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quarta-feira, 30 de setembro de 2015
HÁ POUCOS DAS ACONTECEU A SUPER LUA - FENÔMENO ASTRONÔMICO RARO
Eclipse lunar total de domingo é chamado de ‘Lua de Sangue’
Posted by Thoth3126 on 27/09/2015
O eclipse lunar total
esteve ligado a diversas crenças ao longo da história, que o relaciona a
presságios e teorias apocalípticas. De acordo com a ciência, contudo, a
única consequência do fenômeno deve ser “uma dor no pescoço, de tanto
admirar sua beleza”.
“E,
havendo aberto o sexto selo, olhei, e eis que houve um grande tremor de
terra; e o sol tornou-se negro como saco de silício, e a lua tornou-se
como sangue”; Apocalipse 6:12
Edição e imagens: Thoth3126@protonmail.ch
Raro eclipse total de uma superlua de “sangue” ocorre na noite de domingo 27/09.
Por: Gabriela Neri e Rita Loiola – – http://veja.abril.com.br
Um raro – e belíssimo – evento astronômico
acontecerá na noite deste domingo (27). A partir das 23h11, um eclipse
total lunar (quando a sombra da Terra encobre completamente a Lua), vai
coincidir com uma Superlua (posição em que a Lua fica mais o mais
próximo possível da Terra).
Isso não
ocorre desde 1982 e só voltará aos céus em 2032. O fenômeno faz com que a
Lua pareça maior, mais brilhante e também dá a ela uma coloração
avermelhada, o que faz com que o evento receba o apelido de “Lua de
Sangue”. Esse fenômeno esteve ligado a diversas crenças e lendas ao
longo da história.
Durante a
Idade Média, costumava-se atribuir sua aparição a presságios sinistros
ou eventos apocalípticos, ideia retomada pelo livro “Four blood moons: Something is about to change” (Quatro luas de sangue: algo está prestes a mudar, em tradução livre), publicado em 2013.
Escrito
pelo pastor americano John C. Hagee, a obra trata especificamente dos
quatro eclipses totais da Lua em sequência que se iniciaram em abril de
2014 e chegam ao fim neste domingo, 27 de setembro.
De acordo
com a ciência, contudo, o eclipse total da Lua é um fenômeno explicável e
previsível, que não altera em nada o curso natural da Terra. Segundo a
Nasa, só neste século serão oito tétrades – a que termina no domingo é a
segunda delas.
A
coloração avermelhada acontece porque os raios de sol, filtrados pela
atmosfera da Terra, atingem a Lua com seu espectro avermelhado. É o
mesmo fenômeno que acontece durante o pôr-do-sol. Conheça a seguir as
explicações mais populares e científicas para o fenômeno:
Por que a Lua fica vermelha?
O eclipse
total da Lua não é, como o do Sol, negro. Quando o satélite começa a
entrar na parte mais escura da sombra da Terra (chamada umbra), ele vai
adquirindo uma coloração entre o marrom e o avermelhado, cada vez mais
intenso. A cor é a a inspiração inicial para o nome “Lua de Sangue”.
Isso acontece porque, quando a radiação do Sol atravessa a atmosfera
terrestre, ela se torna menos intensa e, filtrada, seu espectro ganha
menos luz azul e mais vermelha. Espalhada na atmosfera, essa luz e se
lança na Lua, que a reflete. O fenômeno não é especial do eclipse. “A
refração atmosférica da luz solar acontece da mesma forma no pôr do sol.
Por isso ele tem tons de vermelho”, explica Gustavo Rojas, astrônomo e
físico da Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR).
Qual a razão do apelido “de sangue”?
Cientificamente,
essa nomenclatura não existe. O nome para o evento é “eclipse total da
Lua”. Mas, por estar ligado a diversos tipos de crenças ao longo da
história, o fenômeno foi batizado, informalmente, de “Lua de Sangue”.
Uma das lendas, europeia, relaciona uma “Lua de Sangue” à origem da
bandeira da Turquia (que possui uma Lua e uma estrela sobre um fundo
vermelho). Durante a batalha de Kosovo, em 1448, a Lua teria recebido os
reflexos do sangue que cobria toda a região. Há também mitos antigos
que associam a Lua ao tom avermelhado de sangue. “Os incas eram um povo
que acreditava que um jaguar estava devorando a Lua”, diz Rojas. Durante
os eclipses, ela “sangrava”.
