Prof. Oscar Luiz Brisolara
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Fontana di Piazza del Popolo, Roma |
Em toda parte, pelos mais variados lugares no mundo há fontes públicas de abastecimento de água. Porém, jamais vi um lugar em que fossem tantas e de tamanha diversidade, desde as mais sofisticadas como a universalmente conhecida Fontana di Trevi, ponto de muitos filmes e divulgações turísticas, passando também pelas majestosas fontes da Villa Borghese e da Villa d'Este, chegando às simples e até mesmo às menos cuidadas.
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Fontana di Trevi
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Fontes da Villa d'Este, obra do cardeal Ipolito d'Este, filho de Lucrécia Bórgia
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Jardim das cem fontes, Villa d'Este. |
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Bela fonte da Villa Borghese, obra do cardeal Schipione Borghese, no centro de Roma |
Mas elas existem por todas as praças, todos os burgos, desde os mais sofisticados "rioni", como são designados os bairros da cidade eterna, até os vilarejos mais pobres e afastados da imensa metrópole. É preciso lembrar que Roma foi a primeira megalópole do mundo antigo. Nos tempos de Jesus Cristo, ela já reunia dentro de seus muros mais de um milhão de habitantes. Imagine-se a grande necessidade de água numa cidade enorme, com precárias instituições sociais.
Passaram-se os milênios. Veio a glória e alguns períodos de decadência. Hoje ela acolhe a quase cinco milhões de romanos e estrangeiros, espalhados por uma área imensa, porque nela existem pouquíssimos edifícios muito elevados. Há, como se disse, fontes magníficas, e "fontanelle", designação das pequenas fontes em língua italiana.
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Fontanella dell'Acqua Marcia- Campidoglio- Roma. |
O aspecto descuidado de algumas as aproxima dos lugarejos de países pobres do terceiro mundo. Há bicas comuns, umas conhecidas como "nasoni", ou seja, narigões, e outras chamadas de "boche", bocas, as mais simples. O que nos causa certa estranheza, numa sociedade tão preocupada com a carência desse líquido essencial à vida, é a água corrente, dia e noite, por toda parte.
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Un Nasone e una Bocha |
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Un Nasone |
Desse modo, supriu-se a necessidade desse líquido imprescindível, por geração sobre geração, das populações que se sucediam através dos tempos. Esses lugares pitorescos e até mesmo poéticos aí estão até hoje para a admiração dos incontáveis turistas dessa histórica cidade.
A água encanada em casa, nos primórdios da cidade, era luxo reservado aos cidadãos privilegiados numa sociedade tão desigual. Daí provém a necessidade de tantas fontes, que aumentavam em número e tamanho, com o crescimento populacional e a sofisticação das classes mais privilegiadas. Veio, com o passar dos anos, a água para todos os lares, mas as fontes permaneceram lá, despejando água, disponível aos transeuntes, e utilizada pelos visitantes do mundo inteiro, que procuram a imponente sede do cristianismo mundial.
Veja-se a beleza de tantas outras fontes distribuídas pela magnífica e antiga metrópole, corroborando para conferir-lhe esse rosto singular e milenar. Por muitas vezes, no quente verão romano, vali-me dessas fontes para saciar a sede, como o faz muita gente que anda pela cidade, em locais em que não há venda de líquidos.
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Fontana del Monte de Pietà
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Fontana delle Rane
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Fontana della chiesa di Sant'Alessio |
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Fontana di Piazza della Rovere.
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Fontana di Viale del Gianicolo. |
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Fontana del Papa Clemente XII. |
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La Fontana del Facchino. |
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Fontana del Moro, Piazza Navona, Roma. |
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Nasone |
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Fontanella del Vaticano.
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Fontana del Borgo Pio.
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Fontana della Piazza della Cancelleria.
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Via della Cisterna, Fontana della Botte. |
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Fontana della Terrina, Piazza della Chiesa Nuova. lembra uma sopeira.
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