quinta-feira, 1 de agosto de 2019

O CAMPO MAGNÉTICO DA TERRA ESTÁ SE COMPORTANDO DE MANEIRA IMPREVISTA, CIENTISTAS EM ALERTA

O campo magnético da Terra está se comportando de maneira imprevista, cientistas em alertaPosted by Thoth3126 on 24/07/2019

Uma movimentação com características inesperadas no magnetismo do campo eletromagnético da Terra está intrigando cientistas do mundo todo e fazendo com que os modelos existentes de descrição do campo magnético precisem ser atualizados. Por causa de seu núcleo feito de metal líquido, a Terra funciona como um enorme ímã com polos positivo (norte) e negativo (sul). O campo magnético (que protege a vida na Terra contra os raios cósmicos e plasma solar) é uma “camada” de forças ao redor do planeta entre esses dois polos.
Edição e imagens: Thoth3126@protonmail.ch
O campo magnético da Terra está se comportando de maneira imprevista – e intrigando cientistas
Letícia Mori – Fonte: https://www.bbc.com/

Conhecida como magnetosfera, essa grande camada é extremamente importante para a proteção da vida terrestre. “É o campo magnético que nos protege das partículas que vêm de fora, especialmente do vento solar (que pode ser muito nocivo)”, explica o geólogo Ricardo Ferreira Trindade, pesquisador do Instituto de Astronomia e Geofísica da Universidade de São Paulo (USP).

A maior parte do campo magnético é gerada pela movimentação dos metais líquidos que compõem o centro do planeta. Conforme o fluxo varia, o campo se modifica. A questão, segundo Trindade, é que nos últimos dez anos ele tem “variado numa velocidade muito maior do que variava antigamente”.

“É o campo magnético que nos protege das partículas que vêm de fora, especialmente do vento solar (que pode ser muito nocivo)”, explica o geólogo Ricardo Ferreira Trindade

O polo norte muda magnético constantemente de posição, mas sempre dentro de um limite. Embora a direção dessas mudanças seja imprevisível, a velocidade costumava ser constante. No entanto, nos últimos anos o norte magnético está se movendo do Canadá para a Sibéria (Rússia) em uma velocidade muito maior do que a projetada pelos cientistas.

Modelo de campo

A mudança está forçando os especialistas em geomagnetismo a atualizarem o Modelo Magnético Mundial, espécie de mapa que descreve o campo magnético no espaço e no tempo. “Ele é criado a partir de um conjunto de observações feitas no mundo inteiro ao longo de 5 anos, a partir dos quais se monta um modelo global que muda no tempo e no espaço, mostrando a variabilidade do campo”, explica Trindade. “É uma espécie de mapa 4D.”

O modelo é importante porque é a base para centenas de tecnologias de navegação modernas – dos controles de rotas de navios ao Google Maps. “Ele é fundamental para geolocalização e até para o posicionamento de satélites”, afirma o geólogo.

A versão mais recente do modelo foi feita em 2015 e deveria durar até 2020, mas a velocidade com o que a magnetosfera tem mudado está forçando os cientistas a atualizarem o modelo antes do previsto. Além da mudança do polo, um pulso eletromagnético detectado sob a América do Sul em 2016 gerou uma mudança logo após a atualização do modelo em 2015. As muitas mudanças imprevistas têm aumentando o número de erros no modelo atual o tempo todo.

Segundo a Nature, pesquisadores do NOAA (centro de administração oceânica e atmosférica), nos EUA, e do Centro de Pesquisa Geológica Britânica perceberam que o modelo estava tão defasado que estava quase excedendo o limite aceitável – e prestes a gerar possíveis erros de navegação. A nova atualização deveria sair dia 30 de janeiro de 2019, segundo a Nature, uma das revistas científicas mais prestigiadas do mundo.

A maior anomalia no campo magnético do planeta se encontra exatamente sobre o Brasil

Segurança espacial

O modelo é essencial também para a segurança espacial. Como distribuição do campo não é homogênea, onde ele é mais fraco (nota Thoth: e esta região fica exatamente sobre o Brasil e é chamada de SAA-South Atlantic Anomaly, Anomalia – do campo magnético – do Atlântico Sul), a proteção que oferece é menor – isso faz que com que essas regiões, principalmente a altíssimas altitudes, sejam um pouco mais vulneráveis aos efeitos dos ventos solares.

