A Ameaça Alienígena – 01
Posted by Thoth3126 on 28/03/2019
A Ameaça Alienígena – Relatório Secreto, Objetivo e os planos dos Alienígenas. Livro de David M. Jacobs.
No badalado filme “lndependence Day”, de 1996 alienígenas hostis chegam à Terra decididos a causar morte e destruição. Os seres humanos mais capazes se unem, lutam e derrotam o inimigo comum e salvam a Terra.
Esse cenário hollyoodiano não é novo – ele tem dominado as versões para o cinema sobre contatos com alienígenas desde 1951 (portanto apenas um pouco mais de meio século) com o lançamento do filme “A coisa”, no qual um único ser extraterrestre causa grandes danos a um grupo de seres humanos.
Edição e imagens: Thoth3126@protonmail.ch
A Ameaça Alienígena – Relatório Secreto, Objetivo e os planos dos Alienígenas. Livro de David M. Jacobs.
Capítulo I – Reconhecendo o sinal
Uma versão mais pacífica sobre o contato com os alienígenas também se tornou um chavão cultural. Desde 1951, com -clássico- “O dia em que a Terra” parou, a 1977, com Contatos imediatos de terceiro grau, alienígenas benignos têm visitado a Terra para ajudar os seres humanos. Neste cenário, os extraterrestres oferecem liderança mundial, cientistas, assistência e cooperação aos representantes da mídia. Há respeito mútuo: os seres humanos esperam receber avanço tecnológico dos alienígenas e os alienígenas esperam ajudar os seres humanos a viver em paz, e cooperar na construção de um mundo melhor.
Ainda outra visão da intervenção alienígena na vida humana é a ideia de que eles vêm especialmente para salvar certas pessoas escolhidas de um cataclismo global, cuja hora se aproxima. Existem seitas desde a década de 1950 que acreditavam nisso. Os membros da seita Heaven’s Gate (Portal do Paraíso), em 1997, estavam tão convencidos de que um óvni os salvaria do apocalipse e os levaria juntos para um reino espiritual e físico mais elevado, que seus trinta e nove membros cometeram suicídio para facilitar a sua salvação e transporte.
Um exame cuidadoso do fenômeno de abdução pelos óvnis nos mostra que o contato, de fato, já ocorreu – mas não tem a menor relação com esses cenários. Não houve encontros públicos, nenhum envolvimento de lideranças, nenhuma cobertura da imprensa. Até o momento não houve assistência, cooperação, guerra, morte ou apocalipse. Os contatos têm sido feitos nos termos dos alienígenas – e em segredo.
Nunca imaginei esse cenário em 1966, quando comecei a estudar o fenômeno dos óvnis. Nem imaginei que passaria tantos anos de minha vida envolvido com o assunto. Nunca pensei que teria de advertir meus filhos a não comentarem minhas pesquisas na escola, pois eles seriam objeto de uma zombaria implacável. Nem sonhava que minha mulher aprenderia a não mencionar meus interesses no ambiente de trabalho, pois seu patrão pensaria que ela estava casada com um louco furioso e isso poderia prejudicar sua carreira.
Quando falo sobre o assunto com meus colegas da comunidade acadêmica, sei que eles julgam que minha capacidade intelectual está seriamente abalada. Encontro-me envolvido num assunto que aprendi a detestar e até temer. Em primeiro lugar e acima de tudo sou um professor de história, especialista na América do século XX. Eu penso e estudo o passado, mas a pesquisa sobre o fenômeno óvni me lançou em especulações sobre o futuro. O estudo de história demonstra que a previsão de eventos é uma tarefa extremamente fútil e inconfiável.
