Historias da Terra, MALDEK e do sistema solar – DOY uma mulher de Maldek (2)
Posted by Thoth3126 on 24/06/2019
“Antes que o povo de meu mundo (MALDEK) os apunhalasse com o garfo da ilusão, os elohim tocaram suas harpas de fogo e cantaram a beleza de seu mundo e de sua devoção ao plano divino do Criador de Tudo Aquilo Que É.
Que o véu que fizemos cair sobre suas mentes seja em breve erguido e tirado de vocês para sempre pelo vento que está agora se elevando das profundezas da eternidade (um “VENTO” cuja origem é o Sol Central da Galáxia)”. Eu Sou Tob‑Vennit de MALDEK.”
Tradução, edição e imagens: Thoth3126@protonmail.ch
Traduzido do Livro “THROUGH ALIEN EYES – Através de Olhos Alienígenas”, páginas 297 a 342, escrito por Wesley H. Bateman, Telepata da FEDERAÇÃO.
A TERRA DE MIR (Egito):
Era um lindo dia de verão quando Marduk, Sant, Andart e eu embarcamos em dois grandes carros aéreos gracianos para fazer uma visita à terra de Mir (Egito). Marduk disse, sorrindo: “Andart e Doy não me acompanharão na nave na qual viajarei. Não os tolero. Gostaria que eles se odiassem, assim seria divertido observá-los.” Então: “Alguém aqui realmente odeia alguém?” Várias mãos se ergueram no ar — até a de Andart.
Marduk riu e disse: “Sim, sim, Andart, eu sei que você me odeia. Ótimo, seu ódio é tão bom.” Ele apontou então uma mulher da Terra com a mão erguida e disse: “Você, venha ser minha acompanhante em nosso voo rumo a Mir e à glória.” A mulher ficou tão emocionada que desfaleceu. Ela não foi com Marduk mas, de qualquer maneira, ele nunca tencionou que ela fosse com ele.
As pirâmides de GIZÉ, no Egito, construídas por mão de obra de habitantes de PARN/Calisto, um planetoide de JÚPITER, e habitantes de um planeta situado no sistema solar de SÍRIUS, com projetos, tecnologia e o conhecimento da GEOMETRIA SAGRADA dos habitantes do planeta GRACYEA, os gracianos.
Pouco antes de subirmos a bordo de nossos carros aéreos, a espaçonave negra nodiana de Opatel Cre’ator sobrevoou silenciosamente acima de nossas cabeças, pairando durante cerca de 30 segundos. Então ela subiu e foi-se embora a uma velocidade tremenda, levando seus ocupantes nodianos de volta a seu distante mundo natal. Marduk fitou a nave e disse: “Lá se vão os amigos nodianos do príncipe Sant.
Quando e se os virmos novamente, as coisas serão diferentes.” Nosso voo para a terra de Mir foi sossegado. Durante o primeiro dia completo de nossa permanência em Mir, Andart e eu vagamos ao longo das margens do rio atualmente chamado Nilo (denominado naquela época Sa pela gente da região) e por ali fizemos piquenique. Afastamo-nos das atividades que estavam em andamento perto e ao redor das três Grandes Pirâmides.
Os gracianos ainda estavam às voltas com o transporte de seus equipamentos e de alguns trabalhadores reltianos (jupiterianos) remanescentes para sua cidade de Miradol (Teotihuacán, México). Divertimo-nos a observar os pequenos reltianos correndo para cá e para lá catando vaga-lumes e os estalando em suas bocas. Quando abriam as bocas emitiam um brilho luminescente. Tentei pôr um vaga-lume em minha boca para divertir Andart, mas imediatamente me arrependi. Tinham gosto terrivelmente amargo. No segundo dia, logo depois da aurora, recebemos a visita de um mensageiro krate que informou Andart que Marduk solicitava sua presença na grande tenda branca na qual ele estava se preparando para o grandioso acontecimento. Voltamos ao local das pirâmides e Andart foi ver Marduk.
