Não seria esta espécie de vazamento o indício de outros gangster banqueiros tentando eliminar gangster concorrentes?
Banqueiros (HSBC) Gangsters: muito grandes para serem presos, (Parte I)
Banqueiros Gangsters (banksters): eles são muito grandes (ou eles sabem muito também) para serem presos?
Como o banco HSBC fez negócios e lucrou com dinheiro de terroristas, traficantes de drogas, negociou com países com sanções da ONU e EUA, como IRÃ, Sudão e Coreia do Norte e seus dirigentes conseguiram escapar da cadeia, ilesos, e sem nenhuma condenação. “Eles violaram todas as malditas leis que constam no livro“, “Eles fizeram todas as formas imagináveis e possíveis de negócios ilegais e ilícitos“. disse Jack Blum, advogado e ex-investigador do Senado dos EUA.
Tradução, edição e imagens: Thoth3126@protonmail.ch
Gangsters como banqueiros: ou eles são muito grandes (ou eles sabem muito também) para serem presos? Parte 1 de 2.
Fonte: http://www.rollingstone.com/
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Por Matt Taibbi, Revista Rolling Stone
O acordo
foi anunciado em silêncio, um pouco antes do período das férias, quase
como se o governo estivesse esperando uma oportunidade para que as
pessoas estivessem muito ocupadas pendurando as meias na lareira para
notar algo (era natal). Políticos, advogados e investigadores de todo o
mundo, o Departamento de Justiça dos EUA concedeu um passeio completo
aos executivos do banco britânico HSBC para o maior caso de lavagem de dinheiro do tráfico de drogas internacional e do terrorismo mundial que jamais acontecera antes.
Sim, eles
emitiram uma multa contra o HSBC – de US$ 1,9 bilhões de dólares, o
equivalente ao lucro de cerca de cinco semanas do banco – mas não
conseguiram mais nada, nem um dólar ou um dia na cadeia para qualquer
executivo do banco, apesar de uma década fazendo lavagem ilegal de
dinheiro para narcotraficantes e terroristas (??) e de abusos
estonteantes e constantes das leis.
As pessoas podem ter se cansado de indignar-se sobre (a podridão de) Wall Street,
e mais histórias sobre banqueiros bilionários gananciosos fugindo com
mais dinheiro roubado, na maioria da vezes já deixaram de surpreender
alguém. Mas o caso do HSBC passou milhas além do habitual empurrar a
venda de papel e seguros aos clientes em operações casadas, e demais
tipos de crimes financeiros, cometido por banksters nerds com fortes
laços normalmente associados com Wall Street. Neste caso, o banco literalmente se envolveu com assassinato – assim como com cumplicidade, de qualquer maneira.
Por
pelo menos meia década, o poder bancário colonial britânico ajudou a
lavar centenas de milhões de dólares para traficantes de drogas,
incluindo o cartel de drogas Sinaloa do México, suspeito de milhares de assassinatos apenas nos últimos 10 anos – são pessoas completamente más, declarou o ex procurador-geral de New York Eliot Spitzer, que “fazem os caras em Wall Street parecerem bonzinhos.” O
banco também lavou dinheiro para organizações terroristas ligadas à
Al-Qaeda e ao grupo Hezbollah, e para gângsteres russos; lavou dinheiro
para países como o Irã, Sudão e a Coréia do Norte que sofrem sanções da
ONU, e também foram ajudados e, além de ajudar assassinos, traficantes
de drogas, terroristas e estados desonestos, auxiliando em inúmeras
fraudes fiscais comuns para esconder o seu dinheiro.
“Eles violaram todas as malditas leis que constam no livro”,
diz Jack Blum, advogado e ex-investigador do Senado dos EUA que chefiou
uma investigação de suborno importante contra a empresa Lockheed em
1970 que levaram à aprovação pelo congresso da Lei de Práticas de
Corrupção no Exterior. “Eles fizeram todas as formas imagináveis e possíveis de negócios ilegais e ilícitos.”