O que significa a tétrade?
Considerada
relativamente rara, a tétrade é o conjunto de quatro eclipses totais da
Lua que ocorrem em sequência durante dois anos. A série não é muito
comum, pois os eclipses normalmente se intercalam entre totais, parciais
(quando a Lua fica parcialmente encoberta pela parte mais escura da
sombra da Terra) e penumbrais (quando a parte mais clara da sombra da
Terra encobre a Lua).
No século
XXI, haverá apenas oito tétrades. A que termina neste domingo será a
segunda – a primeira aconteceu de 2003 para 2004, e a segunda será de
2032 para 2033. “Não há nada de especial nas tétrades, que são previstas
e estão longe de serem incomuns. Esse é apenas um belo evento para se
observar”, explica Cristóvão Jacques, do observatório Sonear (Southern
Southern Observatory for Near Earth Asteroids Research), em Minas
Gerais.
A “Lua de Sangue” vai levar ao fim do mundo?
Algumas
crenças místicas relacionam o eclipse total da Lua à destruição do
planeta. Em 2013, o pastor americano John C. Hagee lançou o livro ‘Four blood moons: Something Is About to Change’ (‘Quatro luas de sangue: algo está prestes a mudar’,
em tradução livre). Na obra, o autor relaciona a tétrade que termina
neste domingo a um versículo bíblico do Antigo Testamento, que diz:
“O sol se converterá em trevas, e a lua em sangue, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor”. Joel 2:31
Em agosto,
rumores de que um asteroide iria se chocar com a Terra em setembro,
entre os dias 15 e 28, originados de uma profecia do reverendo Efrain
Rodrigues ganhou tanta repercussão que obrigou a NASA a desmentir
os boatos. Não há qualquer base científica para o fim do mundo após o
eclipse deste domingo. De acordo com um comunicado da agência espacial
americana, “a única coisa que vai acontecer na Terra, durante o eclipse,
é que as pessoas vão acordar, na manhã seguinte, com dor no pescoço de
tanto olhar para o céu e admirar a beleza do episódio”.
Qual a explicação científica?
De acordo
com a Nasa, o céu do próximo domingo (27) será palco de um dos
principais e mais raros eventos astronômicos do ano: um eclipse lunar
(quando o satélite fica totalmente encoberto pela parte mais escura da
sombra da Terra) junto com uma Superlua (ponto da órbita em que o
satélite será mais próximo possível do planeta). O incrível fenômeno não
acontece há mais de 30 anos e só poderá ser visto novamente em 2032. É
um belo fenômeno, que pode ser observado a olho nu.
Para os
astrônomos amadores, o eclipse da Lua é também uma excelente
oportunidade para fazer medições científicas sobre a atmosfera da Terra.
“Com telescópios conseguimos medir o tempo da sombra nas crateras da
Lua e, assim, saber se a atmosfera está ou não se expandindo. As
medições do eclipse também dão informações sobre a influência do Sol e
dos vulcões na atmosfera”, explica Cristóvão Jacques, do observatório
Sonear (Southern Southern Observatory for Near Earth Asteroids
Research), em Minas Gerais.
“Ao
entardecer, dizeis: haverá bom tempo porque o céu está rubro. E pela
manhã: hoje haverá tempestade porque o céu esta vermelho-escuro.
Hipócritas ! Sabeis, portanto discernir os aspectos do céu e não podeis reconhecer “OS SINAIS DOS TEMPOS?” Mateus 16: 2 e 3
Saiba mais em:
- http://thoth3126.com.br/uma-visao-pessoal/
- http://thoth3126.com.br/mudanca-nos-polos-magneticos-a-ciencia-se-dobra-as-profecias/
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Permitida a reprodução desde que mantida a formatação original e mencione as fontes.
domingo, 27 de setembro de 2015
O MITO DE DON JUAN
Prof. Dr. Oscar Luiz Brisolara
Don Juan - Alexandre-Évariste Fragonard |
Segundo a lenda, Don Juan, depois de uma existência frívola
de conquistas amorosas, em que abandonava suas vítimas logo após atingir seu
propósito amoroso carnal, acabara de seduzir uma jovem de nobre família espanhola.