Ironicamente, entretanto, encontro-me na posição desconfortável de tentar adivinhar o futuro. Minha pesquisa começou num dos mais conceituados bastiões da pesquisa histórica – o Departamento de História da Universidade de Wisconsin, onde me formei. Meu professor mais importante era Mede Curti, que criou a disciplina de história intelectual. Quando Curti se aposentou, estudei com Paul Conkin, que aplicava procedimentos analíticos estritos e critérios rígidos de prova para cada assunto de pesquisa. Mergulhei no estudo de óvnis e recebi meu diploma de bacharel sob a orientação de Conkin.
Minha tese de doutorado enfocava a controvérsia entre objetos voadores não identificados na América, sob a perspectiva intelectual, social e de história militar. Pesquisando esse tópico, passei semanas na base aérea Maxwell e na Biblioteca do Congresso lendo documentos oficiais sobre os óvnis. Viajei pelo país para entrevistar os pesquisadores mais importantes, civis e militares, que se dedicavam aos óvnis. Em 1975, a imprensa universitária da Universidade de Indiana publicou uma versão ampliada de minha dissertação com o título de A Controvérsia Óvni na América.
A minha pesquisa se concentrou inicialmente em visões de óvnis. A hipótese sob a qual eu trabalhava é que, se uma análise cuidadosa das aparições demonstrasse que os óvnis eram extraterrestres, isso seria a descoberta científica mais importante de todos os tempos. Por outro lado, se a análise concluísse que os objetos eram apenas uma compreensão errada de fenômenos naturais, o assunto seria relegado à história da cultura popular. Conceber os óvnis como representando um potencial de conquista alienígena seria agir como um tolo ou um profeta do impossível. E eu não era nenhum dos dois.
Assim, juntei-me aos outros pesquisadores cujo objetivo era determinar se as testemunhas estavam vendo veículos anômalos, construídos artificialmente e controlados de forma inteligente. Examinamos fotografias, filmes, traços no radar, amostras de solo e outros resíduos alegadamente deixados por óvnis. Recolhemos, juntamente com outros pesquisadores, centenas de milhares de relatos de aparições em todo o mundo. Tornei-me um investigador no campo da agora extinta Organização de Pesquisa de Fenômenos Aéreos, entrevistando testemunhas confusas, indo de porta em porta procurando outras e publicando os resultados de minhas investigações em jornais especializados.
No início da década de 1970, a comunidade de pesquisadores de óvnis já havia coletado tantos relatos de aparições, que nos vimos com uma base de dados demasiadamente grande. Sabíamos a hora de uma aparição de óvni, sua duração, seus movimentos, suas mudanças de cores e o número de testemunhas para dar crédito à visão, bem como o efeito do objeto sobre o ambiente, os animais e os seres humanos. Cada um desses relatos era cuidadosamente investigado e documentado; em muitos casos havia múltiplos testemunhos que corroboravam as provas. O pesquisador de óvnis mais importante daquela época, J. Allen Hynek, denominou este corpo de prova como “riqueza constrangedora”.
É claro que havia debates internos sobre casos específicos e discussões acaloradas com os incrédulos, mas isso não poderia desacreditar a legitimidade do fenômeno. No final da década de 1970, a prova de que os óvnis constituíam um fenômeno verdadeiro era tão concludente que eu, juntamente com a maioria dos pesquisadores de óvnis, não podia mais negar que as testemunhas estavam presenciando algo de extraordinário e que não era do planeta Terra. Como parte da nossa pesquisa, pensávamos nas ramificações dos contatos dos seres humanos e as espécies alienígenas.
Teorizávamos sobre como esse contato poderia afetar a religião, as instituições governamentais e o lugar dos seres humanos no universo, mas pensamos muito pouco sobre a hipótese de o contato já estar sendo feito ou se os ocupantes dos óvnis tinham intenções hostis. Havia pouco motivo para pensar desse modo. Os óvnis se comportavam como se quisessem manter-se a distância. Evitavam contatos no plano formal, aberto. Não estavam aterrissando em massa. Eles apareciam voando por alguns segundos ou minutos, depois sumiam. Sua aparente “timidez” sugeria neutralidade, ou pelo menos indiferença pelos seres humanos.
