segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

O CÓDIGO CÓSMICO - 12 - O DEUS QUE RETORNOU DO CÉU


O Código Cósmico – Capítulo 12 – O “deus” que retornou do Céu
Posted by Thoth3126 on 18/02/2019

O encontro dos caminhos de Marduk e Abraão em Haran foi apenas uma coincidência ou Haran foi escolhido pela mão invisível da Sorte? É uma pergunta perturbadora, exigindo uma resposta divina, pois o lugar onde Javé escolheu Abraão para uma missão ousada e onde Marduk fez sua reaparição depois de uma ausência de mil anos foi, mais tarde, o local onde uma série de eventos incríveis – até “miraculosos”, se poderia dizer – começaram a desenrolar-se.
Ocorrências de alcance profético, afetando o curso tanto de negócios humanos quanto divinos. Os acontecimentos-chave, registrados para a posteridade por testemunhas oculares, começaram e terminaram com o cumprimento de profecias bíblicas em relação ao Egito, à Assíria e à Babilônia; elas incluíam a separação de um deus de seu templo e de sua cidade, sua ascensão aos céus e seu retorno dos céus, meio século mais tarde.
Edição e imagens: Thoth3126@protonmail.ch
Livro O CÓDIGO CÓSMICO – A fantástica História dos Extraterrestres que Revelaram os Segredos Cósmicos à Humanidade (Zecharia Sitchin)

Primeiros capítulos:

CAPÍTULO 12 – O DEUS QUE RETORNOU DO CÉU

E, por um motivo talvez mais metafísico do que geográfico ou geopolítico, tantos eventos importantes nos dois últimos milênios, que começaram quando os deuses, em concílio, resolveram dar à Humanidade a civilização, ocorreram em Haran ou nos arredores. Já mencionamos de passagem o desvio que Asaradão fez para Haran. Os detalhes dessa peregrinação foram registrados num tablete que fez parte da correspondência real de Assurbanipal, filho e sucessor de Asaradão. Foi quando Asaradão, planejando um ataque ao Egito, virou para o norte em vez de para oeste e procurou o “Templo de Cedro”, em Haran. Lá, “ele viu o deus Sin apoiado num cetro, com duas coroas sobre a cabeça. O deus Nusku estava perante ele. O pai de minha majestade o rei entrou no templo dizendo: ‘Tu vais para os países, e lá vais conquistá-los!’. Ele partiu e conquistou o Egito”. (Nusku, pela lista de deuses sumérios, era membro do grupo de Sin).
A invasão do Egito por Asaradão é um fato histórico, cumprindo-se total Relevo babilônico mostrando Nabonido adorando o pecado (a lua), Shamash (o sol) e Ishtar (o planeta Vênus)ente a profecia de Isaías. Os detalhes da partida de Harana tradicionalmente servem para confirmar a presença, em 675 a.C. do deus Sin; pois só foi muitas décadas mais tarde que Sin “zangou-se com a cidade e seu povo” e partiu – para os céus. Hoje em dia, Haran ainda se encontra no local em que estava quando de lá partiram Abraão e sua família. Ao lado de fora das muralhas exteriores, que estão desmoronando (muralhas da época da conquista muçulmana), encontramos, ainda fornecendo água, o poço em que Jacó conheceu Rebec Relevo babilônico mostrando Nabonido adorando o pecado (a lua), Shamash (o sol) e Ishtar (o planeta Vênus)a, e nas planícies circundantes os carneiros ainda pastam como faziam há quatro milênios. Nos séculos anteriores, Haran foi um centro de aprendizado e literatura, onde os gregos, depois de Alexandre, tiveram acesso a essa sabedoria “caldeia” acumulada (os escritos de Beroso foram um dos resultados), e bem depois os muçulmanos e cristãos trocaram culturas. Porém o orgulho do local foi o templo dedicado ao deus Sin, em rujas ruínas existem testemunhos, que sobreviveram milênios, de eventos miraculosos em relação a Nanar/Sin.

Ruínas de Harran

O testemunho não era por ouvir contar; vinha de relatos de testemunhas oculares. Não eram testemunhas anônimas, tratava-se de uma mulher chamada Adda-Guppi e de seu filho, Nabônida. Eles não eram, como acontece hoje em dia, um xerife do interior e sua mãe relatando um caso de aparecimento de Óvni numa área pouco habitada. Adda-Guppi era a sacerdotisa-mor do templo de Sin, um santuário sagrado e reverenciado milênios antes da época dela; seu filho foi o último rei do maior império da Terra naquela época, a Babilônia. A sacerdotisa-mor e seu filho, o rei, gravaram os eventos em estelas – colunas de pedra gravadas em caracteres cuneiformes, acompanhados de representações pictóricas. Quatro delas foram encontradas neste século [séc. XX] por arqueólogos, e acredita-se que tais estelas tenham sido posicionadas pelo rei e sua mãe uma em cada canto do renomado templo para o deus da Lua em Haran, o E.HUL.HUL (Templo da Dupla Alegria). Um par de estelas carregava o testemunho da mãe, e o outro, as palavras do rei. Foi nas estelas de Adda-Guppi, a sacerdotisa-mor do templo, que a partida do deus Sin foi gravada; e foi nas inscrições do rei Nabônida que o retorno único e miraculoso foi narrado.