O cúmulo de sua perversidade foi o assassinado o pai da moça.
Porém, não satisfeito com isso, teria procurado o cemitério
onde se encontrava o túmulo e uma estátua do assassinado e, zombeteiramente,
instado a sua vítima para comparecer a
um jantar em sua companhia.
Inesperadamente a estátua aceitara alegremente o convite. O
fantasma do homem assassinado rondava o cemitério. Petulantemente, Don Juan
apertara a mão da estátua de sua vítima. Porém, o fantasma prendera-o, então, fortemente
pela mão e o arrastara ao inferno.
Na literatura, há muitas versões deste mito. No entanto, a
obra que mais se destaca na literatura espanhola é a do frade Tirso de Molina,
intitulada “El Burlador de Sevilla y Convidado de Piedra”. Tirso viveu entre
1579 e 1648.
Outro escritor espanhol que tratou do tema, escrevendo um
drama, cujo título é “Don Juan Tenorio”, foi Jose Zorrilla y Moral, poeta e dramaturgo
romântico espanhol, o qual viveu entre fevereiro de 1817 e janeiro de 1893.
Na França, Molière, o célebre dramaturgo clássico, escreveu
sua versão a que deu o título simples de “Dom Juan” ou “Le Festin de Pierre”. Trata-se de uma tragicomédia em que Molière, pseudônimo
de Jean Baptiste Poquelin, apresenta o mito espanhol ao gosto da sofisticada plateia francesa.
A obra de
Molière apresenta um personagem infiel,
sedutor, libertino, blasfemo, valente e hipócrita: Don Juan é apresentado como um
aristocrata bon vivant, residente agora na Sicília, que coleciona
conquistas amorosas, seduzindo tanto moças da nobreza quanto simples criadas,
com o mesmo charme e êxito. O única intuito que o move é a conquista. Logo
que atinge o seu intento, abandona suas conquistadas e sai no encalço de nova
vítima.
Suas conquistas despertam inimizades que o obrigam a
bater-se em duelos, aos quais, também não se furta. Ponteia com cinismo seus
relacionamentos com as pessoas de seu meio e questiona tanto os homossexuais quanto
os dogmas religiosos. Incapaz de resistir a um desafio, terá então de
encarar o repto final: um jantar com a estátua do Comendador, que o levará para
o além.
Estes e tantos outros textos literários sobre a lenda fizeram
com que esse mito medieval passasse a ser o símbolo do conquistador barato, que
acaba vítima de seu próprio caráter e comportamento.
COSMOLOGIA GREGA – COMO UM GREGO ANTIGO CONCEBIA O UNIVERSO
Prof. Dr. Oscar Luiz Brisolara
O homem comum, na Grécia antiga, tinha uma visão da terra
como um disco. Havia estudiosos gregos que, como Demócrito de Abdera, que já no
século V a. C., tinham uma visão do universo muito próxima da que temos hoje.
Demócrito propôs até mesmo uma teoria atômica. Antes dele, Anaxímenes de Mileto,
no século VI a. C., já propunha uma visão do universo com estrelas circulado ao
redor da terra. Acreditava que “...os corpos celestes não se põem abaixo da
Terra, como se dizia na mitologia. Ao invés disso eles fazem uma curva em um
determinado ângulo como podemos ver pelo fato de as estrelas se moverem
realizando círculos na parte norte do céu.”
Mas, o povo comum via o universo como vou apresentar aqui.
Acreditavam que a terra fosse plana. As montanhas emergiam dessa esfera plana.
Os astros estavam fixos no céu como lâmpadas.
Havia na terra camadas interiores como o Hades, que era a
habitação dos mortos e governado por uma divindade, que também se chamava de
Hades. Essa região era separada da terra dos viventes pelo rio sagrado, o
Estiges. Um barqueiro, de nome Caronte, transportava os mortos para o Hades,
logo após a morte. Daí se originou o costume de enterrar os mortos com uma
moeda sob a língua para pagar o barqueiro.
Cosmologia segundo o homem comum |
Mais abaixo de Hades estava o Tártaro, divindade e local,
como o Hades. “Na Ilíada, de Homero, representa-se este mitológico Tártaro
como prisão subterrânea ‘tão abaixo do Hades quanto a terra é do céu’.
