A Ordem dos Cavaleiros Templários e sua história
OS CAVALEIROS TEMPLÁRIOS
Os membros
da Ordem dos Cavaleiros Templários foram associados com todos os tipos
de atividades incríveis, incluindo a posse da Arca da Aliança, do Santo
Graal, também foram acusados de serem heréticos, de terem construído em
segredo uma frota de navios que navegaram os oceanos desde o discreto
porto de La Rochelle, na costa atlântica da França.
Teriam
navegado até o novo mundo, talvez até o México, de onde extraíram prata
em abundância, muito antes de Cristovão Colombo ter (re)descoberto às
Américas. Os Templários também tinham uma imponente auto-confiança,
organização e coragem que fazia os seus inimigos tremerem de medo…
Tradução, edição e imagens: Thoth3126@protonmail.ch
UMA BREVE HISTÓRIA DOS CAVALEIROS TEMPLÁRIOS
Por David Hatcher Childress
… Apesar
da sua temível reputação de serem muito aguerridos, os Cavaleiros
Templários eram homens instruídos, muitos falavam árabe, dedicados a
proteger os viajantes e peregrinos de todas as religiões, não apenas os
católicos e cristãos. Eles eram grandes estadistas, políticos,
comerciantes, mercadores, e eles também aparentemente eram aliados à grande fraternidade dos marinheiros, que havia criado um império comercial em todo o mundo desde os tempos fenícios.
Apesar da
grande quantidade de propaganda negativa e de heresia imputada contra os
templários, no momento da sua supressão, pelo Rei Filipe, o Belo, da
França, eles ainda são conhecidos hoje como os preservadores de (muito)
conhecimento e de objetos sagrados. Embora as origens dos Cavaleiros
Templários se diz dever remontar desde a construção do Templo do Rei
Salomão por pedreiros fenícios de Tiro, ou até mesmo desde o tempo da
construção da Grande Pirâmide e dos tempos de Atlântida, traçamos sua
história moderna do período desde as Cruzadas da Idade Média.
Os
cavaleiros templários começou quando um grupo de nove cavaleiros,
aparentemente todos. “franceses” chegaram a Jerusalém no ano de 1118.
Esses nove cavaleiros originais pediram ao rei de Jerusalém, para
permitir-lhes viver nas ruínas do antigo Templo de Salomão (destruído em
586 a.C. pelo exército de Nabucodonosor), naquele tempo em parte uma
mesquita, e o restante em ruínas.
Em seu livro “The Mysteries of Chartres Cathedral”
(Os Mistérios da Catedral de Chartres), do arquiteto francês Louis
Charpentier, ele afirma que os Cavaleiros Templários construíram
Chartres (e outras catedrais) como um repositório da sabedoria antiga,
da qual os iniciados da Ordem tinham conhecimento. Este repositório de
sabedoria (n.t. da construção de edifícios dedicados à divindade com a utilização da Geometria Sagrada)
é igual a utilizada em Stonehenge, na construção do Templo de Salomão
em Jerusalém, em Baalbek, ou na Grande Pirâmide do Egito.
Ele ainda afirma que o conhecimento especial
sobre o (primeiro) Templo de Salomão em Jerusalém foi adquirido pelo
grupo fundador de nove cavaleiros que viviam no local onde ficava o
Templo, começando em 1118. O ano é historicamente registrado em que nove
cavaleiros “franceses” se apresentaram ao rei católico Balduíno II de
Jerusalém, e explicaram-lhe que eles planejavam formar uma guarda de
cavalaria com um plano para proteger os peregrinos europeus contra
ataques de ladrões e assassinos ao longo das vias públicas que levavam à
“cidade santa” de Jerusalém. O Rei Balduíno II tinha sido um
prisioneiro dos Sarracenos e sabia de sua luta interna. Facções, como os
assassinos eram ativos na política muçulmana.