EXPERIMENTO COM ENERGIA VRIL da TERRA
Cerca de três horas depois, Andart voltou sorrindo para nossa tenda. Contou-me queMarduk estava hesitando bastante em prosseguir com o plano de enviar a energia vril de reserva da Terra a Maldec dali a uns dois dias. Andart disse que fizera o possível para encorajar Marduk a continuar conforme o plano, pois ele (Andart) pessoalmente não acreditava que o plano funcionaria, e um malogro humilharia um pouco Marduk e os governantes quains de Maldek.
A grande Pirâmide de Gizé, hoje conhecida como Pirâmide de “Quéops”, sem a Pedra de Topo de cristal Astrastone que foi retirada pela FEDERAÇÃO GALÁCTICA.
Creiam-me, Andart não pensou por um momento que seu incentivo conduziria à subseqüente tragédia. Andart deixou Marduk ainda ponderando o fato de que levaria vários anos para Maldec (deslocando-se constantemente na órbita solar) atingir novamente a melhor posição (em relação à Grande Pirâmide) para receber a energia vril de reserva pertencente à Terra. Quando observamos os anciãos de Maldec chegarem no local das Grandes Pirâmides e vimos suas varas vril pessoais sendo descarregadas e levadas à tenda deMarduk, soubemos que ele decidira-se a prosseguir com o plano.
Perguntei a Andart: “Acha que dará certo, ou será um fracasso? Espero que funcione, você não?” Andart disse então: “Doy, não sei se terá êxito ou não, e realmente não me importo com o que vai acontecer. Estou apreensivo com o fato de que nós, de nossa raça, talvez tenhamos proporcionado uma arma física que nosso El, Baal, poderia usar para atacar e ferir outro El. Ora essa, que os deuses lutem se quiserem, mas deixem a nós, humanos, fora disso.”
Quando passei a considerar o que Andart dissera, uma onda de náusea tomou conta de mim. Andart e eu visitamos meu pai na véspera do grande acontecimento. Ficou contente de nos ver e muito feliz por termos nos tornado companheiros. Meu pai também estava nervoso com o que estava a ponto de acontecer no dia seguinte. Nossa visita o confortou, afastando até certo ponto sua mente da possibilidade de que ele poderia ter negligenciado algo durante as incontáveis inspeções das pirâmides ordenadas por Marduk e conduzidas por ele e seus colegas. Disse-nos várias vezes:
“Os gracianos dizem que tudo está em ordem com as estruturas, e eu não consigo imaginar o que mais fazer.”
Andart e eu estávamos à margem oriental do Nilo juntamente com vários gracianos, que planejavam partir rumo a Miradol mais tarde naquele dia. Um jovem piloto graciano de carros aéreos nos perguntou o que nós, maldequianos, estávamos fazendo com as pirâmides do outro lado do rio. Perguntou se era um tipo de cerimônia espiritual. Andart respondeu: “Pode-se dizer que sim, mas de um tipo que, tenho certeza, você não entenderá.” Ele acabara de completar sua frase quando um pilar de LUZ de fogo arremessou-se em direção ao céu a partir do ápice da Grande Pirâmide.
Tudo era silêncio, e o pilar de LUZ de fogo era bonito de se contemplar; Eu estava exultante e fiquei repetindo: “Funciona, funciona!” Minha alegria terminou quando o solo em baixo de nossos pés começou a tremer violentamente. Víamos as pessoas fugindo das pirâmides; algumas saltaram no rio. O ar estava impregnado do cheiro de enxofre queimando.
Então, surgiu um grande clarão de luz ofuscante distante no céu (quando MALDEK EXPLODIRA em pedaços incontáveis ao receber a energia VRIL transmitida da Terra pela Grande pirâmide). Andart e eu caímos de joelhos tremendo. Nós dois queríamos morrer e acabar com a tristeza existente nos profundos recessos de nossos espíritos. Os gracianos tentaram nos auxiliar e nos confortar, mas estavam totalmente confusos em relação ao que tinha acontecido.
DEPOIS DA EXPLOSÃO DE MALDEK
A confusão dos gracianos durou pouco, pois seus telepatas ficaram sabendo, a partir de uma fonte, que Maldec explodira. Durante alguns minutos, os gracianos ficaram mais apreensivos com o fato de que uma de suas estruturas periféricas (hoje chamada pirâmide de Meidum) estava desmoronando. Ficaram perambulando em círculos, gritando números uns aos outros e aos céus. Acabaram por voltar sua atenção a nós, maldequianos, que rolávamos pelo chão, gemendo. Uma médica graciana veio até nós, tocou-nos as testas com um diapasão, e nós desmaiamos. Nosso sono estava repleto de visões e sons horríveis. Várias horas depois, despertamos numa clareira na parte central do continente por vocês chamado África.
