sábado, 1 de outubro de 2016

O PODER MENTAL E FÍSICO DA PALAVRA

 

O Poder do SOM (o Verbo)
Posted by Thoth3126 on 04/08/2016


“FAÇA-SE A LUZ, E A LUZ SE FEZ” ….

O Poder da Palavra (O Verbo, o SOM)

A palavra (o “VERBO”), junto com o poder da vibração é capaz de criar, curar e também destruir. A teoria indica que quando focalizamos nossa mente em algo, e a isto somamos sentimento e emoção, para finalmente expressá-lo, [aquele algo] estamos exteriorizando e materializando um poder, [um agente] que poderá afetar os reinos da matéria.
Edição e imagens: Thoth3126@protonmail.ch

O Poder do SOM (da Palavra, do “VERBO”) – HUNTER, Brad. El Poder de la Palabra, 2009.

Fonte: http://www.creandotuvida.com/Hunter_poder_de_la_palabra.html

Se cada um de nós fossemos conscientes de que a energia liberada em cada palavra afeta não somente aquele a quem nos dirigimos mas, também, a nós mesmos e ao mundo que nos rodeia, começaríamos a ser mais cuidadosos com o que dizemos (e pensamos).

Os antigos essênios (e outros iniciados de outras culturas antigas) sabiam da existência do enorme poder contido na oração, no verbo, na palavra. Os alfabetos das línguas antigas, como sânscrito, grego, aramaico e hebraico [o árabe pré-Islã também ] são fontes de poder em si mesmos.


Os essênios utilizaram a energia canalizada pela linguagem, posto que a linguagem, o falar [spell] era [e ainda é] a manifestação final do pensamento, da emoção, da sensação (e da VONTADE). Manifestação que se projeta, criando ou modificando a realidade de acordo com aquilo que o locutor deseja (VONTADE) experimentar neste mundo. 

Nas culturas do antigo oriente eram [e ainda são] utilizados os mantras, rezas, cânticos com uma intenção predeterminada como técnicas para materializar [realizar] estados [de ser] subjetivos e programar, de uma forma que a ciência ignora, realidades pensada, desejadas. A afirmação prévia é, deste modo, uma técnica que produz efeitos. Os estudos atuais, na área da física quântica [da física de partículas] começam a validar o conhecimento dos antigos que, até muito recentemente foram desprezados como fantasias religiosas e charlatanices.

As Palavras (O Poder do SOM-O Verbo) Podem (Re)Programar o DNA

Na Rússia, recentes investigações científicas indicam que o DNA pode ser alterado e reprogramado por palavras e freqüências, sem fragmentar ou substituir genes individuais. Somente 10% do DNA humano destina-se a orientar a produção de proteínas ─ e é esta pequena porcentagem, do total de genes que vem sendo estudado pelos pesquisadores ocidentais. Os 90% restantes são considerados como sucata genética. Mas os cientistas russos, convencidos de que a natureza não produz inutilidades, reuniram lingüistas e geneticistas em um estudo sem precedentes: explorar essa sucata genética. 


Os resultados alcançaram conclusões inesperadas: o DNA, não somente é responsável pela construção [configuração] dos nossos corpos mas também serve como um arquivo que reúne informações intercambiáveis em toda a escala biológica. Os lingüistas russos, descobriram que o código genético, especialmente os aparentemente inúteis 90% de genes de função não conhecida, se organizam seguindo as mesmas regras de todas as linguagens humanas.

Os elementos alcalinos dos genes têm gramática e regras semelhantes a um idioma: sintaxe, que é a forma como se combinam palavras para formar frases e orações; semântica ou, significados. As linguagem humanas, as falas, não se formaram ao acaso em suas estruturas fundamentais; antes, seriam um reflexo da linguagem do DNA que, por sua vez, poderá ser afetado pela influência da linguagem.

O biofísico e biólogo molecular russo Pjotr Garjanev e outros cientistas também pesquisaram o comportamento vibratório do DNA: “Os cromossomas vivos funcionam como computadores solitonicos-holográficos [sensíveis receptores e retransmissores de ondas vibratórias muito sutis] usando radiação laser do DNA endógeno. Isso significa que alguém pode, de fato, usar palavras como as orações, o falar e o pensar [porque pensamento também produz emissão de energia vibratória], para a reprogramação do próprio DNA e do DNA de terceiros. 

Há milhares de anos, mestres espirituais e religiosos da antiguidade sabiam que o corpo humano pode ser programado [controlado, configurado e re-configurado] por meio da linguagem, das palavras e do pensamento [o que é muito justo porque os mudos também tem direito a essa faculdade. Meditemos…].(E dessa forma podemos chegar a construção de nossa MERKABAH de Luz…)

Uma Merkabah

A surpresa maior, porém, foi descobrir a maneira como aqueles 90% de código genético de função desconhecida armazena as informações. Garjanev explica: Imaginemos uma biblioteca que ao invés de arquivar milhares de livros somente guarda todos os caracteres necessários de todos alfabetos utilizados em todos os livros do acervo. Quando solicitamos uma informação a essa biblioteca mágica, os caracteres se reúnem adequadamente apresentando o livro, páginas ou trechos solicitados. 

Essa hipótese produz especulações ainda mais fabulosas: talvez, a verdadeira biblioteca esteja fora do equipamento biofísico dos corpos humanos; as informações não estariam nos cérebros mas em algum lugar [campo ontológico] desconhecido do cosmos. O DNA estaria, então em condições de se comunicar permanentemente com este reservatório universal de conhecimento. 

Os pesquisadores Dan Winter, Fred Wolf e Carlos Suarez, desenvolvendo um programa de computação para estudar as ondas sinusoidais [freqüências de onda] emitidas pelo coração enquanto o sujeito é submetido a provocações emocionais, em certa fase dos experimentos, usando um espectrograma, analisaram as vibrações da língua hebraica. Descobriram que os pictogramas [as figuras], os símbolos do alfabeto hebraico correspondem exatamente com a figura formada pela longitude de onda do som de cada palavra.

O Alfabeto Hebraico

Também comprovaram que os símbolos de aquele alfabeto são representações de figuras geométricas. No alfabeto hebraico, os 22 símbolos [letras] são, em apenas um de seus numeroso aspectos semânticos, os 22 nomes próprios originalmente utilizados para designar os diferentes estados e estruturas de uma única energia cósmica sagrada, que é essência e matriz de tudo o que existe. O Livro do Gênesis foi escrito nessa língua, com esse alfabeto. 

As letras dos antigos alfabetos são formas estruturadas de energia vibracional que projetam forças próprias da estrutura geométrica da Criação. Assim e por isso, com as palavras, a linguagem, é possível tanto criar quanto destruir.

O ser humano empresta [fornece, confere, com suas emoções, desejos e sentimentos] poder ao símbolos do alfabeto, às suas formações, [palavras e tonalidades], quando soma à energia própria do caractere símbolo, letra, fonema, palavra, a energia de sua intenção pessoal. Isso converte os Homens em responsáveis diretos pelos processos criacionais [criativos, de criação] e destrutivos da Vida.

O Poder criador, curativo da Palavra, do SOM (o Quinto Chakra, o da garganta, Vishuddha)

[Considerando que seja, então, cientificamente verdadeiro] que a palavra pode interferir na programação do DNA, [o domínio dessa técnica poderia ser um avanço sem precedentes na medicina, eliminando definitivamente os procedimentos invasivos de exames, terapias e curas].

A saúde poderia ser conservada indefinidamente se os homens fossem educados no sentido de possuir o absoluto controle de seus pensamentos, sentimentos, emoções e sensações; o controle sobre suas palavras.{[Note-se que o silêncio é uma prática comum nos templos meditativos de escolas religiosas e filosóficas, principalmente no oriente. Pitágoras [570 – 496 a.C.] impunha períodos de silêncio aos seus discípulos. 

Assim seria possível curar não somente pessoas, mas o planeta inteiro. (Nesse parágrafo vemos claramente que os métodos de controle da mente e das emoções das massas pelo sistema impede que esse potencial humano seja desenvolvido)} 

A tradição esotérica têm afirmado, ao longo de milênios, que existe na natureza um campo de registro (AKASHA), trânsito e armazenamento de informações em escalas que vão do comunitário ao cósmico]. Todos os organismos estariam conectados a uma consciência [e também memória] coletiva, [idéia junguiana com raízes em filosofias arcanas. 

O Vishuddha Chakra, o quinto Chakra, localizado na garganta, o Lótus com 17 pétalas, o da fala, da expressão da vontade e do poder criador através do SOM, expressão do Verbo divino criativo na espécie humana.

Atualmente, numerosas associações, institutos, congregações, igrejas, reúnem adeptos e pregam a consciência desse canal de comunicação universal para que as pessoas aprendam a trabalhar mentalizações e locuções de forma sincrônica a fim de obter efeitos que transcendem a fenomenologia ordinária [sem o apelo às entidades não-humanas]. Assim, os homens, em rituais coletivos, poderiam produzir os prodígios dos santos, como controlar o vento e a chuva, curar o cego e o coxo e, melhor ainda, curar a si mesmos. Meditemos…

Tradução & adaptação: ligiacabus@uol.com.br – Publicado Agosto 2012.


Permitida a reprodução desde que respeite a formatação original e mencione as fontes.