Com evidente sentido de história e à maneira de uma escriba treinada pelo templo, Adda-Guppi fornece em suas estelas dados precisos para eventos surpreendentes; as datas, ligadas, como de costume, aos anos de reinado de reis conhecidos, puderam ser verificadas pelos estudiosos modernos. Na estela mais bem preservada, catalogada como H1B, Adda-Guppi começa seu testemunho escrito (em linguagem acadiana) desta forma: Sou a dama Adda-Guppi, mãe de Nabônida, rei de Babilônia, devota dos deuses Sin, Ningal, Nusku e Sadarnuna, minhas divindades, a cujo culto sempre fui pia desde minha juventude.

Ela nasceu, escreveu Adda-Guppi, no vigésimo ano do reinado de Assurbanipal, rei da Assíria – na metade do VII século a.C. Embora em seu texto Adda-Guppi não forneça sua genealogia, outros textos sugerem que ela possuía uma linhagem ilustre. De acordo com sua inscrição, ela viveu sob os reinados de diversos reis assírios e babilônios, atingindo a idade de 95 anos, quando os miraculosos acontecimentos ocorreram. Os estudiosos descobriram que sua lista de reis estava de acordo com os anais da Assíria e da Babilônia. Aqui está a narrativa dos primeiros acontecimentos notáveis, em suas próprias palavras: Era o décimo sexto ano de Nabopolasar, rei da Babilônia, quando Sin, o senhor dos deuses, ficou zangado com sua cidade e seu templo e foi para o céu; e a cidade e os habitantes conheceram a ruína.

O ano era digno de nota por eventos – conhecido por outras fontes – que ocorreram naquela época, corroborando aquilo que Adda-Guppi registrou. Pois o ano era 610 a.C. – quando o exército assírio, derrotado, retirou-se para Haran, numa última tentativa de resistência. Existem várias questões exigindo esclarecimento como resultado dessa afirmação: Estaria Sin “zangado com a cidade e seus habitantes” porque deixaram os assírios entrar? Resolveu partir por causa da aproximação dos assírios ou das hordas Umman-Manda? De que forma ele subiu aos céus – e aonde ele foi? Para outro lugar na Terra ou fora da Terra, para um local celestial? O texto de Adda-Guppi passa por cima dessas questões e, por ora, nós também as deixaremos pendentes. O que a sacerdotisa afirma é que, depois da partida de Sin, “a cidade e seus habitantes conheceram a ruína”. Alguns estudiosos preferem traduzir o termo como “desolação”, por descrever melhor o que aconteceu à metrópole que florescia, uma cidade que o profeta Ezequiel (27:23) descreveu como um dos grandes centros de comércio internacional da época, especializada “em todos os tipos de coisas, em roupas azuis, em bordados e em baús de rica aparência, atados com cordas e feitos de cedro”.

Na verdade, a desolação da Haran abandonada traz à lembrança as palavras de abertura do Livro das Lamentações sobre a Jerusalém desolada e profanada: “Quão solitária está a cidade, que já foi repleta de gente! Certa vez grande entre as nações, agora torna-se uma viúva; rainha entre as províncias, agora se torna súdita”. Enquanto outros fugiam, Adda-Guppi permaneceu. “Diariamente, sem cessar, de dia e de noite, por meses, por anos”, ela foi aos templos desolados. Lamentando-se, deixou os vestidos de fina lã, retirou as joias, não usou nem prata nem ouro, desistiu dos perfumes e óleos aromáticos. Como um fantasma, percorria os templos vazios. “Em vestes de espinhos eu me vestia, ia e vinha em silêncio”, escreveu ela. Então, no local sagrado e abandonado, ela descobriu um traje que pertenceu a Sin. Deve ter sido um traje magnífico, à maneira das túnicas que as divindades costumavam usar na época, conforme representações nos monumentos da Mesopotâmia. Para a deprimida sacerdotisa, o achado pareceu um sinal do deus, como se ela tivesse de repente uma prova da presença física dele. Não conseguia tirar os olhos da vestimenta sagrada, não ousando tocá-la, a não ser para “segurar a bainha”. Como se o próprio deus lá estivesse para escutá-la, ela se prostrou “em oração e humildade” e fez o seguinte voto: Se voltares para a tua cidade, todos os Cabelos-Negros adorarão tua divindade!

