quinta-feira, 6 de junho de 2019

HISTÓRIAS DA TERRA, MALDEK E DOS SISTEMA SOLAR - TIXER CHOCK DE GRACYEA (3)


Histórias da Terra, Maldek e do sistema solar – Tixer Chock de Gracyea (3)
Posted by Thoth3126 on 06/06/2019

… Entrei uma vez mais na vida física na Terra em 2.535 a.C. Nasci em uma família nobre que servia Khufu (Quéops), então rei do Egito. Minha mãe, Solmara, era a prima do rei, assim como era filha da irmã da mãe dele. Fui chamado Melth-Nakhefra. O nome de meu pai era Semnaftut-Kanutra. Meu pai era o principal professor de aritmética e arquitetura do rei e sua corte. Ele servira o pai de Khufu, Rei Snofru, antes dele. Ele aprendeu aritmética e arquitetura com os escribas do avô materno de Khufu (meu bisavô materno), Rei Hu…
Tradução, edição e imagens: Thoth3126@protonmail.ch
Traduzido do Livro “THROUGH ALIEN EYES – Através de Olhos Alienígenas”, escrito por Wesley H. Bateman, Telepata da FEDERAÇÃO, páginas 237 a 296.
TIXER-CHOCK DE “GRACYEA”- 3ª Parte 
MELTH-NAKHEFRA louco, o egípcio 
… Eu freqüentava as aulas de meu pai lado a lado com o príncipe Khafre e seu sobrinho Djenifre-Ptah (em geral chamado Rededef). Acredita-se que Khafre (Quéfrem) foi o primeiro filho de Khufu, mas de fato Khafre era o meio irmão mais novo de Khufu por parte da segunda mulher de seu pai Snofru. 

Rededef era filho de Khufu e Myva, a terceira de suas quatro esposas, que era uma linda Líbia loira. As três primeiras mulheres de Khufu lhe deram apenas filhas, em número de oito. Myva era mãe de outra das filhas do rei, de nome Tertmís.


A essência psíquica (alma) de Khufu não era da Terra. Não era um bom rei; de fato, não era rei em absoluto. Khufu passou a maior parte de sua vida em estupor alcoólico, deixando os assuntos domésticos e assuntos de estado a cargo de um homem chamado Ameth-Thuth, que governava com mão de ferro no nome “divino” de Khufu. Era um homem pequeno e atarracado, sempre estrábico. No final de sua vida ficou totalmente cego.

O primeiro rei verdadeiro daquela Quarta Dinastia foi Snofru, o pai de Khufu. Tanto Khafre como seu filho Menkare (Miquerinos), que sucedeu Khufu no trono depois de Djenifre-Ptah, se deram progressivamente melhor como reis porque o vizir (regente) Ameth-Thuth morreu no início do reinado de Khafre. Levou algum tempo para o país se recuperar dos efeitos nefastos dos anos de controle de Ameth-Thuth. Sua morte deixou os governantes das províncias (nomes) sem qualquer líder atento, e eles se tornaram muito corruptos e rebeldes. Khafre passou a maior parte de seu reinado reivindicando militarmente o controle dos nomes.

Ele adorava ação e, depois de sua vitória total, ficava infeliz por não haver mais ninguém disponível com quem lutar. Ele interessou-se por construção naval; seu plano era construir uma frota para transportar seus exércitos a locais distantes, onde poderiam proporcionar-lhe seu esporte favorito — guerra. O Egito tinha escassez dos materiais para a construção de tal frota, então ele nunca realizou seu sonho. Mesmo assim, construiu algumas embarcações marítimas bem boas que transportavam tripulações sabe-se lá para onde. De cinco viagens de exploração, não sei de nenhuma que tenha retornado ao Egito.

A Pirâmide Inclinada e a Pirâmide Vermelha em Dashur

Imediatamente depois da morte de Khufu, sua mulher Líbia, Myva, começou a andar com o regente Ameth-Thuth, fazendo-o ignorar suas outras quatro mulheres. Essa união colocou Rededef (filho de Myva) no trono do Egito. Rededef foi o único rei da Quarta Dinastia, além de Snofru, que tentou construir uma pirâmide. Ele fez esse esforço no lugar atualmente denominado Abu Roash, localizado ao norte de Gizé, no deita do Nilo. Seu pai Khufu fora enterrado no que hoje se chama Pirâmide Inclinada situada em DahChur.

Essa pirâmide inclinada foi em parte construída pelo rei Hu da Terceira Dinastia. A seção superior da estrutura (que apresenta um ângulo mais agudo do que a seção inferior) foi construída pelo rei Snofru antes de meu nascimento. Snofru também foi enterrado na Pirâmide Inclinada. Conheço bem a estrutura, e sei que os restos mortais de Snofru e de Khufu ainda repousam lá. Snofru era, na verdade, o arquiteto chefe do rei Hu. Snofru casou-se com a filha mais velha de Hu, Hetepheres, tornando-se, por ocasião da morte de Hu, o primeiro rei da Quarta Dinastia.