“Temos regiões onde ele é maior e outras onde o campo magnético muito baixo. Aqui (na América do Sul) temos uma anomalia grande que faz o campo magnético ser de baixa intensidade”, explica Ernesto. “Equipamentos atmosféricos, satélites e telescópios, principalmente, têm maior probabilidade de sofrerem danos se estiverem sobre essas regiões”, explica.


As causas

A bússola aponta para o norte magnético, que se movimenta bastante e é próximo – mas não coincidente – com o polo norte geográfico

Os cientistas estão trabalhando para entender por que o campo magnético está se modificando com tanta velocidade. “O campo é todo variável e muito imprevisível”, afirma a geóloga Marcia Ernesto, também pesquisadora do Instituto de Astronomia e Geofísica da Universidade de São Paulo (USP).

A movimentação do polo norte pode estar ligada um jato de ferro líquido se mexendo sob a superfície da crosta terrestre na região sob o Canadá, segundo um estudo de pesquisadores da Universidade de Leeds publicado na Nature Geoscience em 2017.

Segundo Philip W. Livermore, um dos autores do estudo, esse jato poderia estar enfraquecendo o campo magnético no Canadá, enquanto o da Sibéria se mantém forte, o que estaria “puxando” o norte magnético em direção à Rússia. O campo é tão variável que o polo norte e o polo sul magnéticos já se inverteram muitas vezes desde a formação do planeta.

A sua atual configuração é a mesma há 700 mil anos, mas pode começar a se inverter a qualquer momento. Segundo Ernesto, essa inversão demoraria cerca de mil anos. “Pode ser que (a aceleração nas mudanças no campo) signifique que ele está caminhando para uma inversão, mas não é certeza. Pode ser que seja apenas uma aceleração momentânea”, diz Márcia Ernesto.
{Nota de Thoth: O que é uma ejeção de massa coronal ou CME-Coronal Mass Ejection? A ANATOMIA DE UM FLARE SOLAR GIGANTE

Os choques resultantes ondulam através do sistema solar e podem interromper satélites e derrubar e destruir redes elétricas na Terra. Durante um FLARE SOLAR (CME-Coronal Mass Ejection, Ejeção de Massa Coronal do sol), enormes bolhas de gás superaquecido – chamado plasma – são ejetadas do sol. Ao longo de várias horas, bilhões de toneladas de material carregado energeticamente são levantadas da superfície do sol e aceleradas a velocidades superiores a um milhão de milhas por hora.


Isso pode acontecer várias vezes ao dia quando o sol está mais ativo. Durante os períodos mais calmos, as CMEs FLARE SOLAR (CME-Coronal Mass Ejection, Ejeção de Massa Coronal do sol) ocorrem apenas uma vez a cerca de cada cinco dias. O próprio plasma solar é uma nuvem carregada energeticamente de prótons e elétrons levados pelo vento solar. SAIBA MAIS:

Viajando a um milhão de milhas por hora, a ejeção pode atravessar a distância de 93 milhões de milhas para a Terra em apenas alguns dias. Uma aeronave à jato movendo-se tão rápido poderia levá-lo de Los Angeles a Nova York em 18 segundos. Fim de citação}

A Matrix (o SISTEMA de CONTROLE): “A Matrix é um sistema de controle, NEO. Esse sistema é o nosso inimigo. Mas quando você está dentro dele, olha em volta, e o que você vê? Empresários, professores, advogados, políticos, carpinteiros, sacerdotes, homens e mulheres… As mesmas mentes das pessoas que estamos tentando despertar.
Mas até que nós consigamos despertá-los, essas pessoas ainda serão parte desse sistema de controle e isso as transformam em nossos inimigos. Você precisa entender, a maioria dessas pessoas não está preparada para ser desconectada da Matrix de Controle. E muitos deles estão tão habituados, tão profunda e desesperadamente dependentes do sistema, que eles vão lutar contra você para proteger o próprio sistema de controle que aprisiona suas mentes …”

Mais informações, leitura adicional:

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