Segundo a mitologia, nele são aprisionados somente os deuses inferiores, Cronos e
outros titãs, enquanto que os seres humanos, são lançados no submundo,
chamado de Hades.” Isso já se havia visto acima.
O mar circundaria toda a terra. Rios sagrados cortavam o
Hades. Segundo certa tradição, eram cinco. Porém, ao ler os mitos, aparecem
seis. Os mais citados são o Estiges e o Aqueronte, divisores entre a morada dos
vivos e a morada dos mortos, o Hades.
Cosmologia de Anaxímenes |
Outro rio deste mundo subterrâneo é o Flegetonte, uma
corrente de fogo, que segundo algumas narrativas situa-se no Tártaro. Outro rio
da região dos mortos seria o Cócito, rio de gelo. Segundo a versão de Dante
Alighieri na “Divina Comédia”, o Cócito seria um lago para onde seriam enviados
os traidores, seria o lago das lamentações.
O Erídano também seria um dos rios da morada dos mortos. Por
fim, havia nessa região o terrível rio Lete, quem bebesse ou mesmo tocasse em
suas águas perderia completamente a memória.
Outra imagem da cosmovisão grega |
LINGUAGEM - EMPREGO DO MODO SUBJUNTIVO NA LÍNGUA PORTUGUESA DO BRASIL
Prof. Dr. Oscar Luiz Brisolara
Segundo a gramática da Língua Portuguesa, quando se constrói
um período composto em que a oração subordinada expressa dúvida, incerteza, o
verbo da subordina deve estar no modo subjuntivo.
Porém, basta abrir os jornais ou assistir a um noticiário de
televisão ou rádio e, rapidamente, encontraremos exemplos em que isso não
acontece. Abaixo, coloco uma pequena demonstração disso
Apenas para quem não está habituado a escrever textos
formais, estou colocando entre parênteses a forma do subjuntivo que deveria ter
sido empregada. Observemos:
1.
"Os cientistas também suspeitam que o
artista aplicou (tenha aplicado) o esmalte diretamente
com as mãos, já que não há marcas de pincel na pintura."
2.
“Suspeita-se que o autor criou (tenha
criado) tal personagem observando tartarugas marinhas que derramam ‘lágrimas’
ao desovar nas praias. A que correspondem as ‘lágrimas’ das tartarugas marinhas
e por que essas tartarugas ‘choram’?”
3.
"Acredito que não foi (tenha
sido) só o Janene. ... que elas eram responsáveis pelo pagamento das
contas domésticas, mas que a movimentação era de ... Ele não inventou
a corrupção , mas já que inventaram , porque não aproveitar?
4.
“Ele julgava que minha mãe só estava (estivesse)
interessada em posses e no dinheiro dele.”
Poderíamos creditar que esses seriam textos feitos sob a
pressão do tempo, para noticiários de apresentação imediata. Porém, já observei
a mesma ocorrência em textos de redatores renomados, como Renato Machado, jornalista da Rede Globo na
Europa, reconhecidamente um ótimo redator. Quer me parecer que o uso do
subjuntivo está, lentamente, sendo abandonado. Na prática, não é o emprego do subjuntivo que gera uma situação de incerteza, mas a incerteza que exige seu uso. Será que
o subjuntivo está morrendo?
sábado, 26 de setembro de 2015
LINGUAGEM – SIGNIFICADO DO TERMO PARTICÍPIO
Prof. Dr. Oscar Luiz Brisolara
O designativo de tempo verbal PARTICÍPIO tem esse nome visto
que participa da natureza do adjetivo e do verbo. Para entender melhor, observemos
as ocorrências de particípio passado no soneto “EU”, de Florbela Espanca:
Eu sou a que no mundo anda perdida,
Eu sou a que na vida não tem norte,
Sou a irmã do Sonho, e desta sorte
Sou a crucificada... a dolorida...
Sombra de névoa tênue e esvaecida,
E que o destino, amargo, triste e forte,
Impele brutalmente para a morte!
Alma de luto sempre incompreendida!
Sou aquela que passa e ninguém vê...
Sou a que chamam triste sem o ser...
Sou a que chora sem saber porquê...
Sou talvez a visão que Alguém sonhou,
Alguém que veio ao mundo pra me ver
E que nunca na vida me encontrou!
