Posted by Thoth3126 on 22/09/2020
As estações estão mudando. Nesse dia 22 de Setembro às 13:31 horas no horário de Brasilia, o sol cruza o equador celeste rumo ao sul.
Tradução, edição e acréscimos: Thoth3126@protonmail.ch
O PRIMEIRO DIA DE PRIMAVERA no Hemisfério SUL e OUTONO no NORTE
Fontes: http://www.spaceweather.com/ – http://science.nasa.gov/
Na astronomia, equinócio é definido como o instante em que o Sol, em sua órbita aparente (como vista da Terra), cruza o plano do equador celeste (a linha do equador terrestre projetada na esfera celeste).
Mais precisamente é o ponto no qual a eclíptica cruza o equador celeste. Ver gráfico da Terra mais abaixo. A palavra equinócio vem do latim, aequus (igual) e nox (noite), e significa “noites iguais“, ocasiões em que o dia e a noite duram o mesmo tempo.
Ao medir a duração do dia, considera-se que o nascer do Sol (alvorada ou dilúculo) é o instante em que metade do círculo solar está acima do horizonte, e o pôr do Sol (crepúsculo ou ocaso) o instante em que o círculo solar está metade abaixo do horizonte. Com esta definição, o dia e a noite durante os equinócios têm igualmente 12 horas de duração.
Os equinócios ocorrem nos meses de março e setembro quando definem mudanças de estação. Em março, o equinócio marca o início da primavera no hemisfério norte e do outono no hemisfério sul. Agora em setembro ocorre o inverso, quando o equinócio marca o início do outono no hemisfério norte e da primavera no hemisfério sul.
Em 2020 o equinócio de primavera cai no dia 22 de setembro, às 13:31 horas, horário de Brasilia. Neste momento, o Sol momentaneamente brilha (onde for dia) diretamente para baixo do equador da Terra, uma vez que se encaminha (movimento aparente do sol) para o sul, em declinação, rumo ao Trópico de Capricórnio.
Enquanto isso, o Triângulo de Verão (de Inverno no hemisfério sul), com as brilhantes estrelas Altair (Constelação de Áquila), Vega (Constelação de Lira) e Deneb (Constelação de Cignus) permanece alto no céu na medida que escurece à noite.
Saturno estará em Sagitário, Vênus se apresenta alto no céu do Leste, ao amanhecer em Leão, indo para Virgem. Júpiter brilha alto no meio da noite entre Sagitário e Capricórnio, e Marte surge no céu perto da meia noite, brilhando em laranja na constelação de Aquário.
Uma bela visão da Via Láctea atravessa o céu noturno, mas você vai precisar de uma noite escura fora das grandes cidades para ver este rio de luz das estrelas do braço local visível da nossa galáxia, a Via Láctea.
AS LUZES DO OUTONO (Norte) PRIMAVERA (Sul):
O início do outono no hemisfério norte significa que é época de aurora boreal, as luzes do norte, nas regiões mais próximas do Círculo Polar Ártico. Por razões ainda completamente não entendidas pelos pesquisadores, o momento dos equinócios são os melhores horários para se ver o fenômeno das luzes do norte, a AURORA BOREAL.
A aurora polar (Boreal) é um fenômeno óptico composto de um brilho observado nos céus noturnos nas regiões polares, em decorrência do impacto de partículas de vento solar carregadas de energia e a poeira espacial encontrada na via láctea com a alta atmosfera da Terra, canalizadas pelo campo eletromagnético terrestre.
Bem na hora da mudança de estação, o Círculo Polar Ártico próximo ao Polo Norte fica brilhante. Tom Eklund enviou esta foto tirada em Akaa, na Finlândia:
Em latitudes do hemisfério norte é conhecida como aurora boreal (nome batizado por Galileu Galilei em 1619, em referência à deusa romana do amanhecer, Aurora, e ao seu filho, Bóreas, representante dos ventos nortes), ou luzes do Norte (nome mais comum entre os escandinavos).
Ocorre normalmente nas épocas de setembro a outubro e de março a abril. Em latitudes do hemisfério sul é conhecida como aurora austral, nome batizado por James Cook, uma referência direta ao fato de estar ao Sul.
Algumas rajadas/emissões de vento solar (CME-Coronal Mass Ejection-“ejeções de massa coronal”) são causados por explosões da superfície do sol perto das manchas solares, outras CMEs são causadas por buracos na atmosfera do Sol (“buracos coronais”) que os fluxos de vento solar “vomitam”, expelem para o espaço interplanetário.
Essas rajadas varrem/atingem a magnetosfera que envolve a Terra durante todo o ano, o que nos traz de volta à questão original: por que as auroras aparecem com mais frequência durante a primavera e o outono e no momento dos Equinócios?
O fenômeno não é exclusivo somente à Terra, sendo também observável em outros planetas do sistema solar como Júpiter, Saturno, Marte e Vênus. Da mesma maneira, o fenômeno não é exclusivo da natureza, sendo também reproduzível artificialmente através de explosões nucleares ou em laboratório.
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