oito Previsões para o Mundo em 2030”. De acordo com o cenário do WEF, o mundo se tornará um lugar bem diferente de agora, porque a forma como as pessoas trabalham e vivem passará por uma mudança profunda, principalmente pela adoção cada vez mais acentuada, da Inteligência Artificial..
O cenário para o mundo de 2030 é mais do que apenas uma previsão. É um plano elaborado cuja implementação se acelerou drasticamente desde o anúncio da pandemia Covid e as consequentes imposições de tirânicas quarentenas.
De acordo com as projeções dos “Conselhos do Futuro Global” do WEF, a propriedade privada e a privacidade serão abolidas durante a próxima década. A expropriação iminente iria mais longe do que até mesmo a demanda comunista de abolir a propriedade dos bens de produção, mas deixava espaço para as posses privadas. A projeção do WEF diz que os bens de consumo também não seriam mais propriedade privada.
Se a projeção do WEF se concretizasse, as pessoas teriam que alugar e tomar emprestado suas necessidades do estado, que seria o único proprietário de todos os bens. O fornecimento de bens seria racionado e de acordo com um sistema de pontos de crédito social. As compras no sentido tradicional desapareceriam junto com as compras privadas de mercadorias. Cada movimento pessoal seria monitorado eletronicamente e toda a produção estaria sujeita aos requisitos de energia limpa e um ambiente sustentável.
Para alcançar a “agricultura sustentável”, o suprimento de alimentos será principalmente vegetariano e PROTEÍNAS DE INSETOS. Na nova economia de serviços totalitários, o governo fornecerá moradia básica, alimentação e transporte, enquanto o restante deverá ser emprestado pelo Estado. O uso de recursos naturais será reduzido ao mínimo. Em cooperação com alguns países importantes, uma agência global fixaria o preço das emissões de CO2 em um nível extremamente alto para desincentivar seu uso.
Em um vídeo promocional, o WEF-Fórum Econômico Mundial resume as oito previsões nas seguintes declarações:
As pessoas não possuirão nada. Os bens serão gratuitos ou deverão ser emprestados pelo Estado.
Os Estados Unidos não serão mais a superpotência líder, e sim um punhado de países.
Órgãos humanos não serão transplantados, mas impressos.
O consumo de carne será minimizado.
O deslocamento massivo de pessoas ocorrerá com bilhões de refugiados.
Para limitar a emissão de dióxido de carbono, um preço global será fixado em um nível exorbitante.
As pessoas podem se preparar para ir a Marte e iniciar uma jornada para encontrar vida alienígena.
Os valores ocidentais serão testados ao ponto de ruptura.
Além da privacidade e da propriedade
Em publicação para o WEF-Fórum Econômico Mundial, a ecoativista dinamarquesa Ida Auken, que foi ministra do meio ambiente de seu país de 2011 a 2014 e ainda é membro do Parlamento dinamarquês (o Folketing), elaborou um cenário de um mundo sem privacidade ou propriedade. Em “Bem-vindos à 2030”, ela vislumbra um mundo onde “não possuo nada, não tenho privacidade, comeremos insetos e a vida nunca foi melhor”. Em 2030, assim diz seu cenário, comprar e possuir se tornou obsoleto, porque tudo o que antes era um produto agora é um serviço.
Neste novo mundo idílico dela, as pessoas têm acesso gratuito a transporte, moradia, alimentação, “e todas as coisas de que precisamos em nossas vidas diárias”. Como essas coisas vão se tornar gratuitas, “acabou não fazendo sentido para nós possuirmos algo”. Não haveria propriedade privada nas casas e ninguém pagaria aluguel, “porque outra pessoa está usando nosso espaço livre sempre que não precisamos dele”. A sala de estar de uma pessoa, por exemplo, será usada para reuniões de negócios quando alguém estiver ausente.
Preocupações como “doenças de estilo de vida, mudanças climáticas, crise de refugiados, degradação ambiental, cidades completamente congestionadas, poluição da água, poluição do ar, agitação social e desemprego” serão coisas do passado. A autora prevê que as pessoas ficarão felizes por viver uma vida tão boa e tão melhor “do que o caminho que percorríamos, onde ficou claro que não poderíamos continuar com o mesmo modelo de crescimento”.