Eles também solicitaram ao rei Balduíno para serem alojados dentro de uma ala do palácio, uma ala que passou estrategicamente a ser adjacente à Mesquita do Domo da Rocha, que foi construída no mesmo local em que foi erguido o Templo de Salomão.
O rei concedeu o seu pedido e a partir dai a Ordem dos Cavaleiros do Templo de Salomão ou Ordem dos Cavaleiros Templários nasceu. Dez anos mais tarde (n.t.
período em que os nove cavaleiros originais permaneceram escavando as
ruínas sob o local onde o Templo de Salomão havia sido construído,
procurando por algo QUE FOI ENCONTRADO…), os nove cavaleiros
apresentaram-se ao Papa, que deu a sua aprovação oficial para a
existência da Ordem dos Cavaleiros Templários. Apesar de serem apenas
nove misteriosos cavaleiros durante seus dez anos iniciais, um décimo se
juntou a eles, que era nada menos do que o Conde Hugues de Champagne, então um importante nobre francês.
Na
verdade, nenhum dos “pobres” cavaleiros era realmente pobre, nem todos
eles eram franceses. Vários deles eram de nobres famílias francesas e
Flamencos importantes. Dos dez cavaleiros originais, quatro não foram
identificados, apesar de os seus nomes serem conhecidos. Além disso,
parece improvável que a Ordem dos Cavaleiros do Templo de Salomão foram
formados para proteger os peregrinos em viagem a Jerusalém, porque uma
tal ordem de cavaleiros já existia. Eles eram os Cavaleiros
Hospitalários ou os Cavaleiros de São João, mais tarde se tornaram os
Cavaleiros de Malta.
É
importante não confundir os Cavaleiros Templários com os Cavaleiros de
Malta, como muitos leitores, e alguns historiadores fazem. Os Cavaleiros
Templários são bastante diferentes dos outros cruzados e às vezes eles
entravam em combate uns contra os outros, até mesmo na “Terra Santa”.
Os
Cavaleiros do Hospital (Hospitalários), que ainda existem hoje como os
Cavaleiros de Malta, foram obrigados a sair de Malta por Napoleão, que
parou na ilha em seu caminho para conquistar o Egito. Hoje, os
Cavaleiros de Malta residem na Itália, ainda tem seu “país soberano”
próprio e se diz hoje ser apenas uma sociedade secreta para o Vaticano,
um instrumento da igreja de Roma.
Charles Addison, um advogado de Londres, que escreveu em seu livro The History of the Knights Templar (A História dos Cavaleiros Templários) publicado em 1842,
menciona nas primeiras páginas do seu livro, como comumente se
acreditava, que os Templários estavam em desacordo com o Vaticano e o
seu braço militar, que eram os Cavaleiros Hospitalários. Addison nega os
rumores, mas admite que tais rumores existiam.
Charpentier
compara os primeiros Cavaleiros Templários a comandos que invadiram o
local do antigo Templo de Salomão, a fim de descobrir os seus segredos
de engenharia e um possível tesouro perdido e escondido, contendo
inclusive a Arca da Aliança, possivelmente escondido no fundo de um
sistema de cavernas secretas do templo, escavadas quando o templo foi
construído pela primeira vez em torno do século X a.C..
Com a
ajuda do brilhante abade francês Bernard de Clairvaux, os nove
cavaleiros, dirigidos pelo Conde de Champagne, criram a Ordem dos
Cavaleiros Templários. Com o dinheiro que acumularam, a misteriosa e
impressionante catedral de Chartres foi mais tarde construída, com o
conhecimento da Geometria Sagrada adquirido pelos Templários em
Jerusalém. Mais tarde, outras catedrais domesmo estilo gótico e com
medidas e simetria de acordo com a Geometria Sagrada foram construídas
em toda a Europa e assim se iniciou as lendas dos “Mestres Pedreiros”
que tornou-se comum.
