sexta-feira, 2 de outubro de 2020

A LIMPEZA ÉTNICA NA CHINA COMUNISTA

 Posted by  on 02/10/2020

Que ditaduras comunistas oprimem seus opositores já é algo conhecido. A novidade é a sistemática ação brutal do líder chinês Xi Jinping contra minorias étnicas no país, opina Alexander Görlach. Recentemente, foi revelado que a China está impondo trabalho forçado a milhares de pessoas no Tibete. Desde a anexação do montanhoso país budista em 1950, a República Popular fez de tudo para isolar o Tibete e eliminar sua independência cultural. Tudo isso, no entanto, é ofuscado pelas atrocidades que a China está perpetrando em Xinjiang, onde mais de um milhão de pessoas da etnia Uigur estão presas em campos de concentração por causa de sua etnia e religião. Os relatos vão de lavagem cerebral a abortos forçados.
A Limpeza étnica do comunismo na China
Fonte:  https://p.dw.com/p/3jKE1
Por Alexander Görlach

Recentemente, foi revelado que a China está impondo trabalho forçado a milhares de pessoas no Tibete. Desde a anexação do montanhoso país budista em 1950, a República Popular fez de tudo para isolar o Tibete e eliminar sua independência cultural. No mundo livre, a pessoa do Dalai Lama é o símbolo mundialmente ambulante das consequências das atividades chinesas. Ao mesmo tempo, ao longo de décadas passamos a nos acostumar a isso.

No entanto, não é possível mais se ignorar que a liderança comunista de Xi Jinping, que, ao contrário de seus antecessores, tem uma interpretação étnica do socialismo chinês, discrimina e oprime as minorias em muitos lugares de seu enorme país. Há apenas algumas semanas, chegou a notícia terrível da Mongólia Interior de que a independência cultural dos mongóis deve ser drasticamente restringida.

Um milhão de pessoas detidas em campos de concentração

Tudo isso, no entanto, é ofuscado pelas atrocidades que a China está perpetrando em Xinjiang, onde mais de um milhão de pessoas estão presas em campos de concentração por causa de sua etnia e religião. Os relatos vão de lavagem cerebral a abortos forçados. Por isso, o Congresso dos EUA já está a ponto de classificar a situação em Xinjiang como genocídio.

Em Xinjiang, na Mongólia Interior e no Tibete, as pessoas que tradicionalmente habitam essas regiões pertencem a um grupo étnico diferente da maioria da população do país, da etnia han. Todas as 56 etnias da China gozavam de alguma igualdade perante a lei até o presidente Xi assumir o cargo em 2012. Xi Jinping, que será eleito presidente vitalício em 2023 se tudo der errado, acabou com isso.

Hong Kong também é um conflito étnico

A maioria do povo de Hong Kong também não é de chineses han, mas de cantoneses, também um grupo étnico diferente. O furor de Pequim, com o qual são minados a independência da cidade e os direitos de seus residentes, previstos em acordos internacionais, em parte também pode ser atribuída à política étnica implementada por Xi e sua nomenclatura. No mundo livre, as pessoas ainda não entenderam por que Pequim não esperou até 2047. Este ano é quando expiraria de qualquer forma o princípio “um país, dois sistemas”, que dá direitos democráticos a Hong Kong. A China teria vencido então.

Para a China, porém, o que importa nesse ponto não é uma política racional, mas a ideologia, que considera haver uma primazia, uma supremacia dos han sobre as outras etnias. As pessoas do outro lado do tratado, neste caso Hong Kong, Tibete, Mongólia Interior e Xinjiang, não são vistas como parceiras. Isso explica o comportamento desumano que o PC mostra para com as pessoas que, na verdade, são todas cidadãs da China.

Taiwan é a exceção

A única exceção aqui é Taiwan. O país democrático que emergiu da guerra civil é habitado por 23 milhões de pessoas, a grande maioria das quais é de chineses han. Talvez a República Popular esteja hesitante em atacar o Estado insular porque tal ataque seria entendido pelos militares como uma nova versão da guerra civil que ocorreu há mais de 70 anos.

