Terremotos na Califórnia: a falha geológica de San Andreas e por que ela preocupa tanto
Posted by Thoth3126 on 09/07/2019
Trata-se do tão esperado megaterremoto potencialmente devastador {acima de 7,5º na escala Richter} que, em algum futuro momento, pode atingir o oeste americano a partir de uma gigantesca e famosa rachadura chamada Falha de San Andreas – resultado da movimentação de duas placas tectônicas que trazem imensa instabilidade sísmica à região e que já causou a destruição de San Francisco em um grande terremoto em 1906.
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Edição e imagens: Thoth3126@protonmail.ch
Cada vez que a Califórnia registra um terremoto, uma pergunta volta a ser feita: será que estamos mais perto do ‘The Big One’ (O Grande Terremoto)?
Fonte: https://www.bbc.com/
Esta semana, um enxame de fortes terremotos voltaram a assustar o sul da Califórnia. Mais de 200 tremores atingiram o sul do Estado dos EUA nos últimos dez dias. Depois de um abalo de magnitude de 6,4º na escala Richter ter atingido a região na quinta-feira (4), mais um novo e grande tremor, dessa vez de magnitude 7,1º, sacudiu o sul da Califórnia na noite de sexta-feira (5). Foi o maior tremor registrado na região em 20 anos.
Até onde se sabe, o epicentro desse último e potente tremor foi a 200 quilômetros de Los Angeles e, apesar de ter provocado deslizamentos de encostas, danos com rachaduras em imóveis, rupturas em rodovias e incêndios generalizados, o terremoto não deixou feridos graves.
Especialistas em sismologia, contudo, dizem que os dois fortes tremores se produziram “na mesma falha sísmica” que é diferente e distante da falha de San Andreas, a suscetível de causar o esperado e temido evento sísmico “Big One”. Afirmam ainda que é improvável que esses dois tremores recentes provoquem terremotos na falha de San Andreas.
A Califórnia é uma região naturalmente propensa a grandes terremotos, uma vez que está sobre uma série de falhas geológicas e grandes rachaduras da crosta terrestre, onde placas tectônicas se encontram, se atritam e se movimentam.
Essa movimentação das placas fez surgir uma das mais famosas falhas geológicas do planeta, a Falha de San Andreas. O atrito entre essas duas placas tectônicas é responsável por frequentes tremores na Califórnia, classificada como uma das áreas de maior instabilidade tectônica do planeta. San Andreas é a maior dessas rachaduras e, potencialmente, a mais perigosa por marcar o limite entre as duas maiores placas tectônicas do planeta.
A Falha geológica de San Andreas tem, aproximadamente, 1,3 mil quilômetros de extensão e delimita as placas tectônica norte-americana e a placa do Pacífico. O deslizamento entre essas placas causa grande instabilidade em todo o estado da Califórnia, e foi a principal causa do violento terremoto que abalou e praticamente destruiu a cidade de São Francisco em 1906.
E sobre essas placas estão enormes centros urbanos, entre eles Los Angeles, a segunda cidade mais populosa dos EUA, e San Diego, com cerca de 38 milhões de habitantes.
Seria uma Questão de tempo?
Em 1906, a Califórnia viu um terremoto de magnitude de 7,8º na escala Richter devastar grande parte da cidade de São Francisco, deixando mais de 3 mil mortos, quando a parte central da falha se rompeu e como a cidade, em sua maioria era constituída de prédios de madeira, houve incêndios generalizados que quase destruiu a cidade completamente.
Mas o que mais preocupa os pesquisadores é a parte sul da falha de San Andreas, onde não se produziu abalos sísmicos pelos últimos 300 anos. Registros geológicos indicam que abalos de maior volume tendem acontecer a cada 150 anos na região e, por isso, acredita-se que essa área da falha de San Andreas esteja acumulando tensão e por isso um evento do tipo “Big One”, ou seja um Grande Terremoto esteja prestes a acontecer na região.
O último grande terremoto nessa zona data de 1700, mas não há detalhes registrados do quão potente e quais estragos foram provocados pelo tremor. Na Conferência Nacional de Terremotos, que aconteceu na Califórnia em 2016, cientistas fizeram um alerta dizendo que a área sul da falha de San Andreas estava “carregada e pronta” para provocar um grande temor.
Simulações dos efeitos de um grande terremoto foram feitas e indicaram que um novo tremor de 7,8º na escala Richter seria capaz de iniciar uma ruptura no sul da Califórnia, se alastrando rumo ao norte até atingir Los Angeles. Cálculos mais conservadores indicam que um tremor dessa magnitude nessa área específica da falha de San Andreas poderia provocar a morte de 2 mil pessoas e deixar mais de 50 mil feridos.
A gigantesca Falha de San Andreas na Califórnia
As simulações indicaram ainda que 1% dos imóveis em uma área de 10 milhões de pessoas seriam obliterados ao chão e mais da metade das construções teriam que ser desocupadas. Os danos materiais seriam superiores a $ 200 bilhões de dólares, o equivalente a mais de R$ 700 bilhões de reais.
Sistema de alerta
Após o grande terremoto de 1906 em São Francisco, no norte da Califórnia, novas regulamentações foram introduzidas, forçando o reforço de estruturas construídas em concreto, muitas das quais abrigam escolas e hospitais. Em 2014, a prefeitura de Los Angeles propôs regulamentações semelhantes.
No início deste ano, entrou em operação um sistema de alerta antecipado de terremotos semelhante ao que existe em países com alta atividade sísmica, como Japão ou México. É um aplicativo móvel que alerta os residentes de Los Angeles até 40 segundos antes que ocorra um terremoto de magnitude 5º ou superior. Isso não só ajuda a alertar a população, mas também as autoridades.
Para os especialistas em sismologia, a questão não é se a falha de San Andreas vai quebrar no sul da Califórnia, mas quando isto acontecerá, especialmente após os eventos de fortes terremotos da semana passada.
Isto é tudo pessoal, o Tempo acabou!
“Haverá muitas mudanças dramáticas no clima do planeta, muitas mudanças nas condições meteorológicas na medida em que o tempo da grande colheita se aproxima muito rapidamente ao longo dos próximos anos. Você vai ver a velocidade do vento em tempestades ultrapassando 300 milhas (480 quilômetros) por hora, às vezes. Deverão acontecer fortes tsunamis e devastação generalizada NAS REGIÕES COSTEIRAS, e emissão de energia solar (CME-Ejeção de Massa Coronal do Sol) que fará importante fusão e derretimento das calotas de gelo nos polos, e subsequente aumento drástico no nível do mar, deixando muitas áreas metropolitanas submersas em todo o planeta“. SAIBA MAIS no LINK
Muito mais informações, LEITURA ADICIONAL
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