quinta-feira, 18 de abril de 2019

A ANATOMIA DE UM FLARE SOLAR GIGANTE


A anatomia de um Flare Solar gigante
Posted by Thoth3126 on 18/04/2019

Erupção de Flare Solar jamais vista no Sol
Um cogumelo de plasma apareceu como uma protuberância e choveu de volta sobre a superfície do Sol no dia 07 de junho de 2011, sem nenhum aviso prévio de qualquer tipo, em uma inédita e gigantesca Ejeção de Massa Coronal-CME, talvez a maior quantidade de material solar ejetada para o espaço nunca vista ou registrada antes, dizem os cientistas que para nossa sorte aqui na TERRA, não se dirigiu em direção ao nosso planeta.
Tradução, edição e imagens: Thoth3126@protonmail.ch
Gigantesca Ejeção de Massa Coronal-CME com partículas carregadas deixou em choque os cientistas espaciais em 07 de junho de 2011.
Dave Moesher para National Geographic News
Esse gigantesco flare solar -um ponto extraordinariamente brilhante no sol- não foi um evento moderado considerado surpresa. Observatórios espaciais no ano passado registraram cerca de 70 dessas erupções solares, cada uma com cerca de um décimo do tamanho das que são consideradas como “Flares Extremos” das quais apenas duas aconteceram desde 2007.

Em vez disso, o que chocou os cientistas foi a quantidade invulgar de material carregado de partículas que se ejetou da superfície solar, expandiu-se, e caiu de volta para baixo, como uma chuva de plasma, ao longo de aproximadamente metade da superfície do sol. O simultâneo lançamento de partículas carregadas para o espaço é chamado de uma Ejeção de Massa Coronal (CME-Coronal Mass Ejection).

Imagem cedida pela SDO / NASA. Uma tempestade solar gigantesca e inédita em tamanho criou uma erupção/ejeção de Massa Coronal espetacular em 7 de junho de 2011. (foto Nasa/SDO).

“Esse evento nos pegou totalmente de surpresa. Não havia muita coisa acontecendo com este Sunspot 1226/1227(Mancha solar), mas como ela surgiu por trás da superfície visível do sol, de repente houve um clarão enorme e a ejeção de partículas de plasma carregadas”, disse o astrofísico Phillip Chamberlin do Solar Dynamics Observatory (SDO), Observatório Solar Dinâmico da NASA, uma das várias espaçonaves com telescópios que registraram o evento. “Nós nunca havíamos visto uma CME-Ejeção de Massa Coronal enorme como esta antes.” (Veja imagens de erupções solares .)

Tamanho da Terra em comparação ao Sol e os Flares.

Flares solares e CMEs-Ejeção de Massa Coronal como esta, se dirigidas diretamente para o nosso planeta, podem ameaçar as redes elétricas, o campo eletromagnético da Terra e toda a infra estrutura tecnológica do planeta, queima de satélites, ocasionando um caos inimaginável em grandes cidades, megalópolis como Cidade do México, Tóquio, São Paulo, etc..

Chamberlin disse que vai levar algum tempo para se calcular a energia e a massa dos elétrons e prótons lançados no espaço por esse evento. Mas ele observou que o volume ocupado pela energia carregada em expansão teria um espaço ocupado de centenas de vezes maior do que o tamanho da Terra.

A ejeção de partículas carregadas pela explosão do Sol em seu lado direito e a energia pulverizada pelo espaço, foi de modo que a explosão não se direcionou ao nosso Planeta, embora ela possa iluminar e causar auroras boreais perto dos polos da Terra, disse Chamberlin. Mas ele alertou que cientistas espaciais que analisam o comportamento do sol estão preocupados com eventos solares futuros. 

AFP- Photo released by Nasa Earth Observatory on June 7, 2011 and taken from Nasa’s Solar Dynamics Observatory (SDO), sunspot complex 1226-1227.

O Sol tem um Ciclo de 11 anos de atividade, impulsionado por emaranhados campos magnéticos de sua superfície, que vai atingir o seu máximo no final de 2013 ou início de 2014, o pico máximo do Ciclo 24. A desordem magnética solar atingirá o pico em torno desse período e aponta para a possibilidade de terríveis tempestades solares acontecerem como esta de 07 de junho,.

“Nós provavelmente vamos ter eventos de Flares Extremos acontecendo a cada dois meses, em vez de anos”, disse Chamberlin.

Se um desses poderosos flares e sua ejeção de massa coronal se dirigir DIRETAMENTE PARA A TERRA, as partículas carregadas de energia irão literalmente queimar componentes de satélite de todos os tipos em órbita do planeta, provocar curtos circuitos e, potencialmente, prejudicá-los podendo colocar em colapso toda a estrutura tecnológica existente no planeta inteiro como sistemas de comunicação, navegação aérea, marítima, transmissão de dados, posicionamento global-GPS, geração, transmissão e distribuição de eletricidade, telefonia celular, funcionamento de caixas eletrônicos, etc…

Na superfície do planeta, as correntes extras de partículas solares carregadas causam uma carga extra de corrente elétrica através das linhas de distribuição de energia e irão superaquecê-las. Uma tempestade solar acontecida em 1859, por exemplo, causou que as linhas de telégrafo explodissem em chamas.

NASA filme feito pelo Solar Dynamics Observatory (SDO), Observatório Solar Dinâmico da NASA – Erupção Espetacular, Junho 7, 2011

As empresas de Geração e distribuição de energia poderiam redistribuir as cargas para evitar um desastre como esse, mas tempestades solares energizadas magneticamente ainda poderiam explodir transformadores e levar a falhas de distribuição de energia, especialmente durante as ondas de calor como a que varre o leste dos EUA nas semanas de verão. “Apesar de grandes contra medidas, a rede elétrica ainda é vulnerável. Poderíamos ficar com sérios problemas”, disse Chamberlin.

“E o quarto anjo derramou a sua taça sobre o sol, e foi-lhe permitido que abrasasse os homens com fogo.
E os homens foram abrasados com grandes calores, e blasfemaram o nome de Deus, que tem poder sobre estas pragas; e não se arrependeram para lhe darem glória”. Apocalipse 16:8,9

Para mais informações sobre as erupções solares, manchas solares e o vento solar , ler “The Sun-Living with a Stormy Star”, do National Geographic Magazine>> e nos links abaixo:

Muito mais informações, LEITURA ADICIONAL:

Permitida a reprodução desde que mantida a formatação original e mencione as fontes.

Nenhum comentário:

Postar um comentário