OS MARAVILHOSOS CONHECIMENTOS CIENTÍFICOS DA ANTIGUIDADE- CONTINUAÇÃO


Ancient_Aliens_tecnologia

 A incrível tecnologia dos Antigos (3a)
Posted by Thoth3126 on 11/08/2016

O Enigma da Tecnologia Antiga 

A todos os cientistas-filósofos, de mente aberta, espalhados pelo mundo e quecontinuam a estudar, a aprender e a crescer. Possam eles nos levar até o infinito, e além. 
“E aqui, meu caro Watson, chegamos a um desses mundos da conjectura no qual as mentes mais lógicas podem falhar; cada um pode formular sua própria hipótese com base na evidência presente e, provavelmente, a sua será tão acertada quanto a minha”. Sherlock Holmes, a aventura da casa vazia.

Edição e imagens: Thoth3126@protonmail.ch

O Enigma da Tecnologia Antiga (livro: “A Incrível Tecnologia dos Antigos” de David Hatcher Childress)

Capítulo 3(a): Metalurgia e Máquinas Antigas

“Lá na Encruzilhada Madison, os wasiches encontraram bastante daquele metal amarelo (ouro) que eles veneram e que os deixa alucinados”. Black Elk Speaks

Mineração e fundição na Antigüidade

Para ter alta tecnologia, uma civilização precisa de metais resis­tentes para criar máquinas; metais como ferro e aço. De modo geral, a ciência convencional diz que o uso humano de ferro fundido reflete a história do lento e esporádico desenvolvimento tecnológico que teria começado há cerca de cinco mil anos. Há evidências, como veremos, de que a metalurgia e a manufatura de objetos metálicos data de 50.000 a.C., ou de antes.

A origem do ferro e da metalurgia em geral está envolta em mistério, em lendas e nas brumas do tempo. A lenda bíblica de Tubal Cain trata dos guardiões dos segredos da metalurgia. Como vimos, a lenda de Osíris con­ta que após sua ressurreição, ele viajou pelo mundo revelando o conheci­mento da metalurgia e da ciência. A descoberta original da técnica de fundição do ferro e, em última análise, de produção de aço, teria ocorrido entre os hititas da Turquia cen­tral por volta de 2.700 a.C. Dizem que o conhecimento do ferro e do aço só teria se difundido pelo Ocidente a partir de 1.200 a.C., aproximadamente.


Exceto por artefatos anômalos, os atuais registros arqueológicos co­meçam a assinalar a presença de objetos de ferro a partir do terceiro milê­nio a.C. até o presente. Esses espécimes aceitos, que se infere serem de ferro forjado, foram descobertos em diversos lugares. Em Tell Chagar Ba­zar, no norte da Síria, foi encontrado um fragmento de ferro supostamente datado de 2.700 a.C.; escavações em Tell Asnar, no Iraque, encontraram uma faca com lâmina de ferro e bainha de bronze datada do final do pri­meiro período dinástico da Suméria (entre 2.450 e 2.340 a.C.); uma adaga com lâmina de ferro e cabo dourado estava nas tumbas reais de Alaca Huyuk, na Anatólia, e data de 2.600-2.300 a.C.

Contudo, já foram encontrados objetos de ferro anteriores a 2.700 a.C., mesmo no entender de arqueólogos tradicionalistas, que explicam esses pequenos objetos como sendo de “ferro meteórico”, e não efetivamente fundido. Segundo o arqueólogo sul-africano Nikolass van der Merwe, em seu livro The carbon-14 dating of iron:

“Antes de conhecer a fundição do ferro, o homem conseguia usar o ferro de meteoros. A habilidade de cortar e desbastar a pedra, comum desde tempos neolíticos, era suficiente para confeccionar objetos com ferro meteórico. Contudo, o conhecimento da extração de ferro a partir de seus minérios só foi adquirido no terceiro milênio a.C. O metal resultante não tinha muita qualidade, e só ocorrências isoladas na Anatólia, na Mesopotâmia e em re­giões próximas foram registradas. O bronze, então nos seus primeiros está­gios de desenvolvimento cultural, mostrou-se mais barato e mais durável para a confecção de lâminas cortantes do que as primeiras formas de ferro. A influência do ferro como importante matéria-prima manufatureira só foi percebida com o desenvolvimento das técnicas básicas de produção do aço por parte dos hititas. Após um período inicial de desenvolvimento, no de­correr de uns cinco séculos antes de 1.200 a.C., o ferro se espalhou rapida­mente.

Por volta de 500 a.C., o ferro era usado na maior parte da Europa, no Extremo Oriente e na África, onde chegou à Núbia e à Nigéria. Com a disseminação da técnica de fundição de ferro, foram acrescentados novos procedimentos metalúrgicos. Na região do Mediterrâneo, as técnicas de manufatura e beneficiamento do aço desenvolveram-se rapidamente. No início da Era Cristã, técnicas como carbonização, têmpera e resfriamento súbito, entre outras, eram bem conhecidas, e o uso do processo direto ficou bem estabelecido. Na China, surgiu uma tradição metalúrgica diferente; as­sim que se percebeu a utilidade do ferro, foi desenvolvido o ferro-gusa. O processo de produção de aço pela descarburização desenvolveu-se rapida­mente e tornou-se o padrão da metalurgia ferrosa no Oriente. Na Europa, o processo direto manteve-se em voga até o século XIV, quando a introdução do ferro-gusa e do processo indireto assentou as bases da moderna indús­tria do ferro”.

A mineração já existia, sem dúvida, há muitas dezenas de milhares de anos. Metais como cobre, ouro e prata têm sido extraídos de minas des­de 50.000 a.C., pelo menos. O motivo para isso é que esses metais podem ser extraídos do solo e usados diretamente. Em outras palavras, o cobre puro pode ser tirado de uma mina e trabalhado para se fazer uma ponta de lança, faca ou espada. O ouro e a prata são mais macios, mas úteis em uma série de aplicações.

Ligas metálicas são outra história, mas algumas são relativamente fáceis de se obter, como o electro, a mistura de ouro e prata. Outras ligas, como o estanho e o bronze, exigem certo refinamento, e é aqui que entra a alta tecnologia. A platina tem um ponto de fusão elevado, e seu processa­mento é difícil. A descoberta do ferro meteórico pode ter aguçado a curiosidade dos antigos, mas será que todas as peças antigas de ferro foram feitas a partir de meteoritos? Ou seriam fruto de uma verdadeira fundição? Diz Nikolass van der Merwe:

“A lista dos primeiros artefatos de ferro meteórico nos registros arqueológi­cos é fragmentada e breve. Em parte, isso se deve ao fato de as fontes dispo­níveis de ferro meteórico serem extremamente limitadas, fazendo com que a quantidade de artefatos fabricados com ele seja muito reduzida. Igual­mente importante é o fato de que é necessária a determinação química do conteúdo de níquel de uma peça de ferro ou a análise metalográfica de sua estrutura para identificar sua origem meteórica; é importante lembrar que, normalmente, objetos de ferro meteórico só têm sido identificados quando estão envolvidos projetos arqueológicos de vulto, dos quais participaram especialistas de muitas disciplinas, ou nos casos em que artefatos de ferro aparecem em um momento inesperadamente antigo na escala arqueológica.


Analisando-se uma lista dos primeiros objetos de ferro meteórico, compila­da por Coghlan, merecem destaque alguns exemplos. A mais antiga ocor­rência conhecida vem de Gerzah, no Egito, onde Wainwright descobriu di­versas contas de colar ferrosas. De acordo com o sistema Petrie, essas con­tas foram datadas de S.D. 60-63 (aproximadamente 3.500 a.C.), e seu conteúdo de níquel é de 7,5%, claramente dentro da faixa do ferro meteórico. Na Mesopotâmia, Woolley recuperou das tumbas reais de Ur (aproximadamen­te 2.500 a.C.) fragmentos de ferro com conteúdo de níquel de 10,9%. Em Alaca Huyuk, na Anatólia, dois espécimes com conteúdo de níquel de 5,08% e 4,3% foram identificados nos níveis do início da Idade do Bronze II (aproximada­mente 2.600-2.300 a.C.).”

Alguns desses antigos espécimes, notadamente no caso de Alaca Huyuk, eram contemporâneos de objetos de ferro fundido achados nos mesmos de­pósitos. Portanto, parece razoável supor que muitos objetos de ferro meteórico passaram despercebidos por falta de análise química ou metalográfica. É provável que o conhecimento do uso desse material tenha ficado particularmente confinado a épocas e lugares em que objetos de fer­ro aparecem em um contexto inesperado.

A origem da fundição

Teoriza-se que a origem da fundição está no simples aquecimento de areia dourada a fim de se extrair o metal, que se funde facilmente. A ex­tração do mercúrio a partir do cinábrio é similar, embora isso pareça ter ocorrido bem mais tarde, pois o mercúrio não é particularmente útil nem como metal, nem como líquido, exceto em chaves elétricas e giroscópios, como veremos adiante. Este autor acredita que a mineração começou na Terra há cerca de 40 mil anos, pelo menos, e que a fundição começou pouco depois, se não na mesma época. Embora a ciência convencional acredite que a fundição do ferro começou com os hititas, ainda há muito mistério nesse processo. Diz van der Merwe:

Foram feitas algumas tentativas, por raciocínio indutivo, de reconstruir os procedimentos usados nas primeiras fundições de ferro. A mais simples dessas reconstruções envolve a produção de ouro a partir de areias conten­do o minério. Os antigos egípcios fundiam o ouro das areias dos desertos da Núbia, que também continham certa quantidade de magnetita. Sob condi­ções adequadas, o ferro se formaria acima do ouro derretido no cadinho, sob uma camada de escória. Isso aconteceria se uma atmosfera redutora estivesse acidentalmente presente e se a relação entre magnetita e areia fosse da ordem de 2:1 – situação que ocorreria caso se usasse um processo de flotação ou de lavagem para purificar a areia. O ferro assim produzido estaria sólido, e talvez fosse descartado. As expressões usadas em egípcio antigo para ferro meteórico e para ferro fundido indicam claramente, po­rém, que a relação entre ambos era conhecida; o conhecimento do ferro meteórico pode ter dado aos fundidores de ouro a possibilidade de identifi­car o ferro fundido.