Paraíso Ecológico
Em sua contribuição de 2019 para a Reunião Anual do Global Future Councils do WEF-Fórum Econômico Mundial, Ida Auken prediz como o mundo pode parecer no futuro “se vencermos a guerra contra as mudanças climáticas”. Em 2030, quando as emissões de CO² serão bastante reduzidas, as pessoas viverão em um mundo onde se reunir em um jantar rebuscado “será uma visão rara”, enquanto a água e o ar estarão muito mais limpos do que hoje. Por causa da mudança da compra de bens para o uso de serviços, a necessidade de ter dinheiro desaparecerá, porque as pessoas gastarão cada vez menos com bens. O tempo de trabalho diminuirá e o de lazer aumentará.
Para o futuro, Auken prevê uma cidade onde os carros elétricos substituam os veículos convencionais de combustão. A maioria das estradas e vagas de estacionamento terá se tornado parques verdes e zonas de caminhada para pedestres. Em 2030, a agricultura oferecerá alternativas principalmente baseadas em vegetais e proteínas de insetos para o abastecimento de alimentos, em vez de carne e laticínios. O uso da terra para produzir ração animal diminuirá muito e a natureza voltará a se espalhar pelo globo.
Fabricando o consentimento social
Como a população global pode ser levada a aceitar tal sistema? A isca para atrair as massas são as garantias de saúde integral e renda básica garantida. Os promotores do “Great Reset” prometem um mundo sem doenças. Devido aos órgãos produzidos biotecnologicamente e aos tratamentos médicos individualizados baseados na genética, diz-se que uma expectativa de vida drasticamente aumentada e até mesmo a imortalidade [apenas para as elites] serão possíveis. A inteligência artificial erradicará a morte e eliminará as doenças e a mortalidade. Começa a corrida entre as empresas de biotecnologia para encontrar a chave da vida eterna.
Junto com a promessa de transformar qualquer pessoa comum em um super-homem divino, a promessa de uma “renda básica universal” é altamente atrativa, especialmente para aqueles que não encontrarão mais um emprego na nova economia digital e para a imensa maioria dos bovinamente acomodados. A obtenção de uma renda básica sem ter que fazer nada e a humilhação de solicitar assistência social é usada como isca para conseguir o apoio dos pobres.
Para torná-la economicamente viável, a garantia de uma renda básica exigiria o nivelamento das diferenças salariais. Os procedimentos técnicos de transferência de dinheiro do estado serão usados para promover a sociedade sem dinheiro. Com a digitalização de todas as transações monetárias, cada compra individual será registrada. Como consequência, as autoridades governamentais teriam acesso irrestrito para supervisionar detalhadamente como os indivíduos gastam seu dinheiro/créditos. Uma renda básica universal em uma sociedade sem dinheiro forneceria as condições para impor um sistema de crédito social e forneceria o mecanismo para sancionar comportamentos indesejáveis, os discordantes, eliminar qualquer oposição e resistência e identificar o supérfluo e indesejado.
Quem serão os chefes?
O WEF-Fórum Econômico Mundial silencia sobre a questão de quem governará neste novo mundo.
Não há razão para esperar que os novos detentores do poder sejam benevolentes. No entanto, mesmo que os principais tomadores de decisão do novo governo mundial não fossem mesquinhos, mas apenas tecnocratas, que razão teria uma tecnocracia administrativa para manter os indesejáveis? Que sentido faz para uma elite tecnocrática transformar o homem comum em um super-homem? Por que compartilhar os benefícios da inteligência artificial com as massas e não manter o controle da riqueza para poucos escolhidos?
Não sendo abalado pelas promessas utópicas, uma avaliação sóbria dos planos deve chegar à conclusão de que neste novo mundo, não haveria lugar para a pessoa média e que ela seria colocada junto com os “incapazes de trabalhar”, “débeis mentais” e “malcriados”. Por trás da pregação do evangelho progressivo da justiça social pelos promotores do Grande Reinício e do estabelecimento de uma nova ordem mundial se esconde o projeto sinistro de eugenia, que como técnica agora é chamada de “engenharia genética” e como movimento é denominado “transumanismo”, termo cunhado por Julian Huxley, o primeiro diretor da UNESCO.
