Nesse embate, às vezes nauseabundo, entre delatores e contra delatores cabe a conclusão da fábula dos antigos romanos: "Ambos tendes razão e nenhum a tendes."
Tripudiando e contra tripudiando, o que menos se busca é a verdade. Constroem-se argumentos, no nível das aparências, e das conveniências pessoais de cada contendor. Na semiótica argumentativa, há o que parece e é, mas existe também aquilo que parece e não é. O que parece e é, é verdade. O que parece e não é, é mentira. O que não parece e é, constitui o segredo, em cujos meandros se constroem as falácias, mas onde reside também a mais lídima verdade.
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