Em perdida, há a força verbal de perder, mas
há também e fortemente a força do modificador adjetival de mulher sem direção,
mulher sem rumo, desviada do caminho, coincidindo parcialmente com o significado de infeliz, triste, melancólica, taciturna, miserável, desditosa, desgraçada, desaventurada, desafortunada, etc. O mesmo ocorre com as demais formas do
particípio presentes no poema: crucificada, a dolorida, esvaecida,
incompreendida. Crucificada traz em si a imagem de triste, aflita,
pesarosa, magoada, calamitosa, deplorável. Seguem os demais particípios no
mesmo tom como é o caso de esvaecida, que significa invisível; e incompreendida
é um adjetivo deverbal dificilmente substituível por outro que não seja também
particípio de verbo, como ignorada, desapercebida, ignorada.
Como se percebe, na prática, é fácil constatar a
dupla natureza do particípio verbal.
LINGUAGEM – QUANDO A PREPOSIÇÃO DE SE AGLUTINA COM O DETERMINANTE – PREPOSIÇÃO "DE" + ARTIGO "O" - QUANDO FICAM SEPARADOS “DE O”, E “DE ESTE”
Prof. Dr. Oscar Luiz Brisolara
Muitas vezes, acontecem construções sintáticas em que ocorre a preposição “de” seguida do artigo “o”, ou do pronome “este” ou mesmo de outros determinantes mais, da mesma natureza.
Há dois modos de proceder, conforme a situação:
1)
quando a preposição se refere a um termo da
oração e o artigo se refere a outro, devem ser grafados separadamente. Ex.:
Está na hora de o governo rever certos princípios. Escreve-se separadamente
porque a preposição “de” refere-se a “rever” e o artigo “o”, refere-se a “governo”.
O significado é está na hora de rever, o governo... Assim ocorre
também com a preposição "de" e o pronome determinante "este" e outros similares.
Ex.: É a ocasião propícia de este jovem mudar de atitude. Aqui, “de” refere-se
a “mudar” e “este” refere-se a “jovem”.
2)
porém, quando preposição e artigo referem-se ao
mesmo termo da oração e que aponta para o mesmo referente no mundo pragmático, ocorre a aglutinação. Ex.: Esta é uma obrigação do governo. Neste
último caso, “de” e “o” referem-se ambos ao termo “governo”. O seguinte exemplo
mostra a aglutinação da preposição “de” com o pronome determinante “este”. Ex.: Ele é filho deste
senhor. Neste caso, “de” e “este” igualmente referem-se a “senhor”.
LINGUAGEM – LIGAÇÃO DAS ORAÇÕES SUBORDINADAS À PRINCIPAL - PROCESSOS DE SUBORDINAÇÃO
Prof. Dr. Oscar Luiz Brisolara
Segundo o autor da obra “Comunicação em Prosa Moderna –
aprenda a escrever aprendendo a pensar”, o falecido professor Othon Moacyr
Garcia, há três modos de se estabelecer os nexos de ligação entre a oração
principal e as orações subordinadas:
1) empregar conjunção ou pronome relativo para ligar as frases, ficando o verbo no modo finito (qualquer tempo que não seja infinitivo);
3)
ou colocar simplesmente o verbo no gerúndio ou
particípio.
Vejam-se algumas explicações complementares. Quanto ao primeiro caso, observemos o seguinte exemplo:
Vejam-se algumas explicações complementares. Quanto ao primeiro caso, observemos o seguinte exemplo:
Temos o fragmento de período A:.
Os soldados se afastaram. (oração subordinada adverbial, marcando circunstância
de tempo). E temos também o fragmento B: O caboclo saiu do esconderijo. (como oração
principal do período). Resulta, então, o seguinte período composto, usando o
primeiro processo de conexão de oração subordinada, ou seja, empregando na
oração subordinada uma conjunção e colocando seu verbo no modo finito:
“Quando (ou no momento em que, ou
depois que, etc.) os soldados se afastaram, o caboclo saiu do esconderijo.”
Se usarmos os segundo processo de
subordinação, ou seja, se nos utilizarmos de uma preposição e o verbo no infinitivo,
o resultado será o seguinte:
“Depois de os soldados se
afastarem, o caboclo saiu do esconderijo.”