Os promotores do projeto mantêm silêncio sobre quem serão os governantes neste novo mundo. A natureza distópica e coletivista dessas projeções e planos é o resultado da rejeição do capitalismo livre. Estabelecer um mundo melhor por meio de uma ditadura tirânica é uma contradição de termos. Não menos, mas mais prosperidade econômica é a resposta aos problemas atuais. Portanto, precisamos de mais mercados livres e menos planejamento estatal. O mundo está ficando mais verde e uma queda na taxa de crescimento da população mundial já está em andamento. Essas tendências são a consequência natural da criação de riqueza por meio de mercados livres.
Conclusão
O WEF-Fórum Econômico Mundial, os seus psicopatas intelectuais, como o ativista LGBTQ+, judeu khazar Yuval Noah Harari, e suas instituições coligadas, em combinação com um punhado de governos e algumas empresas de tecnologia, querem liderar o mundo em uma nova era sem propriedade, liberdade, privacidade e livre iniciativa.
Estão em jogo valores como o individualismo, a liberdade e a busca da felicidade, que devem ser repudiados em favor do coletivismo e da imposição de um “bem comum” que é definido pela auto-proclamada elite de psicopatas tecnocratas.
O que é vendido ao público como promessa de igualdade e sustentabilidade ecológica é, na verdade, um ataque brutal à dignidade humana e a liberdade. Em vez de usar as novas tecnologias como um instrumento de melhoria, o “The Great Reset” busca usar as possibilidades tecnológicas como uma ferramenta de escravidão. Nesta Nova Ordem Mundial, o estado é o único dono de tudo. Resta à nossa imaginação descobrir quem irá programar os algoritmos que gerenciam a distribuição dos bens e serviços.
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Desde ser a primeira nação a pousar no polo sul da Lua até sediar uma reunião de cúpula revolucionária do G-20, Nova Delhi marcou muitos pontos este ano – mas também teve alguns reveses. O ano de 2023 será lembrado na Índia como o ano de muitas realizações – de emergir como o país mais populoso do mundo (ultrapassando a China), para se tornar a primeira nação a alunissar no polo sul da Lua, a ter a primeira oficial feminina da Marinha Indiana a assumir o comando de um navio de guerra.
Índia, triunfos sem precedentes: como 2023 viu o nascer de uma Nova Superpotência
Após uma missão triunfante à Lua e a prestigiosa realização da Cimeira do G-20, a Índia está preparada para entrar em 2024 com um sentimento renovado de otimismo para uma maior expansão econômica (prevê uma economia de $ 5 Trilhões de dólares até 2025) e aspirações de desempenhar um papel geopolítico maior.
O fascínio do país como centro de investimentos permanece robusto, aproveitando um conjunto de talentos qualificados, tecnologias e inovações desenvolvidas internamente e políticas personalizadas do governo central e estadual para atrair empresas globais como Apple e Tesla.
Olhando para o futuro, a nação pretende alcançar o status de economia desenvolvida até 2047. Não é de admirar que o crescimento, o desenvolvimento de infraestrutura e o investimento tenham estado no centro da discussão para os eleitores do Partido Bharatiya Janata (BJP), liderado pelo primeiro-ministro Narendra Modi, na medida em que o país caminha para eleições gerais em 2024.
Em retrospectiva, 2023 foi um ano que testemunhou momentos cruciais que definiram a trajetória de enorme sucesso da Índia. Abaixo está uma rápida olhada nos principais eventos que moldaram o ano de 2023 para a Índia:
Grandes conquistas – No lado frio da Lua
A vaca indiana saltou sobre a Lua quando sua terceira sonda lunar, Chandrayaan-3, se tornou a primeira espaçonave humana a pousar na Região do Polo sul lunar. A Índia juntou-se à antiga União Soviética – Rússia, aos EUA e à China como as únicas nações que fincaram as suas bandeiras no satélite da Terra. Acredita-se que o polo sul da Lua contenha gelo, por isso é um alvo principal para uma possível estação lunar e futuras pesquisas.
Para o primeiro-ministro Modi, marcou o momento em que ele pôde declarar “A Índia é uma superpotência” – sem que outras nações revirassem os olhos. Para o chefe da Organização de Investigação Espacial Indiana, S. Somnath, que desabou nos braços de Modi quando o Chandrayaan-2 falhou numa missão semelhante quatro anos antes, e para a nação de 1,4 bilhões de habitantes, foi um momento de orgulho e triunfo supremos. A ISRO até tentou reanimar a missão em temperaturas de -200°C no polo sul da Lua, depois que os objetivos principais da missão foram alcançados, mas sem sucesso.
