domingo, 17 de junho de 2018

CHINA E RÚSSIA ESTREITAM AINDA MAIS SEUS LAÇOS


Em contraponto ao ocidente (EUA/OTAN), China e Rússia estreitam laços e ampliam acordos
Posted by Thoth3126 on 17/06/2018

Xi Jinping e Vladimir Putin têm muitas coisas em comum. Políticos habilidosos, eles acabam de ter seus mandatos em seus países renovados por uma longa temporada. Seu estilo de comando é o de homem forte, compartilham uma perspectiva nacionalista e veem a si mesmos e a seus sistemas de Governo como grandes alternativas ao modelo ocidental. Os dois procuram cortejar alguns aliados dos norte americanos americanos que a Casa Branca despreza.
Edição e imagens: Thoth3126@protonmail.ch
Os dois presidentes se reuniram na China com os líderes políticos da Índia, Irã e Paquistão
Macarena Vidal Liy – Fonte: https://brasil.elpais.com/

Em seis anos, eles se reuniram 25 vezes. Só em 2017, encontraram-se em cinco ocasiões. Desta vez, além de suas reuniões oficiais, compartilharm no sábado uma viagem em trem de alta velocidade para se aproximar do porto de Tianjin − um trajeto de uma hora −, onde assistiram um jogo de hóquei.

Dragão chinês e urso russo, grandes amigos.

Não se trata só de amizade pessoal e afinidade ideológica entre esses vizinhos que compartilham 4.000 quilômetros de fronteira e um intercâmbio comercial de $ 90 bilhões de dólares (333 bilhões de reais) anuais. Sua associação é impulsionada pelas convergências econômicas, pelos interesses geoestratégicos… e por Donald Trump. As decisões do presidente americano − que, apesar das expectativas de Moscou, não melhorou as relações com a Rússia e parece disposto a lançar uma guerra comercial de larga escala contra Pequim − têm feito com que os dois companheiros não tão estranhos se aproximem ainda mais.

Gradualmente, ambos foram deixando de lado suas divergências sobre suas respectivas influências na Ásia Central. Os dois votaram juntos na ONU contra a intervenção de potências ocidentais na Síria. Moscou se opôs às patrulhas ocidentais em águas internacionais do Mar do Sul da China, que Pequim considera próprias. E ambos ampliaram sua cooperação militar: às manobras conjuntas de quase um ano atrás no Báltico, somou-se em dezembro um teste de sistemas de defesa antimísseis.

“Não importa como flutue a situação internacional, a China e a Rússia sempre consideraram o desenvolvimento de suas relações uma prioridade”, disse Xi na sexta-feira ao abrir sua reunião formal no Grande Palácio do Povo.

Durante a reunião do fim de semana, os dois líderes tiveram vários assuntos para discutir. A cúpula da Organização para a Cooperação de Xangai, no sábado e domingo (09 e 10 de junho) na cidade costeira de Qingdao, serviu para endossar a posição do iraniano Hassan Rohani e lançar uma forte mensagem de apoio ao acordo nuclear que Trump renegou. Tanto Moscou como Pequim deixaram claro que continuarão sua colaboração com Teerã, em áreas como energia nuclear e finanças, apesar da oposição dos EUA e da ameaça de sanções.

No encontro bilateral que mantiveram antes da reunião de cúpula regional, Putin e Xi também discutiram longamente a situação na península coreana, quatro dias antes da aguardada reunião entre Trump e Kim Jong-un em Cingapura. Pequim e Moscou têm a mesma posição sobre o processo de degelo na Coreia do Norte − desnuclearização gradual e levantamento de sanções em um ritmo acelerado − e não querem ficar de fora das negociações.

“É uma satisfação que o processo de negociação intercoreano que foi iniciado siga a lógica da proposta da China e da Rússia para resolver o conflito”, declarou Putin em declarações à imprensa ao lado de Xi.

A segurança e a luta contra o terrorismo islâmico na Ásia Central, região que a China prevê como uma das grandes áreas de expansão de seu ambicioso plano de infraestrutura conhecido como Nova Rota da Seda, compõem outro eixo das conversações bilaterais dos dois líderes e das multilaterais no foro, do qual participaram os chefes de Estado ou de Governo dos principais países dessa região.

Em sua reunião formal, XI e Putin assinaram acordos de cooperação, entre eles o estabelecimento de um fundo de investimento industrial dotado de $ 1 bilhão de dólares (3,7 bilhões de reais) e a construção, pelos russos, de quatro centrais nucleares em território chinês. Os dois países querem estimular também sua relação comercial, que ainda está muito longe de alcançar a meta oficial de $ 200 bilhões de dólares (742 bilhões de reais) para 2020.

“A lógica do comércio mundial é a cooperação conjunta”, disse o presidente chinês. Desta vez, suas palavras não foram dedicadas a seu amigo russo. Era uma mensagem dos dois a Trump.

Acordos, acordos e mais acordos

Os acordos firmados pelos dois presidentes se estenderam também à agricultura, tecnologia e aeronáutica. Se já cooperam para desenvolver um grande avião de passageiros para longos trajetos, também colaborarão na exploração espacial, um setor ao qual Pequim confere importância estratégica.

“Será produzido um reator de nêutrons rápidos. O programa lunar chinês vai utilizar as tecnologias de ponta da Rússia. É uma forma de cooperação que não temos com nenhum outro país, são desenvolvimentos únicos dos cientistas e especialistas russos”, explicou Putin.

Como destacou o presidente russo, no primeiro trimestre do ano o comércio bilateral cresceu 31%. “Se conseguirmos manter esse ritmo, no fim do ano atingiremos o volume recorde que tínhamos previsto anos antes, 100 bilhões de dólares” (370 bilhões de reais), afirmou Putin.

A aproximação entre os dois países vem se intensificando desde 2014, quando a Rússia, diante das sanções do Ocidente por sua intervenção na Ucrânia, voltou-se para seu gigantesco vizinho em busca de demanda para suas exportações.

A Matrix (o SISTEMA de CONTROLE): “A Matrix é um sistema de controle, NEO. Esse sistema é o nosso inimigo. Mas quando você está dentro dele, olha em volta, e o que você vê? Empresários, professores, advogados, políticos, carpinteiros, sacerdotes, homens e mulheres… As mesmas mentes das pessoas que estamos tentando despertar.
Mas até que nós consigamos despertá-los, essas pessoas ainda serão parte desse sistema de controle e isso as transformam em nossos inimigos. Você precisa entender, a maioria dessas pessoas não está preparada para ser desconectada da Matrix de Controle. E muitos deles estão tão habituados, tão profunda e desesperadamente dependentes do sistema, que eles vão lutar contra você para proteger o próprio sistema de controle que aprisiona suas mentes …”

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