Porém, se usarmos o gerúndio ou o
particípio, o período será assim:
Afastados os soldados, o caboclo
saiu do esconderijo. (com particípio). Afastando-se os soldados, o caboclo saiu
do esconderijo.
Essa última maneira de
estabelecer a conexão entre a oração principal e sua subordinada é também
denominada de forma reduzida, uma vez que a ausência do conector reduz de tamanho
o período. Quando se emprega o verbo no particípio, denomina-se reduzida de
particípio, e quando se emprega o gerúndio, reduzida de gerúndio.
Quanto ao conceito de modo
finito, afirma-se que: Os modos verbais que, juntamente com outras informações,
mostram-nos a pessoa que executa a ação, chamam-se modos finitos.
No primeiro caso de subordinação,
poder-se-ia empregar também um pronome relativo para estabelecer a ligação. A
frase subordinada seria então uma oração adjetiva. A oração adjetiva funciona
como um modificador adjetival. Esse modificador sempre altera, modifica o
sentido de um substantivo. Por isso, o fragmento modificador deve aparecer logo
após o elemento modificado. Em razão disso, não se pode usá-la em qualquer
conexão, sob pena de prejuízos semânticos.
Vejamos um exemplo: Fragmento A)
Os problemas de migração têm-se agravado nos últimos séculos (oração principal).
Fragmento B) Os problemas de migração assolam a sociedade há muito tempo.
(O fragmento B, deve ser o modificador de "Os problemas de migração" no fragmento A). A junção dos dois
fragmentos de período, A com B, seguindo as instruções dadas, teria como resultado o
“Os problemas de migração, que
assolam a sociedade há muito tempo, têm-se agravado nos últimos séculos.”
Othon Garcia, em seu interessante
livro citado acima, propõe uma grande tipologia de exercícios desta natureza,
que levam o aprendiz a raciocinar sobre o que visa a expressar, ao mesmo tempo
em que constrói seu texto.
DA CONSPIRAÇÃO MUNDIAL - EX-EXECUTIVA DO BANCO MUNDIAL DENUNCIA ELITE GLOBAL
Banco Mundial: ex-executiva denuncia elite global
Posted by Thoth3126 on 24/09/2015
Ex-executiva
e jurista do Banco Mundial revela como uma pequena elite global domina o
mundo através do sistema financeiro internacionalKaren Hudes é graduada da Yale University – Law School, e doutorada como Bacharel em Economia na University of Amsterdam, trabalhou no departamento jurídico do Banco Mundial durante 20 anos. Como uma ‘Top consultora jurídica’, ela tinha posição e tem informações suficientes para obter uma visão geral de como a elite (n.t. – sionistas, nazistas, bilderberg, illuminati, nobreza negra europeia, etc…) domina o mundo.
Tradução, edição e imagens: Thoth3126@protonmail.ch
Ex-executiva
e advogada do Banco Mundial revela como uma pequena elite global domina
o mundo através do sistema financeiro internacional
Fonte: http://actualidad.rt.com/
Assim, o que ela conta não é apenas mais uma ”teoria da conspiração”, de algum maluco qualquer.
De acordo
com essa especialista em direito internacional, citada por agências
por expor a realidade, a elite tem usado um núcleo firme de instituições
financeiras globais e grandes corporações para dominar o planeta.
Citando um estudo suíço explosivo publicado em 2011 na revista Plos One sobre a existência de uma estrutura em rede de controle de grandes corporações e conglomerados transnacionais que afeta a concorrência no mercado mundial e a estabilidade financeira global. Saiba mais aqui: http://thoth3126.com.br
O
controle corporativo global dessa rede, afirmou Karen Hudes, que um
pequeno grupo de empresas, instituições financeiras e na maior parte dos
bancos centrais dos países chamados de primeiro mundo (membros do G-8),
têm enorme influência na economia internacional através dos
bastidores.
“O que está realmente acontecendo é que os recursos do mundo estão sendo dominados por esse seleto e pequeno grupo”, disse a especialista com experiência de 20 anos dentro do Banco Mundial, acrescentando que eles são os “ladrões corruptos no poder”. Eles TAMBÉM dominam e controlam todos os principais meios de comunicação.
