China desmontou aparato da CIA em Pequim, eliminando até 20 agentes
Posted by Thoth3126 on 24/05/2017
A China “eliminou” ou aprisionou entre 18 a 20 fontes de (agentes) ativos da CIA entre 2010 a 2012, comprometendo seriamente e coagindo as operações de espionagem dos EUA em uma violação severa do serviço de inteligência da CIA no país e cuja origem não foi identificada pelos EUA, informou o jornal The New York Times neste sábado. A CIA se recusou a comentar quando perguntado sobre a matéria publicada no Times no sábado, dia 20. Até 2013, a inteligência dos EUA considerava que a capacidade da China de identificar seus agentes havia sido restringida, disse o jornal, e a CIA agora vem tentando reconstruir sua rede de espionagem.
Tradução, edição e imagens: Thoth3126@protonmail.ch
A China “eliminou” entre 18 a 20 agentes e espiões da CIA, que praticavam espionagem no país, entre 2010 a 2012, informou o NYT
Fonte: http://www.reuters.com/
Os investigadores continuam divididos sobre se houve um espião dentro da Agência Central de Inteligência que traiu as fontes ou se os chineses invadiram o sistema secreto de comunicação da CIA, informou o jornal, citando autoridades atuais e ex-funcionários dos EUA.
Os chineses eliminaram pelo menos uma dúzia de pessoas que forneciam informações à CIA de 2010 a 2012, desmantelando uma rede que estava com anos de funcionamento, informou o jornal. Um foi morto a tiros na frente de um prédio do governo na China, três funcionários disseram ao Times, dizendo que foi concebido como uma mensagem para os outros informantes e insiders sobre como trabalhar com Washington.
{O Ministério da Segurança do Estado ( MSS ) é a agência de inteligência e agência de segurança da República Popular da China (área não militar de interesses), responsável pela contra-inteligência, inteligência externa e de segurança política. Ele está sediada perto do Ministério da Segurança Pública da República Popular da China, em Pequim. O Artigo 4 da Lei de Processo Penal dá ao MSS a mesma autoridade para prender ou deter pessoas como policiais regulares por crimes envolvendo segurança do Estado com supervisão idêntica pelas procuradores e pelos tribunais.}
A violação foi considerada particularmente prejudicial, com o número de agentes perdidos rivalizando com as perdas na União Soviética e da Rússia de agentes que pereceram após informações passadas a Moscou pelos espiões Aldrich Ames e Robert Hanssen, o relatório disse. Ames foi ativo como um espião da Rússia na década de 1980 e Hanssen de 1979 a 2001.
A CIA se recusou a comentar quando perguntado sobre a matéria publicada no Times no sábado, dia 20.
As atividades chinesas começaram a surgir em 2010, quando a agência americana de espionagem estava recebendo informações de alta qualidade sobre o governo chinês de fontes no interior da burocracia governamental da China, incluindo chineses chateados pela corrupção do governo de Pequim.
A informação começou a secar até o final do ano e as fontes começaram a desaparecer no início de 2011, segundo o relatório. À medida que mais fontes foram mortas, o FBI e a CIA iniciaram uma investigação conjunta sobre a violação interna, examinando todas as operações realizadas em Pequim e todos os funcionários da Embaixada dos Estados Unidos.
A investigação centrou-se em um ex-agente da CIA que trabalhava em uma divisão que supervisionava a China, segundo o jornal, mas não havia provas suficientes para prendê-lo. Alguns investigadores acreditavam que os chineses haviam invadido o sistema de comunicações secretas da CIA.
Outros ainda achavam que a violação era resultado de um trabalho de espionagem descuidado, incluindo viajar pelas mesmas rotas para os mesmos pontos de encontro ou encontrar fontes em restaurantes onde os chineses haviam plantado dispositivos de escuta, disse o jornal.
Até 2013, a inteligência dos EUA concluiu que a capacidade da China de identificar seus agentes havia sido restringida, disse o jornal, e a CIA agora vem tentando reconstruir sua rede de espionagem, o que pode levar muitos anos num enorme prejuízo para o serviço de inteligência dos EUA.
(Escrita por Doina Chiacu, Edição por Cynthia Osterman)
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