“Cabelos-Negros” era um termo usado pelos sumérios para descrever a si mesmos; e seu emprego pela sacerdotisa-mor de Haran era bastante incomum. A Suméria, como entidade político-religiosa, cessara de existir quase 1.500 anos antes de Adda-Guppi, quando o país e sua capital, a cidade de Ur, foram destruídos por uma nuvem radioativa em 2024 a.C. Na época de Adda-Guppi, a Suméria era apenas uma lembrança vazia, e sua antiga capital, Ur, um local de ruínas e erosão, e o povo (os Cabelos-Negros) encontrava-se disperso em várias terras. Como poderia uma sacerdotisa em Haran oferecer a seu deus, Sin, a restauração de seu poder na distante Ur, e fazê-lo outra vez deus de todos os sumérios, onde quer que eles estivessem? Era uma visão verdadeira de Retorno dos Exilados e da restauração de um deus em seu antigo centro de culto, digna das profecias bíblicas. Para conseguir isso, Adda-Guppi propôs uma troca: se o deus regressasse e depois usasse sua autoridade e poderes divinos para tornar seu filho, Nabônida, o rei seguinte, reinando na Babilônia sobre domínios assírios e babilônicos, Nabônida restauraria o templo de Sin em Ur e reviveria o culto de Sin em todas as terras onde os Cabelos-Negros vivessem!

O deus da Lua gostou da ideia. “Sin, senhor dos deuses do Céu e da Terra, pelas minhas boas ações olhou para mim com um sorriso; escutou minhas preces e aceitou meu voto. A ira em seu coração abrandou-se; em relação a Ehulhul, o templo de Sin em Haran, a divina residência onde seu coração se alegrava, ele mudou sua disposição”. O deus sorridente, escreveu Adda-Guppi, aceitou sua oferta: Sin, o senhor dos deuses, escutou com agrado minhas palavras. Nabônida, meu único filho, fruto de meu ventre, para o trono convocou – o trono da Suméria e da Acádia. Todas as terras desde a fronteira do Egito, desde o Mar Superior ao Mar Inferior, nas mãos dele confiou. Grata e maravilhada, Adda-Guppi ergueu as mãos e, “reverentemente implorando”, agradeceu ao deus por “pronunciar o nome de Nabônida, chamando-o para o trono real”.

Em seguida implorou ao deus para que assegurasse o sucesso de Nabônida – persuadisse os outros deuses para estarem a seu lado quando ele lutasse contra os inimigos, para permitir que ele cumprisse o voto de reconstruir o templo Ehulhul e levasse outra vez a glória para Haran. Num adendo colocado quando, aos 104 anos, Adda-Guppi estava em seu leito de morte (ou escrito a seu pedido logo após a morte), o texto afirma que os dois lados cumpriram sua parte do acordo: “Eu mesma o vi realizado”. Sin “honrou a palavra empenhada comigo”, fazendo com que Nabônida se tornasse rei de novas Suméria e Acádia (em 555 a.C.); e Nabônida manteve sua palavra de que iria restaurar o templo Ehulhul em Haran, e “aperfeiçoou sua estrutura”. Renovou o culto a Sin e à sua esposa Ningal – “todos os ritos esquecidos ele os tornou novos”. E o casal divino, acompanhado pelo emissário divino Nusku e sua consorte (?) Sadamunna, voltou para o templo Ehulhul numa procissão solene e cerimonial.

Ruínas de Ehulhul

As inscrições da estela em duplicata contém dezenove linhas adicionais, sem dúvida acrescentadas pelo filho de Adda-Guppi. No nono ano do reinado de Nabuna-id – em 546 a.C. -, “a própria Sorte a carregou. Nabônida, rei da Babilônia, seu filho, fruto do ventre dela, sepultou seu corpo, envolto em mantos [reais] e em puro linho branco. Ele adornou-lhe o corpo com esplêndidos ornamentos de ouro providos de pedras preciosas. Com óleos aromáticos ele ungiu o corpo, e colocou-a para descansar num lugar secreto”. O luto pela mãe do rei foi disseminado. “As pessoas de Babilônia e de Borsipa, habitantes de regiões distantes, reis, príncipes e governantes vieram da fronteira do Egito, no Mar Superior, até o Mar Inferior” – desde o Mediterrâneo até o golfo Pérsico. O luto, que incluía passar cinzas sobre a cabeça, chorar e cortar-se propositalmente durou sete dias.

Antes que nos voltemos para as inscrições de Nabônida e suas histórias repletas de milagres, é preciso parar para imaginar como – se o que Adda-Guppi escreveu era verdadeiro – ela conseguiu comunicar-se com uma divindade que por suas próprias palavras não se encontrava mais no templo ou na cidade na verdade, partira e subira aos céus. A primeira parte da proposta de Adda-Guppi ao deus é fácil: ela rezou, dirigindo as preces a ele. A prece, como forma de relatar perante a divindade nossos temores e preocupações, pedir saúde, boa sorte ou vida longa, e até pedir orientação para escolher entre alternativas, ainda existe entre nós. Desde a época em que a escrita começou, na Suméria, as orações e pedidos aos deuses têm sido registrados. Provavelmente a prece como meio de comunicação com a divindade precede a palavra escrita, e, de acordo com a Bíblia, começou quando os primeiros humanos se tornaram Homo sapiens: foi quando Enoch (“Homem Homo sapiens”), neto de Adão e Eva, nasceu, “este começou a chamar pelo nome do Senhor” (Gênesis 4:26).