Incorporados
a Catedral de Chartres estão lindos vitrais, muitas das cores são
difíceis ou até mesmo impossíveis de se duplicar hoje, apesar de toda a
tecnologia disponível. Escondidas e ocultas dentro da Catedral de
Chartres existem vários antigos “côvados” de medida, além de outros
dispositivos esotéricos, ocultista tais como o famoso Labirinto de
Chartres e outras ferramentas visuais, como a geometria sagrada, para a
transformação (alquímica, evolutiva) individual – uma espécie de
alquimia pessoal da alma. Incluído nessas imagens esta a “busca do Santo
Graal”.
Quando um
nobre europeu se juntava à Ordem dos Cavaleiros Templários, ele
entregava seu castelo e propriedades para os cavaleiros que iriam usar
as receitas geradas a partir da propriedade para comprar armas de
guerra, cavalos, armaduras e outros suprimentos militares. As fileiras
dos Cavaleiros Templários cresceu rapidamente. Outros nobres e reis que
não eram membros efetivos lhes presenteavam com dinheiro e terras. O rei
Steven da Inglaterra contribuiu doando sua valiosa mansão de Cressing
em Essex, na Inglaterra. Ele também fez arranjos para que altos
dignitários dos Cavaleiros Templários visitassem nobres cavaleiros do
reino da Inglaterra e da Escócia.
O Papa
Eugênio decretou que os Cavaleiros Templários e somente aos Cavaleiros
Templários caberia usar uma cruz vermelha especial com os braços em
forma de cunha chamados de cruz patee, posta no lado esquerdo de suas
vestes brancas, para que pudessem ser rapidamente reconhecidos a
qualquer tempo por católicos e pelos demais integrantes da Ordem dos
Cavaleiros Templários quando no campo de batalha. As vestes brancas com
cruzes vermelhas tornou-se um objeto de desejo. Os
monges-cavaleiros-guerreiros lutavam bravamente no Oriente Médio, e eram
altamente respeitados por seus inimigos muçulmanos pela sua coragem,
entrega e bravura nos campos de batalha além de empregarem estratégias
eficientes de combate.
Em 1129 o
Grande Mestre Templário, Hugh de Payens, liderou um grupo de 300
cavaleiros, recrutados entre as mais nobres casas da Europa, para
acompanhar um enorme contingente de peregrinos a Jerusalém. Durante este
tempo, os Cavaleiros Templários faziam parte de um contingente que,
aliado com a seita dos Assassinos da Pérsia(do Árabe: حشّاشين Ḥashshāshīn), tentou tomar a importante cidade de Damasco, principal cidade da Síria.
De acordo com Arkon Daraul em seu livro A History of Secret Societies9Uma
História das Sociedades Secretas), os seguidores de Hasan Ibn Sabah,
líder dos Ḥashshāshīn, definitivamente estiveram em contato com os
Templários e, aparentemente, os assassinos estavam preparados para se
tornarem “cristãos” caso atingissem os seus objetivos, o que eles não
conseguiram. Em um ponto, um pagamento de 3000 peças de ouro do ramo
sírio dos Ḥashshāshīn foi feito para a Ordem dos Templários,
aparentemente como uma forma de pagamento de tributos. A associação
exata entre os Templários e a seita dos Assassinos tem permanecido um
mistério.
Os
Templários, deve ser dito a este respeito, não eram notáveis e
conhecidos por assassinatos políticos, como o foram os Ḥashshāshīn da
Pérsia. Em vez disso, os Templários foram vítimas de intrigas políticas e
ou foram executados publicamente ou assassinados como foi Henry
Sinclair, Grão-Mestre dos Templários, em 1401, quando a frota templária
voltou da América do Norte.