Em 2027, a Índia lançará outra missão à Lua – para trazer amostras da superfície lunar. Encorajado pelo sucesso de Chandrayaan e pela outra missão inovadora deste ano – ao Sol – Modi instruiu a ISRO a estabelecer uma estação espacial até 2035 e enviar o primeiro astronauta indiano à Lua até 2040.
Os primeiros grandes mestres de xadrez irmãos do mundo
Em agosto, Rameshbabu Praggnanandhaa (também conhecido como Pragg) quase venceu a Copa do Mundo de Xadrez em Baku, perdendo no desempate para Magnus Carlsson. Se ele tivesse vencido, teria se tornado Campeão Mundial de Xadrez; o único outro indiano a conseguir isso foi o antecessor de Magnus, Vishwanathan Anand (detentor do título de 2007 a 2013).
Em dezembro, sua irmã mais velha, Vaishali, juntou-se a Pragg como grande mestre, quando ultrapassou o limite de 2.500 Elo em um torneio na Espanha. Eles se tornaram o primeiro par de irmãos do mundo a ser grandes mestres; há uma longa lista de irmãos que se tornaram grandes mestres, incluindo Vignesh NR e Visakh NR da Índia, que conseguiram isso em fevereiro de 2023. Existem aproximadamente 1.200 grandes mestres em todo o mundo, de acordo com o ‘The Chess Journal’; e a Índia tem atualmente robustos 82 grandes mestres de xadrez.
Mas a verdadeira estrela foi a mãe de Vaishali-Pragg, N. Nagalakshmi, a modesta ‘amma’ tamil com um sorriso cheio de dentes que viaja e cozinha para Pragg desde os sete anos. “Tenho orgulho de ouvir as pessoas falarem da minha mãe”, disse Vaishali após sua apresentação em Baku.
O grande resgate em Uttarkashi
Autoridades indianas resgataram 41 homens presos durante 17 dias quando o túnel Sikyara-Barkot que estavam construindo no estado de Uttarakhand, nas montanhas da cordilheira do Himalaia, desabou em 12 de novembro. Embora os relatórios sugerissem que os regulamentos foram anulados para a construção do túnel para o projeto de peregrinação ‘Char Dham’, o frágil ecossistema do Himalaia teria sido melhor servido com estradas mais largas do que a série de túneis – o resgate foi uma narrativa cheia de tensão com mais voltas e reviravoltas do que uma estrada de grande altitude.
As autoridades hindus trabalharam em seis planos, sendo o principal o uso de uma máquina americana Auger para perfurar seis tubos através dos escombros, abrindo um túnel para a saída dos trabalhadores presos. A máquina quebrou duas vezes. Então eles tiveram que usar um método perigoso (e ilegal) de “mineração de buracos de rato”, no qual um túnel com largura que mal era suficiente para um ser humano emaciado foi cavado para se ter acesso aos trabalhadores presos. Por fim, foi colocado um cano de 80 cm de diâmetro através do qual os homens presos escaparam. Foi um exemplo de ‘jugaad’ (um hack) indiano e de persistência; e também um momento de orgulho e de autoconfiança dos hindus.
A Presidência do G-20, ao estilo da Índia
Realizada em setembro, a Cúpula do G-20 foi apresentada como uma demonstração do brilhantismo e da visão de Modi no recinto de feiras comerciais da Índia, Pragati Maidan, foi um espetáculo de alta tecnologia e alimentos com maior acidez. As estradas ficaram livres de cães, barracas e jornalistas. As pessoas foram “encorajadas” a ficar em casa, embora não como na Cimeira do G-20 em Hangzhou, onde o governo chinês pagou aos cidadãos para apanharem um autocarro para fora da cidade durante as férias.
Modi fez com que as deliberações terminassem um dia antes com uma resolução ‘limpa’, denominada por muitos como “vitória para a Índia”, mas também uma “vitória para a multipolaridade”, como afirma a Declaração de Delhi adotada depois de alcançar um consenso de 100% sobre 83 parágrafos do comunicado final, incluindo sobre o conflito na Ucrânia que não fez qualquer menção à Rússia – graças ao papel dos negociadores da Índia e a grande decepção de Washington e dos seus aliados europeus.