Outra reconstrução hipotética pode ser feita supondo-se que o ferro te­nha sido fundido acidentalmente em uma fundição de cobre. Quando os minérios de sulfato de cobre são aquecidos antes da fundição, convertem-se em óxido avermelhado, não muito diferente da hematita. Se o fundidor usou hematita no lugar de minério de cobre, sob condições redutoras, ob­teve a inútil escória fundida de ferro no fundo da fornalha, no lugar de cobre fundido. Se, contudo, ele prestou atenção aos pedaços reduzidos de ferro logo acima da escória, deve ter percebido que eles são maleáveis aci­ma de 1.000°C. Embora esta última fase da argumentação possa ser difícil de aceitar, parece razoável supor que a ideia de produzir metais a partir de mineral de minérios teria propiciado experiências com diversos minérios.

Na verdade, pode não ser necessário postular o provimento acidental de uma caldeira com minério de ferro; podem ter ocorrido experimentos propositais com minérios diferentes. A familiaridade com as proprieda­des do ferro meteórico pode ter facilitado a identificação do ferro como um material útil após ele ter sido produzido, acidental ou intencionalmen­te, diversas vezes. O fato de o primeiro ferro ter sido produzido nas pri­meiras fases da Idade do Bronze, e nas áreas onde ficavam as indústrias metalúrgicas mais prestigiadas, fortalece o ponto de vista da experimen­tação proposital. Também se deve lembrar que o ferro foi considerado um metal precioso durante muitos séculos após sua descoberta; o sucesso econômico inicialmente obtido com a produção de ouro e prata deve ter servido de incentivo para a descoberta de metais que trariam retorno fi­nanceiro similar para o fundidor bem-sucedido.

Embora o procedimento exato de fundição do ferro só possa ser objeto de especulação, sabemos quais técnicas novas eram necessárias para produzir um objeto útil nesses primeiros dias do processo de fundição. “A descoberta do ferro feito pelo homem […] não aguardou a evolução de um processo novo de fundição; foi quase inteiramente fruto de marteladas sobre um agregado incandescente e esponjoso de metal, escória e sujeira”. Assim nasceu a arte do ferreiro, dando início a um longo período de evolução tecnológica que acabaria dando origem à Idade do Ferro propriamente dita. São dois os processos básicos para a produção de ferro: o “processo de refinaria”, mais simples, e o “processo direto”. Diz van der Merwe:

“Um avanço importante da Idade do Ferro propriamente dito foi a desco­berta da cementação, técnica pela qual se produz o aço a partir do ferro refinado ou batido, e que geralmente está associada ao processo de refi­no. A descoberta dessa técnica costuma ser atribuída aos chalibas, súdi­tos dos hititas, e data aproximadamente de 1500-1400 a.C. Imagina-se que os hititas teriam mantido severo controle sobre o monopólio da manufa­tura da nova liga, o que lhes permitiu manter os preços artificialmente elevados. Esse ponto de vista baseia-se na interpretação de uma carta do rei hitita Hattusilis III (1281-1260 a.C.) para um correspondente desconhe­cido, e é alvo de discussões”.

Na Antigüidade, o ferro era o metal mais caro – desde que estivesse disponível! Van der Merwe informa que “o preço do ferro, nesses primei­ros estágios da confederação hitita (no início do segundo milênio a.C.), era cinco vezes superior ao do ouro e quarenta vezes superior ao da prata, e deve ter sido ainda mais caro durante o terceiro milênio a.C. Com preços assim, os objetos de ferro tinham como compradores os reis dos antigos impérios do Oriente Próximo, atingindo assim uma distribuição muito mais ampla do que as regiões de manufatura em si”.

No fim, os hititas foram destruídos e sua capital, Hattusas, vitrificada por um calor intenso, tendo início a moderna Idade do Ferro, segundo os historiadores. Os segredos da fundição do ferro disseminaram-se pelo Mediterrâneo. Fica uma pergunta: será que outras nações, como Índia e China, já possuíam o segredo do ferro?

A “Porta do Rei”, em Hattusa, a capital hitita

Metalurgia nas antigas Índia e China

O mistério do uso do ferro na Índia e na China intriga os metalurgistas modernos. Presume-se que esses países tenham desenvolvido o ferro e outras habilidades metalúrgicas de modo tardio em relação ao Ocidente, mas as evidências parecem apontar em outra direção. Nikolass van der Merwe apresenta a visão ortodoxa:

“Espalhando-se para o Oriente a partir do Mediterrâneo, o ferro se difundiu pela maior parte da Ásia antes da Era Cristã. Por volta de 1100 a.C., era usa­do na Pérsia, de onde foi para o Paquistão e para a índia. A data da chegada do ferro à Índia ainda é discutida; até recentemente, presumia-se que o fer­ro tivesse chegado ao norte da Índia por volta de 500 a.C., quando aparece em sítios como Taxila, Histinapura e Ahichatra associado a um tipo distin­to de pote, o “preto polido do norte”. Escavações recentes em Atranjikhera, Uttar Pradesh, porém, revelaram artefatos de ferro em associação com po­tes “cinza pintado”, de um período anterior à civilização do Ganges, e foram datados entre 1100 e 1000 a.C. Serão necessárias mais investigações arque­ológicas para avaliar o impacto do conhecimento do manuseio do ferro no norte da Índia, especialmente levando em conta as forças que contribuíram para a urbanização dos povos daquela área. No sul da Índia, pelo menos, especialmente no Decã, o ferro parece ter estimulado uma verdadeira “revo­lução” urbanizadora”.

A transmissão do conhecimento da manufatura do ferro para a China, se é que chegou a ocorrer, é um problema que ainda não foi solucionado. Exis­te a possibilidade de que o ferro tenha sido levado à China pelas tribos nômades das estepes eurásicas. Na segunda metade do primeiro milênio a.C., os Sármatas, tribo associada aos Citas, ocuparam a região próxima a Kansu, no noroeste da China. Os sármatas se valiam basicamente do bron­ze como matéria-prima metálica, embora usassem o ferro de maneira li­mitada. Sua presença no noroeste da China é marcada pelo surgimento de seu característico “estilo de arte animal” na Mongólia e em Ordos, onde data de 500 a.C., aproximadamente – possivelmente antes.

Como o ferro aparece na China durante o século VI a.C., talvez antes, é incerto afirmar que teriam sido os sármatas, de fato, a levar o conhecimento do ferro para a China. Caso o tenham feito, seria, na melhor hipótese, um caso de incen­tivo, pois os chineses não adotaram o processo direto, que até então era o único método de produção de ferro. Com efeito, o ferro fundido parece ter sido manufaturado na China desde essa época, e as técnicas do processo indireto foram se desenvolvendo. A tradição diz que o ferro não foi empregado nas Américas. Van der Merwe afirma:

“No Novo Mundo, não se pode afirmar que o ferro tenha sido usado em larga escala antes do período colonial. Pequenas quantidades de ferro, porém, chegaram ao norte do Alasca através da Sibéria. O ferro – datado de uma época relativamente antiga – foi encontrado em um sítio da cultura Ipiutak em Point Hope, no Alasca; do outro lado do Estreito de Bering, o ferro apare­ce em um sítio em Uelen, no antigo mar de Bering, costa de Chukchi. As duas culturas foram datadas de 300 d.C. O ferro, porém, não foi manufatu­rado no Novo Mundo enquanto os colonizadores vikings não chegaram à Terra Nova, por volta do ano 1000”.

Contudo, os arqueólogos ignoram as evidências de fornalhas para fun­dição de ferro descobertas em Ohio. Em seu livro The rediscovery of lost America, Arlington Mallery dá detalhes da descoberta de várias forna­lhas no sul de Ohio, usadas em tempos pré-históricos. Uma fornalha des­coberta por Mallery no monte Allyn, perto de Frankfort, em Ohio, era do tipo colméia, e tinha carvão e minério de ferro dentro. O monte tinha uns 18 metros de diâmetro e 2 metros de altura. Mallery comparou a caldeira às primitivas fundições de ferro de Agaria, ainda hoje em uso na Índia.

A introdução do livro de Mallery foi escrita por Matthew W. Sterling, então diretor do Departamento de Etnologia Americana da Smithsonian Institution. Na introdução, diz Sterling: “Será difícil convencer os arqueó­logos americanos de que existiu uma era do ferro pré-colombiana na Amé­rica. Esse item espantoso, porém, mostra que não podemos mais ter dúvidas. Os estudos detalhados dos metalurgistas e o novo método de datação por carbono-14 devem ser suficientes para servir de resposta definitiva a esse tema”.

O Pilar de ferro de Delhi

O pilar de ferro de Nova Delhi

No distrito de Nova Delhi, sul da Índia, há o famoso Pilar de Ferro, que geralmente é datado do século IV, mas que alguns estudiosos acreditam que tenha mais de quatro mil anos. Foi erguido como monumento a um rei chamado Chandra. É uma haste sólida de ferro com 40 centímetros de diâ­metro e 7,5 metros de altura. O mais espantoso é que ele nunca enferru­jou, embora esteja exposto ao vento e à chuva há séculos! O pilar desafia qualquer explicação não apenas por nunca ter enferrujado, mas porque parece feito de ferro puro, o que hoje só se consegue produzir em peque­nas quantidades mediante eletrólise! A técnica usada para fundir um pi­lar tão grande e sólido também é um mistério, pois seria difícil, mesmo hoje, construir outro pilar com essas dimensões. Ele é uma testemunha si­lenciosa do conhecimento científico altamente avançado da Antigüidade, e que só foi reproduzido recentemente. Mesmo assim, ainda não se encon­trou explicação para o fato de o pilar nunca ter enferrujado!