Muitos
Templários eram de nascimento palestino, falavam árabe perfeito, e
estavam familiarizados com cada seita religiosa, culto e doutrina
mágica, incluindo a seita dos Ḥashshāshīn. Por exemplo, o Grão-Mestre
Filipe de Nablus (1167 dC) era um sírio. Os Assassinos, pode ser
mencionado, se tornou o que é hoje conhecido como a Seita Ismaili
do Islã. Seu cabeça é o Aga Khan, e seus seguidores atualmente residem
em grande parte no Paquistão e na Índia. O Aga Khan, uma liderança
hereditária descendente de Maomé, mantém residências em Londres e
Bombaim. O último Aga Khan hoje é o milionário Príncipe Shah Karim Al Husseini, Aga Khan IV.
Por volta
do ano 1133, o rei Afonso de Aragão e Navarra (norte da hoje Espanha)
tinha lutado contra os mouros (muçulmanos) invasores em 29 batalhas, e
quis que o seu reino fosse transferido aos Templários. No entanto, os
Cavaleiros Templários foram impedidos de reivindicar o reino por causa
da vitória dos muçulmanos mouros sobre a Espanha.
Enquanto
isso, havia uma ordem religiosa paralela, os menos conhecidos Cavaleiros
de São João, fundada em Amalfi, na Itália, no século 11. Eles foram a
Jerusalém para proteger e ministrar aos peregrinos católicos, mas logo
se estendeu a missão de cuidar dos doentes e pobres por toda a “Terra
Santa”.
Como o
passar dos anos os Cavaleiros de São João (Cavaleiros Hospitalários)
tornaram-se cada vez mais militantes e, em geral, lutaram várias
batalhas ao lado da mais mística (e melhor organizada) Ordem dos
Cavaleiros Templários e a Ordem Germânica dos Cavaleiros Teutônicos de
Santa Maria.
Com a
queda definitiva de Jerusalém em 1187, os Cavaleiros de São João se
retiraram primeiro para Chipre e depois para Rodhes. Como a principal
base para os cruzados em sua luta contra o Império Otomano, Rhodes era
uma fortaleza, uma prisão, e uma base de abastecimento para os navios e
exércitos em seu caminho para a Palestina e Ásia Menor.
Quando o
sultão otomano Mehmet Fatih não conseguiu esclarecer a questão da
sucessão do recém-poderoso Império Otomano, em 1481, uma batalha entre
seus dois filhos em Bursa resultou e Cem foi derrotado por seu irmão
Beyazit. Cem fugiu para o Egito, mas foi negado asilo pelas Mamelukes
que controlavam o país para os otomanos.
Cem deu o
passo irreversível de fugir para Rodhes, onde ele apelou para os
arquiinimigos dos otomanos, Os Cavaleiros Hospitalários, ou Cavaleiros
de São João. Com seu irmão agora nas mãos do exército cruzado, Beyazit
sabia que ele estava com problemas e o Império Otomano tinha de
responder rapidamente.
Beyazit
astutamente contatou os Cavaleiros de São João e negociou um contrato
para pagar 45 mil ducados de ouro por ano – uma enorme quantia na época –
em troca da prisão de seu irmão em Rhodes e mais tarde na Torre Inglês
no castelo em Bodrum, no continente turco. Os Cavaleiros de São João
finalmente entregaram o seu prisioneiro valioso para o Vaticano, onde
Cem recebeu uma oferta interessante: liderar um exército cruzado para
recapturar Istambul (Constantinopla).
Para parar
esta ameaça final de seu irmão rebelde Beyazit não poupou despesas para
pagar os 120.000 ducados de ouro ao Vaticano e entregar mais uma série
de relíquias sagradas de Jerusalém, incluindo a famosa Lança do Destino.
Esta “relíquia” também era conhecida como a
Lança de Longinus e teria sido a ponta de lança do centurião romano
Longinus que foi usada para perfurar o lado de Jesus Cristo na
cruz. Outro artefato foi oferecido a “esponja” que serviu para refrescar
Cristo na Cruz. Esta seria a esponja com mistura de vinagre usada para
molhar os lábios de Jesus na cruz.