Os gracianos contaram-nos novamente o que acontecera a Maldec e nos informaram que eles haviam rapidamente saído da área do planalto de Gizé porque os krates estavam matando todos em quem punham os olhos. Disseram-nos que tinham aterrissado neste lugar para tomar fôlego e decidir o que fazer a seguir. Tinham resolvido descansar por algum tempo e então voar para Miradol para se reunir à sua gente. Pensei em minha mãe e irmã que estavam em Maldec quando o nosso planeta se espatifou quando recebeu a energia VRIL da Terra/Sarus mandada através da Grande Pirâmide. Também pensei em meu pai e cheguei até mesmo a imaginar o que fora feito de Marduk.
A única coisa que Andart disse foi: “Não se desespere e chore, Doy. Se começar a chorar, chorará até morrer.” Fiquei sabendo depois que meu pai foi um dos que tomaram veneno depois de descobrir que Maldec já não existia, e Marduk explodiu em pedaços microscópicos (Dentro de uma câmera na Grande Pirâmide, que foi descoberta recentemente por arqueólogos, com sinais da explosão do corpo de Marduk espalhados pelo interior da câmara)assim como o planeta no qual anteriormente viviam as pessoas que o imaginavam um deus infalível. Ao amanhecer do dia seguinte nos reunimos a nossos benfeitores gracianos e voamos com eles para Miradol. Nossa nave foi telepaticamente alertada para o fato de que o krates estavam matando todo mundo na cidade.
Andart pediu para ser levado a Miradol, na esperança de que com sua autoridade real ele conseguisse parar a matança. O chefe dos gracianos, de nome Baxer-Tolrn, respondeu: “Príncipe Andart, sei que você é bem-intencionado, mas minha resposta a seu pedido é não. Diga-me urna coisa, vocês, maldequianos, algum dia vão parar com essas idéias malucas’?” Baxer-Tolrn concordou em secretamente nos deixar perto do palácio do sumo governante maldequiano, Her-Rood. Os homens gracianos não nos dirigiram nenhuma palavra de despedida, mas urna de suas mulheres beijou Andart na bochecha e me deu um abraço caloroso.
As também monumentais pirâmides construídas no complexo de Teotihuacan/Miradol, no México e Guatemala, pelos mesmos construtores das Pirâmides do Egito, os gracianos, do planeta GRACYEA.
CAOS NO PALÁCIO DE HER-ROOD
Demoramos três horas para chegar aos portões da propriedade de Her-Rood. Os guardas krates do portão pediram-nos que esperássemos na casa da guarda. Ofereceram-nos bebidas alcoólicas fortes, que nós aceitamos. Vários minutos depois, um pequeno carro aéreo aterrissou ao lado da casa da guarda. Dele saltou um oficial krate que, ao entrar no edifício, saudou Andart e nos pediu que o seguíssemos, entrando no carro aéreo. Levou-nos ao palácio central. Quando deixamos o krate, ele estava tremendo e chorando. Voltei-me para consolá-lo quando Andart me tocou no ombro, dizendo: “Você não pode ajudá-lo, Doy. Se um de seus camaradas não o matar, acabando com seu sofrimento, logo ele esgotará toda sua essência psíquica, morrendo de qualquer maneira.”
Havia milhares de pessoas sentadas e perambulando pelo palácio de Her-Rood. Algumas dessas pessoas estavam chorando até morrer e outras , ignorando as lamentações, continuavam a rir e galhofar. De quando em quando, víamos krates tirar a vida de um amigo ou camarada. Corpos humanos cobriram os gramados e os saguões. Pisamos ou caminhamos em cima de vários cadáveres para chegar à sala de reuniões central do palácio. Na sala esperamos com outras pessoas cujos sapatos estavam, como os nossos, cobertos de sangue. Um oficial krate nos reconheceu e veio para o nosso lado. Sussurrou-nos para segui-lo. Seguindo-o, passamos por uma porta e entramos num saguão sem corpos. Afinal chegamos a um cômodo no qual estavam sentados vários krates de alta patente e o próprio Her-Rood.