Entretanto, a curiosidade e as questões sobre a motivação dos alienígenas permaneciam logo abaixo da superfície da pesquisa de óvnis. Mas, como havia tão pouca informação, a maioria dos pesquisadores não gastava muito tempo em especulações inúteis. E, quanto mais aprendíamos sobre os ocupantes dos óvnis, mais difícil se tornava entender suas intenções. Os relatos de óvnis e seus ocupantes, que começaram a aumentar nas décadas de 1960 e 1970, eram realmente bizarros. Os objetos perseguiam carros, desapareciam no ar e deixavam marcas nas pessoas; eles operavam secretamente no planeta sem nenhuma razão aparente. As testemunhas às vezes diziam ter visto “ocupantes de óvnis” fora dos óvnis.
Ocasionalmente, elas relatavam encontros com “humanoides” (pois a palavra alienígena era muito dramática e marginal), perto de um óvni estacionado, que paralisavam os seres humanos e depois os examinavam. Os humanoides também eram vistos “consertando” um óvni ou escavando a terra; às vezes eles pareciam estar examinando o terreno ou recolhendo mudas de plantas. Algumas das atividades dos ocupantes eram consistentes com a hipótese de que eles tinham curiosidade sobre a flora e a fauna da Terra.
Em outras ocasiões, eles tinham um comportamento surpreendente. Por exemplo, não davam atenção a uma testemunha, ou subitamente pareciam estar segurando uma caixa em frente da testemunha e depois desapareciam. Os relatos dessas atividades eram um desafio para os pesquisadores que tentavam encontrar algum sentido neles. Nossa ideia, entretanto, não era que os humanoides tivessem intenções hostis – de fato, eles pareciam estar examinando, pesquisando e acumulando conhecimento sobre a vida na Terra.
Quando as abduções foram relatadas pela primeira vez, como em 1961, no caso de Barney e Betty Hill, elas pareciam conformar-se à hipótese de que os alienígenas eram primordialmente curiosos. Entretanto, embora Barney e Betty Hill não fossem como os típicos charlatães “contatados” da década de 1950, que tentavam ganhar dinheiro com seus relatos, não se podia ter a certeza de que sua história não fosse inventada. À medida que outras abduções foram sendo relatadas, os pesquisadores de óvnis tornaram-se suspeitosos de alguma fraude.
Para mim era fácil adotar uma atitude cética. A maioria dos abduzidos tinha pouco a apresentar como provas da realidade de suas experiências. Ao contrário de alguns dos que haviam visto óvnis, eles não tinham fotografias, traços de radar, filmes, e geralmente não havia outras testemunhas. Seus relatos eram feitos sob hipnose, o que representava um impedimento óbvio à sua credibilidade. Por causa da natureza extraordinária das afirmações feitas pelos abduzidos, eu permaneci na retaguarda enquanto o nosso conhecimento sobre o fenômeno aumentava.
O caso de Barney e Betty Hill era típico. Eles encontraram o que agora era o alienígena cinzento (Greys) “padrão”, que se comunicava telepaticamente, realizaram “exames” nos Hill e pareciam interessados na reprodução dos seres humanos. Mais tarde, os Hill experimentaram uma forma de amnésia, e suas lembranças do incidente tiveram de ser recuperadas por meio de hipnose. O caso Hill foi objeto de uma série de reportagens numa grande revista semanal, foi assunto de um livro que se tornou best-seller e passou a ser o caso de abdução mais conhecido em toda a história, até que acontecesse o caso de Travis Walton.
Houve uma abdução ainda antes, que aconteceu a Antonio Villas Boas no Brasil, em 1957. Villas Boas, que voltara para casa para passar as férias do colégio, foi abduzido quando manejava um trator na fazenda do seu pai. Ele foi forçado a ter relações sexuais com uma estranha mulher extraterrestre mas com a aparência semelhante à de um ser humano. Esse caso era demasiado embaraçoso e bizarro para que os pesquisadores o levassem a sério, e não foi divulgado até 1966, no mesmo ano em que o público tomou conhecimento do caso Hill.