Que
ninguém, que nenhum executivo do banco foi para a cadeia ou pagou um
dólar sequer em multas individuais não é nada de novo nesta época de
crise financeira. O que é diferente sobre este acordo é que o
Departamento de Justiça dos EUA, pela primeira vez, admitiu que decidiu
ir mais suave sobre esse tipo específico de criminoso. O departamento
estava preocupado que uma punição do tipo algo mais do que um “tapa no
pulso” para o HSBC pudesse contaminar a economia mundial. “Se
as autoridades americanas decidissem fazer acusações criminais contra o
banco HSBC”, disse o procurador-geral adjunto Lanny Breuer em uma
conferência de imprensa para anunciar o acordo,
“O HSBC quase certamente teria perdido a sua licença bancária nos EUA, e o futuro da instituição teria ficado sob ameaça e todo o sistema bancário teria sido desestabilizado “.
Esse caso foi o início de uma nova era. Nos
anos pós ataque de 11 de setembro ao W.T.C em N. York, mesmo voce sendo
apenas um suspeito de terrorismo poderia ser trancafiado em detenção
extralegal para o resto de sua vida. Mas agora, quando você é grande
demais para ir para a cadeia, você pode ser pego por lavagem de dinheiro
terrorista e do tráfico de drogas e violar todas as leis do Trading With the Enemy Act fazendo
negociações com o inimigo dos EUA (ou com foras da Lei), e não apenas
você não vai ser processado por isso, mas o (des)governo dos EUA vai
sair do seu caminho para voce ter certeza de que não vai perder a sua
licença caso seja um grande banco. Alguns no congresso colocaram a
questão para mim desta maneira:
OK, tudo bem, não há tempo para prisões, mas eles podem mesmo perder a sua carta de licença? Você está brincando?
Mas o
Departamento de Justiça não terminou o caso distribuindo guloseimas de
Natal. Um pouco mais de uma semana depois, Breuer estava de volta na
frente da imprensa, dando um acordo confortável para outra empresa
internacional enorme, desta vez foi o banco suíço UBS, que acabara de
admitir um papel fundamental no, talvez, o maior antitrust/caso de
fixação de preços da história, o chamado escândalo da taxa LIBOR, uma conspiração de manipulação maciça das taxas de juros LIBOR
envolvendo centenas de $ trilhões (“trilhões”, com um “t”) de dólares
em produtos financeiros. Enquanto dois jogadores menores (HSBC e UBS)
enfrentaram as acusações, Breuer e o Departamento de Justiça dos EUA
estão preocupados sobre a estabilidade mundial e o dizem em voz alta,
dado que explicaram por que nenhuma acusação criminal estava sendo
movida contra a empresa-mãe do banco no exterior.
“Nosso objetivo aqui”, disse Breuer candidamente, “não é destruir uma grande instituição financeira”.
Um
repórter presente à entrevista sobre o UBS apontou a Breuer que o UBS já
havia sido preso em 2009, em um caso de evasão fiscal maior, e fez uma
pergunta sensata. “Este é um banco que já quebrou a lei antes”, disse o
repórter. “Então, por que não ser mais duro com eles?”
“Eu não sei o que seria ser mais duro”, respondeu o procurador-geral assistente.
Também conhecido como o Hong Kong and Shanghai Banking Corporation, o HSBC
sempre esteve associada com tráfico de drogas. Fundado em 1865, o HSBC
tornou-se o grande banco comercial na colonial China após a conclusão da
Segunda Guerra do Ópio. Se você estiver enferrujado sobre a história
das várias guerras estilo estupro imperial da Inglaterra, a Segunda
Guerra do Ópio foi aquele conflito onde a Grã-Bretanha e “outras
potências” europeias basicamente abateram lotes de chineses até que a China concordasse em legalizar o comércio da droga, o ópio (tal como tinham feito em Primeira Guerra do Ópio, que terminou em 1842).
Um século e
meio depois, parece que não mudou muita coisa, se alguma coisa
mudou. Com a sua presença on-the-ground forte em muitos dos vários
territórios ex-coloniais na Ásia e na África, e a sua rica história de
flexibilidade moral intercultural, o HSBC tem uma pegada ( e “expertise”)
internacional muito diferente do que outros bancos Too Big to
Fail como Wells Fargo ou Bank of America. Enquanto os gigantes bancários
norte americanos, principalmente se fartaram (como se estivessem em um
cassino) no comércio residencial hipotecário tóxico que causou a bolha
financeira de 2008, o HSBC tomou um caminho um pouco diferente,
transformando-se no banco de destino para canalhas nacionais e
internacionais de todos os níveis e interesses possível.
