Mudanças climáticas: os desastres naturais não são tão naturais
Os desastres naturais não são tão naturais. A comunidade científica atribui 14 catástrofes de 2014 à mudança climática.
“Desde que a primeira conferência
internacional sobre mudança climática foi realizada em 1995, 606.000
pessoas perderam a vida e 4.1 bilhões de pessoas se feriram, perderam
seus lares ou precisaram de ajuda de emergência devido a algum desastre
meteorológico”, segundo o último relatório do Escritório das Nações Unidas para a Redução do Risco de Desastres (UNISDR).Edição e imagens: Thoth3126@protonmail.ch
Mudanças
climáticas: os desastres naturais não são tão naturais. A comunidade
científica atribui 14 catástrofes de 2014 às mudanças climáticas.
Manuel Ansede – 01 Dezembro 2015 – 11:44 BRST- Fonte: http://brasil.elpais.com
Na
terça-feira, 24 de dezembro de 2013, às duas da madrugada, um policial
vestido à paisana se deparou com alguns vizinhos que interrompiam uma
rua em Flores, o bairro de Buenos Aires em que nasceu o papa Francisco. O
agente policial, fora de serviço e enlouquecido, sacou sua pistola de 9
milímetros e disparou, matando um dos integrantes do piquete, Ángel
Duarte, de 40 anos.
A história
desta morte tem a ver com o abuso de autoridade, mas também com o
aquecimento global. Uma onda de calor açoitou o norte e o centro da
Argentina entre o fim de 2013 e o início de 2014. Foi o dezembro mais
quente na história desde que há registros, com as temperaturas mais de
2,5 graus acima da média de referência 1961-1990. O Serviço
Meteorológico Nacional decretou alerta vermelho em Buenos Aires devido
àquela onda de calor.
As altas temperaturas provocaram várias mortes.
O aumento do consumo de energia elétrica para ligar o ar condicionado
causou cortes de luz. E os contínuos apagões provocaram protestos
comunitários, com barricadas de pneus ardendo nas ruas. Tudo isso graças
ao aumento do CO2 na atmosfera do planeta, segundo os cientistas. O
aquecimento global já não é um enigma, mas um fenômeno real de
consequências explosivas.
“Desde que
a primeira conferência internacional sobre mudança climática foi
realizada em 1995, 606.000 pessoas perderam a vida e 4.1 bilhões de
pessoas se feriram, perderam seus lares ou precisaram de ajuda de
emergência devido a algum desastre meteorológico”, segundo o último relatório
do Escritório das Nações Unidas para a Redução do Risco de Desastres
(UNISDR). O estudo, com números impactantes, foi apresentado uma semana
antes do início do encontro do clima de Paris, do qual se espera um novo
acordo internacional para reduzir as emissões de CO2.
“Em longo prazo, um acordo em Paris
para reduzir emissões de gases de efeito estufa representará uma
contribuição considerável para a redução de perdas e danos ocasionados
pelos desastres, os quais em parte são reforçados pelo aquecimento do
planeta e pela elevação do nível do mar”, afirmou a sueca Margareta
Wahlström, diretora da UNISDR.
O
relatório do órgão das Nações Unidas afirma que entre 2005 e 2014
registrou-se uma média de 335 desastres meteorológicos no mundo, quase o
dobro dos registrados entre 1985 e 1995. Isso significa que a mudança
climática duplicou em 20 anos as inundações, tempestades, ondas de calor
e secas? Muito poucos na comunidade científica se atreveriam a
responder que sim.
A bíblia
neste campo é o Boletim da Sociedade Meteorológica dos EUA, que todo
ano radiografa catástrofes naturais para verificar se não eram tão
naturais quanto pareciam. O relatório deste ano, Explicando eventos extremos de 2014 de uma perspectiva climática,
encontrou 14 desastres vinculados provavelmente ao aquecimento global,
de um total de 28 analisados por cientistas de todo o mundo.
A onda de
calor na Argentina “foi cinco vezes mais provável” pela mudança
climática provocada pelo ser humano, segundo o relatório. O documento
também alerta que o risco de temperaturas anuais recorde na Europa –
como aconteceu em 2014 – “aumentou em grande medida devido à mudança
climática”. Na Espanha, 2014 foi extremamente quente, com uma
temperatura média de 15,96 graus, 1,33 grau acima dos índices normais,
segundo a Agência Estatal de Meteorologia. Foi o segundo ano mais quente
desde que há registros.