“Eles foram autorizados a fazê-lo”, disse ela. mencionado um estudo
suíço sobre o assunto, que foi conduzido por uma equipe do Instituto
Federal Suíço de Tecnologia de Zurique. Os pesquisadores estudaram a
relação entre 37 milhões de empresas e investidores em todo o mundo e descobriram que há uma “super entidade” de apenas 147 empresas muito unidas e que detém o controle de 40% dessas megacorporações que controla toda a economia mundial.
Mas as elites globais não
só controlam estas megacorporações. Segundo Hudes, eles também
controlam e dominam organizações governamentais e assim, controlam as
finanças de quase todas as nações do planeta. Estas organizações são o Banco Mundial, o FMI e os bancos centrais de todos os países, como o Federal Reserve dos EUA, que controlam toda a impressão de dinheiro dos EUA e também controlam a sua circulação internacional.
Na área de ALIMENTOS o quadro é ainda MUITO PIOR, pois apenas DEZ (10) GRANDES EMPRESAS controlam o mercado GLOBAL. Saiba mais em:
- http://thoth3126.com.br/apenas-dez-grandes-companhias-controlam-a-industria-de-alimentos-no-mundo/
- http://thoth3126.com.br/nestle-nega-que-a-agua-seja-um-direito-humano-fundamental/
BIS – O “BANCO CENTRAL” dos bancos centrais
O ápice
desse intrincado sistema é o Banco de Compensações Internacionais (BIS).
O Banco central dos bancos centrais com sede na Suiça.”Uma organização internacional imensamente
poderosa de que a maioria nem sequer ouviu falar, mas que secretamente
controla a emissão de moeda em todo o mundo. Essa organização se chama BIS [Banco de Compensações Internacionais], e é o banco central dos bancos centrais.
Localizado
em Basileia, na Suíça, mas tem filiais em Hong Kong e Cidade do México.
“É essencialmente um banco central do mundo financeiro, com imunidade
completa de impostos e (…) sobre as leis internacionais. Hoje, 58 bancos
centrais mundiais são pertencentes ao BIS, e tem muito mais poder na
economia dos Estados Unidos (ou na economia de qualquer país) do que qualquer político, jurista ou governante.
A
cada dois meses, os banqueiros centrais se reúnem em Basileia para
“Reunião de Cúpula da Economia Mundial ‘. Durante essas reuniões,
decisões que afetam cada homem, mulher e criança no planeta são feitas, e
nenhum de nós tem uma palavra a dizer no que é decidido por essa
elite. O Banco de Compensações Internacionais é uma organização que foi
fundada pela elite global, que opera em benefício dos mesmos, cujo
principal objetivo é ser um dos pilares do sistema financeiro global
unificado que vai ser IMPLANTADO.”
Segundo
Hudes, a principal ferramenta para escravizar nações inteiras e governos
é a DÍVIDA. “Eles querem que sejamos todos e cada qual ser humano vivo
no planeta, escravos de dívidas, querem ver todos os nossos governos e
países escravos da dívida, e querem que todos os nossos
políticos sejam viciados em contribuições financeiras gigantes que eles
precisam canalizar para suas (seus bolsos,ops…) campanhas.
Como
essa elite também é dona de todas as grandes corporações de mídia do
planeta, e assim controla a informação, eles nunca são revelar o segredo
de que há algo, FUNDAMENTALMENTE errado com a maneira DE COMO o nosso sistema financeiro mundial funciona”, disse ela.
“SE ME PERMITIREM IMPRIMIR E CONTROLAR O DINHEIRO DE UMA NAÇÃO, EU NÃO ME IMPORTO COM QUEM ESCREVE, COM QUEM FAZ ÀS SUAS LEIS” – Amschel Mayer Rothschild
Mais informações sobre “grandes bancos”, controle e corrupção:- http://thoth3126.com.br/grupo-bilderberg-misterios-e-controle-alienigena/
- http://thoth3126.com.br/h-s-b-c-opio-e-drogas-a-origem-do-banco-ingles/
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GÊNEROS DISCURSIVOS, FORMAS DE TEXTUALIZAÇÃO E TIPOLOGIA
Tomo a liberdade de publicar este excelente trabalho de meu amigo Adail Sobral, da UCPEL.
sexta-feira, 25 de setembro de 2015
RECORDANDO POEMAS DA MOCIDADE – O SAPATEIRO E O REI - Bulhão Pato - Literatura Portuguesa
Prof. Dr. Oscar Luiz Brisolara
Como aquele ancião que, de quando em quando, abria o seu
alforje e dele tirava coisas antigas e novas para contemplá-las e partilhar com
os transeuntes, por vezes, sinto uma força irresistível que me impele aos
textos da minha infância e da minha juventude nos quais busco arrimo para a
saudade que me surpreende a alma.
