Posted by Thoth3126 on 06/11/2020
Faz cerca de 435.000 anos que astronautas de outro planeta e sistema solar chegaram à Terra em busca de ouro. Depois de aterrissar num dos mares da Terra, desembarcaram e fundaram Eridú, “Lar na Lonjura”.
Com o tempo, o assentamento inicial se estendeu até converter-se na flamejante Missão Terra, com um Centro de Controle de Missões, um espaçoporto, operações de mineração e, inclusive, uma estação orbital em Marte. Este livro conta a história desta saga extraterrestre, contada pelo próprio Enki.
Edição e imagens: Thoth3126@protonmail.ch
O livro perdido de Enki: Memórias e profecias de um Deus extraterrestre:
Sinopse da Terceira Tabuleta
A TERCEIRA TABULETA
A sorte de Nibiru está em minhas mãos; minhas condições Anu deve escutar! Essas foram as palavras de Alalu, da escura Terra a Nibiru que as transmitiu pelo Falador. Quando as palavras de Alalu a Anu, o rei, foram-lhe comunicadas, Anu se assombrou; assombraram-se também os conselheiros, os sábios ficaram surpreendidos. Alalu não está morto? Perguntavam-se entre si. Podia estar vivo em outro mundo? Diziam-se com incredulidade.
Não se tinha ocultado em Nibiru, tendo ido com o carro até um lugar ignoto? Convocou-se os comandantes dos carros (espaçonaves) celestes, os sábios refletiram sobre as palavras transmitidas. As palavras não chegaram de Nibiru; disseram-se que foram transmitidas à frente do Bracelete (Cinturão de Asteroides, os restos da explosão do planeta Maldek) Esculpido, esta foi sua conclusão, e isto lhe reportou ao rei, Anu. Anu ficou aturdido; refletiu sobre o acontecido. Que lhe enviem palavras de reconhecimento a Alalu, disse aos reunidos.
No Lugar dos Carros Celestiais se deu a ordem, a Alalu palavras foram enviadas: Anu, o rei, envia-te suas saudações; sente prazer em saber que te encontra bem; não havia razão para que se fosse de Nibiru, no coração de Anu não há inimizade; Se realmente encontraste o ouro da salvação, que Nibiru se salve! As palavras de Anu chegaram ao carro celestial de Alalu; Alalu as respondeu com rapidez: Se seu salvador tiver que ser, para suas vidas salvar, convoquem aos príncipes em assembllia, declarem suprema minha ascendência!
Que os comandantes me convertam em seu líder, que se inclinem ante minhas ordens! Que o conselho me nomeie rei, para substituir a Anu no trono! Quando as palavras de Alalu se escutaram em Nibiru, grande foi a consternação. Como se podia depor a Anu? Perguntavam-se os conselheiros. E se não era certo o que contava Alalu? E se era uma artimanha? Onde ele está? De verdade encontrou ouro? Reuniram aos sábios, pediram o conselho dos doutos e instruídos.
O mais ancião deles falou: Eu fui o professor de Alalu! Disse. Ele tinha escutado com atenção os ensinos do Princípio, da Batalha Celestial tinha aprendido; do monstro aquoso Tiamat e de suas veias douradas adquiriu conhecimentos; se realmente foi mais à frente do Bracelete Esculpido, na Terra, o sétimo planeta (n.t. contagem para quem chega de fora para dentro do nosso sistema solar), está seu asilo! Na assembleia, um príncipe tomou a palavra; era um filho de Anu, do ventre de Antu, a esposa de Anu.
Enlil era seu nome, que quer dizer “Senhor do Mandato”. Palavras de cautela estava pronunciando: Alalu não pode falar de condições. As calamidades foram sua obra, e perdeu o trono em combate singular. Se for certo que encontrou ouro na Terra, fazem falta provas disso; haverá suficiente ouro para proteger nossa atmosfera? Como o traremos até Nibiru através do Bracelete Esculpido? Assim falou Enlil, o filho de Anu; e outras muitas perguntas formulou também. Muitas provas faziam falta, muitas respostas se precisavam, concordaram todos. Transmitiram a Alalu as palavras da assembleia, uma resposta se exigiu.