Os
perdedores que levam a vida nas prisões da Califórnia por crimes de rua
podem se surpreender ao saber que o acordo de não-cárcere que Lanny
Breuer trabalhou para o HSBC já era a terceira condenação do banco. Na
verdade, com um humilhante relatório de 334 páginas, emitido pela
Subcomissão Permanente de Investigações do Senado no último verão deixou
claro, o HSBC simplesmente ignorou uma quantidade verdadeiramente impressionante de advertências oficiais.
Em abril
de 2003, com o atentado de 11 de setembro ainda está fresco na mente dos
reguladores americanos, a Reserva Federal enviou à subsidiária norte
americana do HSBC uma carta para que cessasse e desistisse,
ordenando-lhe que limpasse seu comportamento e fizesse um maior esforço
para manter criminosos e terroristas longe da possibilidade de abertura
de contas em seu banco. Um dos maiores clientes do banco, por exemplo,
era da Arábia Saudita, o banco Al Rajhi, que havia sido ligado pela CIA e
outras agências do governo com o terrorismo.
De acordo
com um documento citado em um relatório do Senado, um dos fundadores do
banco, Sulaiman bin Abdul Aziz Al Rajhi, estava entre os 20 primeiros
financiadores da Al Qaeda, um membro daquilo que Osama bin Laden
aparentemente chamava de “corrente de ouro.” Em 2003, a CIA escreveu um
relatório confidencial sobre o banco, descrevendo o Al Rajhi como um
“canal de financiamento extremista”. No relatório, cujos detalhes
vazaram para o público em 2007, a agência observou que Sulaiman Al Rajhi
conscientemente trabalhou para ajudar “instituições de caridade”
islâmicas para esconder a sua verdadeira natureza, ordenando que a
diretoria do banco “explorasse todos os instrumentos financeiros que
permitissm contribuições de caridade do banco para evitar o escrutínio
oficial” (O banco negou qualquer papel de financiamento a extremistas).
Em janeiro
de 2005, quando sob a nuvem de seu acordo de duplo segredo de liberdade
condicional de primeira com os EUA, o HSBC decidiu parcialmente cortar
os laços com Al Rajhi. Note a palavra “parcialmente”: A decisão só se
aplicaria ao ramo bancário da Al Rajhi e não à sua empresa de comércio
(Trading Company) associada, uma distinção que fez cócegas aos
executivos dentro do banco. Em março de 2005, Alan Ketley, um
responsável da subsidiária americana do HSBC, alegremente disse a Paul
Plesser, o chefe de seu banco no Departamento Global de Câmbio, que era
legal fazer negócio com Al Rajhi Trading. “Parece que você está bem para
continuar a lidar com a Al Rajhi”, escreveu ele. “É melhor você estar fazendo muito dinheiro!”
Mas esse
arranjo tipo “porta dos fundos” com suspeita do banqueiro de participar
na “Golden Chain” de Bin Laden, não era direta o suficiente para que os
muitos executivos do HSBC ainda quizessem que a coisa toda fosse
restaurada. Em um notável e-mail enviado em maio de 2005, Christopher
Lok, chefe do HSBC da área de global bank notes, perguntava a um colega
se poderiam talvez voltar para a plena realização de negócios com o
Banco Al Rajhi apesar de um dos principais reguladores do sistema
bancário da América, o Office of the Comptroller of the Currency-OCC
(Escritório de Controladoria da Moeda), levantasse o fim da
ordem cessar-e-desistir de 2003: “Após o fechamento desse capítulo
pela OCC, que espero esteja terminando, nós poderíamos visitar o Banco
Al Rajhi novamente? A complacência de Londres tomou uma visão mais
suave?”.