Não apenas a Declaração de Delhi – na cimeira do G-20, o líder indiano rapidamente empossou a União Africana como membro antes mesmo que os europeus pudessem piscar; ele defendeu o Sul Global mesmo enquanto apertava vigorosamente as mãos do presidente dos EUA, [o senil demente marionete] Joe Biden. Sim, um triunfo da vontade.
A Índia arrebatou o bastão da presidência do G-20 à Indonésia e relutantemente passou-o ao Brasil; mas durante 2023 a liderança da Índia aproveitou o máximo que pôde. E foi recompensado pelos eleitores nas aldeias hindus, que declararam abertamente enquanto faziam fila para receber os seus cereais gratuitos: “Modiji fez o G20.”
Está “chovendo” hindus
Era o final de abril quando a Índia alcançou 1,45 bilhão de almas, vencendo a China e assumindo o manto de nação mais populosa da Terra. Foi há cerca de 50 anos que se pensava que o rápido crescimento da população do Sul era uma preocupação para um planeta cujos recursos estavam a esgotar-se e cujo clima talvez estivesse mudando – e não para melhor. A boa notícia, claro, é que o planeta existirá por mais 4,5 bilhões de anos. A notícia ainda melhor é que nações como a Índia estão pensando no sentido de habitar a Lua e Marte, e possivelmente outros mundos.
Para a Índia, uma população crescente significa um país mais jovem e mais produtivo que pode desafiar seu vizinho a se tornar o novo centro. Nova Delhi, no entanto, tem um desafio maior: pobreza e alfabetização. Este ano, a ONU elogiou a Índia por tirar 135 milhões de pessoas da pobreza nos últimos cinco anos. Em 2022, cerca de 15% da população indiana vivia na pobreza, em comparação com 24,8% em 2015-16. Além disso, em apenas nove anos, a Índia conseguiu fornecer uma conta bancária simples, ou ‘Jan Dhan’, para 509 milhões de pessoas – uma conquista impressionante. Essa escala de inclusão financeira normalmente levaria 47 anos para um país alcançar, observam os especialistas.
Um novo e gigantesco parlamento
O país mais populoso do mundo provavelmente precisava de um edifício mais novo, não importando que o antigo fosse o número nove entre os “dez salas do parlamento mais impressionantes” ou os “dez parlamentos mais bonitos”. (O Parlamento húngaro ocupa consistentemente o primeiro lugar, caso você esteja se perguntando.) Mas estava associado à arquitetura colonial britânico, e quando o primeiro-ministro Modi inaugurou o edifício , disse ele. “O novo parlamento não é apenas um edifício, é o símbolo da aspiração de 1,4 bilhão de pessoas da Índia,” ele disse.
Mas o primeiro “inverno” A sessão realizada no novo edifício foi marcada por uma controvérsia sobre as medidas de segurança. Em 13 de dezembro, um casal de homens na faixa dos 20 anos entrou na câmara, a convite de um legislador do regime, e disparou armas coloridas e não venenosas de latas de fumaça. O incidente ocorreu no aniversário do ataque ao Parlamento indiano em 2001, no qual foram mortos seis agentes da polícia, dois agentes de segurança parlamentar e um jardineiro, bem como cinco terroristas.
O “mentor” do ataque se rendeu posteriormente, e um total de seis pessoas foram acusadas de acordo com a Lei de Prevenção de Atividades Ilícitas da Índia (UAPA). ) e o Ministério do Interior também está investigando a violação. Os intrusos agora enfrentam acusações de terrorismo e, quando a oposição exigiu uma declaração sobre a violação, a maioria de seus membros foi suspensa. À medida que a maior democracia do mundo entra no novo ano com grandes aspirações em relação às eleições gerais de 2024, alguns membros do establishment político sentiram que a nova casa da democracia veio com uma nova abordagem à democracia na Índia, isso é Bharat.
Luzes não tão altas
A pedrinha no sapato nacional de caminhada rápida
Um importante âncora de TV uma vez disse que o nordeste da Índia sofria a “tirania da distância” do centro de gravidade política do país. Isto não é nenhum consolo para as vítimas de confrontos de grupo entre Christãos Kukis, que vivem nas colinas, e Hindus Meiteis, que vivem nas planícies, em Manipur, um pequeno estado na fronteira com Myanmar.