Tocando a fímbria da túnica divina e prostrando-se em grande humildade, Adda-Guppi rezou para Sin. Fez isso todos os dias, até que ele escutasse as preces e respondesse. Agora vem a parte mais elaborada – como Sin pôde responder, como puderam suas palavras ou mensagens alcançar a sacerdotisa-mor? A própria inscrição fornece o esclarecimento: a resposta veio por meio de um sonho. Quando ela adormeceu, talvez um sono de transe, a resposta do deus veio a ela em um sonho: No sonho, Sin, o senhor dos deuses, colocou as duas mãos sobre mim. Falou comigo assim: “Por tua causa, os deuses vão voltar a habitar Haran. Vou confiar em teu filho, Nabônida, com as residências divinas em Haran. Ele vai reconstruir o Ehulhul, vai aperfeiçoar sua estrutura; vai restaurar Haran e fazer que ela fique melhor do que era antes”.

Tal forma de comunicação, dirigida de uma divindade para um ser humano, estava longe de ser incomum; na verdade, era a mais empregada. Antigos reis e sacerdotes, patriarcas e profetas, receberam a palavra divina por meio de sonhos. Podiam ser sonhos premonitórios ou de presságios, algumas vezes com palavras ouvidas, outras com visões completas e detalhadas. Na verdade, a própria Bíblia cita Javé dizendo à irmã e ao irmão de Moisés, durante o Êxodo: “Se existe um profeta entre vocês, Eu, o Senhor, me farei conhecido a ele em visão, e falarei com ele num sonho”. Nabônida também relata comunicações divinas recebidas pelos sonhos. Porém suas inscrições relatam muito mais: um evento único e uma teofania incomum. Suas duas estelas (chamadas de H2A e H2B pelos estudiosos) são adornadas no topo com a representação do rei segurando um cetro incomum e encarando os símbolos de três corpos celestiais, os deuses planetários que ele venerava. A longa inscrição abaixo dele começa com o grande milagre e sua originalidade: “Este é o grande milagre de Sin que por deuses e deusas não acontecia na Terra desde os dias do antigo desconhecido; que o povo da Terra não viu nem achou escrito em tabletes desde os dias antigos: que o divino Sin, Senhor de deuses e deusas, residindo nos céus, desceu dos céus à vista de Nabônida, rei da Babilônia”.

Relevo babilônico mostrando Nabônida adorando Sin (a lua), Shamash (o sol) e Ishtar (o planeta Vênus)

A afirmação de que aquele era um milagre único não foi injustificada, pois o acontecimento reunia tanto o retorno de uma divindade quanto uma teofania – dois aspectos da interação divina com humanos, que, como a inscrição qualifica com cautela, não eram desconhecidos nos Dias Antigos. Se Nabônida (a quem alguns estudiosos apelidaram de “o primeiro arqueólogo” por conta da mania que ele tinha de descobrir e escavar ruínas de locais mais antigos) tivesse adjetivado sua afirmação apenas por segurança, ou se realmente era familiarizado, através de tabletes antigos, com eventos que ocorreram muito tempo antes de sua época, não sabemos; porém o fato é que tais eventos ocorreram realmente. Assim, nos tempos turbulentos que terminaram com o final do Império Sumério por volta de 2000 a.C. o deus Enlil, que estava em algum outro lugar, apressou-se a voltar para a Suméria quando ficou sabendo que sua cidade, Nippur, estava em perigo. Segundo inscrições pelo rei sumério Shu-Sin, Enlil retornou “voando de horizonte a horizonte; do sul para o norte ele atravessava; através dos céus, sobre a Terra, ele se apressava”.

Por volta de quinhentos anos mais tarde – quase mil anos antes do retorno e da teofania de Sin -, a maior teofania registrada ocorreu na península do Sinai, durante o Êxodo de Israel do Egito. Avisados de antemão para se prepararem, os Filhos de Israel – todos os cerca de 600.000 – testemunharam o “Senhor” descendo sobre o monte Sinai. A Bíblia ressalta que foi feito “à vista de todo o povo” (Êxodo 19:11). Porém a grande teofania não fora um retorno. Tais idas e vindas divinas, incluindo a ascensão e descida de Sin dos céus, implicam que os anunnaki possuíam veículos voadores – e realmente possuíam. Javé pousou no monte Sinai num objeto que a Bíblia chamou de kabod, com a aparência de um “fogo devorador” (Êxodo 24:11); o profeta Ezequiel descreveu o kabod (geralmente traduzido por “glória”, mas que significa literalmente “a coisa pesada”) como um veículo luminoso e radiante, equipado com rodas dentro de rodas.

