sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

SATHYA SAI BABA – místico e educador indiano e o caminho da meditação

Prof. Dr. Oscar Luiz Brisolara
Nos Museus Capitolinos - Roma
Em Sai Baba, a biografia é semelhante à de tantos outros monges indianos pelos tempos afora. Nasceu na Índia em 1926 e morreu em 2011. O que encanta é sua filosofia e seu projeto para a existência humana.
Sua grande contribuição para o mundo moderno é o estímulo à meditação. Vivemos em um momento histórico marcado pelos apelos ao mundo visual e à distração. A cada momento, em cada lugar encontramos novidades encantadoras que nos conduzem à dispersão e, assim, tornamo-nos errantes. Do espírito dispersivo não nascem, nem as ciências, nem as filosofias e muito menos a espiritualização.
Nesse momento, o místico indiano nos convida à meditação. Isso, independentemente de religião, filosofia ou até mesmo de uma postura ateísta. Ocorre que fanáticos religiosos acreditam que a meditação que eles fazem é a única e correta. O caminho que o sábio faz pelo mundo interior é individual. Cada um descobre o seu. Cada indivíduo tem uma história, uma carga genética e uma formação e disso vai depender sua caminhada.

Sathya Sai Baba
Não se exigem conhecimentos profundos de qualquer filosofia ou ciência, nem cursos preparatórios. Não há limites de idade, sexo ou conhecimento. Dhyana (a contemplação, a meditação) pode ser praticada por todos: pelos jovens, pelos adultos, pelos incultos e sábios, pelos sadios e pelos doentes. Não é possível ensinar ninguém a meditar.


À pergunta que se faz geralmente sobre a quantidade de tempo que se deve empregar para a meditação, Sai Baba responde que não há uma medida. Pode ser até muito pouco tempo exclusivo para isso, mas a continuidade do dia deve ser uma continuidade do ato meditativo. É como o sol, cuja energia permanece em nós, mesmo quando ele não está mais presente.




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