Como evidência adicional à presença de fundições altamente avança­das na Índia antiga, o boletim mensal Motilal Banarsidass Newsletter, de Nova Delhi, informou em sua edição de julho de 1998 que descobertas fei­tas pelo Departamento Estadual de Arqueologia, após escavações em Lucknow, distrito de Sonebhadra, podem revolucionar a história quanto à antigüidade do ferro. 0 departamento encontrou artefatos de ferro que datam entre 1300-1200 a.C. no sítio de Raja Nal Ka Tila, no Vale do rio Marmanasa, norte de Sonebhadra. Diz o boletim:

“A datação por meio de rádio-carbono de uma das amostras, feita pelo Insti­tuto de Paleobotânica Birbal Sahani, determinou que ela data de 1300 a.C., recuando a antigüidade do ferro em quatrocentos anos, pelo menos, até se­gundo as estimativas conservadoras. Essa datação do ferro é uma das mais antigas do subcontinente indiano”.

E são mesmo estimativas conservadoras. Como vimos, há muitas evi­dências de que a mineração e a manufatura de ferro já eram praticadas muito antes de 1300 a.C. Com efeito, se os épicos futuristas (parece estra­nho chamar de “futuristas” as histórias do passado) da Índia antiga ser­vem de indicativo, deve ter havido muita atividade metalúrgica na civilização hindu.

A misteriosa origem do alumínio

Em 1959, os arqueólogos da China comunista afirmaram ter desco­berto fivelas de cinto em uma antiga tumba chinesa. Dizia a notícia de jornal que elas teriam vários milhares de anos, mas, incrivelmente, eram feitas de alumínio. O alumínio é um metal curioso, pois seu processo de fundição a partir da bauxita exige muita eletricidade! Fotos das fivelas aparece­ram na revista francesa Revue de l’Aluminum, edição número 283, publi­cada em 1961, e reproduzidas aqui.

O processo moderno de extração de alumínio a partir da bauxita só foi aperfeiçoado em 1886. Esta descoberta, por sinal, também foi curiosa. A maior parte do alumínio produzida hoje é extraída da bauxita. Desco­berta em 1821 nas proximidades de Les Baux, na França (e de onde ga­nhou seu nome), a bauxita é um minério rico em hidróxidos de alumínio, formado pela ação do tempo em rochas à base de silicato de alumínio como feldspato, nefelita e argila. Com a ação do tempo, os silicatos se decom­põem e deixam para trás resíduos minerais ricos em alumina, óxido de ferro, óxido de titânio e um pouco de sílica. De modo geral, jazidas econo­micamente atraentes contêm pelo menos 45% de alumina e não mais do que 5% a 6% de sílica.

A maioria dos grandes depósitos de bauxita é encontrada em climas tropicais e subtropicais, em que chuvas, calor e vento combinam-se para estimular o processo de decomposição pelo tempo. Como a bauxita é sem­pre encontrada na superfície ou logo abaixo dela, sua mineração é reali­zada por meio de poço aberto. Se necessário, ela é triturada, peneirada, secada e embarcada para o local de processamento. Os principais produ­tores mundiais de bauxita são Austrália, Guiné, Jamaica, Brasil e Índia.

Embora a prova da existência do alumínio como metal só tenha surgi­do no século XIX, argila contendo o elemento metálico era usada no Iraque em 5.300 a.C. para a fabricação de cerâmica de alta qualidade. Certos com­postos de alumínio, como o “alume”, eram bastante usados pelos egípcios e babilônios desde 2.000 a.C. Apesar desses primeiros usos do “metal da argila”, porém, demorou quase quatro mil anos até o alumínio ser liberta­do de seus compostos, tornando-se um metal comercialmente utilizável.

O mérito pela primeira separação entre alumínio e seu óxido é do físico dinamarquês Hans Christian Oersted. Em 1825, ele afirmou à Real Acade­mia de Ciências que realizou esse feito aquecendo cloreto de alumínio anidro com amálgama de potássio, destilando depois o mercúrio. Seu produto, po­rém, era tão impuro que ele não conseguiu determinar suas propriedades químicas, restando-lhe apenas a observação de um brilho metálico.

Em 1845, após vários anos de experimentação, Friedrich Wohler con­seguiu – substituindo o amálgama por potássio – produzir glóbulos de alumínio com tamanho suficiente para que pudesse estudar algumas de suas propriedades. Em 1854, Henri Saint-Claire Deville substituiu o potássio, relativamente caro, pelo sódio, e, usando cloreto de alumínio-sódio no lu­gar do cloreto de alumínio, produziu as primeiras quantidades comerciais de alumínio em uma pequena fábrica perto de Paris. Barras e objetos va­riados feitos com o metal foram apresentados na Exposição de Paris de 1855, e a publicidade gerada pelo evento foi, em grande parte, responsável pelo lançamento da indústria do alumínio.

Em 1886, Charles Martin Hall, de Oberlin, Ohio, e Paul L. T. Heroult, francês, descobriram e patentearam, quase que simultaneamente, o pro­cesso pelo qual a alumina é dissolvida em criolita fundida e decomposta por eletrólise. Esse processo de redução, geralmente chamado de proces­so Hall-Heroult, sobreviveu a muitas tentativas de suplantação; é, até hoje, o único método para produção de alumínio em quantidades comerciais. As famílias dos inventores ganharam milhões, depois bilhões de dólares. O alumínio é produzido no mundo todo, geralmente onde a bauxita pode ser encontrada e a eletricidade é barata, como em países com boas usinas hidrelétricas.

Os hititas realizavam comércio com o Oriente Médio e foram pioneiros na metalurgia do ferro. Eles inventaram também os “carros de (bigas) guerra” para três pessoas (um condutor e dois guerreiros). Eram um povo guerreiro e a sua batalha mais famosa foi contra os egípcios, a batalha de Kadesh.

O alumínio é o metal mais abundante em nosso planeta, mas exige eletricidade para que se possa produzir um metal utilizável. Com efeito, a invenção do processo de extração do alumínio traz incalculáveis benefí­cios para a humanidade, proporcionando a avançada ciência metalúrgica necessária para inventos como aviões e naves espaciais. As fivelas encontradas pelos chineses em 1959 chamam a nossa aten­ção. Será que esses artefatos foram produzidos com eletricidade? O pro­cesso de fundição do alumínio a partir da bauxita requer eletricidade! Cientistas franceses examinaram as fivelas e publicaram seus estudos em 1961. Concluíram que os antigos chineses estavam produzindo alumí­nio por meio de um processo desconhecido.

Anomalias relacionadas com minas e metais

O sul da África tem muitas minas antigas, e muitas contêm curiosas ruínas de pedra. O arqueólogo J. Theodore Bent, que escavou algumas ruí­nas em 1891 e escreveu The ruined cities of Mashonaland em 1892, rela­tou que uma moeda romana do reinado de Antonino Pio (138 d.C.) foi encontrada em um poço de mina em Umtali.

Mas algumas minas do sul da África foram datadas de períodos muito mais antigos, recuando cinco mil anos ou mais. Algumas minas do sul da África foram datadas de 50.000 a.C. William Corliss menciona um artigo de 1967 na revista científica inglesa Nature sobre a natureza das minas do sul da África, que foram datadas de 26.000 a.C., aproximadamente! En­tre essas minas espantosamente antigas havia minas de manganês e de ferro. Diz o artigo:

“A única mina antiga de manganês já registrada fica no sul da África, mais precisamente em Chowa, perto de Broken Hill, Zâmbia […] As colinas Kafufulamadzi, situadas a 5 quilômetros dali, revelaram formações em quartzo do período final da Idade da Pedra, bem como ferramentas de man­ganês como as encontradas na mina de ferro Ngwenya, no oeste da Suazilândia […) que tinham ferramentas de mineração similares às encon­tradas em 1934 em Chowa”.

A datação de nódulos de carvão com carbono-14 nos níveis mais baixos das minas revelou as impressionantes datas de 22.280 ap e 28.000 ap (antes do presente). Amostras dos nódulos de carvão foram enviadas aos laborató­rios da Universidade de Yale e da Universidade de Groningen (Holanda) para datação. Yale informou um período entre 22.280 e 20.330 ap, cerca de 400 anos. Os laboratórios de Groningen apresentaram como resultado uma fai­xa entre 28.130 e 26.180 ap, cerca de 260 anos. Com certeza, temos evidên­cias de que o ferro e outros metais foram extraídos durante milhares de anos no sul da África, e provavelmente em outras áreas do planeta também.

Em seu livro Secrets of the lost race, Rene Noorbergen conta uma história bizarra. Com o subtítulo Who shot Rhodesian man?, Noorbergen afirma parecer que alguém atirou em um desses mineiros antigos. No Museu de História Natural de Londres, há um crânio humano descoberto perto de Broken Hill, na Rodésia [atual Zimbábue], em 1921. “Do lado es­querdo do crânio, vê-se um furo perfeitamente redondo. Não há, ao redor dele, aquelas fissuras radiais que teriam ocorrido caso o furo resultasse de uma flecha ou lança”, diz Noorbergen.