Somente alguns poucos casos foram divulgados durante a década de 1960 e no começo da de 1970. Um ocorreu em Pascagoula, em 1973, no qual dois homens disseram ter sido abduzidos enquanto pescavam nas margens do rio Pascagoula, no Mississípi. Durante a abdução, os alienígenas os “levitaram” até um objeto, e uma máquina com a forma de uma bola de futebol foi passada em seus corpos, como se os tivesse examinando. Os dois homens pareciam traumatizados com o acontecimento e um deles não falou publicamente do assunto por muitos anos.
Outro caso ocorreu em 1975. Travis Walton foi abduzido e faltou fisicamente ao seu ambiente durante cinco dias. Momentos antes de sua abdução, seis testemunhas haviam visto Walton ter sido derrubado por uma bola de luz emanando de um óvni. As testemunhas fugiram em pânico e quando voltaram, pouco tempo depois, Walton havia desaparecido. Li sobre esses casos e não me impressionei. Os contestadores haviam declarado (incorretamente) que Walton tinha desejado ser abduzido, tornando o evento ainda mais suspeito.
Os reptilianos e os Greys trabalham em conjunto, comandados pelos Draconianos, não tendo em vista os melhores objetivos para nós, os humanos da Terra.
Além disso, os alienígenas de Pascagoula não se pareciam com a descrição dada por outros abduzidos. Em 1976, eu disse, confiante e erroneamente a J. Allen Hynek que, na minha opinião, os dois casos altamente divulgados de Pascagoula e de Travis Walton eram provavelmente falsos porque não pareciam se enquadrar em nosso conhecimento do fenômeno. Além disso, eles não me pareciam corretos, concluí que as chances de esses casos serem uma fraude superavam as chances de que aquelas pessoas terem sido abduzidas por alienígenas de outro planeta.
Em 1976, entrevistei Betty Hill, que me contou algo que não havia sido divulgado – que os seres haviam coletado amostras de esperma de Barney. Achei isso fascinante. Não apenas reforçava o número crescente de relatos sobre o interesse dos alienígenas na reprodução humana, mas, se a história dos Hill tivesse uma origem psicológica, por que inventar alguma coisa e não dizer a ninguém?
Na minha mente o mistério das abduções se aprofundava e tornava-se mais complexo. Entretanto, ainda me concentrava no paradigma das aparições, no qual me tornara um especialista. As aparições, embora consideradas ilegítimas pelo público em geral, eram seguras e confiáveis. O número crescente de testemunhas confiáveis, contatos de radar, fotos, filmes e vestígios físicos nos dava uma base sólida de provas nas quais nos apoiávamos. As abduções, apesar do meu interesse, ainda careciam das provas que eu exigia para acreditar.
Eu estava cético sobre o estudo de 1979 do pesquisador veterano Ray Fowler sobre a abduzida Betty Andreasson. O caso demonstrava que os alienígenas podiam controlar as pessoas remotamente. Eles “desligaram” – tornaram inconscientes ou imóveis – as pessoas que estavam na casa de Andreasson enquanto abduziam a ela e sua filha. E, durante a abdução, Betty Andreasson viu imagens confusas e inexplicáveis de lugares estranhos e animais esquisitos. Mas eu permaneci na dúvida e acreditei que as imagens que ela vira, e talvez toda a abdução, haviam sido geradas em sua mente.
A partir de 1980, todos os relatos de abdução começavam a mostrar padrões de similaridade: imobilização, exames médicos, telepatia, amnésia e pequenos seres com grandes olhos negros. Muitos desses relatos indicavam um interesse contínuo dos alienígenas na reprodução dos seres humanos. Eu havia lido alguma literatura sobre abdução, mas ainda não me convencera a abandonar o meu foco sobre as aparições. Os abduzidos podiam estar mentindo ou ser portadores de sérios problemas psicológicos.