Her-Rood estava bêbado e falava de maneira incoerente. Tentava convencer todos os presentes que Maldec não explodira. O general krate de patente mais elevada da sala se chamava Hantbo-Crob. Veio até nós e disse: “Príncipe Andart, devido à ausência do príncipe Sant e à condição óbvia do Governador Her-Rood, nós, do conselho militar solicitamos que você assuma corno sumo governante da Terra.” Andart pensou por um momento e então começou a rir. Disse então: “Um graciano perguntou-me recentemente se nós, maldequianos, algum dia pararíamos de propor ideias malucas. Acho que não, senhor. Acho que não. O que acontecerá quando Her-Rood ficar sóbrio ou Sant aparecer’? O que gostaria que eu fizesse, matasse-os’? O general krate imediatamente replicou: “Mandarei matá-los a seu comando. Precisamos que alguém com sangue real assuma o comando agora.
Andart disse então: “Sou a pessoa de mais alta linhagem entre todos aqui. Atuarei como regente temporário de Her-Rood até que ele possa assumir de novo o controle. Se lhe derem qualquer tipo de tóxico ou o ferirem de qualquer forma, crucificarei todos os que participarem de tais ações. Vocês, generais, não estão pensando com clareza. Vocês precisarão de todos os três que ternos sangue real para estabelecer qualquer tipo de ordem normal.” O general ergueu-se, fez uma saudação e disse: “Comande-nos, príncipe Andart.”
O COMANDO DO PRÍNCIPE ANDART
A primeira ordem de Andart foi “Parem a matança em Miradol imediatamente.” O general Hantbo-Crob respondeu: “A matança em Miradol parou, meu senhor. Não há mais ninguém para matar.” Andart disse então: “Procure príncipe Sant e o traga para cá. Remova todos os cadáveres do palácio e das áreas circunvizinhas. Mande seus soldados realizar suas eutanásias a pelo menos oito quilômetros do palácio. Ponha Her-Rood na cama com um guarda para protegê-lo. Providencie aposentos para minha esposa e mim.
Encontre-me um ou mais desses traquianos que fazem espionagem para os nodianos. Não os fira; quero que entrem em contato telepático com os nodianos para nós.” Foram necessários mais de três dias para retirar os cadáveres do palácio e de seu terreno. Andart e eu éramos mantidos informados a cada hora quanto ao estado de Her-Rood. Durante a noite de nosso quarto dia como os únicos governantes supremos da Terra, príncipe Sant e seu amigo nodiano Opatel chegaram num carro aéreo graciano de sua propriedade. Foi durante essa visita que Opatel tomou sob sua proteção Nizor de Moor e o operador nodiano de espaçonaves Sivmer-Binen.
Sant informou-nos que vários anciãos maldequianos não tinham cometido suicídio, sendo diversos deles de hierarquia real mais elevada que Andart e ele. Disse que devíamos esperar a chegada deles dentro de dois dias. As ordens deles para Sant foram: “Diga àquele darmin, Andart, para imediatamente parar de dar ordens como um príncipe quain. Coloque Her-Rood de volta no comando, não importa quais sejam suas condições físicas e mentais. Estamos declarando lei marcial. Rolander e seu irmão Sharber devem ser considerados os generais krate de mais alta patente.”
Não demorou nada para Her-Rood voltar a se embriagar. Passava o tempo principalmente supervisionando execuções, como as dos gracianos Itocot-Talan e seu neto Tixer-Chock. Os anciãos de Maldec não apareceram no palácio de Her-Rood, como nos disseram, mas Rolander e Sharber sim. Assumiram o controle de todas as divisões do governo e começaram a reorganizá-las.
Sant ficou encarregado de tratar com os nodianos e qualquer cultura de outro mundo que pudesse ter interesse na Terra ou em nossas severas medidas de recuperação. Andart foi incumbido da tarefa de não perder de vista os milhões de seres de outros mundos (marcianos, sumerianos, waydianos e traquianos) que o nodianos estavam despejando no planeta. Seu trabalho resumia-se, na verdade, apenas a contar as pessoas e verificar onde estavam morando.