Só um projétil de alta velocidade como uma bala poderia causar tal furo. Do lado diretamente oposto do crânio há sinais de fragmentação, produzidos do lado de dentro. A mesma característica é encontrada em vítimas de tiros na cabeça com rifle de alta potência. Nenhum projétil mais lento teria pro­duzido um furo tão liso, nem o efeito de fragmentação. Uma autoridade ale­mã em autópsias declarou em Berlim que o dano causado no crânio do Homem da Rodésia só pode ter sido causado por uma bala, e se uma bala atingiu-o efetivamente, então teremos de avaliar o fato à luz de duas possí­veis conclusões: ou o Homem da Rodésia não é tão antigo quanto se alega, tendo no máximo dois ou três séculos, e ele foi atingido por um colonizador ou explorador europeu; ou os ossos são tão antigos quanto se supõe e ele foi atingido por um caçador ou guerreiro pertencente a uma cultura muito an­tiga, mas altamente avançada.

Em 1921, próximo a Broken Hill, no sul da Rodésia (agora Zimbabwe), foi encontrado o crânio de um Homem de Neandertal. Do lado es­querdo do crânio, vê-se um furo perfeitamente redondo. O dano causado no crânio do Homem da Rodésia só pode ter sido causado por uma bala em alta velocidade.

A segunda é a conclusão mais plausível, especialmente se levarmos em con­ta que o crânio do Homem da Rodésia foi encontrado 18 metros abaixo da superfície. Só um período de vários milhares de anos pode justificar um depósito com essa profundidade. Presumir que a natureza poderia ter acu­mulado tantos detritos e terra em um período de apenas duzentos ou tre­zentos anos seria ridículo.

Noorbergen conclui isso mencionando o crânio de um auroque, um tipo de bisão hoje extinto, descoberto a oeste do rio Lena e que foi datado em vários milhares de anos pelo Museu de Paleontologia de Moscou. O curador do museu, professor Constantin Flerov, ficou curioso com um pequeno furo redondo que atravessa a testa do crânio. O furo tinha aparência polida, sem rachaduras radiais, indicando que o projétil penetrou o crânio em velocida­de muito alta. O auroque sobreviveu ao tiro, como indica a calcificação ao redor do furo. O animal morreu depois, por outras causas.

Um motivo pelo qual não encontramos muitos objetos de ferro ou de outros metais com dezenas de milhares de anos é que um objeto desses não duraria tanto. A maioria dos metais, como ferro, cobre, bronze e estanho, sofre os efeitos da corrosão e se oxida, virando pó. Um prego de ferro expos­to à água enferruja e desaparece em uma questão de poucos anos. É por isso que o ouro é particularmente valioso: ele é indestrutível. Todo o ouro que existiu na Antigüidade ainda existe hoje, na forma de jóias, moedas, lingo­tes e outros objetos. O ouro é macio demais, porém, para ser usado em ar­mas ou máquinas, pelo menos em sua forma pura. Outros metais que duram bastante são o chumbo e o mercúrio. Para encontrar artefatos de metais oxidantes é preciso que eles tenham se mantido isolados do meio ambiente. As histórias apresentadas a seguir mostram que esses artefatos existem.

“Atrás do sol e bem abaixo de nossos pés, no centro da Terra, não há um ou dois mistérios nobres, mas dois livros de piadas”. Tennessee Williams

Uma vela de ignição encontrada em um geodo

Em 1961, Wally Lane, Mike Mikesell e a senhora Virgínia Maxey, co-proprietários da loja de presentes LM&V Rockhounds Gem and Gift Shop, de Olancha, na Califórnia, foram às montanhas Coso, na Floresta Nacional Inyo, perto do Vale da Morte, procurar pedras incomuns. Perto do alto de um pico de 1.400 metros de altura, acima do leito seco do lago Owens, descobri­ram um geodo fossilizado. Quando abriram o geodo, que geralmente con­tém cristais no interior, acharam algo parecido com uma vela de ignição.

No meio do geodo havia um núcleo metálico de 2 milímetros de diâ­metro, que reagiu a um ímã. À sua volta, havia o que parecia ser um colar de cerâmica, por sua vez encapsulado em uma capa hexagonal escavada em madeira que se petrificou, presumivelmente em época posterior. Ain­da havia um fragmento de cobre entre a cerâmica e a madeira petrificada, sugerindo que as duas podem ter sido separadas por um invólucro de co­bre, desfeito pela oxidação. À volta disso havia a camada externa do geodo, composta de argila endurecida, pedregulhos, fragmentos de conchas fós­seis e “dois objetos metálicos não-magnéticos semelhantes a um prego e uma arruela”. Com base nos fósseis contidos no geodo, estimou-se a idade do objeto em 500 mil anos, pelo menos!

Quando Ron Calais, pesquisador da equipe de Brad Steiger, analisou o artefato de Coso para o info Journal (v. 1, no 4) de Ivan T. Sanderson, o editor Paul J. Willis aceitou o desafio de sugerir o que poderia ter sido o objeto. Após examinar chapas de raios x do geodo e rabiscar um pouco com seu lápis, Willis disse que a parte hexagonal do objeto se parecia com uma vela de ignição.

“Fiquei atônito”, escreveu seu irmão, Ron Willis, “pois de repente todas as peças começaram a se encaixar. O objeto cortado ao meio mostra uma parte hexagonal, um isolante de porcelana ou de cerâmica com um eixo metálico central – os componentes básicos de qualquer vela de ignição”. Os irmãos Willis tentaram cortar ao meio uma vela de ignição comum, perto da parte hexagonal. Não demoraram a descobrir que a porcelana era dura demais para sua serra de arco, mas acabaram conseguindo cortar a vela.

“Descobrimos que todos os componentes eram similares aos do artefato de Coso”, escreve Ron, “mas com algumas diferenças. O anel de cobre ao redor das duas metades apresentadas no objeto parece corresponder ao anel selador de cobre da parte superior do invólucro de aço de uma vela de ignição”.

Eles acreditam que a parte hexagonal do geodo deve ser composta de oxidação, o restante de um invólucro de aço. Os irmãos Willis também perceberam que o eixo central da vela de ignição que eles desmontaram tinha um matiz que lembrava o bronze, e se lembraram das palavras de Virginia Maxey – que o núcleo metálico tinha uma “aparência levemente azinhavrada”.

Uma vela de ignição encontrada dentro de um geodo

A parte superior do objeto parece terminar em uma mola, mas Ron e Paul Willis presumem que aquilo que se vê na chapa de raios X pode ser “o resto de uma peça metálica estriada corroída”. Embora a maior peça metálica da seção superior do artefato de Coso possa não corresponder exa­tamente a uma vela de ignição contemporânea e comum, o efeito geral é, certamente, o de um tipo de aparato elétrico. Se foi um truque da mãe na­tureza, foi dos melhores.

Os irmãos Willis pediram que um membro do INFO visitasse Wallace A. Lane, que na época (1969, aproximadamente) residia em Vista, Califórnia, e tinha a posse do artefato de Coso. Virginia Maxey tinha dito a Ron Calais que o objeto fora exibido no Southeastern Califórnia Museum, em Independence, durante cerca de três meses em 1963, mas quando o INFO foi investigar, Lane estava com o artefato em sua casa. Lane disse que o artefato poderia ser vendido por US$ 25.000. Se alguém estivesse interessado, prosseguiu, se­ria melhor se apressar, pois diversos museus estavam interessados.

“Não há indicação de que algum cientista profissional chegou a exa­minar plenamente o objeto, e por isso sua verdadeira natureza ainda é questionável”, conclui Ron Willis em seu artigo. “O artefato de Coso pare­ce pertencer agora ao clube do qual são membros a múmia de Casper, Wyoming, o manuscrito Voynich e outros objetos forteanos cujos donos recusam-se a permitir que alguém examine o objeto em questão sem um pagamento exorbitante”.

Continua…

Mais informações sobre civilizações antigas em:

Permitida a reprodução desde que mantida a formatação original e mencione as fontes.

OS MARAVILHOSOS CONHECIMENTOS CIENTÍFICOS DA ANTIGUIDADE - CONTINUAÇÃO

Ancient_Aliens_tecnologiaA incrível tecnologia dos Antigos (3b)


Posted by Thoth3126 on 16/08/2016

O Enigma da Tecnologia Antiga 

A todos os cientistas-filósofos, de mente aberta, espalhados pelo mundo e quecontinuam a estudar, a aprender e a crescer. Possam eles nos levar até o infinito, e além. 
“E aqui, meu caro Watson, chegamos a um desses mundos da conjectura no qual as mentes mais lógicas podem falhar; cada um pode formular sua própria hipótese com base na evidência presente e, provavelmente, a sua será tão acertada quanto a minha”. Sherlock Holmes, a aventura da casa vazia.

Edição e imagens: Thoth3126@protonmail.ch
O Enigma da Tecnologia Antiga (livro: “A Incrível Tecnologia dos Antigos” de David Hatcher Childress)

Capítulo 3b: Metalurgia e Máquinas Antigas

Objetos estranhos encontrados em rochas sólidas

Um livro de Frank Edwards, intitulado Strangest of all, fala da des­coberta de diversos objetos similarmente deslocados:

“Em algum local do empoeirado depósito de um museu existe um fragmento de feldspato que foi tirado da mina Abbey, perto de Treasure City, Nevada, em novembro de 1869. Esse pedaço de pedra do tamanho de um punho é muito incomum porque firmemente incrustado nele havia um parafuso de metal com uns 5 centímetros de comprimento. Seu formato afilado ainda estava bem visível, bem como a regularidade da rosca. Por ser de ferro, esta­va oxidado, mas a pedra dura que reteve seus restos esfarelados preservara plenamente seus contornos delicados. O problema com essa peça de museu é que o feldspato no qual o parafuso estava inserido era milhões de anos mais antigo do que o ser humano (segundo estima a ciência), e por isso o incômodo exemplar foi enviado para uma academia de São Francisco e discretamente es­quecido”.