O verdadeiro problema de Xi Jinping com a democrática Taiwan é que milhões de pessoas vivem com sucesso e felizes em uma democracia livre – um estilo de vida que o presidente chinês afirma ser estranho aos chineses, por causa de sua herança cultural. Não se pode falar em genocídio contra os taiwaneses, pois a China teria primeiro de ocupar a ilha. Xi ameaçou isso várias vezes. Uma vez que os EUA deram à nação insular uma espécie de garantia de segurança, embora não esteja claro se também inclui a opção de guerra, o conflito de Taiwan permanece em um certo limbo. É totalmente óbvio que se a China invadisse Taiwan, a cultura liberal e a democracia do lugar também seriam destruídas.

Um carro alegórico com um retrato gigante do presidente da China, Xi Jinping, passa pela Praça Tiananmen durante o desfile do Dia Nacional em Pequim em 1º de outubro de 2019, para marcar o 70º aniversário da fundação da República Popular da China. GREG BAKER / AFP por meio do Getty Images

Cinco genocídios em andamento

A China de Xi, portanto, tem cinco genocídios em andamento, que estão em diferentes estágios de conclusão. Cada pessoa do mundo livre deve sentir um frio na espinha ao imaginar isso. A discussão sobre como devemos lidar com a China no futuro, portanto, não é de forma alguma prematura.

Em retrospecto, parece, infelizmente, ter sido um erro a inclusão da China na ciranda do mundo civilizado, que após o horror da Revolução Cultural se preparou para abrir um novo capítulo com o país, especialmente sob a impressão dos sucessos do reformador Deng Xiaoping. O  lema comunista “Um país, dois sistemas” está morto, assim como a política “Uma China”, que foi enterrada no momento em que Pequim lançou suas ameaças de guerra contra Taiwan. Sob Xi Jinping, o país não é mais uma “esperança” para a economia mundial, mas uma ameaça à paz e a liberdade mundial.

Alexander Görlach é membro sênior do Carnegie Council for Ethics in International Affairs e pesquisador associado do Instituto de Religião e Estudos Internacionais da Universidade de Cambridge.


{Nota de Thoth: E nestes fatos narrados acima reside a visão que o apóstolo João teve e que esta narrada no último livro do Novo Testamento, o Apocalipse (Revelação):

“E viu-se outro sinal no céu; e eis que era um GRANDE DRAGÃO (símbolo maior da CHINA) VERMELHO, que tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre as suas cabeças sete diademas“.  Apocalipse 12:3

“E foi precipitado o GRANDE DRAGÃO, a antiga serpente, chamada o Diabo, e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na Terra, e os seus anjos (extraterrestres) foram lançados com ele. E ouvi uma grande voz no céu, que dizia: Agora é chegada a salvação, e a força, e o reino do nosso Deus, e o poder do seu Cristo; porque já o acusador de nossos irmãos é derrubado, o qual diante do nosso Deus os acusava de dia e de noite”.  Apocalipse 12:9,10 }


A Matrix (o SISTEMA de CONTROLE MENTAL):   “A Matrix é um sistema de controle, NEO. Esse sistema é o nosso inimigo. Mas quando você está dentro dele, olha em volta, e o que você vê? Empresários, professores, advogados, políticos, carpinteiros, sacerdotes, homens e mulheres… 

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As mesmas mentes das pessoas que estamos tentando salvar. “Mas até que nós consigamos salvá-los, essas pessoas ainda serão parte desse sistema de controle e isso os transformam em nossos inimigos. Você precisa entender, a maioria dessas pessoas não está preparada para ser desconectada da Matrix de Controle Mental. E muitos deles estão tão habituados, tão desesperadamente dependentes do sistema, que eles vão lutar contra você  para proteger o próprio sistema de controle que aprisiona suas mentes …”


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