Ele podia ter em mente algo comparável à carruagem circular na qual o deus assírio Ashur era representado. Ninurta possuía o imdugud, o “Divino Pássaro Preto”; e Marduk mandou construir uma acomodação especial para seu “Viajante Supremo”; provavelmente era o mesmo veículo que os egípcios chamavam de Barco Celestial de Rá. E quanto a Sin e suas idas e vindas celestiais? Que ele possuía de fato tal veículo voador – uma necessidade essencial para a ida ao céu e o retorno de lá relatados nas inscrições de Haran – é atestado por muitos hinos a ele. Um sumério, descrevendo Sin a voar por sobre sua amada cidade de Ur, chegava a referir-se ao Barco Celestial do deus como sendo sua “glória”: Pai Nanar, Senhor de Ur, cuja glória é o sagrado Barco do Céu… Quando subistes no Barco do Céu, éreis glorioso. Enlil adornou vossa mão com um cetro, e éreis eterno quando sobre Ur no Barco Sagrado subistes.

Apesar de não constarem ilustrações mostrando o “Barco do Céu” do deus da Lua, identificadas até agora, é possível que exista tal representação. Ao lado da maior rota que ligava o Leste com o Oeste ao longo do rio Jordão, estava Jericó, uma das cidades conhecidas há mais tempo. A Bíblia (e outros textos antigos) se refere a ela como a Cidade do Deus da Lua – que é o significado do nome bíblico Yericho. Foi lá que o profeta Elias (século IX a.C.) recebeu ordens do Deus bíblico para atravessar o rio Jordão a fim de ser levado para cima, na direção do céu, numa carruagem de fogo. Era, como fica descrito em Reis II, capítulo 2, não um acontecimento casual, mas um encontro marcado. Começando sua jornada final de um local chamado Gilgal, o profeta estava acompanhado por seu ajudante Eliseu e um grupo de discípulos. E quando chegaram a Jericó, os discípulos perguntaram a Eliseu: “Você sabia que o Senhor vai levar seu amo embora hoje?”. E Eliseu, sabendo daquilo, exortou-os a ficar quietos. Ao chegarem ao rio Jordão, Elias insistiu para que os outros ficassem para trás. Cinquenta dos discípulos avançaram até a margem do rio e pararam; porém Eliseu não partiu. Então “Elias tomou seu manto e, enrolando-o, atingiu a água, que se dividiu para a direita e para a esquerda, e os dois atravessaram pela terra seca”. Depois, do outro lado do rio: Uma carruagem flamejante com cavalos flamejantes repentinamente apareceu e os separou um do outro; E Elias se elevou para o céu num turbilhão.

Na década de 20, uma expedição arqueológica enviada pelo Vaticano começou a escavar um local da Jordânia chamado “Monte do Mensageiro”. Sua antiguidade é contada em milênios, e alguns dos achados mais antigos do Oriente Médio foram escavados lá. Em algumas das paredes caídas, os arqueólogos descobriram murais, belos e incomuns, pintados com grande variedade de cores. Um deles representa uma “estrela” que mais parece um compasso apontando os principais pontos cardeais e suas subdivisões; outro mostrava uma divindade sentada recebendo uma procissão ritual. Outros ainda representavam objetos negros e bulbosos, com aberturas para olhos e pernas estendidas; O último poderia representar uma “carruagem flamejante”, do tipo que levou Elias para o céu. Na verdade, o local poderia ser o mesmo da subida de Elias; ali, no alto do monte, é possível enxergar o rio Jordão a pouca distância, e além dele, a cidade de Jericó. Segundo a tradição judaica, o profeta Elias retornará algum dia para anunciar o Tempo do Messias. Que Adda-Guppi e seu filho Nabônida pensassem que tal época chegara, assinalada e identificada pelo deus da Lua, é evidente. Esperavam que sua época messiânica fosse um tempo de paz e prosperidade, uma nova era que começaria com a reconstrução e uso do Templo de Haran.


As visões proféticas que ocorreram na mesma época em relação a Deus e ao Templo de Jerusalém, por outro lado, mal foram percebidas. Porém, na verdade, era esse o assunto das profecias de Ezequiel – que começaram “quando os céus se abriram” e ele viu a carruagem celestial radiante vindo num turbilhão. A cronologia providenciada pelas inscrições em Haran, conforme verificado por estudiosos dos anais assírios e babilônios, indicam que Adda-Guppi nasceu por volta de 650 a.C.; que Sin partiu de seu templo em Haran em 610 a.C. – e retornou em 556 a.C. Foi exatamente nesse período que Ezequiel, um sacerdote em Jerusalém, foi chamado a profetizar enquanto ainda estava entre os exilados judeus ao norte da Mesopotâmia. Ele nos fornece as datas exatas: foi no quinto dia do quarto mês do quinto ano do exílio do rei judeu Joachin, “quando eu estava entre os exilados às margens do rio Kebar que o céu se abriu e enxerguei visões divinas”, escreveu Ezequiel logo ao início de suas profecias. A época era 592 a.C.