Alalu ponderou o mérito das palavras, e acessou a transmitir seus segredos; de sua viagem e seus perigos fez em verdade um relato. Do Provador tirou o cristal de suas vísceras, do Tomador de Amostras tirou seu coração de cristal; Inseriu os cristais no Falador, para transmitir todos os achados. Agora que se entregaram as provas, me declarem rei, lhes incline ante minhas ordens! Exigiu severamente. Os sábios se horrorizaram; com Armas de Terror (Bombas atômicas), Alalu causaria mais estragos em Nibiru, com Armas de Terror um atalho tinha aberto através do Bracelete (o Cinturão de Asteroides) Partido!
No momento Nibiru passa em sua volta por essa região, Alalu está procurando calamidades! No conselho havia muita consternação; alterar a realeza era, certamente, um assunto grave. Anu não só era rei por ascendência: tinha alcançado o trono em justa luta! Na assembleia dos príncipes, um filho de Anu se levantou para falar. Era sábio em todas as matérias, entre os sábios lhe reconhecia. Dos segredos das águas era um professor; E.A-(ENKI), “Aquele Cujo Lar É a Água”, era chamado. De Anu era o Primogênito; com Damkina, a filha de Alalu, estava casado.
Meu pai por nascimento é Anu, o rei, disse Ea; Alalu, por matrimônio, é meu pai. Levar a uníssono os dois clãs foi a intenção de meus esponsais; me deixem ser o que traga a unidade neste conflito! Me deixem ser o emissário de Anu ante Alalu, me deixem ser o que dê suporte aos descobrimentos de Alalu! Deixem que eu viaje à Terra em um carro celestial, riscarei um atalho através do Bracelete com água, não com fogo. Na Terra, deixem que obtenha das águas o precioso ouro; a Nibiru se enviará o metal de volta.
Que Alalu seja rei na Terra, um veredicto dos sábios deve esperar: se Nibiru se salvar, que haja uma segunda luta; que esta determine quem governará Nibiru! Os príncipes, os conselheiros, os sábios, os comandantes escutaram as palavras de EA-ENKI com admiração; estavam cheias de sabedoria, pois encontravam solução ao conflito. Que assim seja! Anunciou Anu. Que parta Ea, que fique a prova o ouro. Lutarei com o Alalu pela segunda vez, que o vencedor seja rei de Nibiru! Transmitiram a Alalu as palavras da decisão.
Este as ponderou e concordou: Que Ea, meu filho por matrimônio, venha à Terra! Que se obtenha ouro das águas, que fique a prova para a salvação de Nibiru; que uma segunda luta pela realeza se efetue entre Anu e eu! Assim seja! Decretou Anu na assembleia. Enlil fez uma objeção; a palavra do rei era inalterável. Ea foi ao lugar dos carros celestiais, com comandantes e sábios consultou. Contemplou os perigos da missão, considerou como extrair e trazer o ouro desde a Terra. Estudou com atenção a transmissão de Alalu, e pediu a Alalu mais provas dos resultados. Desenhou uma Tabuleta dos Destinos para a missão.
Se a água for a Força, onde poderia ser reposta? Onde, no carro celestial, poderemos armazená-la? Como se converterá em Força? Toda uma volta de Nibiru passou com as reflexões, um SHAR de Nibiru (n.t. Um ano, uma órbita completa de Nibiru em torno de nosso sol e da estrela SÍRIUS da constelação do Cão Maior, que leva 3.600 anos da Terra) passou nos preparativos. Preparou-se o carro celestial maior para a missão, calculou-se seu destino de volta, uma Tabuleta do Destino se fixou com firmeza; cinquenta (anunnakis) heróis farão falta para a missão, para viajar à Terra e obter o ouro!
Anu deu sua aprovação à viagem; os astrônomos escolheram o momento adequado para começá-la. No Lugar dos Carros celestiais (espaçonaves) se congregaram as multidões, chegaram para se despedir dos heróis e de seu líder. Levando cascos de Águia, levando cada um, um traje de Peixe, os heróis entraram no carro de um em um. O último a embarcar foi Ea; dos congregados se despediu. ajoelhou-se ante seu pai, Anu, para receber a bênção do rei. Meu filho, o Primogênito: uma comprida viagem empreenderás, para te pôr em perigo por todos nós; que seu êxito desterre de Nibiru a calamidade; vá e volta com vida! Assim fez Anu para pronunciar uma bênção para seu filho, despedindo-se dele.