O Cinturão de Asteroides, localizado entre os planetas Marte e Júpiter, no local onde ficava a órbita original de MALDEK, antes de sua destruição. Os asteroides são fragmentos de MALDEK que restaram do planeta após a sua explosão.
A POLÍTICA MALDEQUIANA PARA OS SERES DE OUTROS MUNDOS
Com o correr do tempo (aproximadamente dois anos) as coisas praticamente voltaram a ser como eram antes da explosão de Maldec. Certo dia, Andart e eu fomos convidados para um banquete realizado em honra dos nodianos Opatel Cre’ator e da esposa de seu irmão Rayatis, Aranella Cre’ator. Era uma mulher de maneiras majestosas e muito bela, e escutou atentamente tudo o que foi dito naquela noite por Rolander, Sharber e Her-Rood. Durante o banquete, um krate veio lhe oferecer uma almofada, sendo asperamente empurrado pelo guarda-costas dela, o marciano Sharmarie. O marciano estava a ponto de espancar o krate com a pistola até a morte por ter se aproximado sem a permissão de sua patroa.
A Senhora Cre’ ator rapidamente fez um sinal para o marciano que, acanhado, guardou sua arma no coldre e então passou a bater no krate com a almofada e a chutá-lo no traseiro até que ele saiu correndo da sala. Não fora pelo desejo de Rolander e de Sharber de não ofender os visitantes nodianos, Sharmarie teria sido atacado por tantos krates quantos fossem necessários para matá-lo. (Sharmarie acrescenta: Não havia número suficiente deles num raio de 160 quilômetros daquele lugar para dar conta do recado!”)
Em várias ocasiões, a Senhora Aranella visitou-me enquanto seu cunhado, Opatel, e Andart discutiam a situação da imigração de seres de outros mundos. O conselho regente maldequiano da Terra queria que a imigração de outros mundos parasse. Os nodianos mantinham-se firmes na opinião de que nós, maldequianos, causáramos o problema em primeiro lugar, sendo responsáveis por cuidar das pessoas agora sem lar do sistema solar. Os nodianos passaram, então, a nos ameaçar com medidas punitivas se de qualquer forma feríssemos deliberadamente os imigrantes. Essas ameaças não caíram bem com o conselho regente. Afinal de contas, eles tinham ouvido apenas o embaixador nodiano Opatel Cre’ator fazendo essas ameaças em nome de seu meio-irmão desconhecido, Rayatis Cre’ator, bem como de outros dois nodianos invisíveis chamados Tare Vonnor e Carlus Domphey. Quem esses homens pensavam que eram’?
Príncipe Sant, que visitara Nodia, fez o máximo para convencer o conselho regente a não subestimar os nodianos nem o que eles poderiam fazer. A resposta oficial do conselho regente ao príncipe Sant foi: “Se estes nodianos só tomarem medidas sérias depois de buscar uma luz afirmativa de orientação divina do Criador de Tudo Aquilo Que Existe, então veremos se receberão essa orientação divina para nos atacar. Não acreditamos na existência de luzes de orientação divina. Acreditamos que os nodianos usam este mito apenas para justificar suas ações perante os outros. Caso as coisas não deem certo em relação ao que fizerem aos outros, sempre podem dizer: ‘O Criador de Tudo Aquilo Que Existe nos disse para fazer isto.’ Como acreditamos que os nodianos são oportunistas arrogantes que buscam apenas riqueza material, continuaremos a conduzir nossos assuntos na Terra como bem quisermos.”
A SENHORA CRE’ATOR VISITA DOY
Num dia em que meu marido Andart estava viajando para longe de casa, a Senhora Cre’ator veio visitar-me acompanhada apenas por Sharmarie, seu protetor marciano. Durante sua visita, conversamos sobre nossos respectivos mundos natais e sobre nossas próprias histórias pessoais de vida. Pouco tinha a dizer sobre meu mundo natal de Maldec, pois o deixara logo em seguida a meu despertar. Contei-lhe sobre minha mãe e irmã que pereceram quando Maldec foi destruído. Contudo, mesmo assim, eu pouco tinha a dizer sobre elas, pois vivera fisicamente em sua presença durante algumas semanas apenas. Ela nada disse quando lhe falei que respeitava a coragem de meu pai de tirar a própria vida depois que seus sonhos foram despedaçados junto com o mundo em que nascera.