O rio Kebar (ou Khabur, como é conhecido agora) é um dos tributários do grande rio Eufrates, que nasce nas montanhas de onde hoje é a Turquia oriental. Não muito longe do rio Khabur fica outro tributário importante do Eufrates: o rio Balikh; Haran situa-se às margens do rio Balikh, há milênios. Ezequiel descobriu-se tão distante de Jerusalém, nas margens de um rio na Mesopotâmia superior, na fronteira do território hitita (terra de Hatti, em escrita cuneiforme), porque era um dos vários milhares de nobres, sacerdotes, e outro líderes da Judeia que haviam sido capturados e levados para o exílio por Nabucodonosor, o rei babilônio que arrasou Jerusalém em 597 a.C. Tais eventos trágicos são detalhados no segundo livro de Reis, sobretudo em 24:8-12. Curiosamente um tablete babilônio (parte da série chamada de Crônicas Babilônias) registrava os mesmos acontecimentos, com datas iguais.

Igualmente de forma admirável, essa expedição babilônia como a anterior de Asaradão – também partiu de um ponto próximo a Haran! A inscrição babilônia detalha a tomada de Jerusalém, a prisão de seu rei, sua substituição no trono da Judeia por outro rei da escolha de Nabucodonosor e o exílio – “transferência para a Babilônia” – do rei capturado e dos líderes da terra. Foi assim que o sacerdote Ezequiel encontrou-se às margens do rio Khabur, na província de Haran. Por algum tempo – aparentemente os primeiros cinco anos – os exilados acreditavam que a calamidade que se abatera sobre sua cidade e o templo, e sobre eles mesmos, era temporária. Embora o rei judeu Joachin estivesse cativo, estava vivo. Embora os tesouros do templo tivessem sido carregados para a Babilônia como saque, o templo em si estava intacto; a maioria do povo permanecia na terra. Os exilados, mantendo-se em contato com Jerusalém por meio de mensageiros, possuíam grandes esperanças de que um dia Joachin seria reempossado e o templo teria sua glória restaurada.

Mas assim que Ezequiel foi chamado a profetizar, no quinto ano de exílio (592 a.C.), o Senhor Deus o instruiu para anunciar ao povo que o exílio e o saque de Jerusalém e seu templo não representavam o final da provação. Era apenas um aviso para o povo, a fim de que se emendasse – se comportasse com justiça um em relação ao outro, e adorasse Javé de acordo com os Mandamentos. Porém, disse Javé a Ezequiel, em vez de corrigir seu comportamento, o povo começou a adorar “deuses de fora”. Portanto, disse o Senhor Deus, Jerusalém será atacada de novo, e dessa vez será completamente destruída, com templo e tudo. O instrumento de sua ira, afirmou Javé, seria novamente o rei da Babilônia. É um fato histórico estabelecido e conhecido que em 587 a.C. Nabucodonosor, desconfiando do rei que ele mesmo empossara no trono da Judéia, outra vez cercou Jerusalém.

Porém naquela oportunidade, em 586 a.C. a cidade capturada foi queimada e deixada em ruínas; inclusive o templo de Javé que Salomão construíra meio milênio antes. Isso é sabido; porém não se sabe muito a respeito da razão por que o aviso foi ignorado pelo povo e pelos líderes que ficaram em Jerusalém. Era crença deles que ”Javé deixara a Terra”! Segundo o que se acreditava naqueles dias, Ezequiel descreve sua “visão remota”, onde enxergou os Anciãos de Jerusalém atrás de suas portas fechadas; depois teve uma visão das ruas da cidade, onde havia uma completa ausência de justiça e observância religiosa, pois a palavra espalhada era: Javé não nos enxerga mais – Javé deixou a Terra!

Corria o ano de 610 a.C. de acordo com as inscrições em Haran, quando “Sin, o senhor dos deuses, ficou zangado com sua cidade, seu templo e voltou para o céu”. Era 597 a.C. – pouco mais de uma década depois -, quando Javé ficou zangado com Jerusalém, sua cidade e seu povo, e deixou o não-circuncidado Nabucodonosor – rei pela graça de Marduk (Lúcifer, Baal)- entrar, saquear e destruir o templo de Javé. E o povo gritava: “Deus foi embora da Terra!”. E não sabiam quando iria retornar nem se voltaria.

EPÍLOGO

As grandes expectativas de sua mãe para Nabônida, como unificador da Suméria e da Acádia e restaurador dos gloriosos Dias Antigos, não prepararam o novo rei para o turbilhão que ele logo enfrentaria. Poderia ter esperado desafios militares; jamais teria esperado o fervor religioso que tomaria conta de seus domínios. Assim que subiu ao trono da Babilônia, a propósito de um negócio combinado entre sua mãe e Sin, compreendeu que Marduk – uma vez removido e desejando voltar – precisava ser aplacado e receber sua parte. Numa série de sonhos-previsões fingidos ou verdadeiros, Nabônida relatou haver obtido a bênção de Marduk (e de Nabu) não apenas para o seu reinado, mas também para a reconstrução do templo de Sin, em Haran. Para não deixar dúvidas sobre a importância daqueles sonhos-mensagens, o rei contou que Marduk perguntara especificamente a ele se vira a “Grande Estrela, o planeta de Marduk” – uma referência direta a Nibiru – e que outros planetas estavam em conjunção com ele.