A mãe de Ea, a quem chamavam Ninul, apertou-o contra seu peito. Por que, depois que foste dado como filho de Anu, ele te dotou com um coração incansável? Vá e volta, percorre sem novidade o perigoso caminho! Disse-lhe ela. Com ternura, Ea beijou a sua esposa, abraçou a Damkina sem palavras. Enlil estreitou os braços com seu meio-irmão. Que seja bendito, que tenha êxito! Disse-lhe. Com o coração encolhido, Ea entrou no carro, e deu a ordem de partida. Vem agora o relato da viagem até o sétimo planeta, e de como se iniciou a lenda do deus que surgiu das águas. Com o coração encolhido, Ea entrou no carro, e deu a ordem de partida. O assento do comandante estava ocupado por Anzu, não por Ea; Anzu, não Ea, era o comandante do carro; “Aquele Que Conhece os Céus” significava seu nome; para esta tarefa fora selecionado especialmente.
Era um príncipe entre os príncipes, de semente real era sua ascendência. O carro celestial guiou com perícia; o elevou poderosamente de Nibiru, para o distante Sol e para a Terra o dirigiu. Dez léguas, cem léguas o carro percorreu, mil léguas o carro viajou. O pequeno Gaga (Plutão) saiu a recebê-los, eles transmitiu aos heróis saudação de bem-vindos. Azulada Antu (Netuno), formosa e encantadora, mostrou-lhe o caminho. Anzu se sentiu atraído ante sua vista. Examinemos suas águas! Disse Anzu. Ea deu a ordem de continuar sem deter-se; é um planeta sem retorno, disse energicamente. Para o celestial An (Urano), o terceiro na conta planetária, prosseguiu o carro. A lado de An jazia o seu exército de luas, se formavam redemoinhos. Os raios do Provador revelaram a presença de água; indicou a Ea se era necessário deter-se, Ea disse que se continuasse a viagem, para o Anshar (Saturno), o maior dos príncipes do céu, se estava dirigindo.
Logo puderam sentir o insidioso puxão de Anshar, e admiraram com temor seus anéis de cores. Com perícia, Anzu guiou o carro, os demolidores perigos habilmente evitou. O gigante Kishar (Júpiter), o maior dos planetas estáveis, foi o seguinte em encontrar-se. A atração de sua rede (gravidade) era entristecedora; com grande habilidade, Anzu desviou o rumo do carro. Com fúria, Kishar esteve lançando raios ao carro divino, dirigiu seu exército para o intruso. Lentamente, Kishar se afastou, para que o carro celestial se encontrasse com o seguinte inimigo: mais à frente do quinto planeta, o Bracelete (cinturão de asteroides) Esculpido estava à espreita! Ea ordenou que em seu artefato se fixasse um zumbido, que se preparasse o Propulsor de Água.
Uma e outra vez, as rochas voltaram suas caras, deixando um atalho para o carro celestial. E, depois, ao fim, o atalho ficou claro; o carro podia continuar sem danos! Os heróis elevaram um grito de alegria; e dobrada foi a alegria ante a visão do Sol que agora se revelava. No meio do regozijo, Anzu fez soar o alarme: para riscar o atalho, consumou-se muita água, não havia água suficiente para alimentar as Pedras ígneas do carro durante o resto da viagem! Na escura profundidade, podiam ver o sexto planeta, estava refletindo os raios do Sol. Há água no Lahmu (Marte), estava dizendo. Pode fazer descer o carro sobre ele? Perguntou ao Anzu. Destramente, Anzu dirigiu o carro para o Lahmu; ao chegar ao deus celestial, a seu redor fez circundar o carro. A rede (Campo eletromagnético) do planeta não é grande, sua atração se pode dirigir com facilidade, disse Anzu.