Depois de
ser golpeado com a ordem em 2003, o HSBC começou desdenhando seus
requisitos, tanto na letra assim como no espírito – e em grande escala,
também. Em vez de punir o banco, no entanto, a resposta do governo dos
EUA foi a de enviar cartas mais irritadas. Normalmente, daquele tipo sob
a forma da chamada “MRA” (Matters Requiring Attention – assuntos que
requeiram atenção) em cartas enviadas pelo OCC.
A maioria
destas cartas abordavam o mesmo tema, ou seja, o HSBC não fazer a devida
diligência sobre os personagens obscuros que podiam estar depositando
dinheiro nas suas contas ou através das suas filiais. O HSBC acumulou
essas comunicações “Vocês ainda estão fazendo e nós sabemos disto”
ordens às dezenas da OCC, que em apenas um breve período, entre 2005 e
2006, o HSBC recebeu 30 diferentes avisos formais.
No entanto, em fevereiro de 2006, a OCC sob George W. Bush,
de repente decidiu liberar o HSBC da ordem de 2.003 de
cessar-e-desistir. Em outras palavras, o HSBC basicamente violou suas
condicional 30 vezes em pouco mais de um ano e saiu limpo de qualquer
maneira. O banco foi, para usar o termo da rua, “à margem da lei” – e
ficou livre para deixar os Al Rajhis do mundo virem correndo de volta.
Após o
HSBC ter restaurado completamente a sua relação com o aparente e
completamente amigável Rajhi Bank na Arábia Saudita, que forneceu ao
banco HSBC com quase $ 1 bilhão de dólares. Quando perguntado pelo HSBC
para o que precisava de todo esse dinheiro norte americano para a sua
conta, o banco Al Rajhi explicou que as pessoas na Arábia Saudita
precisavam de dólares por todos os tipos de razões. “Durante o tempo de
verão”, escreveu o banco, “temos uma alta demanda de turistas que viajam
para desfrutar as suas férias.”
O
Departamento do Tesouro mantém uma lista elaborada pelo Escritório de
Controle de Ativos Estrangeiros, ou OFAC, e os bancos americanos não
deveriam fazer negócios com qualquer pessoa constando na lista OFAC. Mas
o banco HSBC contribuiu conscientemente para que indivíduos proibidos
iludissem o processo de sanções. Uma dessas pessoas era o poderoso
empresário sírio Rami Makhlouf, um confidente próximo da família do
ditador sírio Assad.
Quando
Makhlouf apareceu na lista OFAC, em 2008, o HSBC não respondeu cortando
os laços com ele, mas, tentando descobrir o que fazer com as contas do
corretor do poder sírio tinha em seus escritórios de Genebra e nas Ilhas
Cayman.”Nós determinamos que as contas mantidas nas Ilhas Cayman não
estão na jurisdição dos EUA, e não estão registradas em qualquer sistema
nos Estados Unidos”, escreveu um responsável pela
conformidade. “Portanto, não estaremos relatando esta relação à OFAC”.
Tradução:
Nós sabemos que o cara está em uma lista de terroristas, mas as suas
contas estão em um lugar seguro em que os americanos não podem procurar,
para nos pressionar.
Lembre-se,
isso foi em 2008 – cinco anos após o HSBC já ter sido primeiro pego
fazendo esse tipo de coisa. E mesmo quatro anos depois, ao ser
interrogado pelo senador do Michigan, Carl Levin em julho de 2012, um
executivo do HSBC se recusou a dizer absolutamente que o banco iria
informar o governo se Makhlouf ou outro nome listado pela OFAC apareceu
em seu sistema – dizendo apenas que iria “fazer tudo o que pudesse.”
A
audiência no Senado destacou um ponto extremamente frustrante que os
investigadores do governo tiveram que enfrentar com os mega bancos “Too Big to Jail”
(muito grandes para serem presos): A mesma coisa que os torna tão
atraentes para os clientes obscuros – a sua capacidade de movimentar
dinheiro instantaneamente ao redor do mundo para lugares como as Ilhas
Cayman e a Suíça – isso torna mais fácil para eles fazerem de bobo os
reguladores de qualquer estado, escondendo-se atrás de brechas nas leis
sobre sigilo.