Quando o rei disse que eram o “deus 30” (a Lua, a contraparte celestial de Sin) e o “deus 15” (Ishtar e sua contraparte, Vênus), Marduk disse-lhe: “Não há indício ruim nessa conjunção”. Mas nem o povo de Haran nem o povo da Babilônia estavam contentes com esse “co-reinado” de deuses, nem estavam os seguidores de Ishtar “e dos outros deuses”. Sin, cujo templo em Haran fora restaurado, exigia que seu grande templo em Ur devesse outra vez tornar-se um centro de adoração. Ishtar reclamava que seu templo dourado em Uruk (Erech) devia ser reconstruído e que ela deveria receber outra vez sua carruagem puxada por sete leões. À medida que se enxergam as entrelinhas do texto escrito pelo rei, pode-se perceber que ele estava ficando agastado com a pressão dos múltiplos deuses e seus sacerdotes.

Num texto chamado pelos estudiosos de Nabônida e o Clérigo da Babilônia (num tablete agora no Museu Britânico), os sacerdotes de Marduk apresentaram uma espécie de lista de acusações contra Nabônida; discorriam desde assuntos civis (“a lei e a ordem não são promulgadas por ele”), a respeito de negligência econômica (“os fazendeiros são corruptos”, “as estradas de comércio estão bloqueadas”), de guerras malsucedidas (“os nobres são mortos na guerra”) até os mais sérios, como sacrilégio: Ele fez a imagem de um deus que ninguém jamais viu nesta terra; ele a colocou no templo, elevou-a sobre um pedestal… Com lápis-lazúli ela foi adornada, coroada com uma tiara…
Era a estátua de uma divindade estranha – nunca vista antes, afirmaram os sacerdotes – com “cabelo caindo até o pedestal”. Era tão incomum e improvável que nem Enki ou Ninmah a poderiam ter concebido, tão estranha que “nem mesmo o sábio Adapa conhecia-lhe o nome”. Para tornar as coisas piores, dois animais incomuns estavam esculpidos como guardiões: um representando o Demônio do Dilúvio e o outro, um Touro Selvagem.

Para adicionar insulto ao sacrilégio, o rei colocou essa abominação no templo de Marduk, e anunciou que o festival de Akitu (Ano-Novo), que era essencial ao equilíbrio de Marduk com a celestial Nibiru, não seria mais comemorado. Os sacerdotes anunciaram para todos que quisessem ouvir que “a divindade protetora de Nabônida se tomou hostil a ele” e que o “outrora favorito dos deuses caíra em desgraça”. Assim, Nabônida anunciou que sairia da Babilônia “numa expedição para uma terra distante”. Nomeou a seu filho Bel-sharuzur (“Bel/ Marduk protege o rei” – o Baltasar do Livro de Daniel) como regente. Seu destino era a Arábia, e sua comitiva incluía, como atestam as várias inscrições, judeus dos vários exílios. Sua base principal era uma cidade chamada Teima (um nome encontrado na Bíblia) e estabeleceu seis acampamentos para seus seguidores; cinco deles foram listados, mil anos mais tarde, por fontes islâmicas como cidades de judeus.

Alguns acreditam que Nabônida procurasse a solidão do deserto para contemplar o monoteísmo; o fragmento de um texto descoberto entre os pergaminhos do mar Morto afirma que Nabônida foi acometido de uma desagradável doença de pele em Teima, e foi curado apenas depois que “um judeu lhe disse que honrasse ao Deus Altíssimo”. As evidências sugerem, entretanto, que ele estivesse propagando o culto a Sin, o deus lunar, simbolizado pelo crescente – um símbolo adotado mais tarde pelos seguidores islâmicos de Alá. Quaisquer que tenham sido as crenças religiosas que Nabônida abrigasse, eram um anátema para os sacerdotes da Babilônia. Assim, quando os dirigentes aquemênidas da Pérsia absorveram o reino dos medas e se expandiram para a Mesopotâmia, Ciro, o rei persa, foi aclamado na Babilônia não apenas como conquistador, mas como libertador. Habilmente, ele se apressou a ir até o templo de Esagil assim que entrou na cidade e “segurou as duas mãos de Marduk”. O ano era 539 a.C. marcou o final profetizado da existência independente da Babilônia.

Um de seus primeiros atos foi estabelecer uma lei permitindo que os exilados judeus voltassem para a Judeia e reconstruíssem o Templo em Jerusalém. O edito, registrado no Cilindro de Ciro, agora mantido no Museu Britânico, corrobora a narrativa bíblica segundo a qual Ciro “foi desafiado a fazer isso por Javé, o Deus do Céu”. A reconstrução do Templo, sob a liderança de Esdras e Neemias, completou-se em 516 a.C. – setenta anos depois de sua destruição, conforme profetizado por Jeremias. A história do fim da Babilônia é narrada na Bíblia num dos livros mais enigmáticos, o de Daniel. Apresentando Daniel como sendo um dos exilados judeus no cativeiro da Babilônia, relata como ele foi selecionado, com três outros amigos, para servir na corte de Nabucodonosor e como (à semelhança de José, no Egito) foi elevado à situação de alto oficial depois de interpretar os sonhos do rei sobre eventos futuros.