De acordo
com a lenda dessa lança, “Todo aquele que possuir esta Lança Santa e
compreender os poderes que ela possui, segura em sua mão o destino do
mundo para o bem ou para o mal.” Adolf Hitler acreditava neste poder e
removeu (tomou posse) a Lança do museu de Viena, quando os nazistas
tomaram a Áustria.
Com esta
bolada como pagamento, o Papa abandonou Cem e os planos para ele de
liderar um exército católico contra Istambul. Cem morreu sozinho na
prisão de Terracina em 1495. Dizia-se que ele acabou sendo
envenenado. Cem hoje é apenas uma nota de rodapé na história, uma vítima
das manobras diplomáticas que levaram a Lança do Destino para o mundo
católico do Ocidente
Os
Cavaleiros Hospitalários ficaram em Rodhes por mais 213 anos,
transformando a cidade em uma poderosa fortaleza, com 12 metros de
paredes espessas. Eles resistiram a dois grandes ataques dos muçulmanos
em 1444 e 1480, mas em 1522 o sultão Suleiman, o Magnífico, efetuou um
ataque maciço com 200.000 soldados em suas tropas.
Apenas 600
cavaleiros com mais cerca de 1.000 mercenários e de 6.000 nativos de
Rodhes se renderam após um longo cerco. Em 1529 Carlos V, neto dos reis
Fernando e Isabel de Espanha, grandes aliados da igreja de Roma,
ofereceram a ilha de Malta para os Cavaleiros de São João como sua base
permanente e eles começaram a construir fortificações ao redor do grande
porto. Em 1565 a frota otomana chegou a Malta e imediatamente atacou as
fortificações.
Com uma
armada contendo 181 navios de transporte de mais de 30.000 homens, a
frota bombardeou a fortaleza com seus canhões, com mais de 7.000
disparos de munição, todos os dias durante um mês e, finalmente, tomou
St. Elmo. Mas os fuzileiros navais turcos tinham sofrido muitas baixas e
não puderam tomar as outras fortalezas fortemente defendidas que
estavam ao redor da baía e mais no interior da ilha. Notícias de
reforços vindos da Sicília provocou a retirada dos turcos da ilha
acabando assim o grande cerco.
Os Cavaleiros de São João mudaram o seu nome para os Cavaleiros de Malta (Ordem Soberana e Militar Hospitalária de São João de Jerusalém, de Rodes e de Malta) e
se diz que são fanaticamente leais ao Vaticano e ao Papa, que
aparentemente, passou a usá-los como seus soldados e força militar do
Vaticano. Outras Ordens como os Templários e os Cavaleiros Teutônicos
eram muito mais independentes de Roma, e se tentavam alguma coisa, davam
o seu melhor para subverter a igreja romana.
Na
verdade, por várias vezes, que os Cavaleiros Templários e os Cavaleiros
de São João (que viriam mais tarde a serem conhecidos como os Cavaleiros
de Malta), entraram em combate, lutando em conflitos uns contra os
outros. Os Cavaleiros Templários lutavam contra os interesses do
Vaticano, enquanto que os Cavaleiros de Malta tornou-se o exército
privado do Papa.
Os
Cavaleiros de Malta muito mais tarde buscaram aliar-se com o czar russo
Paulo I, que se ofereceu para fundar uma Liga Ortodoxa dos Cavaleiros de
St. James. Este acordo com o czar da Rússia particularmente enfureceu
Napoleão.
Napoleão
partiu para Malta e fez âncora fora do porto Grande em junho de
1798. Quando ele foi impedido de entrar pelos Cavaleiros de São João,
começou a bombardear a fortaleza. Após dois dias de pesados bombardeios,
os franceses desembarcaram e deram aos cavaleiros quatro dias para
saírem, terminando assim a sua presença de 268 anos na ilha.