Tudo começou com um grupo que queria que os benefícios sociais fossem alargados a eles – o que o outro grupo se opôs. A violência começou no dia 3 de maio e ainda continua; 175 pessoas foram mortas. Um vídeo de mulheres que foram estupradas e desfilaram se tornou viral, criando indignação nacional. A oposição questionou o governo liderado por Modi e o próprio primeiro-ministro sobre o silêncio de um mês, que foi quebrado em 20 de julho. Modi disse que o incidente foi “vergonhoso para qualquer nação civilizada ” e prometeu que “a justiça seria feita”.
A Suprema Corte finalmente destruiu o governo do estado. O ministro-chefe do estado apelou para que ambas as comunidades adotassem o caminho de “perdoar e esquecer”. Em 15 de dezembro, houve uma lembrança sombria dos eventos do ano em Manipur, durante um enterro em massa de 87 corpos (incluindo um bebê de um mês que durante a evacuação de uma zona de tumulto não pôde receber hospitalização vital).
Lutando com a consciência coletiva
A Índia esteve nas manchetes em todo o mundo durante um protesto de mulheres lutadoras, incluindo medalhistas olímpicos, que durou um mês, contra o presidente da Federação de Luta Livre de Índia (WFI), Brij Bhushan Sharan Singh. Elas o acusaram de assédio sexual. As autoridades pareciam impassíveis: Singh é um deputado poderoso do BJP, no poder, influenciando um grupo de círculos eleitorais em Uttar Pradesh, o maior estado da Índia, cujo controle é fundamental para o poder nacional.
Mais uma vez, a Suprema Corte teve que intervir e forçar a relutante polícia de Delhi a abrir um caso; apesar das acusações diluídas que deveriam fracassar no tribunal, Singh teve que renunciar. A gota d’água, porém, veio em dezembro, quando o braço direito de Singh foi eleito como seu substituto na WFI. Lutadoras campeãs como Sakshi Mallik abandonaram o esporte em lágrimas, e o lutador Balbir Punia devolveu seu prêmio Padma Shri. O governo finalmente reagiu em 24 de dezembro suspendendo a WFI e demitindo os líderes recém-eleitos.
Diplomacia direcionada
O movimento Khalistan da década de 1980 pela secessão do Punjab da Índia foi uma época sangrenta e aterrorizante que ceifou a vida de uma primeira-ministra em exercício, a falecida Indira Gandhi. Foi a primeira vez que os postos de controle rodoviário se tornaram parte da vida de Delhi. O movimento morreu em Punjab, mas encontrou um novo lar – em alguns Gurdwaras (templos Sikh) no Ocidente.
Em Setembro, o primeiro-ministro canadense, o pusilânime marionete do WEF, o “pavão” Justin Trudeau, alegou – no parlamento – que a inteligência indiana tinha planejado o assassinato de um ativista Sikh, Hardeep Singh Nijjar, em Junho, à porta de um Gurdwara na Colúmbia Britânica, no Canadá. Embora a Índia tenha negado as acusações, a ação de Trudeau desencadeou uma disputa diplomática sem precedentes. Os dois países expulsaram os oficiais de inteligência um do outro, a Índia ordenou a retirada de 41 diplomatas e suspendeu temporariamente os serviços de vistos para canadenses.
Quando, dois meses depois, o promotor distrital de Nova York apresentou uma acusação contra Nikhil Gupta e um funcionário indiano não identificado por tentativa de assassinato do cidadão norte-americano Gurpatwant Singh Pannun, a indignação da Índia foi consideravelmente atenuada.
É verdade que os EUA não têm escrúpulos em matar cidadãos estrangeiros em solo estrangeiro – os exemplos são inúmeros. Mas o valentão do bairro não isenta nem mesmo seu novo melhor amigo; especialmente se esse amigo estiver a fazer uma caminhada na corda bamba sobre a Rússia e Gaza. Não é de admirar, então, que Modi disse ao Financial Times que “incidentes” não deveriam inviabilizar a bonomia EUA-Índia.
Morte de crianças por xarope para tosse
Xaropes para tosse fabricados na Índia estiveram sob escrutínio ainda em 2022, depois que a Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu um alerta sobre quatro marcas de xarope para tosse fabricado e exportado pela farmacêutica indiana Maiden Pharmaceuticals para a Gâmbia, na África Ocidental. Pelo menos 69 crianças morreram lá devido a lesão renal aguda que pode estar ligada à tosse e xaropes para resfriado.