Lahmu merecia ser contemplado, tinha muitos tons; de branca neve era seu gorro Polo Norte), de branca neve eram suas sandálias (Polo Sul). Avermelhado em sua metade, em sua metade lagos e rios reluziam! Habilmente, Anzu fez viajar o carro mais devagar, junto à borda de um lago o fez descender brandamente. Seguindo as ordens, os heróis estenderam O Que Aspira Água, as vísceras do carro se encheram com as águas do lago. Enquanto o carro se enchia de água, Ea e Anzu examinaram os arredores. Com o Provador e o Tomador de Amostras, determinaram tudo o que importa: as águas eram boas para beber, havia ar suficiente.
Tudo se registrou nos anais do carro, e se descreveu a necessidade de desviar-se. Reabastecido seu vigor, o carro se remontou, despedindo do benévolo Lahmu. Mais à frente, o sétimo planeta estava dando sua volta; a Terra e sua companheira Kingu, a nossa Lua) estavam convidando o carro! No assento do comandante, Anzu estava sem palavras; Ea também estava calado. Diante deles estava seu destino, que continha o ouro da salvação ou a perdição de Nibiru. O carro deve frear-se, ou perecerá na grossa atmosfera da Terra! Declarou Anzu. Faça círculos para frear ao redor do companheiro da Terra, a Lua! Sugeriu-lhe. Circundaram a Lua; jazia prostrada e cheia de cicatrizes, depois da vitória de Nibiru na Batalha Celestial.
Depois de frear assim o carro, Anzu o dirigiu por volta do sétimo planeta. Uma vez, duas vezes fez circundar o carro ao redor do globo da Terra, ainda mais perto da Terra firme o fez descer. Havia tons de neve nas duas terceiras partes do planeta, de um tom escuro era sua parte mediana. Podiam ver os oceanos, podiam ver as Terras Firmes; estavam procurando o sinal da baliza de Alalu. Onde um oceano tocava terra seca, onde quatro rios (n.t os quatro rios descritos no Gênesis bíblico) eram tragados pelos pântanos, balizava o sinal de Alalu. O carro é muito pesado e grande para os pântanos! Declarou Anzu. A rede de atração da Terra é muito capitalista para descender em terra seca!, anunciou Anzu.
Amerissa! Amerissa nas águas do oceano! Gritou Ea a Anzu. Anzu deu uma volta a mais ao redor do planeta; com muito cuidado, fez descender o carro para o bordo do oceano. Encheu de ar os pulmões do carro; nas águas amerissou, não se afundou nas profundidades. No Falador se escutou uma voz: Sede bem-vindos à Terra! Estava dizendo Alalu. Pela transmissão de suas palavras, determinou-se a direção de seu paradeiro. Para o lugar dirigiu Anzu o carro, flutuando como um navio se movia sobre as águas. Logo se estreitou o amplo oceano, aparecendo terras secas de ambos os lados como dois guardiões.
Na parte esquerda, elevavam-se colinas pardas; na direita, as montanhas elevavam suas cabeças até o céu (Golfo Pérsico). Para o lugar do Alalu se dirigiu o carro, ia flutuando sobre as águas como um navio. Por diante, a terra seca estava coberta de água, os pântanos substituíam ao oceano. Anzu deu ordens aos heróis, ele ordenou que ficassem com os trajes de peixes. Então, abriu-se uma portinhola do carro, e os heróis desceram aos pântanos. Ataram fortes cordas ao carro celestial, com as cordas atiraram do carro. As palavras transmitidas pelo Alalu chegavam com mais força. Rápido! Rápido! Estava dizendo. Ao final dos pântanos, uma visão terei que contemplar: reluzindo sob os raios do Sol, havia um carro de Nibiru; era o navio celestial de Alalu!
Os heróis aceleraram seus passos, para o carro de Alalu se apressaram. Impaciente, Ea ficou sem traje de peixe; em seu peito, o coração golpeava como um tambor. Saltou no pântano, com passo apressado se dirigiu para a margem. Altas eram as águas do pântano, o fundo estava mais fundo do que esperava. Deixou de caminhar para nadar, com braçadas audazes avançou. Enquanto se aproximava da terra seca, pôde ver verdes pradarias. Depois, seus pés tocaram chão firme; ficou de pé e seguiu caminhando. Diante dele, pôde ver Alalu, de pé, saudando com as mãos vigorosamente.