O Papa
restaurou o cargo de Grão-Mestre da ordem em 1879, e os Cavaleiros de
São João ainda existem até hoje. Eles são conhecidos como os Cavaleiros
de Malta, que já não residem em Malta há muito tempo, mas tem
escritórios em várias cidades da Europa. Mesmo que eles não mais possuam
território, eles ainda são reconhecidos como um estado separado por
cerca de 40 países ao redor do mundo, semelhante ao reconhecimento do
Vaticano como um estado.
Críticos
dos Cavaleiros de São João / Malta afirmam que eles são uma organização
de direita católica que trabalhou na Europa Oriental para suprimir
grupos étnicos não-católicos. O General da Wehrmacht
(Exército Nazista alemão) Reinhard Gehlen recebeu a maior honraria
concedida pelos Cavaleiros de Malta logo após a Segunda Guerra Mundial
por “serviços prestados”. Gehlen foi creditado com a ajuda
de muitos ex-oficiais nazistas das famigeradas tropas de elite S.S. em
novas posições dentro do Escritório de Serviços Estratégicos dos EUA
(OSS) e, posteriormente, participou da criação da Agência Central de
Inteligência (C.I.A.) nos EUA.
- Holy Blood, Holy Grail, de Michael Baigent, Richard Leigh e Henry Lincoln, 1982, Johnathan Cabo, Londres (publicado no Reino Unido como O Sangue Santo eo Santo Graal).
- A Herança Messiânica, Michael Baigent, Richard Leigh e Henry Lincoln, 1985, Johnathan Cabo, Londres.
- O Templo e a Loja, Michael Baigent e Richard Leigh, 1989, Johnathan Cabo, Londres.
- Emerald Cup – Arca de Ouro, o coronel Howard Buechner, 1991, Thunderbird Press, Metairie, LA.
- Os segredos de Rennes-le-Chateau, Lionel & Fanthorpe Patricia, 1991, Livros Bellevue, Londres.
- A História dos Cavaleiros Templários, Charles G. Addison, 1842, em Londres.
- A História das Sociedades Secretas, Arkon Daraul, 1962, Citadel Press, NY.
- Os Mistérios da Catedral de Chartres, Louis Charpentier, 1975, Avon Books, Nova York, 1966, Robert Lafont, Paris.
- Santo Graal outro lado do Atlântico, Michael Bradley, 1988, Hounslow Press, Willowdale, Ontário.
- O Despertar dos Mágicos, Jacques Bergier e Louis Pauwels, 1960, Stein & Publishers Dia, Nova York.
- Príncipe Henry Sinclair, Frederick Pohl, 1974, Clarkson Potter Publishers, New York.
- A Espada e o Graal, Andrew Sinclair, 1992, Crown, Nova York.
- O Legado dos Templários e da Herança Maçônica Dentro de Rosslyn Chapel, Tim Wallace-Murphy, 1993, Amigos de Rosslyn, Rosslyn, na Escócia.
- O Legends Glastonbury, RF Treharne, 1967, Livros Esfera, em Londres.
- São José de Arimatéia em Glastonbury, Lionel Smithett Lewis, 1922, James Clark & Co., Cambridge.
- GENISIS, David Wood, 1986, Tunbridge Wells, no Reino Unido
- Os Templários, os Cavaleiros de Deus, de Edward Burman, 1986, Destiny Books, Rochester, Vermont.
- Os Druidas, Stuart Piggott, 1967, Thames and Hudson, London.
- Atlantis para os últimos dias, HC Randall-Stevens, 1957, Os Cavaleiros Templários de Aquário, em Londres.
- A busca pela Pedra do Destino, Pat Gerber, 1992, Canongate Press, Edimburgo.
Este
artigo foi extraído da Introdução ao livro recentemente reeditado de
1842, A História dos Cavaleiros Templários, por Charles G. Addison.
Saiba mais sobre os Templários em:
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