quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

SOLSTÍCIO DE VERÃO - ORIGEM DO NATAL CRISTÃO

Posted by Thoth3126 on22/12/2015
O Solstício é um fenômeno astronômico usado para marcar o início do inverno e do verão. Ocorre normalmente por volta do dia 21 de Junho (Solstício de inverno no sul e verão no norte) e 21 e 22 de Dezembro (Solstício de inverno no norte e de VERÃO no sul).
Edição e imagens: Thoth3126@gmail.com
SOLSTÍCIO DE VERÃO de 2015 NO HEMISFÉRIO SUL EM 22 DE DEZEMBRO, ÀS 02:48 HORAS DE BRASILIA


Na astronomia, solstício (do latim sol + sistere, que não se mexe) é o momento em que o Sol, durante seu movimento aparente na esfera celeste, atinge a maior declinação em latitude, medida a partir da linha do equador. Os solstícios ocorrem duas vezes por ano: em dezembro e em junho. O dia e hora exatos variam de um ano para outro. Quando ocorre no verão significa que a duração do dia é a mais longa do ano. Analogamente, quando ocorre no inverno, significa que a duração da noite é a mais longa do ano.
No hemisfério norte o solstício de verão ocorre por volta do dia 21 de junho e o solstício de inverno por volta do dia 21 de dezembro. Estas datas marcam o início das respectivas estações do ano neste hemisfério. Já no hemisfério sul, o fenômeno é simétrico: o solstício de verão ocorre em dezembro, em 2015 no dia 22, às 02:48 horas (Brasilia) e o solstício de inverno ocorre em junho. Os momentos exatos dos solstícios, que também marcam as mudanças de estação, são obtidos por cálculos de astronomia.

Acima: Stonehenge, um monumento de pedra, um calendário que marcava o início dos solstícios e equinócios no hemisfério norte.

Devido à órbita elíptica da Terra, as datas nas quais ocorrem os solstícios não dividem o ano em um número igual de dias. Isto ocorre porque quando a Terra está mais próxima do Sol (periélio) viaja mais velozmente do que quando está mais longe (afélio), em conformidade com a segunda lei de Kepler.
Os trópicos de Câncer e Capricórnio são definidos em função dos solstícios. No solstício de verão do hemisfério sul, os raios solares incidem perpendicularmente à superfície da Terra no Trópico de Capricórnio. No solstício de verão do hemisfério norte, ocorre o mesmo fenômeno no Trópico de Câncer.

Os dois Trópicos que marcam a inclinação máxima do sol nos solstícios

Em várias culturas ancestrais em toda a história da humanidade na Terra, o solstício de inverno era festejado com comemorações que deram origem a vários costumes hoje relacionados com o Natal das religiões pagãs. O solstício de inverno (hemisfério norte), é o menor dia do ano, a partir de quando a duração do dia começa a crescer, simbolizava o início da vitória da luz sobre a escuridão. Festas das mitologias persa e hindu referenciavam as divindades de Mitra como um símbolo do “Sol Invictus”, marcada pelo solstício de inverno no hemisfério norte (verão no sul).
A cultura do Império Romano incorporou a comemoração dessa divindade através do Sol Invictus. Com o enfraquecimento das religiões pagãs, a data em que se comemoravam as festas do “Sol Invictus” passaram a referenciar o Natal, numa apropriação destinada a incorporar as festividades de inúmeras comunidades recém-convertidas ao catolicismo romano criado pelo imperador Constantino em 325 d.C.

Deus Sol Invicto. Disco de prata romano do século III d.C., encontrado em Pessino, atual Turquia (exposto no museu britânico). O imperador Aureliano introduziu um culto oficial do Sol Invicto em 270 d.C., fazendo do Deus Sol a primeira divindade do império e era comemorado no dia 25 de dezembro.. Contudo, não oficialmente identificado com Mitra, o Sol de Aureliano tem muitas características próprias do mitraísmo, incluindo a representação iconográfica do jovem deus imberbe. O culto do Sol Invicto continuou a ser base do paganismo oficial até a adesão do império ao catolicismo romano em 325 d.C.

Na linha do equador a duração dos dias é fixa ao longo das estações do ano com 12 horas de luz e 12 horas de noite (ver cálculo da duração do dia para latitude de 0°).
Desse modo os solstícios nessa linha não podem ser obtidos através de dias ou noites mais longas e somente podem ser observados através do dia em que o Sol atinge a menor elevação no meio-dia local, podendo o azimute dessa elevação do Sol estar orientado para o norte (solstício de verão no hemisfério norte) ou para o sul (solstício de verão no hemisfério sul).
Na linha do equador não há como dizer se um solstício é de verão ou de inverno uma vez que demarcam a separação dos hemisférios norte e sul da Terra.


Complexo de Baalbak, no Líbano. Os principais templos de todas as culturas antigas estavam alinhados com os movimentos do sol e outros corpos celestes, marcando os equinócios e solstícios.

Nas linhas dos trópicos de Câncer e Capricórnio, os solstícios de verão respectivos a cada hemisfério da Terra coincidem com o único dia do ano em que os raios solares incidem perpendicularmente (ver ilustração anterior). 
Nas linhas dos círculos polares Ártico e Antártico, os solstícios marcam o único dia do ano em que o dia ou a noite duram 24 horas ininterruptas considerando a estação do ano: verão ou inverno, respectivamente. Fonte: Wikipédia

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