sábado, 23 de maio de 2020

ENFRAQUECIMENTO DO CAMPO MAGNÉTICO DA TERRA SOBRE A AMÉRICA DO SUL [BRASIL]

Posted by Thoth3126 on 23/05/2020

Misterioso enfraquecimento do campo magnético da Terra sobre a América do Sul [Brasil] afeta satélites comunicações: Em uma extensa área que se estende da África ao Brasil e à América do Sul, o campo magnético da Terra está gradualmente se enfraquecendo. Esse estranho comportamento intriga os geofísicos e está causando distúrbios técnicos nos satélites que orbitam a Terra. Os cientistas estão usando dados da constelação de satélites Swarm da ESA [European Space Agency] para entender melhor essa área, conhecida como “anomalia do Atlântico Sul”[South Atlantic Anomaly – SAA].
Tradução, edição e imagens: Thoth3126@protonmail.ch
Enfraquecimento do campo magnético da Terra sobre a América do Sul [Brasil] afeta satélites
O campo magnético da Terra é básico e fundamental para a existência da vida em nosso planeta. Essa força dinâmica complexa nos protege da radiação cósmica e das partículas carregadas de alta energia emitidas pelo Sol, a nossa estrela. É amplamente gerada pelo oceano turbulento e super quente de ferro fundido que compõe o núcleo externo da Terra, a cerca de 3.000 km abaixo de nossos pés. Como se fosse o condutor rotativo do dínamo de uma bicicleta, ele cria correntes elétricas que, por sua vez, geram nosso campo magnético em constante mudança.

Este campo está longe de ser estático e sua força e direção variam. Por exemplo, estudos recentes mostraram que a posição do polo norte magnético está mudando de lugar, do Canadá para a Sibéria, na Rússia, em alta velocidade e aceleração contínua.

O campo magnético protege a vida na Terra da radiação cósmica e do nosso sol, permitindo que a vida exista no planeta.
Nos últimos duzentos anos, o campo magnético perdeu, em média global, cerca de 10% de sua força. Entre a África e a América do Sul, formou-se uma extensa região de menor intensidade magnética, conhecida como anomalia do Atlântico Sul [South Atlantic Anomaly – SAA]. 
Satélites e naves espaciais funcionam mal na medida em que o campo magnético protetor da vida na Terra enfraquece misteriosamente na região da América do Sul. Os cientistas estão descobrindo que o enfraquecimento está causando problemas técnicos para os satélites e parece estar aumentando em seus efeitos.

Entre 1970 e 2020, a intensidade mínima de campo nessa área do hemisfério sul, centrada no planalto central do BRASIL, caiu de cerca de 24.000 para 22.000 nanoteslas, à medida que a área da anomalia aumentou e se moveu para o oeste a uma taxa de cerca de 20 km por ano. Além disso, um segundo centro de intensidade mínima surgiu no sudoeste da África nos últimos cinco anos, sugerindo que a anomalia do Atlântico Sul pode estar se dividindo em dois campos distintos.
O campo magnético da Terra é geralmente representado como uma poderosa barra dipolo no centro do planeta, inclinada cerca de 11 ° em relação ao eixo de rotação do planeta. No entanto, o crescimento da anomalia do Atlântico Sul indica que os processos envolvidos na geração do campo magnético são muito mais complexos. Os modelos dipolares não conseguem explicar a evolução recente do segundo mínimo.
Cientistas do Grupo de Dados, Inovação e Ciência Swarm (DISC) estão usando dados da constelação de satélites Swarm da ESA para entender melhor essa anomalia. Os satélites Swarm são projetados para identificar e medir com precisão os vários sinais magnéticos que compõem o campo magnético da Terra.
Jürgen Matzka, do Centro de Pesquisa em Geociências da Alemanha (GFZ), explica: “O novo mínimo oriental da anomalia do Atlântico Sul está se formando há uma década, embora seu desenvolvimento tenha acelerado nos últimos anos. Fomos muito previdentes de ter satélites Swarm para investigar a evolução dessa anomalia. O desafio agora é entender os processos no núcleo da Terra que causam essas mudanças”.

Especula-se se o atual enfraquecimento do campo é um sinal de que a Terra está se aproximando de uma inversão iminente dos polos norte e sul, que seriam trocados de posição, causando uma INVERSÃO dos polos magnéticos. Esse fenômeno ocorreu muitas vezes ao longo da história do nosso planeta e, embora seja hora de isso acontecer, levando em consideração a frequência média em que essa inversão ocorre (aproximadamente a cada 250.000 anos), a diminuição da intensidade do campo magnético que está ocorrendo no momento no Atlântico Sul, dentro dos níveis considerados normais de flutuação.

Imagem:As sondas Swarm da ESA estão sendo usadas para analisar a anomalia.
No nível da superfície, a anomalia do Atlântico Sul não é motivo de alarme. No entanto, os satélites e outras naves espaciais que sobrevoam a área são mais propensos a sofrer falhas técnicas, especialmente os satélites de orientação via GPS, dada a fraqueza do campo magnético naquela região, permitindo que partículas carregadas penetrem nas altitudes dos satélites em baixa órbita terrestre.

O mistério da origem da anomalia do Atlântico Sul ainda precisa ser resolvido. No entanto, uma coisa é certa: as observações de Swarm sobre o campo magnético oferecem novos dados fascinantes sobre processos pouco compreendidos dentro da Terra.

“E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá FOMES, PESTES e TERREMOTOS, em vários lugares. Mas todas estas coisas são [APENAS] o princípio de dores. – Mateus 24:6-8
“E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal na sua mão direita, ou nas suas testas, Para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome. Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento, calcule o número da BESTA; porque é o número de um homem, e o seu número é seiscentos e sessenta e seis[666]“. – Apocalipse 13:16-18

Mais informações, leitura adicional:

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