Ela me contou que nascera de pais pobres, mas fora selecionada pelo sábio nodiano Lincore para ir estudar, juntamente com outras crianças nodianas escolhidas, em sua escola especial. Foi na escola de Lincore que ela conheceu seu futuro marido Rayatis Cre’ator, também uma criança de origem humilde. Na escola de Lincore, foi treinada para ser artista musical. Exerceu essa profissão por pouco tempo. Lembro-me de ter contado a Aranella que o povo da Terra frequentava escolas, mas nós, maldequianos, despertávamos sabendo ler e escrever nosso idioma nativo, e muitos de nós também despertávamos possuindo conhecimentos especiais com os quais outros de nossa espécie não despertavam. Posteriormente, os que não tinham esses conhecimentos aprendiam associando-se aos que os tinham. Contei-lhe também que minha irmã Sibrette despertara com o conhecimento pleno de representação e canto. Disse que eu acreditava que elas teriam gostado muito uma da outra se tivessem se conhecido.
Os dois maiores pedaços que restaram da explosão de MALDEK, hoje são as duas Luas de MARTE, Phobos (Medo) e Deimos (Pavor). Os anéis de Saturno e de outros planetas de nosso sistema solar também tem sua origem em fragmentos capturados da explosão de MALDEK. Phobos foi escavado e serve como base subterrânea operacional dos maldequianos que ainda são do lado negro.
A Senhora Cre’ator perguntou-me, então, com que propósito de vida eu despertara. Era uma pergunta que ninguém jamais me fizera, nem eu mesma. Tentei pensar, mas só consegui responder: “Não faço a menor idéia.” Enquanto ela descrevia sua filha Falashakena, Sharmarie resmungou a meia voz. Aranella disse ao marciano: “Você a ama e sente falta dela como eu. Admita.” Sharmarie respondeu com profunda sinceridade na voz. “Sim, eu a amo e sinto falta dela agora que ela se transformou numa jovem inteligente.” Perguntei por que sua filha não viera com ela para a Terra. Contou-me que sua filha e o meio irmão mais velho, Dreyfas, quase nunca saiam do lado do pai. Os dois estavam sendo preparados para, algum dia, assumir o império comercial em rápida expansão do pai. Ao ouvir isso, Sharmarie disse: “Que os elohins de luz nos protejam a todos.”
Atrevi-me, então, a fazer à Senhora Cre’ator duas perguntas que estavam me martelando a cabeça. “Senhora Cre’ator, seu marido, Trare Vonnor e Carlus Domphey atacariam a Terra e travariam guerra conosco, os maldequianos?” Respondeu que o fariam imediatamente, sem qualquer hesitação caso recebessem uma luz afirmativa de orientação divina para assim proceder. Essa resposta levou à minha segunda pergunta, que foi: “Você me contaria sinceramente se existem luzes de orientação divina e se elas podem ser recebidas por seres humanos?” Replicou que as luzes de orientação divina eram uma realidade, podendo, contudo, ser alcançadas apenas por pessoas especiais que tivessem a capacidade de perceber a vontade divina do Criador de Tudo Aquilo Que Existe e a obedecesse. Disse que Lincore, antigamente seu professor, tinha adquirido essa capacidade excepcional há muitos anos.
A TEMPESTADE
Andart não voltara para casa. A partir do amanhecer do oitavo dia de sua ausência, o céu começou a escurecer, fato acompanhado de raios e trovões. A eletricidade foi interrompida e eu não tinha nenhuma luz. Chamei os criados, mas eles não responderam a meus pedidos constantes. Acabei encontrando algumas velas e sentei-me num divã, fitando por uma janela a tempestade violenta. Passaram-se horas e então ouvi uma batida alta na porta de meu apartamento. A princípio pensei que Andart voltara para casa. Quando abri a porta, de pé diante de mim estava o marciano Sharmarie. Perguntou se Senhora Cre’ator estava comigo. Ficou muito desapontado ao descobrir que não estava.