Eu não tive cartilha. Fui alfabetizado pela velha antologia
do nosso idioma “Seleta em Prosa e Verso”, do inesquecível intelectual Alfredo
Clemente Pinto (1853-1938). Era uma coletânea de textos e poemas de variados
autores, cuja réplica da versão original ainda guardo comigo. Ali catávamos a gramática e desenvolvíamos o gosto de visitar textos
bem escritos.
Um poema que seguidamente visita meu espírito, que, de tanto
relê-lo guardo de memória, intitula-se “O Rei e o Sapateiro”. Dirão muitos que
não se situa no que hoje se julga sociologicamente, ideologicamente e politicamente
correto. Que seja. Continuo amando esses velhos versos do poeta português já bastante
esquecido também Bulhão Pato (1828-1912).
O REI E O
SAPATEIRO
Era uma vez... quando foi
Eu bem ao certo não sei!
Porém sei que era uma vez
Um sapateiro e um rei.
Olha, Helena, o sapateiro
Era um pobre remendão,
Casado e com quatro filhos,
Que vivia quase sem pão.
No recanto de uma escada
Noite e dia trabalhava,
E por alivio de mágoas,
Esta cantiga cantava:
"Ribeiros correm aos rios,
Os rios correm ao mar;
São tudo leis deste mundo
Que ninguém pode atalhar:
Quem nasce para ser pobre
Não lhe vale o trabalhar!"
O rei tinha montes d'ouro
E joias em profusão,
E tinha mais que ouro e joias,
Pois tinha um bom coração.
Em vendo um pobre, acudia-lhe
Sem que o soubesse ninguém,
Que assim quer Deus que se faça.
E assim o faz tua mãe.
Por muitas vezes saía
Sem criados de libré,
E sozinho e disfarçado
Corria a cidade
a pé.
Na rua do sapateiro
Passa o rei e ouve cantar:
"Quem nasce para ser pobre
Não lhe vale o
trabalhar."
Isto uma vez e mais de uma
com voz que o pranto cortava,
E o rei condoeu-se d'alma
Do velho que
assim cantava.
Chegado ao palácio ordena
Que lhe arranje o seu copeiro
Um bolo, do melhorio,
E que o mande ao
sapateiro.
No melhorio do bolo
E' que estava o delicado,
Pois era de peças d'ouro
Todo, todo
recheado.
Os pequenos, quando o viram,
Helena, imagina então,
Os olhos que lhe deitaram
Eles que nem
tinham pão!...
Mas o pai a um seu compadre,
Que às vezes o socorria,
Foi dar de presente o bolo,
Sem ver o que
nele havia!
No dia seguinte o rei
Torna de novo a passar,
E com grande espanto seu
Ouve ainda o
velho cantar:
"Ribeiros correm aos rios,
Os rios correm ao mar;
São tudo leis deste mundo
Que ninguém pode atalhar:
Quem nasce para ser pobre
Não lhe vale o
trabalhar!"
Mandou-o chamar ao palácio,
E agastado então o rei
Lhe diz: " Que é das peças d'ouro
Que no bolo te
mandei?"
O pobre do sapateiro
Tremendo conta a verdade:
Abalou-se novamente
O rei na sua
piedade.
"Toma esta saca", lhe diz,
"Ao erário vai daqui
Enchê-la de peças de ouro,
Que as peças são
para ti."
Oh! Helena, supõe tu
Qual foi a sua alegria,
Vendo que um tesouro aos filhos
Naquela saca
traria!...
Encheu-a a mais não poder,
Pô-la ás costas e partiu;
Deu quatro passos...nem tantos,
E nisto morto
caiu!...
Na mão direita lhe acharam
Um papel onde se lia
Esta sentença, que o povo
Ser sobre humana
dizia:
"Eu para pobre o criei,
Tu rico fazê-lo queres;
Agora ali o tens morto:
Dá-lhe a vida,
si puderes."
Bulhão Pato.
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