quarta-feira, 31 de julho de 2019

INCÊNDIOS FLORESTAIS GIGANTESCOS EM TODO O ÁRTICO SÃO VISÍVEIS A PARTIR DO ESPAÇO (IMAGENS)


Incêndios florestais “gigantescos” em todo o Ártico são visíveis a partir do espaço (imagens)
Posted by Thoth3126 on 29/07/2019

Os Incêndios devastando o Ártico agora são tão intensos, que podem ser vistos do espaço. O Ártico está aquecendo duas vezes mais rápido que o resto do planeta, e após o mês de junho mais quente já registrado na Terra no hemisfério norte, a região está literalmente em chamas. Da Groenlândia à Sibéria, na Rússia e até o Alasca, enormes faixas de chamas e fumaça estão envolvendo a parte superior do Hemisfério Norte do nosso planeta, como um gigantesco e sufocante lençol.
Tradução, edição e imagens: Thoth3126@protonmail.ch
Incêndios florestais “gigantescos” em todo o Ártico são visíveis a partir do espaço (imagens).
Um número sem precedentes de incêndios esta devastando o Ártico durante semanas após o mês de junho mais quente já registrado na Terra para o hemisfério norte. Agora, os incêndios são tão grandes e intensos que a fumaça pode literalmente ser vista até do espaço.

Imagens de satélite mostram mais de 100 incêndios florestais de longa duração, com enormes colunas de fumaça negra cobrindo a maior parte do Círculo Polar Ártico, incluindo partes da Rússia, Sibéria, Groenlândia e Alasca.

O Ártico está aquecendo duas vezes mais rápido que o resto do planeta, e após o mês de junho mais quente já registrado na Terra , a região está literalmente em chamas.

Os incêndios atingiram agora “níveis sem precedentes“, segundo Mark Parrington, do Serviço Copérnico de Gerenciamento de Emergências da UE, que disse que o vórtice da fumaça está cobrindo uma “espantosa” área de dois milhões de quilômetros quadrados de florestas absolutamente nativas.
Wildfires choking Alaska and permafrost melting 70 years ahead of schedule. 


Incêndios florestais estão queimando em 11 regiões mais ao norte da Rússia, com a maior cobertura acontecendo desde a região de Irkutsk, passando por Krasnoyarsk e Buriátia. Provavelmente causados ​​por raios, a partir de 22 de julho, os incêndios já queimaram cerca de 320 quilômetros quadrados, 388 quilômetros quadrados e 106 quilômetros quadrados nessas regiões, respectivamente, de acordo com o NASA’s Earth Observatory.(Observatório da Terra da NASA)

Os incêndios de florestas inteiras já emitiram absurdos 50 megatons de dióxido de carbono na atmosfera nas últimas seis semanas, “o que equivale às emissões anuais totais de toda a Suécia”, de acordo com o serviço europeu de monitoramento de atmosfera (Copernicus Atmosphere Monitoring Service – CAMS). Este montante impressionante é mais do que foi lançado pelos incêndios do Ártico no mesmo mês entre os anos de 2010 a 2018 somados.
Record-breaking heat in #Alaska has exacerbated clusters of wildfires burning throughout the state. https://earthobservatory.nasa.gov/images/145294/historic-heat-in-alaska … #NASA #MODIS #fire


“É inédito e incomum ver incêndios dessa escala e duração em latitudes tão ao norte (Círculo Polar Ártico) em junho”, disse Parrington. “Mas as temperaturas no Ártico têm aumentado a uma taxa muito mais rápida do que a média global, e as condições mais quentes incentivam os incêndios a irromperem e persistir depois de terem sido inflamados“.

Embora os incêndios florestais no Ártico não sejam tecnicamente incomuns, nos últimos anos eles vêm piorando muito devido ao aquecimento global. A intensidade extrema e o grande número de incêndios florestais deste ano são tão grandes que os cientistas climáticos e a Organização Meteorológica Mundial os estão chamando desem precedentes“.

Thomas Smith, um geógrafo ambiental da London School of Economics, disse ao USA Today que a magnitude desses incêndios nunca foi vista nos registros de 16 anos do satélite, e porque eles estão queimando reservas de carbono, o fogo esta inevitavelmente alimentando um ciclo vicioso de aquecimento.

“Estes são alguns dos maiores incêndios do planeta, com alguns parecendo ser maiores que 100.000 hectares (380 milhas quadradas)”, disse Smith .

“A quantidade de CO2 (dióxido de carbono) emitida pelos incêndios do Círculo Ártico em junho de 2019 é maior do que todo o CO2 liberado dos incêndios do Círculo Polar Ártico no mesmo mês de 2010 até 2018 juntos.”


Smoke vortex caused by the #Siberia #wildfires
A rough order of magnitude estimate puts the smoke-covered area at a mind boggling 2 million (yes million) square kilometres#Sentinel3 acquired today 24 July

Mesmo as áreas que não estão queimando estão sofrendo as conseqüências. De acordo com um relatório do Observatório da Terra da NASA , as plumas de fumaça estão se espalhando por toda a Rússia, girando nas grandes cidades e causando a queda da qualidade do ar.

O cientista atmosférico Santiago Gasso twittou que os incêndios siberianos “agora criavam uma tampa de fumaça que se estendia por 4 milhões e meio de quilômetros quadrados no centro do norte da Ásia. Isso é impressionante”. Se nada for feito para reduzir nossas emissões de carbono, o aquecimento global só piorará, e esses incêndios extremos poderão em breve se tornar eventos anuais recorrentes.

POR DO SOL ESTRANHOS OBSERVADOS COM AS QUEIMADAS NO ÁRTICO

O Círculo Polar Ártico está em chamas. Agora, na Sibéria, mais de 2 milhões de hectares estão QUEIMANDO – tornando-se um dos piores incêndios florestais boreais em 10.000 anos. É alguma coincidência que os observadores do céu ao redor do mundo estão testemunhando pôr do sol estranhos? “Temos visto cores crepusculares extremas perto da fronteira entre a Alemanha e a República Tcheca”, relata Heiko Ulbricht, da Saxônia:

Incêndio nas florestas do Círculo Polar Ártico esta causando interferência na atmosfera visível ao por do sol até na Alemanha e Califórnia

Ulbricht tirou a foto acima em 27 de julho das montanhas Zittau, no sudeste da Alemanha. “Cortinas de poeira na atmosfera formaram linhas ondulantes e ondas semelhantes às que vimos neste verão em nuvens noctilucentes”, diz Ulbricht. “Pouco depois do pôr do sol, uma luz roxa extrema também apareceu”.

Na distante Joshua Tree, na Califórnia, o veterano observador Don Davis também os viu. “Eles me lembraram do pôr do sol vulcânico que vi em 1991 após a erupção do Monte Pinatubo”, diz ele. 

“Haverá muitas mudanças dramáticas no clima do planeta, muitas mudanças nas condições meteorológicas na medida em que o TEMPO DA GRANDE COLHEITA se aproxima muito rapidamente ao longo dos próximos anos. Você vai ver a velocidade do vento em tempestades ultrapassando 300 milhas (480 quilômetros) por hora, às vezes.Deverão acontecer fortes tsunamis e devastação generalizada NAS REGIÕES COSTEIRAS, e emissão de energia solar (CME-Ejeção de Massa Coronal do Sol) que fará importante fusão e derretimento das calotas de gelo nos polos, e subsequente aumento drástico no nível do mar, deixando muitas áreas metropolitanas submersas em todo o planeta“. Saiba mais AQUI

Muito mais informações, LEITURA ADICIONAL:

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