Quando não
foram pegos operando com e para obscuros personagens do Terceiro Mundo,
o HSBC estava treinando seu poder de fogo mental sobre o problema de encontrar formas criativas
que lhe permitissem fazer negócios com países sob a sanção dos EUA e da
ONU, particularmente o Irã. Em um memorando da subsidiária do HSBC no
Oriente Médio (HBME), o banco nota que poderia fazer um monte de
dinheiro com negócios com o IRÃ, desde que fossem tratados com o que ele
chamou de “dificuldades” – você sabe, essas leis idiotas …
“Prevê-se
que o Irã se torne uma fonte de renda cada vez maior para o grupo
(HSBC) daqui para frente”, diz o memorando, “e, se quisermos alcançar
este objetivo, devemos adotar uma postura positiva quando nos depararmos
com dificuldades.”
A “postura
positiva” incluiu uma técnica chamada de “stripping”, em que as
subsidiárias estrangeiras como a HSBC Oriente Médio ou HSBC Europa iria
remover as referências ao Irã, em operações de cabo de e para os
Estados Unidos, muitas vezes colocando-se (a sigla HSBC) no lugar do
nome do cliente (cliente do IRÃ) real para evitar desencadear alertas
junto ao OFAC. (Por outras palavras, a operação citaria o nome HBME, em
vez de um cliente iraniano.)
Por mais de meia década, um gritante volume de US$ 19 bilhões em transações
envolvendo o IRÃ foi feito através do sistema financeiro
norte-americano, com a conexão iraniana mantida escondida em 75 a 90 por
cento dessas operações. O HSBC esta sediado na Inglaterra por mais de
duas décadas – é o maior banco da Europa, na verdade –
mas tem grandes operações subsidiárias em todos os cantos do mundo. O
que sai nesta investigação é que os chefes na empresa-mãe em Londres,
muitas vezes sabiam sobre as transações obscuras quando a subsidiária
regional não tinha conhecimento. No caso das operações
iranianas proibidas, por exemplo, existem vários e-mails do chefe do
HSBC, David Bagley, em que ele admite que a subsidiária norte americana
do HSBC provavelmente não tem nenhum indício que o HSBC Europa estava
lhe enviando recursos de dinheiro iraniano banido pelo governo dos EUA .
“Eu não
estou certo de que o HSBC-USA estão cientes do fato de que o HSBC-EU já
estão fornecendo sistemas de compensação para quatro bancos iranianos”,
escreveu ele em 2003. No ano seguinte, ele fez a mesma observação. “Eu
suspeito que o HSBC-USA não estão cientes de que os [iranianos]
pagamentos podem estar passando por eles”, escreveu ele.
Qual é a
vantagem para um banco como o HSBC para fazer negócios com indivíduos
proibidos, bandidos e assim por diante? A resposta é simples: “Se você
tem clientes que estão interessados em “serviços especiais” – que é o
eufemismo para as coisas ruins e fora da lei – você pode cobrar-lhes o
que você quiser”, diz Blum, um ex-investigador do Senado. “A margem de lucro em dinheiro sujo lavado por anos tem sido de cerca de (exorbitantes) 20 por cento.”
Esses
custos podem ser cobrados de várias formas, a partir de taxas iniciais
de promessas de manter depósitos no banco por determinados períodos de
tempo. No entanto, você vai estruturá-la, e as possibilidades de lucro
são enormes, desde que você esteja disposto a aceitar o dinheiro de
quase qualquer lugar e de qualquer um. O HSBC, com suas raízes (sem
ética) no capitalismo de campo de batalha (por um mercado vendedor de
drogas, o ópio) das antigas colônias britânicas e sua forte presença na
Ásia, África e Oriente Médio, teve mais acesso a clientes que
necessitavam desses “serviços especiais” do que talvez qualquer outro banco.
Sobre o envolvimento do HSBC com o tráfico de ÓPIO SAIBA MAIS EM:
E trabalharam duro para satisfazer os seus clientes. No talvez o que foi o auge da “inovação” na
história das práticas bancárias vulgares e ilegais, o HSBC funcionou
com uma operação absurda offshore no México, que permitia a qualquer um
entrar em qualquer agência do HSBC no México e abrir uma conta em
dólares norte americanos (contas correntes no HSBC do México legalmente tinham que ser em pesos) por meio de uma chamada “agência nas Ilhas Cayman” do
HSBC México. As evidências sugerem mesmo que os clientes sequer
precisavam apresentar um nome e endereço real, e muito menos explicar as
origens legítimas de seus depósitos.
