Tela de Peter Paul Rubens(1577-1640). A MORTE DE SÊNECA |
O controvertido filósofo latino SÊNECA (Lucius Annaeus Seneca), suicidou-se, por ordem de seu patrocinador e aluno, Nero, em 65 d. C. Sêneca escreeveu muitas obras que até hoje servem de orientação para muitos pensadores. Moderado, culto, inspirou muitos pensadores cristãos e foi um modelo para os estoicos modernos.
Porém, sua vida é pelo menos contraditória. Era um rico cidadão espanhol, nascido em Córdoba, que migrou para a poderosa capital do império romano, ainda muito pequeno, levado por uma tia materna, casada com um senador romano. Acompanhou a tia quando o marido dela foi regente da Provícia Romana do Egito. Foi exilado no reinado de Claudius. Porém, a mãe de Nero, Agripina Minor, que também foi casada com o mesmo Claudius, trouxe-o de volta a Roma e fê-lo educador de seu filho.
No começo do reinado de Nero, por cinco anos, foi ministro e praticamente governou o império. Teria feito excelente administração. Porém, com a tomada do comando por Nero, ele teria cedido aos caprichos do jovem imperador, mesmo quando esse decidiu assassinar a própria mãe. Teria sido do filósofo a orção fúnebre que Nero proferiu chorando nas exéquias maternas.
No ano 65, Nero ordenou-lhe que se suicidasse. Ele chamou seu médico. Ordenou que lhe abrisse os pulsos e pediu uma bacia de água morna, na qual morreu entre alguns amigos e servos. A esposa Paulina o acompanhava e desejava suicidar-se com ele, o que não permitiu.
O pintor Rubens fez esa tela representando seu suicídio.
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