Alcançando a borda, Ea saiu das águas: estava sobre a escura Terra! Alalu chegou correndo até ele; abraçou com força a seu filho por matrimônio. Bem-vindo a um planeta diferente!, disse-lhe Alalu. Vem agora o relato de como se fundou Eridú na Terra, de como começou a conta dos sete dias. Alalu abraçou a Ea em silêncio, com os olhos cheios de lágrimas de alegria. Ea inclinou sua cabeça ante ele, em sinal de respeito ante seu pai por matrimônio. Nos pântanos, os heróis seguiam avançando; outros mais ficaram nos trajes de peixes, outros mais para a terra seca se apressavam. Mantenham a flutuação do carro!, ordenou Anzu. Ancorem nas águas, evitem a lama da margem!
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Os heróis alcançaram as margens, ante o Alalu se inclinaram. Anzu chegou à borda, o último em sair do carro. inclinou-se ante o Alalu; com ele estreitou os braços Alalu em sinal de bem-vindos. A todos os que tinham chegado, Alalu deu palavras de bem-vindos. A todos os que estavam reunidos, EA-ENKI deu palavras de mandato. Aqui na Terra, eu sou o comandante!, disse-lhes. Em uma missão de vida ou morte chegamos à Terra; em nossas mãos está a sorte de Nibiru! Olhou ao redor, estava procurando um lugar para acampar. Amontoem terra, façam montículos ali!, ordenou Ea para levantar um acampamento.
A um lugar não longínquo estava assinalando, uma cabana de canas erigiu por morada para o Alalu. Logo, dirigiu estas palavras ao Anzu: Transmite estas palavras a Nibiru, ao rei, meu pai Anu, anuncia a feliz chegada! Não demorou para trocar a cor do tom dos céus, do resplendor ao avermelhado se tornou. Ante seus olhos se revelou uma visão nunca antes vista: o Sol, como uma esfera vermelha, estava desaparecendo no horizonte! O temor se apoderou dos heróis, temiam uma Grande Calamidade! Alalu, com palavras risonhas, confortou-os dizendo: É um por do Sol, marca o fim de um dia na Terra. Aproveitem para um breve descanso; uma noite na Terra é mais curta do que possam imaginar. Antes do que possam esperar, o Sol fará sua aparição; será dia novamente na Terra!
Inesperadamente, chegou a escuridão, e separou os céus da Terra. Os relâmpagos rompiam a escuridão, e a os trovões lhes seguiram as chuvas. Os ventos sopraram sobre as águas, eram tormentas de um deus estranho. No carro, os heróis ficaram esperando. Para eles, não chegou o descanso; estavam muito agitados. Com os corações acelerados, esperavam a volta do Sol. Sorriram quando apareceram seus raios, contentes e dando-se palmadas nas costas. E anoiteceu e amanheceu, foi seu primeiro dia na Terra. Ao romper o dia, Ea refletiu sobre a situação; devia pensar sobre como separar as águas (potável, para consumo humano) das águas. Nomeou ao Engur senhor das águas doces, para que os provesse de águas potáveis.
Este foi à laguna da serpente com o Alalu, para valorizar suas águas doces; A laguna estava abarrotada de serpentes malignas!, disse Engur. Então, Ea contemplou os pântanos, sopesando a abundância de águas de chuva. Ao Enbilulu o pôs ao cargo dos pântanos, lhe indicou que assinalasse os matagais de treliças. Ao Enkimdu pôs-lhe ao cargo da sarjeta e do dique, para que elaborasse uma fronteira frente aos pântanos, para que fizesse um lugar onde se reunir as águas que choviam do céu, Assim se separaram as águas de debaixo das águas de acima, separaram-se as águas dos atoleiros das águas doces. E anoiteceu e amanheceu, foi o segundo dia na Terra.
Quando o Sol anunciou a manhã, os heróis já estavam levando a cabo as tarefas atribuídas. Ea dirigiu seus passos, junto ao Alalu, para o lugar de ervas e árvores, para examinar tudo o que crescia na horta, ervas e frutas segundo sua espécie. Ao Isimud, seu vizir, Ea lhe fez umas perguntas: Que planta é esta? Que planta é aquela?, perguntava-lhe. Isimud, muito instruído, pôde distinguir os alimentos que crescem bem; arrancou uma fruta para Ea, é uma planta de mel!, dizia a Ea: Ele mesmo comeu uma fruta, Ea estava comendo uma fruta! Do alimento que cresce, diferenciado por sua bondade, Ea pôs ao cargo ao herói Guru. Assim se proveram os heróis de água e mantimentos; não se fartavam.