Então, em 1981, Budd Hopkins publicou o livro Missing Time (Tempo perdido), um estudo no qual ele examinou sete pessoas abduzidas e concluiu que uma pessoa pode ser abduzida durante o curso de sua vida e pode desenvolver “memórias anteparo” que mascaram os eventos de abdução. Hopkins descobriu marcas de cicatrizes nos abduzidos, que eles descobriram após a abdução, e seu trabalho confirmou o interesse dos seres alienígenas na reprodução humana. Seu livro deu aos pesquisadores de óvnis a primeira comparação sistemática das experiências de abduzidos e mostrou que o fenômeno poderia ser estudado com relação a toda a sociedade.
Um ano mais tarde, em 1982, Tracey Tormé, um amigo comum, apresentou-me a Budd Hopkins. Visitei Budd Hopkins em sua casa de campo em Cape Cod e me inteirei mais sobre o que ele estava fazendo. Observei quanto ele era cauteloso e conservador. Ele havia observado padrões em sua pesquisa que dificilmente poderiam ser ignorados. Os abduzidos com os quais ele trabalhava eram pessoas sérias, sóbrias e genuinamente preocupadas com o que lhes havia acontecido. Fiquei intrigado. Depois de meus encontros com Hopkins, falei com Hynek e lhe disse que Hopkins estava na pista de alguma coisa importante.
Hynek me advertiu para ficar longe de casos de abdução, pois eram excêntricos e nos afastavam do caminho principal da análise das aparições. Eu discordei, dizendo-lhe que a pesquisa de Hopkins me parecia sólida. Hynek reiterou sua advertência, tentando me fazer voltar para o caminho “correto” da pesquisa. Os relatos de abdução eram muito esquisitos para ele; ele não podia sujeitá-los ao tipo de análise científica que usava para os relatos de aparições. Embora eu houvesse adotado uma política semelhante à de Hynek por mais de quinze anos, agora tinha de seguir as provas.
Começara a entender que, se as abduções estavam realmente ocorrendo, elas poderiam representar a chave para o mistério dos óvnis, pois conseguiríamos entrar fundo por intermédio delas. Elas poderiam nos dar um conhecimento que o exame do exterior de um óvni jamais forneceria. Decidi começar a estudar eu mesmo esses casos, pois assim poderia avaliar as provas. Para essa pesquisa eu teria de aprender hipnose. Conduzi minha primeira regressão hipnótica em agosto de 1986. Em 1992, já havia conduzido mais de trezentas regressões hipnóticas e descoberto que a análise dos relatos de abduzidos não é fácil.
Fazer as perguntas corretas e separar a realidade da fantasia é difícil e traiçoeiro; memórias falsas e fantasias poderiam levar os pesquisadores a uma terra do nunca de desejos e fabulações. Em 1992, publiquei o primeiro segmento do resultado de minhas pesquisas sob o título de A vida secreta. Nele, delineei a estrutura de uma abdução típica e a variedade de procedimentos mentais realizados com os abduzidos. Também descrevi a multiplicidade de procedimentos físicos e reprodutivos, até então desconhecidos, e consegui recriar uma experiência típica de abdução minuto a minuto, do começo ao fim.
Minha pesquisa acrescentou às descobertas de Hopkins os procedimentos dos alienígenas sobre coleta de óvulos e extração de fetos. Ambos descobrimos que os alienígenas obrigavam as abduzidas a se relacionarem fisicamente com crianças de aparência estranha que as abduzidas diziam em geral que se pareciam com uma combinação de seres humanos e alienígenas – híbridos. Revelando esses elementos de abdução, Hopkins descobriu uma das razões centrais do porquê de os alienígenas estarem aqui. Tendo analisado minha própria pesquisa sobre os procedimentos reprodutivos dos alienígenas, sei quando eles estão coletando óvulos ou esperma.