O livro então enfoca eventos da época de Baltasar, quando, durante um grande banquete, uma mão flutuando no ar escreve na parede MENE MENE TEKEL UPHARSIN. Nenhum dos videntes e magos do rei conseguiu decifrar a inscrição. Como último recurso, Daniel, havia muito aposentado, foi chamado. Explicou o significado ao rei da Babilônia: Deus havia numerado os dias do reinado dele; o rei fora pesado e julgado; os dias de seu reinado haviam terminado, que seria repartido entre os medas e os persas. Depois disso, o próprio Daniel começou a ter sonhos premonitórios e visões do futuro nas quais o “Antigo em Dias” e seus arcanjos desempenhavam papéis-chave. Impressionado por suas visões, Daniel pedia explicações aos anjos. A cada uma das vezes eram previsões de acontecimentos futuros, muito além da queda da Babilônia, mesmo além da realização da profecia de setenta anos de reconstrução do Templo.

A ascensão e a queda do Império Persa foram previstas, a vinda dos gregos sob o comando de Alexandre, a divisão de seus domínios depois da morte dele, e o que se seguiu. Embora muitos estudiosos modernos – não sábios judeus ou sacerdotes cristãos – tenham analisado aquelas profecias (acuradas apenas em parte) como visão estreita, indicando um autor (ou vários autores) posterior, o ponto central dos sonhos, visões e presságios experimentados por Daniel é uma preocupação com a questão: Quando? Quando será o reino final, o único que irá sobreviver?

Será um que apenas os seguidores do Deus Altíssimo, o “Antigo em Dias”, viverão para ver (até mesmo os mortos vão ressuscitar). Porém Daniel continuava perguntando aos anjos: quando? Numa das ocasiões, o anjo respondeu que uma fase dos eventos futuros, uma época em que um rei infiel tentará “alterar os tempos e as leis”, irá durar “um tempo, tempos, e meio tempo”, e só depois disso “os reinos sob o céu serão entregues às pessoas, os sagrados do Altíssimo”. Em outra oportunidade, o anjo revelador disse: “Setenta semanas de anos foram decretadas para seu povo e sua cidade até que a medida da transgressão seja preenchida e a visão profética ratificada”. Mais uma vez um emissário divino escutou de Daniel: “Quanto tempo até o final dessas coisas horríveis?”. Novamente recebeu a enigmática resposta: “Um tempo, tempos e meio tempo”. “Ouvi, mas não entendi”, escreveu Daniel. “Meu Deus, qual será o desfecho dessas coisas?” Ainda falando em código, o ser divino respondeu: “Da época em que a oferta regular for abolida e uma abominação deplorável se instalar, serão 1.290 anos. Feliz é aquele que aguarda e atingir 1.335 dias”. Enquanto Daniel parecia intrigado, o anjo de Deus acrescentou: Tu, Daniel, deves descansar e despertar Para teu destino ao Final dos Dias… Mas mantém as palavras secretas E sela o livro até o Fim dos Tempos.

No Fim dos Tempos, quando as nações da Terra se reunirem em Jerusalém, irão todos falar “numa linguagem clara”, afirmou o profeta Sofonias (cujo nome significa “Codificado por Javé”) não haverá necessidade de confundir a linguagem nem de as palavras serem lidas de trás para a frente nem de códigos ocultos. Como Daniel ainda perguntamos: Quando? 

FIM

“A exposição à verdade muda a tua vida, ponto final – seja essa verdade uma revelação sobre a honestidade e integridade pessoal ou se for uma revelação divina que reestrutura o teu lugar no Universo. Por esse motivo é que a maioria (a massa ignorante do Pão e Circo) das pessoas foge da verdade, em vez de se aproximar dela”. {Caroline Myss}

A MATRIX, O SISTEMA de CONTROLE MENTAL: “A Matrix é um sistema de controle, NEO. Esse sistema é o nosso inimigo. Mas quando você está dentro dele, olha em volta, e o que você vê? Empresários, professores, advogados, políticos, carpinteiros, sacerdotes, homens e mulheres… As mesmas mentes das pessoas que estamos tentando despertar. Mas até que nós consigamos despertá-los, essas pessoas ainda serão parte desse sistema de controle e isso as transformam em nossos inimigos. Você precisa entender, a maioria dessas pessoas não está preparada para ser desconectada da Matrix de Controle Mental. E muitos deles estão tão habituados, tão profunda e desesperadamente dependentes do sistema, que eles vão lutar contra você para proteger o próprio sistema de controle que aprisiona suas mentes …”

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