Na Scientific American no 7 (p. 298), de 1852, foi informado que duran­te uma detonação em Dorchester, Massachusetts, em 1851, as metades quebradas de um vaso em forma de sino foram arrancadas de um leito de rocha, antes sólido, pela força da explosão. O vaso, com pouco menos de 12,7 centímetros de altura, era feito de um metal desconhecido e adornado com entalhes florais de prata – “a obra de um astuto artífice”, segundo a notícia do jornal local.

O editor da Scientific American deu a sua opinião, dizendo que o vaso teria sido feito por Tubal Cain, o bíblico pai da metalurgia. Em resposta, Charles Fort, que colecionou histórias sobre fatos estranhos e publicou-as em quatro livros, disse: “Embora receie que isso seja um pouco arbitrá­rio, não estou disposto a atacar raivosamente todas as opiniões científicas”.

Em 1891, a senhora S. W. Culp, de Morrisonville, Illinois, estava que­brando um pedaço de carvão para seu forno quando percebeu que havia uma corrente de ouro firmemente incrustada no carvão, agora quebra­do. Em 1851, Hiram de Witt, de Springfield, Massachusetts, derrubou acidentalmente um pedaço de quartzo aurífero do tamanho de um pu­nho e que fora encontrado na Califórnia. A pedra partiu-se na queda e, dentro dela, de Witt encontrou um prego de ferro de cinco centímetros, levemente corroído. “Estava bem reto e sua cabeça era perfeita”, infor­mou o Times of London. Do mesmo modo, observa Frank Edwards:

“Em 1851, no condado de Whiteside, Illinois, a ponta giratória de uma sonda petrolífera trouxe dois artefatos da areia situada a 37 metros de profundi­dade. Um deles era uma peça de cobre com a forma de um gancho náutico; o outro era um anel de cobre cuja finalidade é desconhecida. E em 1971, perto de Chillicothe, Illinois, perfuradores encontraram uma meda de bronze a 46 metros de profundidade – outra evidência de que algum homem estivera lá. Quando, porém, ninguém sabe dizer”.

Provavelmente, há centenas de relatos de itens anormais como esses – relatos de artefatos inquestionavelmente feitos pelo homem; mas, segundo o uniformitarianismo, eles devem ter centenas de milhares, ou mesmo mi­lhões, de anos! A datação geológica do carvão, de fósseis, de geodos etc. é feita com base nos estratos geológicos. Os estratos mais baixos são consi­derados mais antigos do que os estratos superiores. Presumindo-se que as mudanças geológicas são lentas e uniformes, então podemos dizer que os estratos coincidem com certos períodos de tempo, durante os quais os com­ponentes foram depositados (cinco milhões de anos, etc.).

Tendo em mente a clara possibilidade de que a geologia uniformitária e a datação estão completamente erradas, objetos que inicialmente apa­rentassem uma idade extremamente antiga, digamos centenas de milha­res ou milhões de anos, podem ter sido feitos em épocas bem mais recentes. Creio ser o que acontece com a maioria desses artefatos. Embora pareça que a maioria deles é autêntica, provavelmente tem dezenas de milhares, e não milhões de anos. Outro ponto interessante a observar aqui é o mecanismo pelo qual artefatos “entram” em blocos de carvão, pedras e geodos. É o mesmo me­canismo que cria fósseis: não a lenta mudança geológica, mas súbitos cataclismos geológicos, como aqueles que supostamente teriam afundado continentes na Antigüidade. Parece que tais cataclismos não são eventos isolados ou raros, mas ocorrem com alarmante regularidade!

O Vaso de Dorchester era um objeto de metal que foi recuperado em duas partes após uma explosão usada para quebrar rocha em Meeting House Hill, em Dorchester , Massachusetts , em 1852.

Uma descoberta curiosa nesse gênero foi comunicada em 1982. Se­gundo vários relatos, inclusive um no livro Forbidden archeology, nas últimas décadas os mineiros da África do Sul têm encontrado centenas de esferas metálicas, e várias delas possuem as três ranhuras paralelas ao redor do seu equador. As esferas são de dois tipos: “Um é de metal azulado, sólido, com man­chas brancas, e o outro é uma esfera oca com um centro esponjoso, bran­co”. Roelf Marx, curador do museu em Kleskorp, África do Sul, onde algumas dessas esferas estão guardadas, disse em uma carta de 1984:

“Não há nada científico publicado a respeito dos globos, mas o fato é que contêm pirofilite, que é extraída na pequena cidade de Ottosdal, na região oeste do Transvaal. Esse pirofilite – Al2 Si4 O10(OH)2 – é um mineral bastante macio e secundário, com apenas 3 pontos na escala de Moh, formado por sedimentação há bilhões de anos. Por outro lado, os globos, que têm uma estrutura fibrosa no interior, com uma casca à sua volta, são muito duros e não podem ser riscados, nem mesmo por aço duro”.

Moh é uma escala de dureza que usa dez minerais como referência, sendo o diamante (10) o mais duro e o talco (1) o mais macio. A geologia uniformitária supõe que as esferas metálicas com ranhu­ras das minas de Ottosdal provêm de um estrato denominado pré-cambriano, um depósito mineral que, segundo se “acredita”, tem 2,8 bilhões de anos de idade! Repito, 2,8 bilhões de anos! Parece improvável uma lacuna dessas na história da metalurgia, e acredito que essas esferas metálicas devem ter dezenas, talvez centenas de milhares de anos. Boa parte das datações uniformitárias é excessivamente conservadora, e foi provado que grandes depósitos de estratos, com vários metros de espes­sura, podem surgir em questão de dias, e não em milhões de anos, como os adeptos da teoria uniformitária costumam supor. Às vezes, diz-se que “os estratos são datados a partir dos fósseis, e os fósseis são datados pelos estratos”. Esse raciocínio vicioso foi aplicado às esferas estriadas; são velhas, sem dúvida, mas terão bilhões de anos

Mineiros que estavam trabalhando em estratos pré-cambriano no Ottosdal, África do Sul, começaram a encontrar bolas de metal estranhos. Eles chegaram a encontrar mais de 200 esferas feitas de pirite, e suas medidas variam entre 2 e 10 centímetros de diâmetro.

Outra descoberta similar foi registrada por William Corliss em Ancient man: a handbook of puzzling artifacts: a descoberta de objetos metáli­cos moldados em um leito de giz na França. A descoberta foi feita em Caen, em 30 de setembro de 1968. Alguns nódulos metálicos foram formados em uma cavidade de uma camada de giz “aptiana” em uma pedreira que estava sendo explorada em Saint-Jean de Livet. Esses nódulos metálicos têm cor marrom-avermelhado e forma semi-ovoide idêntica (mas de tama­nhos diferentes). A camada de giz teve a idade estimada em 65 milhões de anos e os nódulos metálicos foram considerados artificiais, criados por “seres inteligentes” que viveram em remota antigüidade.

Mais artefatos antigos

Os arquivos históricos estão repletos de relatos estranhos sobre obje­tos inexplicáveis. Analisei um relatório do The American Antiquarian pu­blicado em 1883, no qual se lê que em 1880 um rancheiro do Colorado saiu em viagem para pegar carvão em um veio encravado em uma encosta. O lote específico recolhido pelo fazendeiro estava situado a uns 45 metros do começo do veio, e a uns 90 metros abaixo da superfície.

Quando ele voltou para casa, percebeu que os pedaços de carvão eram grandes demais para serem queimados em seu forno. Ele quebrou alguns – e de um deles saltou um dedal de ferro! Pelo menos, era parecido com um dedal – e “dedal de Eva” foi o nome que deram ao objeto naquele lugar, onde se tornou bastante conhecido. Tinha as indentações dos dedais modernos e um “ombro” levemente recurvado na base. O metal esfarelava facilmente, e foi se desgastando com o contínuo manuseio de vizinhos curiosos. Finalmente, desfez-se. 

Em 1883, imaginava-se que as tribos de índios norte-americanas nun­ca tinham usado dedais, nem mesmo objetos metálicos. Além disso, esse veio de carvão estava datado entre os períodos Cretáceo e Terciário, ou seja, há cerca de 70 milhões de anos. Era um artefato impossível, mas estava bem encaixado em uma cavi­dade do carvão. Como outros artefatos fora do lugar (que Ivan T. Sanderson chamava de ooparts), parecia autêntico, mas impossível pela atual datação geológica e pela história aceita do planeta.

Em 1967 foi divulgada a descoberta de ossos humanos em um veio de prata de uma mina do Colorado, e junto deles encontrava-se uma ponta de flecha com 10 centímetros. O depósito de prata tinha, é claro, vários mi­lhões de anos, e segundo as idéias consensualmente aceitas, era muito mais antigo do que a humanidade ATUAL. Embora a próxima história não tenha, em si, nada a ver com metais antigos, é fascinante e merece ser aqui repetida. Ela é absolutamente verídica e até hoje intriga os pesquisadores. Em outubro de 1932, dois explora­dores estavam à procura de ouro em uma ravina no sopé das montanhas Pedro, uns 100 quilômetros a oeste de Casper, Wyoming, quando viram uma “cor” na parede de pedra da ravina, e usaram uma carga especialmente for­te de dinamite para rasgar uma seção de pedra à cata de riquezas minerais.

A poderosa explosão revelou uma pequena caverna natural dentro do granito sólido, uma caverna com não mais do que 1,20 metro de altura, 1,20 metro de largura e uns 5 metros de profundidade. Quando a fumaça se dis­sipou, os mineiros abaixaram-se e espiaram pela abertura. O que viram foi chocante, pois lá estava uma pequena múmia de criatura humanóide! Ela estava sobre um beiral com as pernas cruzadas e os braços dobra­dos sobre o colo. Sua cor era marrom-escuro, sua pele bastante enrugada e seu rosto tinha alguns aspectos simiescos. Um dos olhos era caído, como se esse estranho camarada estivesse piscando para seus descobridores. A antiga múmia era espantosamente pequena, com apenas 36 centímetros de altura!