Pude identificar quando um feto era extraído ou implantado numa abduzida. Todas as aparências indicavam estarem os alienígenas empenhados em algum tipo de programa de cruzamento interracial. Mas as razões finais para os seus procedimentos físicos e reprodutivos permaneciam um mistério. Os procedimentos mentais eram mais espantosos. Os alienígenas quase sempre encaravam um abduzido nos olhos a uma distância de alguns centímetros e pareciam assim induzir amor, medo e raiva.
Alguns desses procedimentos de varredura mental podiam provocar intensa excitação sexual tanto no homem quanto na mulher. Encarando as pessoas nos olhos, os seres podiam fazer com que as mesmas vissem cenários e “filmes” determinados em suas mentes. Naquela época eu não tinha a menor ideia de como e por que isso acontecia. Agora acho que compreendo por quê. Também fiquei confuso sobre o fato de os abduzidos serem submetidos a estranhos procedimentos de encenação e testes, nos quais atuavam num cenário com alienígenas ou verificavam que haviam operado aparelhos complexos, ou realizado tarefas para as quais não se lembravam de estar preparados.
Esses procedimentos pareciam não ter relação com o programa de cruzamento. Os próprios alienígenas eram enigmáticos. Não sei se eles comem ou dormem, ou têm qualquer outro tipo de vida além do contexto das abduções. O mesmo foi verdade com os bebês híbridos, crianças, adolescentes e adultos; suas vidas eram um mistério. Uma coisa era certa – os alienígenas estavam empenhados em um tremendo número de abduções. Uma pesquisa nacional, realizada pela Organização Roper em 1991, revelou a possibilidade de um programa de abdução muito mais extenso do que imaginávamos.
A continuação de nossa pesquisa de óvnis despertou muitas outras questões. A pesquisadora de óvnis Karla Turner, por exemplo, relatou em 1993 que alguns abduzidos sustentavam que militares norte americanos os estavam abduzindo em colaboração com os alienígenas. Em 1994, o professor de Harvard John Mack discutiu sobre o que aparentemente era um interesse dos alienígenas no meio ambiente terrestre. Os abduzidos sustentavam que cada vez mais híbridos adultos estavam envolvidos com suas abduções.
Budd Hopkins descobriu que os alienígenas estavam juntando jovens abduzidos para relações duradouras. Para complicar as coisas, embora o fenômeno de abdução fosse traumático para a maioria dos abduzidos, muitos encontraram nele desenvolvimento espiritual e a expansão de sua consciência. Como se esses assuntos não fossem bastante complexos, até recentemente eu não tinha nem respostas provisórias para as questões mais importantes:
Qual é o objetivo do programa de cruzamento entre as raças?
O que constitui a sociedade e a autoridade dos alienígenas?
Por que eles operam em segredo?
Qual é o propósito da hibridização?
Durante os primeiros vinte anos de minha pesquisa, pensei que jamais teríamos respostas às questões fundamentais dos motivos e das intenções dos alienígenas. Tudo isso mudou agora. Nos últimos dez anos, recolhi informações que, tenho certeza, respondem a essas questões de modo satisfatório.
Na minha mais recente pesquisa de óvnis descobri informações que permitem aos pesquisadores dar solução ao mistério dos óvnis – pelo menos as questões de maior impacto para nós. Juntei muitas peças do quebra-cabeça. Focalizei bem o quadro e não gostei do que vi. Pela primeira vez, em trinta anos de pesquisa desse fenômeno, estou com medo. A compreensão do fenômeno trouxe-me uma profunda apreensão pelo futuro. O fenômeno de abdução é muito mais ameaçador do que eu pensava.
O otimismo não é a resposta apropriada às provas, todas as quais sugerem fortemente que os planos dos alienígenas são primordialmente lucrativos para eles e não para nós. Eu sei por que os alienígenas estão aqui – e que consequências advirão para os seres humanos se sua missão for bem-sucedida.
Continua…
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