E anoiteceu e amanheceu, foi o terceiro dia na Terra. O quarto dia cessaram de sopro os ventos, o carro celestial já não se viu perturbado pelas ondas. Que se tragam ferramentas do carro, que se construam moradas no acampamento!, ordenou Ea, pôs a Kulla ao cargo dos moldes e dos tijolos, para que fizesse tijolos de argila; ao Mushdammu lhe indicou que pusesse os alicerces, para levantar moradas habitáveis. Todo o dia esteve brilhando o Sol, uma grande luz houve durante o dia. Ao anoitecer, Kingu, a lua da Terra, jogou em sua plenitude uma luz pálida sobre a Terra, uma luz menor para governar a noite, para ser contado entre os deuses celestiais.
E anoiteceu e amanheceu, foi o quarto dia na Terra. O quinto dia, Ea ordenou ao Ningirsig que fizesse um navio de juncos, para tomar a medida dos pântanos, para analisar a extensão dos atoleiros. Ulmash, que conhece o que prolifera nas águas, que tem conhecimentos das aves de caça que voam, ao Ulmash levou Ea por companheiro, para que distinguisse o bom do mau. Das espécies que pululam nas águas, das espécies que oferecem suas asas no céu, muitas eram desconhecidas para Ulmash; seu número era desconcertante. Boas eram as carpas, entre os maus foram nadando. Ea convocou a Enbilulu, o senhor dos pântanos; Ea convocou ao Enkimdu, a cargo da sarjeta e do dique; lhes deu ordens, para fazer uma barreira nos pântanos; para fazer um recinto com canas e juncos verdes, e separar ali uns peixes de outros, uma armadilha para carpas, que de uma rede não pudessem escapar, um lugar de cuja armadilha não pudesse escapar nenhum ave que fosse boa para comer. Assim, os heróis se proveriam de pescado e de caça, separando as espécies boas.
E anoiteceu e amanheceu, foi o quinto dia na Terra. O sexto dia, Ea teve em conta às criaturas da horta. Ao Enursag lhe atribuiu a tarefa de distinguir o que se arrasta pelo chão do que caminha sobre pés. Enursag se assombrou de suas espécies, de sua ferocidade deu conta. Ea convocou a Kulla, ao Mushdammu deu ordens urgentes: Para a noite, as moradas têm que estar terminadas, e rodeadas por uma cerca de amparo! Os heróis puseram mãos à obra, sobre os alicerces fincaram os tijolos com rapidez. As coberturas se fizeram de canas e a cerca se levantou com árvores cortadas. Anzu trouxe do carro um Raio-que-mata, um Falador-Que-Transmite-Palavras pôs na morada de EA-ENKI; Ao anoitecer, o acampamento estava terminado! Os heróis se congregaram em seu interior de noite. Ea, Alalu e Anzu consideraram os fatos; tudo o que foi feito era na verdade bom! E anoiteceu e amanheceu, era o sexto dia.
No sétimo dia os heróis se reuniram no acampamento, Ea lhes disse estas palavras: empreendemos uma perigosa viagem, percorremos um perigoso caminho desde Nibiru até o sétimo planeta. À Terra chegamos sem novidade, muitas coisas boas conseguimos, estabelecemos um acampamento. Que este dia seja de descanso; a partir de agora, o sétimo dia será sempre de descanso!
Que a partir de agora chame a este lugar Eridú, Lar na Lonjura será seu significado! Que se mantenha uma promessa, que Alalu seja declarado comandante de Eridu! Os heróis assim reunidos, gritaram ao uníssono os acordos. Palavras de acordo pronunciou Alalu, depois rendeu grande comemoração a Ea. Que se dê um segundo nome a Ea, que lhe chame Nudimmud, o Hábil Ferreiro! Ao uníssono, os heróis anunciaram o acordo. E anoiteceu e amanheceu, foi o sétimo dia.