Os exploradores recolheram-na cuidadosamente, embrulharam-na em um cobertor e rumaram para Casper, onde a notícia da descoberta atraiu considerável atenção. Os cientistas mostraram-se céticos mas interessa­dos, pois segundo a arqueologia tradicional seria impossível haver um ser humano enterrado em granito sólido. Mas a criatura era real! A múmia foi examinada e radiografada pelos cientistas. Tinha 36 cen­tímetros de altura e pesava apenas 340 gramas. As chapas de raios X reve­laram inegavelmente que a pequena criatura era um adulto. Biólogos que a examinaram declararam que sua idade seria 65 anos na ocasião de sua morte. As chapas mostraram dentição completa, um crânio diminuto, es­pinha dorsal, costelas, pernas e braços plenamente desenvolvidos. A mú­mia não era uma fraude bem montada, mas uma verdadeira entidade biológica, com características normais, embora mínimas.


Sua compleição tinha um tom cor de bronze. A testa era bem baixa, o nariz achatado com narinas abertas, a boca bem larga e os lábios finos retorcidos em um sorriso irônico.

Segundo Frank Edwards, autor de livros de divulgação científica, o Departamento de Antropologia de Harvard disse não haver dúvidas sobre a autenticidade da múmia. O doutor Henry Shapiro, chefe do Departamento de Antropologia do Museu Americano de História Natural, disse que os raios X revelaram um esqueleto bem pequeno coberto por pele ressequida, obviamente de idade muito elevada em termos históricos e de origem e tipo desconhecidos. A múmia misteriosa, disse o doutor Shapiro, é muito menor do que qualquer tipo humano atualmente conhecido.

Especulou-se que a múmia seria um bebê deformado e doente, embo­ra os antropólogos que examinaram-na julgassem que, o que quer que fos­se, teria sido um ser adulto por ocasião de sua morte. Edwards diz que o curador do departamento egípcio do Museu de Boston examinou a criatu­ra e declarou que ela tinha a aparência de múmias egípcias que não foram envolvidas em gaze, o que impediria a exposição ao ar. Outro especialista, o doutor Henry Fairfield, sugeriu que a múmia misteriosa das montanhas Pedro poderia ser uma forma de antropóide que habitava o continente norte-americano em meados da Era Pliocênica.

A caverna também foi examinada, mas não se encontrou sinal de ha­bitação humana nem artefatos, inscrições, textos – nada além do pequeno beiral sobre o qual essa múmia ficou sentada durante incontáveis eras. Como ela ficou dentro de um bloco de granito sólido? Pelo que sei, o corpo nunca foi submetido à datação por carbono-14. Embora a múmia tenha ficado exposta por muitos anos em Casper, ela desapareceu, e seu atual paradeiro é desconhecido.

Afinal, o que é a realidade? Nada além de um palpite coletivo. – Jane Wagner

Robôs e autômatos na Antigüidade

O homem antigo construiu diversas máquinas, muitas das quais vir­tualmente idênticas àquelas que usamos hoje. O homem antigo conhecia bombas de água, guindastes, catapultas, rodas de água e até brinquedos e “engenhocas”. Eles tinham máquinas acionadas por moedas, autômatos e até computadores, rádio e televisão, por incrível que possa parecer. Alguns dos autômatos são invenções que sabemos terem existido, ou­tros são apenas inferências de textos e “lendas”. Diz o historiador Andrew Tomas, em We are not the first:

Segundo as lendas gregas, Hefaístos, o “ferreiro do Olimpo”, fez duas está­tuas de ouro que se pareciam com jovens vivas. Elas se moviam sozinhas e corriam a auxiliar o deus coxo quando ele precisava caminhar. Não se pode negar que o conceito da automação estava presente na antiga Grécia. Os engenheiros de Alexandria tiveram mais de cem autômatos diferentes ao longo de dois mil anos. Dizem que o lendário Dédalo, pai de Ícaro, teria construído figuras humanóides que se moviam sozinhas. Platão diz que seus robôs eram tão ativos que às vezes ele os impedia de saírem de casa! Com que fonte de energia operavam?

Do mesmo modo, nos templos do antigo Egito, como em Tebas, havia imagens de deuses que faziam gestos e falavam. Não é improvável que alguns fossem manipulados por sacerdotes escondidos dentro deles, mas alguns podem ter tido movimento mecânico. Luzes lampejantes, como as dos famosos olhos lampejantes da estátua de ÍSIS, em Karnak, provavel­mente eram efeito de algum tipo simples de luz elétrica.


As lendas dos gregos, dos romanos, dos persas, dos hindus e dos chi­neses fazem referência àquilo que chamaríamos de robôs ou autômatos: máquinas que se pareciam com pessoas e agiam como tais. Os antigos chineses, por exemplo, gostavam de dragões de bronze cujas caudas moviam-se como autômatos de algum tipo. Na antiga história grega da busca pelo tosão de ouro, Jasão e os argonautas chegaram a Creta durante uma de suas viagens e lendárias aven­turas. Medéia disse-lhes que Talus, o último sobrevivente da antiga raça de bronze, vivia lá. Então, apareceu uma criatura metálica que ameaçou afun­dar o Argo com pedras caso eles se aproximassem da ilha. Um robô? Diz Tomas em We are not the first:

“O conhecimento da construção de robôs foi registrado em livros cifrados que tratavam de magia, e assim foram preservados por muitos séculos. O monge Gerbert d’Aurillac (920-1003), professor da Universidade de Reims que depois se tornaria o papa Silvestre II, teria possuído um autômato de bronze que respondia a perguntas. Foi construído pelo papa “segundo certos aspectos planetários e estelares”. Este computador medieval dizia sim ou não a per­guntas sobre temas políticos ou religiosos importantes. Registros de “pro­gramação e processamento” dessa máquina ainda devem estar na Biblioteca do Vaticano. A “cabeça mágica” foi jogada fora após a morte do papa”.

Citando novamente Tomas:

“Alberto Magno (1206-1280), bispo de Regensburg, era um autor muito lido. Escreveu sobre química, medicina, matemática e astronomia. Levou mais de vinte anos para construir seu famoso andróide. Sua biografia diz que o autômato era composto de “metais e substâncias desconhecidas escolhidas segundo as estrelas”. O homem mecânico andava, falava e realizava tarefas domésticas. Alberto e seu discípulo Tomás de Aquino moravam juntos e o andróide cuidava deles. Dizem que um dia o robô tagarela deixou Tomás de Aquino alucinado com sua tagarelice e fofocagem. O discípulo de Alberto pegou um martelo e acabou com a máquina”.

Esse relato não deve ser descartado como mera ficção. Alberto Magno era um verdadeiro erudito – no século XIII, explicou a Via Láctea como um conglomerado de estrelas muito distantes. Posteriormente, Alberto Magno e Tomás de Aquino foram canonizados pela Igreja Católica. A palavra andróide foi até adotada pela ciência para designar um autômato ou robô. Globos celestes de diversos tamanhos abrigavam máquinas de metal fundido com partes que se moviam automaticamente. A Terra ficava no meio e permanecia estacionária enquanto o céu girava à sua volta. O globo girava constantemente graças a um dispositivo mecânico, e o conjunto correspondia ao verdadeiro movimento celeste. Diz Tomas:

“Segundo Cícero (século 1 a.C.), Marcus Marcellus possuía um globo feito em Siracusa, na Sicília, que demonstrava o movimento do Sol, da Lua e dos pla­netas. Cícero garante que a máquina era uma invenção muito antiga, e que um modelo astronômico similar ficava exposto no Templo da Virtude, em Roma. Tales de Mileto (século VI a.C.) e Arquimedes (século III a.C.) eram con­siderados os construtores desses aparelhos mecânicos”.

A lembrança dos planetários persistiu por muitos séculos. O historiador Cedrenus fala do imperador Heráclito de Bizâncio, a quem, ao entrar na ci­dade de Bazalum, foi mostrada uma imensa máquina. Ela representava o céu noturno com os planetas e suas órbitas. O planetário fora fabricado para o rei Chosroes II da Pérsia (século VII).

Tecnologia antiga e a máquina de Antikythera

Em 1900 ocorreu uma espantosa descoberta na pequena ilha de Antikythera, 40 quilômetros a noroeste de Creta. Um galeão grego afun­dado fora descoberto pouco além da linha litorânea da ilha, e alguns pes­cadores e mergulhadores à cata de esponjas conseguiram resgatar sua carga de mármore, vasos e outros objetos.

Entre os itens, havia um objeto de bronze todo incrustado por calcário, cuja utilidade não pôde ser determinada. Ele ficou no depósito do museu até 1955, quando um cientista curioso decidiu limpá-lo. Ele percebeu que se tratava de um instrumento complexo, com engrenagens que se encaixavam mutuamente. Inscrições e círculos finamente graduados e marcados em grego antigo estavam obviamente relacionados com sua função. O objeto parecia ter feito parte de um tipo de relógio astronômico, mas sem pêndulo.

A carga permitiu datar os destroços por volta do século 1 a.C. Nenhum autor grego ou romano descreveu o funcionamento desse antigo compu­tador, embora mencionem outras maravilhas da Antigüidade que parecem incompreensíveis para nós.