“A maior
parte dos estudos que analisam ondas de calor conclui que nós, humanos,
estamos tornando estes eventos mais prováveis e intensos”, explica
Stephanie Herring, principal autora do relatório e pesquisadora da
Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA. “No entanto, em
outros tipos de eventos, como as tempestades de inverno, não encontramos
a marca humana com tanta frequência”, reconhece Herring.
Sua equipe
acredita que os incomuns três furacões que atingiram o Havaí em 2014
foram “substancialmente mais prováveis devido à mudança climática”.
Entre eles destacou o ciclone tropical Iselle, que varreu o
arquipélago em agosto e destruiu 60% dos cultivos de papaia, arruinando
os agricultores mais pobres, sem seguro contra desastres naturais.
Jacarta, a
capital da Indonésia, com 10 milhões de habitantes, também sofreu os
efeitos da mudança climática, segundo os cientistas. A cidade recebeu
chuvas insólitas entre 10 e 20 de janeiro de 2014. Milhares de edifícios
e boa parte da infraestrutura ficaram inundados, paralisando a cidade.
Um total de 26 pessoas morreram e as perdas econômicas chegaram a 384
milhões de dólares, segundo as autoridades. “As inundações devastadoras
em Jacarta são mais prováveis devido à mudança climática”, sentencia o
relatório, que se apoia em registros históricos e modelos matemáticos
super complexos.
Os
cientistas também acreditam que o aquecimento global estava por trás do
dilúvio que caiu no outono de 2014 nas montanhas francesas Cevenas, da
seca na África oriental e das asfixiantes ondas de calor vividas na
Austrália e Ásia. As regiões pobres registraram a maior parte das
vítimas. “Os países em desenvolvimento são frequentemente mais
vulneráveis aos eventos meteorológicos extremos, porque estão menos
adaptados”, lamenta Peter Stott, coautor do relatório e climatologista
do Met Office, o serviço meteorológico do Reino Unido.
Nem tudo é aquecimento global
O relatório Explicando eventos extremos
é publicado desde 2011. Esta quarta edição inclui 32 pesquisas
independentes de 28 desastres naturais, 14 deles vinculados à mudança
climática pelos especialistas. Mas isso não quer dizer que 50% das
catástrofes meteorológicas esteja relacionado ao aquecimento global.
“Nosso trabalho não é uma amostra aleatória de eventos de todo o mundo.
Há um viés de seleção, porque os autores escolhem os eventos que vão
analisar e com frequência coincidem com o lugar em que se encontram”,
reconhece Stephanie Herring, principal autora do relatório.
Sete
das pesquisas, por exemplo, estudaram secas registradas no planeta, mas
a maioria não encontrou ligação com a mudança climática. No Brasil, por
exemplo, o consumo desenfreado, e não o aquecimento global, foi o
culpado de que São Paulo tivesse de racionar água de maneira drástica e
vivesse a pior crise hídrica do século. Cada paulistano gasta 175 litros
de água por dia, frente aos 110 litros recomendados pela Organização
Mundial de Saúde. O sistema de abastecimento de São Paulo, além disso,
perde 29% da água potável.
{N.T.- “Haverá muitas mudanças dramáticas no clima do planeta, muitas mudanças nas condições meteorológicas na medida em que o TEMPO DA GRANDE COLHEITA se aproxima RAPIDAMENTE ao
longo dos próximos anos. Vocês vão ver a velocidade do vento em
tempestades ultrapassando 300 milhas (480 quilômetros) por hora, às
vezes. Deverão acontecer fortes TSUNAMIS e devastação generalizada NAS REGIÕES COSTEIRAS, e uma emissão de energia solar que
fará importante fusão e derretimento das calotas de gelo nos polos, e
subseqüente aumento drástico no nível do mar, deixando muitas áreas metropolitanas submersas em todo o planeta“. Excerto do post: http://thoth3126.com.br/illuminati-revelacoes-de-um-membro-no-topo-da-elite-explosivo/ }
Mais informações em:
- http://thoth3126.com.br/uma-visao-pessoal/
- http://thoth3126.com.br/chile-novo-e-forte-tremor-de-78o-richter-quinta-feira/
- http://thoth3126.com.br/carta-de-um-politico-da-noruega-sobre-2012/
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- http://thoth3126.com.br/brasil-deve-se-preparar-para-um-verao-com-calor-extremo/
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- http://thoth3126.com.br/os-fenomenos-climaticos-extremos-estao-aumentando/
- http://thoth3126.com.br/algo-muito-grande-e-definitivo-esta-para-acontecer/
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