sábado, 21 de novembro de 2020

PANDEMIA E INCERTEZAS POLÍTICAS, MERCADO DE AÇÕES DOS EUA ESTÁ PERTO DO COLAPSO?


osted by  on 20/11/2020

Os EUA arriscam enfrentar uma onda de inadimplência e uma queda maciça generalizadas nos preços dos ativos [ações] negociados em bolsa. Para lidar com a baixa receita, a maioria das empresas tomaram muitos créditos, o que em breve pode ter consequências graves. A proporção das responsabilidades financeiras das empresas públicas em relação aos ativos está no máximo dos últimos 20 anos, embora as ações subam seus preços.

Edição e imagens:  Thoth3126@protonmail.ch

Em meio à Pandemia pelo Covid-19 e incertezas políticas, mercado de ações dos EUA está perto do colapso?

Fonte:  Sputnik

Esperança na melhoria da situação

Nos últimos seis meses, as empresas norte-americanas têm crescido rapidamente em valor, devido à atividade dos investidores e às medidas de apoio econômicos do Estado no âmbito da luta contra a pandemia.

Antes das eleições presidenciais, o mercado de ações caiu por conta da incerteza política. No entanto, depois da notícia sobre os testes bem-sucedidos da vacina Pfizer, os índices da bolsa de valores subiram rapidamente.

No entanto, a Reserva Federal Americana (Fed, na sigla em inglês) adverte que o mercado pode entrar em colapso a qualquer momento. O regulador enfatiza que o agravamento da situação foi evitado devido à injeção de dinheiro pelo Fede “outras ações tomadas para apoiar a economia”.

Se a pandemia durar mais tempo do que é esperado [uma forte tendência se Joe Biden se mantiver na presidência], especialmente no caso de atraso na produção ou distribuição da vacina, haverá grandes problemas. O maior risco é entrar em novos lockdowns, com o fechamento de empresas e cortes maciços de empregos.

As dívidas

O regulador dos mercados está preocupado com as grandes dívidas corporativas, que foram contraídas quando as empresas tentaram sobreviver à enorme queda das receitas e à redução da atividade econômica em decorrência da Pandemia. Atualmente, nos EUA a proporção da dívida das empresas privadas em relação a seus ativos está no máximo de 20 anos.

O setor dos seguros se endividou a um nível nunca antes visto desde a grande crise financeira de 2008. O mercado de imóveis comerciais sofreu significativamente, devido às restrições para controlar a COVID-19 que provocaram enorme desaceleração na economia. Todas as esperanças estão agora depositadas na vacinação em massa.

“Caso contrário, a recuperação inicial falhará, o que colocará pressão sobre os mercados financeiros”, de acordo como relatório de novembro do Fed. “A combinação de grandes créditos no setor empresarial não financeiro com rentabilidade baixa contínua pode causar uma onda de inadimplência e queda dos preços dos ativos.”

De acordo com os dados do Fed, as obrigações de dívida do grau de investimento são “quase um recorde”: US$ 2,25 trilhões (R$ 12 trilhões) ou 35% do valor total dos títulos das empresas. Nesta situação, o risco do colapso do mercado acionário é muito alto, destaca o Fed.

Risco de subida de taxas O Fed afirmou que as tensões entre os EUA e a China, a incerteza geopolítica, junto aos preços demasiado altos dos ativos, podem causar um grande choque.

“Isso diminuirá a vontade dos investidores de assumir riscos em geral”, de acordo com o relatório do Fed.

Como resultado, a queda dos índices das bolsas de valores pode ser muito drástica. Além disso, o possível aumento das taxas de juros de referência também influencia toda a situação. Depois do fim do ciclo de flexibilização da política monetária pelo FeD , os mercados e a indústria, acostumados ao dinheiro barato, enfrentarão grandes problemas.

Atenção às vacinas

Em março os mercados de ações dos EUA sofreram a maior queda desde 1987. Os índices Dow Jones, S&P 500 e NASDAQ caíram 10%, a maior redução em 33 anos.

Bill Ackman, fundador do fundo multimercado Pershing Squar, tem a certeza de que, apesar das notícias sobre a vacinaos governos terão que voltar às quarentenas e aos lockdowns, e como consequência da queda na atividade econômica decorrente, muitas empresas falirão e o desemprego será galopante. Os próximos meses à frente serão os mais difíceis e DEFINITIVOS.

A queda da bolsa de valores também é prevista pelo investidor Jim Rogers, antigo associado de George Soros. As medidas excessivas de combate à pandemia prejudicaram a situação ainda mais, segundo o investidor. Agora as empresas têm grandes dívidas, exigindo crescente apoio por parte dos bancos centrais dos principais países.

Existem apenas dois cenários: inadimplência em massa e (ou) desvalorizações monetárias em grande escala dos países devedores. Nos EUA, o iminente colapso do mercado de ações será o mais grave desde os tempos da Grande Depressão há quase cem anos.

Um dos aceleradores da queda do mercado bolsista pode ser a situação com as vacinas. Já existem dúvidas quanto à sua segurança e eficácia, dado que um dos voluntários que havia tomado a vacina da empresa farmacêutica sueco-britânica AstraZeneca faleceu recentemente.


“Mas, conhecendo ele os seus pensamentos, disse-lhes: Todo o reino, dividido contra si mesmo, será assolado; e a casa, dividida contra si mesma, cairá.Lucas 11:17

“Jesus, porém, conhecendo os seus pensamentos, disse-lhes: Todo o reino dividido contra si mesmo é devastado; e toda a cidade, ou casa, dividida contra si mesma não subsistirá”. Mateus 12:25

“E, se uma casa se dividir contra si mesma, tal casa não pode subsistir”.Marcos 3:25


Mais informações, leitura adicional:

Permite reproduzir desde que mantida a formatação original e a conversão como fontes.

phi-cosmos

Nenhum comentário:

Postar um comentário