A máquina de Antikythera

Em 1958, um cientista inglês chamado Derek de Solla Price estava estudando a história dos instrumentos científicos quando encontrou a máquina de Antikythera no Museu de Atenas. Ficou espantado com a com­plexidade do aparelho e mais tarde escreveu: “Não há nada como esse ins­trumento, em lugar algum. Não se conhece nada comparável a ele em textos científicos ou alusão literária. Pelo contrário: segundo o que sabemos da ciência e da tecnologia da Era Helenística, ter-se-ia a impressão de que tal aparelho não existe”. Price teria dito depois, “Encontrar uma coisa como esta é como en­contrar um avião a jato na tumba do rei Tutankamon”.

Price imaginava que 1575 seria o ano em que tal mecanismo complexo havia sido incluído em um relógio pela primeira vez. Por mais de uma dé­cada, Price estudou os fragmentos da máquina, e, em 1971, pediu para que a Comissão de Energia Atômica da Grécia tirasse chapas de raios X do artefato. Foram essas chapas que acabaram revelando a impressionante série de rodas dentadas.

Price descreveu o computador em um artigo publicado na edição de Natural History, de março de 1962 (71: 8-17) com o título “Mecânica de outro mundo” (o artigo foi assim intitulado porque Price e outros pesquisa­dores nunca imaginaram que os antigos gregos, egípcios ou membros de outras culturas poderiam dispor do conhecimento astronômico ou mecâ­nico para construir tal aparelho – ideia absolutamente errônea). Como explicou Price:

“Algumas das chapas estavam gravadas com inscrições quase ilegíveis, es­critas em caracteres gregos do século I a.C., e mal se podia compreender que tratavam de um assunto astronômico”.

Pouco a pouco as peças se encaixaram, até se poder ter noção da natureza e do propósito da máquina, além da principal finalidade das inscrições de que estava revestida. O mecanismo original de Antikythera deve ter sido bem parecido com um bom relógio moderno. Consistia de uma estrutura de ma­deira que servia de suporte para placas mecânicas na frente e atrás, cada uma com mostradores bastante complexos e ponteiros que davam voltas sobre eles. O aparelho montado tinha o tamanho de um volume de enciclo­pédia. Dentro da caixa formada pela estrutura e pelas placas, havia um me­canismo de rodas dentadas, pelo menos umas vinte, dispostas de maneira não óbvia, incluindo engrenagens diferenciais e uma coroa, com o grupo todo montado em uma placa de bronze. Um eixo percorria internamente a caixa pela lateral, e quando ele era girado, todos os ponteiros se moviam sobre seus mostradores com velocidades variáveis. As placas dos mostra­dores eram protegidas com portas de bronze ligadas a elas por dobradiças, e mostradores e portas tinham extensas instruções sobre o modo de operar a máquina.

Aparentemente, ela era, de fato, uma máquina de calcular que conseguia deduzir e mostrar o movimento do Sol, da Lua e talvez dos planetas. O modo como o fazia não está claro, mas as evidências colhidas até agora sugerem que era bem diferente de todos os outros modelos planetários. Não era como o conhecido planetário, que mostra os planetas movendo-se com suas varia­das velocidades; parecia-se mais com a mecanização dos métodos puramente matemáticos dos babilônios. Bastava ler os mostradores de acordo com as instruções, e as suas legendas indicavam quais os fenômenos que aparece­riam em dado momento.

Victor J. Kean, historiador inglês de origem grega, afirma em seu livro The ancient greek computer from Rhodes que o aparelho de Antikythera foi feito na ilha de Rodes por volta de 71 a.C. Kean presume que a máquina foi feita na antiga cidade da ciência metalúrgica conhecida como Kamiros, e que estava sendo remetida a Roma quando o navio de carga afundou.

O aparelho de Antikythera mostrou aos historiadores que o mundo antigo tinha, de fato, uma ciência mais avançada do que imaginávamos. Como nas histórias sobre os impérios de Rama, de Osíris e da Atlântida, o passado remoto era um mundo no qual áreas isoladas tinham máquinas complexas, eletricidade e ciência metalúrgica. A (verdadeira) história foi destruída, tal como disse Sólon, o Grego, a Platão.

Glifos zoomórficos de antigas máquinas pesadas

Sugeriu-se, também, que os antigos devem ter tido máquinas pesadas usadas em construção. Hoje, motoniveladoras, escavadeiras mecânicas ou ferramentas pneumáticas para uso em pedreiras, por exemplo, são co­muns. Muitas pessoas, especialmente fazendeiros, têm máquinas pesa­das para escavar fossos. Mas será que os antigos dispunham de tratores John Deere ou retro-escavadeiras Caterpillar?

Em Investigating the unexplained, Ivan T. Sanderson afirma que estudou pequenos modelos dourados de aviões encontrados na Colômbia, bem como um modelo dourado de um “buldôzer”. O modelo de buldôzer foi encontrado por arqueólogos na década de 1920 no Panamá, diz Sanderson, que aparentemente chegou a visitar o local.


Sanderson diz que o local ficava na propriedade de “uma família cha­mada Conté, na Província de Coclé, na costa sul do Panamá e a oeste da Zona do Canal. Esse lugar era próximo da cidade de Penonomé […] Lá en­contramos centenas de túmulos contendo restos de vasos, algumas urnas funerárias infantis e vários ornamentos de ouro, adornos e jóias. O Museu Peabody de Harvard realizou diversas escavações nesse local em 1930,1931 e 1933”. Atualmente, o objeto está no Museu da Universidade da Filadélfia.

O buldôzer foi descrito como obra em ouro acabada de um artista, e contém uma grande pedra verde (provavelmente uma esmeralda). Aparen­temente, foi feito como pendant e tem pouco mais de 10 centímetros de comprimento. Já foi descrito por alguns como um crocodilo, por outros como um puma. O objeto, porém, está visivelmente coberto por aparatos mecânicos, inclusive rodas dentadas.

Sanderson menciona que as jóias ocupavam o lugar de moedas sonantes na América antiga. Portanto, as jóias costumavam viajar por lon­gas distâncias no decorrer de centenas ou de milhares de anos. Embora esses túmulos do Panamá contivessem material datado do ano 1000, apro­ximadamente, o pendant deve ser bem mais antigo. E se parece mesmo com um buldôzer, com o pára-lama e uma sapata de escavação. Com efei­to, a coisa dá a impressão de ser o modelo de algum tipo de máquina de escavar, mas é uma representação zoomórfica.

Há uma inscrição muito estranha e interessante feita em rocha, des­coberta em Merowe, cidade do antigo Kush, país ao sul do Egito, atual Sudão. Ela aparece no livro do arqueólogo alemão Philipp Vandenberg, The curse of the pharaohs, e está reproduzida aqui. Mostra dois homens manuseando um aparelho que seria idêntico a um condensador de radia­ção ou a uma arma laser. Outros acreditam que seria algum tipo de fogue­te, de telescópio ou de sofisticada pistola de raios. Os leitores deste livro podem decidir por conta própria. “Especialistas” acadêmicos não têm nada a dizer sobre o assunto, exceto que não pode ser um laser, um foguete ou uma arma de raios porque esses objetos não existiam naquela época. Tal­vez fosse um aparelho de escavação ou um instrumento de mineração – as possibilidades são infinitas caso presumamos que os antigos tinham aces­so a tecnologias avançadas.

Mais informações sobre civilizações antigas em:

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AURORA BOREAL EM TODA A SUA MAGNIFICÊNCIA

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  Aurora boreal na Islândia, um show de luzes coloridas
Posted by Thoth3126 on 01/10/2016


Autoridades apagam luzes da capital islandesa para ver aurora boreal
As autoridades da Islândia apagaram as luzes da capital, Reykjavik, durante uma hora para que os habitantes pudessem ver melhor as sempre deslumbrantes luzes da aurora boreal. 
As luzes da auroral boreal são conhecidas por terem várias cores naturais resultantes da colisão de partículas eletricamente carregadas liberadas (vento solar) pelo sol que, ao entrarem na atmosfera da Terra, colidem com gases como o oxigênio e o nitrogênio.
Edição e imagens: Thoth3126@protonmail.ch

Autoridades apagam luzes da capital islandesa para ver aurora boreal

As autoridades da Islândia apagaram as luzes da capital para que os habitantes pudessem ver as luzes da aurora boreal. As fotografias não tardaram a serem compartilhadas nas redes sociais. 

O espetáculo da aurora boreal pôde ser contemplado com mais clareza em Reykjavik, na Islândia, na noite de quarta-feira, quando as autoridades apagaram por uma hora a iluminação pública das ruas da capital islandesa.
Entre 22h e 23h de quarta-feira, moradores da cidade aproveitaram para registrar imagens das Luzes do Norte, resultado da energia liberada após o choque de partículas das tempestades solares com as moléculas de gás da atmosfera. A dança das cores é provocada pelos ventos.
Segundo o jornal The Guardian, as luzes das ruas da cidade islandesa foram desligadas para maximizar a escuridão de modo a que se visse melhor este espetáculo natural.
Em comunicado, o Governo local disse que os residentes foram convidados a participar nesta iniciativa, pedindo-lhes que também desligassem as luzes de casa. Deste modo, também estariam contribuindo para a diminuição da “poluição luminosa”. 

As luzes da auroral boreal são conhecidas por terem várias cores naturais resultantes da colisão de partículas eletricamente carregadas liberadas (vento solar) pelo sol que, ao entrarem na atmosfera da Terra, colidem com gases como o oxigênio e o nitrogênio.
Este espetáculo natural causou assim uma visão deslumbrante aos turistas e habitantes da cidade. As fotografias não tardaram a ser compartilhadas nas redes sociais. Vale a pena apreciá-las.
Permitida a reprodução, desde que mantido no formato original e mencione as fontes.