O governo tentou derrubar a “presunçosa” OMS por alegar que os xaropes para tosse indianos estavam contaminados. No entanto, um caso semelhante logo veio à tona no Uzbequistão, onde o Ministério da Saúde relacionou a morte de dezenas de crianças ao consumo de xarope para tosse fabricado pela Marion Biotech de Noida, no estado de Uttar Pradesh, no norte do país. A empresa supostamente comprou um produto químico para seu xarope – propilenoglicol – de um comerciante baseado em Delhi que não tinha licença para vender produtos farmacêuticos e apenas “negociava de nível industrial”. Meses depois, Nova Delhi ordenou que os Laboratórios Riemann, no estado de Madhya Pradesh, cessassem as operações após alegações de que seu xarope para tosse estava ligado à morte de pelo menos seis crianças em Camarões, em março de 2023.
A indústria farmacêutica é uma indústria de $ 50 bilhões de dólares na Índia, que se autodenomina a farmácia do mundo. Dada a dimensão dos riscos envolvidos, bem como as aspirações da Índia de liderar o Sul global, o regulador de medicamentos do país entrou em ação. Foi descoberto que 50 fabricantes de xarope para tosse não passaram nos testes de qualidade. Em dezembro, o governo indiano proibiu o uso de combinações de medicamentos anti-resfriado em crianças menores de quatro anos.
Tragédia de trem
Quase 300 indianos morreram e 1.200 ficaram feridos – no estado de Odisha, no leste da Índia, em junho, quando o Expresso Coromandel de alta velocidade ( Calcutá para Chennai) colidiu com um trem de mercadorias e seus vagões descarrilaram e colidiram com outro trem de alta velocidade (Bengaluru-Howrah Express) vindo da direção oposta. O Ministério das Ferrovias da Índia, divulgando as descobertas oficiais de uma investigação sobre o incidente mortal, disse que um erro de sinal levou à colisão. O relatório concluiu que se tivessem sido tomadas medidas corretivas após um fracasso semelhante em 2022, a tragédia poderia ter sido evitada.
A indústria ferroviária indiana é a espinha dorsal da economia nacional. Mais de 1,4 milhões de pessoas trabalham ao longo dos seus 67.850 km de rotas – e a Indian Railways é o maior empregador do país. Desde que os britânicos estabeleceram as ferrovias, tem sido o meio de transporte mais popular no país.
Já se foram os dias dos compartimentos de classe geral e, começando com Calcutá na década de 1980, cidade após cidade na Índia introduziram projetos de metrô. O governo está desenvolvendo avidamente projetos de infra-estruturas urbanas, incluindo o corredor ferroviário de alta velocidade Nagpur-Mumbai, com 741 km, construído a um custo de $ 20 bilhões de dólares, ou o projeto marcante do primeiro-ministro Modi – os comboios de alta velocidade Vande Bharat que “anunciar um novo padrão de serviço ferroviário no país.” Mas a construção da infraestrutura do próximo século pode ser em vão se as necessidades rotineiras, como substituição de vias, atualização de sinal e a indução de tecnologias anti-colisão, forem ignoradas.
Aí vêm as inundações
Ninguém na Índia nega as alterações climáticas, mas a ação tem sido lenta, passando por dois episódios de inundações ruinosos – para além das inundações “regulares” que afetam estados como Bihar ou Tamil Nadu. Neste verão, o estado de Himachal Pradesh, no Himalaia, viu 72 inundações repentinas matarem quase 400 pessoas e milhares de animais; em outubro, o estado de Sikkim, no Himalaia, sofreu inundações repentinas que mataram pouco menos de 100 pessoas. Em ambos os casos, pontes, hotéis e templos foram destruídos, gerando vídeos virais fascinantes. Sim, a cordilheira mais poderosa do mundo é uma verdadeira vítima do aquecimento global.
Em Himachal, as enchentes demonstraram o degelo desproporcional liberado pelos turistas e seus carros, e como a arquitetura tradicional é superior à moderna linha de montagem de casas quando se trata de resistir ao poder da natureza.
A Inundação do Lago Glacial (GLOF) no Lago Lhonak Sul de Sikkim pode ter sido inevitável, mas não havia nenhum sistema de alerta precoce pelo qual os cientistas têm implorado, tendo em conta os muitos projetos hidroelétricos que sucessivos governos têm tido pressa em implementar. Como resultado, a barragem de Teesta, de 1200 MW, foi destruída pelas cheias. O desenvolvimento tem um custo.
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