Se você
puder imaginar um drive-thru de comida fast food instalado em uma
clínica de transplante de coração, uma companhia aérea que mantenha um
mini-bar totalmente abastecido na cabine do comandante em cada avião,
você está no estágio de compreender o absurdo regulamentar do HSBC “agência nas Ilhas Cayman” do México. A coisa toda era uma empresa de fachada pura, dirigida por mexicanos em agências bancárias mexicanas.
Em um ponto, este “produto” da imaginação corporativa do banco tinha 50.000 clientes, mantendo um total de US$ 2,1 bilhões
em ativos. Em 2002, uma auditoria interna descobriu que 41 por cento
das contas do banco tinha informações do cliente incompletas. Seis anos
depois, um e-mail de um funcionário de alto escalão do HSBC observou que
15 por cento dos clientes (no México) não tinha sequer um
arquivo. “Como você localizará clientes quando você não tem sequer um
arquivo sobre ele?” reclamou o executivo.
Não houve
mudança até que se descobriu que estas contas (sem registros) estavam
sendo usadas para pagar uma empresa dos EUA, alegadamente fornecendo aviões para traficantes de drogas mexicanos
que o HSBC tomou medidas, e até então fechando apenas algumas contas
daquelas da “Filial das Ilhas Cayman”. Ainda em 2012, quando os
executivos do HSBC estavam sendo arrastados perante o Senado dos EUA, o
banco ainda tinha 20.000 dessas contas no valor de cerca US$ 670 milhões
de dólares – e, sob juramento, disseram apenas que o banco estava “em
processo” de fechá-las.
Enquanto
isso, ao longo de todo este tempo, os agentes reguladores do mercado
financeiro dos EUA mantiveram uma lupa examinando o HSBC. Em um padrão
absurdo que continuaria através da primeira década dos anos 2000, os
fiscais examinadores da OCC iriam realizar revisões anuais, encontrando
sempre a mesma merda perturbadora das irregularidades que tinham
encontrado durante anos anteriores, e depois anotariam sobre os
problemas do banco como se eles estivessem sendo descobertos pela
primeira vez.
A partir
de 2006 o comentário anual da OCC foi: “Durante o ano, identificamos uma
série de áreas sem aderência, sem uma consistente vigilância para
políticas do BSA/AML…. A Gestão do banco respondeu positivamente que
tomarão medidas para corrigir as deficiências apontadas e melhorar a
conformidade legal com a política para o setor bancário. Nós vamos
validar a ação corretiva no próximo ciclo de fiscalização. “
Tradução:
Esses caras são uns idiotas (quebram as regras), mas eles admitiram
isso, por isso esta tudo ok e não vamos fazer nada.
Um ano
depois, em 24 de julho de 2007, a OCC tinha que dizer isto: “Durante o
ano passado, os fiscais examinadores identificaram uma série de temas
comuns, em que as empresas não tinham (novamente) aderência consistente e
vigilantes para BSA / AML políticas de práticas bancárias aceitáveis
….. Administração continua a responder positivamente e iniciou medidas
para melhorar a conformidade com a política das práticas bancárias dos
EUA. “
Tradução: Eles ainda são uns idiotas, mas nós temos alertado para o problema e tudo vai ficar legal.
Parece
que existe uma classe de pessoas, as “comuns” que vivem sujeitas às
leis e à prisão e uma classe INTOCÁVEL (os banqueiros nos EUA e no
mundo). Nós sempre suspeitávamos sobre isto, mas agora isto foi
claramente admitido. Então, o que vamos fazer?
Continua…
Mais informações sobre “grandes bancos”, drogas e corrupção:- http://thoth3126.com.br/o-trafico-de-opio-em-hong-kong-illuminatis/
- http://thoth3126.com.br/hsbc-bancolavanderia-do-dinheiro-das-drogas/
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