terça-feira, 29 de janeiro de 2019

ÍNDIOS MINEIROS PEDEM DESCULPA À NATUREZA


Índios atingidos pelo desastre de Brumadinho pedem desculpa à natureza
Posted by Thoth3126 on 29/01/2019

A comunidade indígena dos Pataxós com 65 índios vive em função do Rio Paraopeba, a 22 km de Brumadinho. Desde ontem, o nível da água já subiu e peixes mortos foram retirados do local. A Funai levou água potável para o local, já que o agora contaminado rio Paraopeba não pode mais prover a tribo em sua necessidades básicas como beber água e obter alimentos. “Ficamos olhando até onde vai a ganância dos homens {brancos}. Queria saber dos governantes e do pessoal da Vale se o cérebro deles é de minério. Eles não raciocinam. Será que eles consegue dormir em paz? Imagina se o filho deles pede água e na torneira deles saísse essa água vermelha”, Lamenta Ãngohó.
Edição e imagens: Thoth3126@protonmail.ch
Aldeia indígena dos índios Pataxó atingida pela lama reclama do descaso da Vale e de autoridades de MG

Por Pedro Durán

A lama que escorreu da barragem de Feijão chegou até a aldeia indígena de uma tribo Pataxó que tem 65 índios. A tribo vive às margens do Rio Paraopeba, por onde escorreu a lama, a 22 km de Brumadinho. Eles vieram para cá de vários lugares em novembro de 2017.

Juntando as etnias Pataxó e Pataxó Hã-hã-Hãe, que vieram da Bahia, mas também já tem mistura de negros e europeus. As águas do rio serviam de lazer e sustento para 17 crianças, dois idosos, sete mulheres grávidas e 34 adultos. O cacique Hayô conta que a comunidade vivia em função do Rio. 


“A água para gente é tudo. Não só para a gente, como também para os animais. Agora, não podemos usar para mais nada”, lamenta.

A equipe da CBN foi com eles até um acesso à margem do rio, que fica a poucos metros da aldeia por uma pequena trilha. Na beira, a vara enfiada na margem mostrava que de ontem pra hoje o Paraopeba já subiu de nível, como explicou o guarda indígena Tarrão. “Já dá para ver que a lama invadiu um pouco mais. Peixe aqui já não existe. Só morto”, conta o guarda.

Ontem, a Funai esteve no local e trouxe doações, especialmente de água potável já que eles bebiam a água do Rio. A mulher do cacique é presidente da Federação dos Povos Indígenas do Brasil. Ãngohó cobra explicações das autoridades, já que nem a Vale e nem a Defesa Civil ainda não visitaram a tribo desde a tragédia.



“Ficamos olhando até onde vai a ganância dos homens {brancos}. Queria saber dos governantes e do pessoal da Vale se o cérebro deles é de minério. Eles não raciocinam. Será que eles consegue dormir em paz? Imagina se o filho deles pede água e na torneira deles saísse essa água vermelha”, Lamenta Ãngohó.

Tradicionalmente, os índios fazem a Festa das Águas e fumam o timberio, um cachimbo que leva aneska, capim de aruanda, alecrim em uma mistura que eles chamam de Xanduca. Nos últimos rituais, eles agradeceram por não terem sido atingidos pela lama e pediram desculpas para {a Mãe} natureza pelo que aconteceu.


“Haverá muitas mudanças dramáticas no clima do planeta, muitas mudanças nas condições meteorológicas na medida em que o TEMPO DA GRANDE COLHEITA se aproxima rapidamente ao longo dos próximos anos. 

Você vai ver a velocidade do vento em tempestades ultrapassando 300 milhas (480 quilômetros) por hora, às vezes. Deverão acontecer fortes tsunamis e devastação generalizada NAS REGIÕES COSTEIRAS, e emissão de energia solar (CME-Ejeção de Massa Coronal do Sol) que fará importante fusão e derretimento das calotas de gelo nos polos, e subsequente aumento drástico no nível do mar, deixando muitas áreas metropolitanas submersas em todo o planeta“. FONTE

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