sexta-feira, 8 de novembro de 2013

DE BEBÊS E PORES-DE-SOL... OS TRISTES SONHOS DO PRIMEIRO MUNDO...

   Serenamente, em sereno entardecer parisiense, Cris e eu esperávamos a noite que se aproximava, numa tarde de setembro próximo passado... os raios solares, de uma cor intensa, batiam nas águas do Sena e depois feriam nossos olhos intensamente... sempre amei os pores-de-sol... desde os mais simples do meu campo natal, espiados de sobre a quebrada da prega de um cerro ou por trás do lajeado grande, confidente de tantos sonhos jamais revelados...  e agora, estes de Paris com que os amantes de todos os tempos e de muitas terras sempre sonharam ... uma jovem mãe ternamente conduz um carrinho com seu bebê que dorme sob a calma da proteção materna... uma pergunta surpreende o meu espírito... por que há tão poucos bebês em Paris... em Londres... em Roma, Viena e Nova Yorque?...  terão os homens perdido o tesão pelo corpo ardente feminino?... por acaso, terão as mulheres esfriado a paixão pelos seus amados?... todo o material erótico que circula em abundância por toda parte e dá alento às empresas e à mídia mostra que não... parece que tudo foi tecnificado... se tem filho quando se quer... e os pequenos que vejo em maior abundância pelas ruas do mundo são, em sua grande maioria, mestiços, árabes ou negros... isso já acontecera na antiga e orgulhosa Roma... a eleição de Obama fundou-se nessa realidade... em breve teremos Obamas franceses... italianos... ingleses e por que não alemães?...
Foto: POETANDO A VIDA ÀS MARGES DO SENA, EM SETEMBRO DE 2013
Foto: NO ENTARDECER DE PARIS À BEIRA DO SENA, EM SETEMBRO DE 2013

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