Pouco tempo depois, o encharcado e preocupado marciano disse: “Venha comigo, Senhora Doy. Muitas partes do palácio estão desmoronando. Logo não será seguro ficar em qualquer lugar aqui.” Não queria partir e provavelmente desencontra-me de Andart quando ele voltasse para casa, mas quando um grande galho de árvore atravessou voando a janela caindo na sala, resolvi partir. O vento e a chuva agora entravam na sala. Sharmarie e eu andamos pelos corredores escuros do palácio chamando a Senhora Cre’ator e Opatel. Nossos gritos eram inúteis, pois eram abafados por outras vozes que na escuridão chamavam amigos e pessoas queridas, e convocavam criados a vir em seu auxilio. Logo começamos a bater e tropeçar em pessoas que tinham caído. Afinal alcançamos uma área do palácio com janelas que deixavam os clarões dos raios iluminar temporariamente nosso caminho.
Ao se aproximar da entrada principal, Sharmarie pediu que parássemos para esperar que caíssem mais alguns raios. Pensou ter vislumbrado, à luz de um raio, a Senhora Cre’ator em meio à multidão. Tinha razão. Na escuridão, ela estivera sem saber caminhando em nossa direção. Quando ela foi iluminada novamente, vimos que estava ao alcance da mão. Sem dizer palavra, Sharmarie colocou-nos as duas embaixo dos braços, carregando-nos para fora do edifício, onde nos colocou no chão, protegendo-nos com o corpo do vento e da chuva.
A Senhora Cre’ator perguntou a Sharmarie se ele sabia onde se encontrava Opatel. Ele respondeu-lhe não saber onde estava o cunhado dela, e sugeriu que ele poderia estar em sua espaçonave. Notamos que havia um grande carro aéreo estacionado em frente ao palácio. Corremos até ele, reunindo-nos à multidão que tentava embarcar. Como demonstrou Sharmarie, é impossível ignorar um marciano aos berros brandindo uma pistola. Ele logo tomou a si a tarefa de selecionar quem teria permissão de permanecer ou embarcar no carro aéreo. Depois de expulsar vários krates do veículo e de afastar outro tanto deles do carro, mandou a Senhora Cre’ator e a mim para a frente do carro com ordens de guardar-lhe um lugar.
Assim que sua seleção pessoal de passageiros foi concluída, fechou a porta. Depois de ir para a frente do carro, gritou ao piloto terráqueo que levantasse voo. Por ordem de Sharmarie, o piloto voou para o lugar em que a espaço-nave de Opatel Cre’ator estacionara. Quando chegamos ao local, descobrimos que a nave se fora. Ficamos voando durante horas, até o exausto piloto já não conseguir manter o controle da nave que estava sendo atingida e muito avariada por escombros voadores de todo tipo. Ao aterrissar, a Senhora Cre’ator e Sharmarie decidiram sair da nave e procurar algum outro tipo de abrigo. Decidi ficar a bordo do carro aéreo. Estava assustada demais para me mexer.
Depois que meus amigos partiram, o carro começou a girar em cima da lama. As luzes elétricas do carro se apagaram. Então tudo, coisas e gente, que havia dentro do carro caiu para a parte de trás do veículo, fazendo essa parte tombar na beirada de um precipício muito alto. O carro aéreo chocou-se várias vezes contra a rampa do precipício antes de bater no solo rochoso do fundo. Na hora do impacto final do carro aéreo com o solo, meu pescoço se quebrou e eu morri instantaneamente.
O planeta NODIA orbita a estrela/sol por nós conhecida como POLARIS (SOST), a que marca o polo norte celeste da Terra, principal estrela da Constelação da Ursa Menor
Eu sou Doy, uma mulher de Maldek e agora moro no planeta NODIA, onde atualmente sirvo como um dos nove embaixadores representantes da gente de Maldec na Federação Galáctica. Narrei minha primeira experiência de vida na Terra logo após meu nascimento como Doy em Maldec e estou pronta a contar-lhes várias vidas por mim passadas na Terra depois disso. Estou contente por você outra vez estar bem fisicamente, integrante de Cre’ator, de forma que possamos continuar com o que concordamos fazer juntos. CONTINUA …
Permitida a reprodução desde que mantida a formatação original e mencione as fontes.
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