Vem agora o relato de como começou a busca de ouro, e de como os planos no Nibiru não proporcionavam a salvação a Nibiru. Depois de estabelecer o acampamento do Eridu e depois de saciar os heróis de alimento, Ea começou a tarefa de obter ouro das águas. No carro, levantaram-se as Pedras de Fogo, e cobrou vida o Grande Crujidor; desde o carro, estendeu-se O Que Suga Água, inseriu-se nas águas pantanosas. As águas se introduziram em um recipiente de cristais, das águas, os cristais do recipiente extraíram tudo o que tinha de metal. Depois, do recipiente, O Que Cospe cuspiu as águas à laguna dos peixes; assim se recolhiam no recipiente os metais que havia nas águas. O artefato de Ea era engenhoso, na verdade, era um Hábil Ferreiro!
Durante seis dias da Terra se introduziram águas pantanosas, cuspiram-se águas pantanosas; no recipiente se recolhiam os metais! O sétimo dia, Ea e Alalu examinaram os metais; de muitas classes eram os metais que havia no recipiente. Havia ferro, havia muito cobre; o metal ouro não era abundante. No carro outro recipiente, o engenhoso artefato do Nudimmud, os metais se separaram segundo seus tipos, levaram-se a margem por classes. Assim trabalharam os heróis durante seis dias; ao sétimo dia descansaram. Durante seis dias, os recipientes de cristal se encheram e se esvaziaram, o sétimo dia se fez conta dos metais. Havia ferro e havia cobre, e outros metais também; de ouro, acumulou-se o montão menor. De noite, a Lua subia e baixava; a sua volta, a sua órbita completa, Ea lhe pôs o nome de Mês.
Ao começo do Mês, seis dias se mostravam seus raios luminosos, com sua meia coroa se anunciava o sétimo dia; era um dia de descanso. A metade de caminho, a Lua se distinguia por sua plenitude; depois, se detinha para começar a decrescer. Com o curso do Sol, ia aparecendo a volta da Lua, ia revelando seu rosto com a volta da Terra. Ea estava fascinado com os movimentos da Lua, contemplava sua atração como Kingu ao Ki: A que propósito servia essa atração? Que sinal celeste estava dando?
Mês chamou Ea à volta da Lua (calendário lunar), deu-lhe o nome de Mês a sua volta. Por um Mês, por dois meses, separaram-se as águas no carro; o Sol, cada seis meses, dava à Terra outra estação; Inverno e Verão as chamou. Houve Inverno e houve Verão; e Ea chamou Ano da Terra a toda a volta completa. Ao finalizar o Ano se fez conta do ouro acumulado; não havia muito para enviar a Nibiru. As águas dos pântanos são insuficientes, que se translade o carro ao profundo do oceano!, assim disse, soltou-se o carro de suas amarras, de volta de onde chegou se voltou. Elevaram-se com muito cuidado os recipientes de cristal, as águas salgadas passaram através deles.
Separaram-se os metais por classes; entre eles cintilava o ouro! Do carro, Ea transmitiu a Nibiru palavra dos acontecimentos; para Anu foi agradável de escutar. Em sua predestinada volta, Nibiru estava voltando para a morada do Sol, em sua volta do Shar, Nibiru estava se aproximando da Terra. Ansiosamente, Anu perguntou pelo ouro. Há suficiente para enviá-lo a Nibiru?, perguntou. Ai!, não se tinha recolhido suficiente ouro das águas; Que passe outro Shar, que se dobre a quantidade de metal!, Aconselhou Ea a Anu. Seguiu-se obtendo ouro das águas do oceano; o coração de Ea se enchia de apreensão. Extraíram-se partes do carro celestial, com elas se montou uma câmara celeste. Abgal, que sabe pilotar, foi atribuído ao cargo da câmara celeste; Ea se remontava diariamente no ar com o Abgal na câmara celeste, para descobrir os segredos da Terra.
Construiu-se um recinto para a câmara celeste, ficou junto ao carro de Alalu: Ea estudava diariamente os cristais no carro de Alalu, para compreender o que por seus raios tirava o chapéu; De onde vem o ouro?, perguntou a Alalu. Onde na Terra estão as veias douradas do Tiamat? Ea se remontou no ar com o Abgal na câmara celeste, para conhecer a Terra e seus segredos. Vagaram voando sobre as grandes montanhas, grandes rios viram nos vales; estepes e bosques se estendiam abaixo deles, milhares de léguas percorreram. Tomaram nota de vastas terras separadas por oceanos, com o Raio Que Explora penetraram os chãos. A impaciência crescia em Nibiru. Pode oferecer amparo o ouro?, crescia o clamor. Reúnam o ouro, quando se aproxime Nibiru terão que entregá-lo!, ordenou Anu. Reparem o carro de Alalu, disponham para que volte para Nibiru, para que esteja disposto quando terminar o Shar!, disse assim Anu. Ea obedeceu as palavras de seu pai, o rei; ficou a refletir sobre a reparação do carro de Alalu.
Uma noite em que aterrissaram a câmara celeste junto ao carro, entrou neste com o Abgal, para levar a cabo uma ação secreta na escuridão. As Armas de Terror (artefatos nucleares), as sete, tiraram do carro; levaram-nas a câmara celeste, dentro da câmara celeste esconderam-nas. Ao amanhecer, Ea e Abgal se remontaram no céu com a câmara celeste, com direção a outra terra. Ali, em um lugar secreto, Ea ocultou as armas; em uma cova, um lugar desconhecido, armazenou-as (n.t. na Península do Sinai). Depois, Ea deu ao Anzu palavras de mandato, indicou-lhe que reparasse o carro de Alalu, que o dispusera para voltar para Nibiru, que estivesse preparado para quando terminasse o Shar. Anzu, muito perito nos assuntos dos carros, colocou mãos à obra; fez que seus propulsores zumbissem de novo, teve muita conta de suas tabuletas; mas não demorou para descobrir a ausência das Armas de Terror!
Anzu gritou enfurecido; EA lhe deu explicação de sua ocultação: É um perigo utilizar estas armas!, disse. Jamais devem ser armadas nem nos céus nem nas Terras Firmes! Sem elas, será perigoso atravessar o Bracelete Esculpido!, disse Anzu. Sem elas, e sem os Propulsores de Água, há perigo de que não resista! Alalu, comandante do Eridu, considerou as palavras de Ea, às palavras de Anzu prestou atenção: As palavras de Ea ficam testemunhadas pelo Conselho de Nibiru!, disse Alalu; Mas, se não retornar o carro, Nibiru estará perdido! Abgal, que sabe pilotar, adiantou-se audazmente para os líderes. Eu serei o piloto, confrontarei os perigos valorosamente!, disse. Assim se tomou a decisão: Abgal será o piloto, Anzu ficará na Terra!
No (planeta) Nibiru, os astrônomos contemplaram os destinos dos deuses celestiais, escolheram o dia oportuno. Levaram-se cestadas de ouro ao carro de Alalu; Abgal entrou na parte dianteira do carro, ocupou o assento do comandante. Ea lhe deu uma Tabuleta do Destino de seu próprio carro; Será para ti O-que-mostra-o-caminho, com ela encontrará um caminho aberto de volta a Nibiru! Abgal levantou as Pedras de Fogo do carro; seu zumbido cativava como a música. Deu vida ao Grande Crujidor do carro, arrojando um resplendor avermelhado. Ea e Alalu, junto com a multidão de heróis estavam de pé ao redor, estavam-lhe dando a despedida. Depois, com um rugido, o carro se elevou para os céus, aos céus ascendeu! A Nibiru se transmitiram palavras da ascensão e a partida; em Nibiru havia muita espera.
Continua com a QUARTA TABULETA
Primeiros capítulos:
- http://thoth3126.com.br/o-livro-perdido-de-enki/
- http://thoth3126.com.br/o-livro-perdido-de-enki-atestado/
“Existem três coisas que não podem ser escondidas por muito tempo: a Lua, o Sol e a VERDADE” – Sidhartha Gautama (o Buddha)
Muito mais informações, leitura adicional:
- O Gênesis, Nibiru e a “criação” de Adão e Eva
- Maldek e Nibiru, mais dois planetas de nosso sistema solar.
- Nibiru (Annunakis) – Parte I
- Nibiru (Annunakis) – Parte II
- Descobertos Genes Alienígenas em DNA Humano
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