Pirâmide inclinada (ou Romboidal) de Dashur

A Pirâmide Vermelha do norte de Dashur também foi construída por Snofru, segundo as instruções do rei Hu, para servir de tumba. O boato de que o corpo de Khufu foi enterrado na Grande Pirâmide foi iniciado pela mãe de Khufu, rainha Hetepheres (irmã de minha avó, que sobreviveu a seu filho Khufu praticamente oito anos.) O raciocínio dela fazia sentido na época. A gente comum via as três Grandes Rens (pirâmides) de Gizé, bem como a Grande Esfinge, com reverência e considerável respeito supersticioso.

Poucos se aproximavam delas, e ninguém jamais se atreveu a entrar em uma por medo de enfureceros antigos “deuses” que as tinham construído. Rededef, Khafre e Menkare tiveram um papel no alastramento do temor das Grandes Pirâmides da população, ao trazerem trabalhadores a Gizé para restaurá-las e construir vários templos nos arredores.

REDEDEF

Rededef iniciou sua construção em Abu Roash e incumbiu Khafre, meu colega nos estudos de aritmética, para supervisionar as restaurações em Gizé. Uma das tarefas de Khafre era descobrir as entradas originais das três grandes pirâmides (conhecidas por nós e erroneamente atribuídas a sua construção à Quéfrem, Quéops e Miquerinos). Posteriormente, tornei-me parte dessa busca. Alguma coisa dentro de mim que sabia “me disse” saber onde elas ficavam.

A Pirâmide Vermelha em Dashur

Casei-me com a princesa Tertmis, o que fez de Rededef meu cunhado. Depois de nosso casamento, fiquei obcecado por números, astronomia e arquitetura quando os sacerdotes do deus Sol Ra anunciaram que essa divindade desejava que a terra do Egito fosse coberta por templos nos quais o povo pudesse adorá-la. Não foi necessário nada além da notícia de que o deus Sol desejava que algo fosse construído para me lançar numa nova vida que acabou fazendo com que os outros se referissem a mim corno Melth-Nakhefra Louco.

Fiquei tão enredado em meus estudos, que me esquecia de que era casado e à vezes não conseguia me lembrar do nome de minha mulher. Se não fosse pelo fato de Khafre exigir que Tertmis me alimentasse e cuidasse de mim, teria definhado e morrido. Khafre gostava de minha divina insanidade e não me considerava louco. Tinha certeza de que eu estava sob o encanto do deus Ra e estava agindo tão bem como se esperaria de uma pessoa sob a influência de deus tão poderoso.

Nós, a gente daquela época, no antigo Egito, conhecíamos a roda desde o tempo de Imhotep, ruas para nós não se tratava de um engenho prático. Os veículos com rodas mais antigos atolavam na areia e ninguém conseguia construir um eixo de madeira que não se quebrasse quando a carroça estivesse muito carregada. Antes de sua morte, minha tia-avó, rainha Hetepheres, mandou escavar para si uma tumba em Gizé, mandando colocar nela vários de seus móveis pessoais. Quando ela morreu, no entanto, Rededef a enterrou com seu marido e filho na Pirâmide Inclinada em Dah-Chur. Sua tumba em Gizé permaneceu vazia, sendo posteriormente vedada (escondida com entulho) até sua descoberta em tempos modernos.

Khafre forneceu vários de seus barcos e Rededef os desmanchou e os colocou em poços que datavam da construção das pirâmides de Gizé. Eles foram originalmente utilizados como latrinas reltianas até que outro tipo de instalação fosse construída em Gizé. Conhecendo os reltianos daquela época, tenho certeza de que eles nunca usaram aquelas latrinas. Rededef conseguiu vários blocos grandes de pedra que antigamente faziam parte de uma construção graciana em ruínas, um quartel-general outrora localizado perto da terceira pirâmide, e usou os blocos daquela construção para cobrir os poços.

Ele enterrou os barcos por ordem do sumo sacerdote de Ra. Nunca fiquei sabendo porque o sumo sacerdote o incentivou a enterrar esses barcos; isso só eles sabiam. Talvez simplesmente não quisessem que alguns ótimos poços fossem desperdiçados. (Que diabo, de qualquer forma, eram barcos de Khafre.)


KHAFRE (Quéfrem) TOMA O TRONO E O REINO

No mesmo dia em que Rededef morreu (em Gizé) de febre, minha mulher Tertmis me presenteou com um filho. Confesso que não me lembrava de ter gerado a criança nem mesmo o filho que ela me deu dois anos antes. Por ocasião da morte de Rededef (que não tinha filhos nem filhas), a filha viva mais velha de Khufu, Benranefift, deveria ter-se tornado rainha, mas Myva conspirou com Amneth-Thuth para colocar Khufu e a filha dela, Tertmnis, (minha mulher) no trono. Antes de conseguirem isso, Khafre assumiu o controle do exército, deteve-os imediatamente e se proclamou rei.

Os sacerdotes de Amon o apoiaram em sua conquista. Menos de um ano depois, Ameth-Thuth, anteriormente grão-vizir do rei Khufu, morreu. Foi enterrado numa tumba do tipo mastaba numa região atualmente chamada Saqqara Sul. Posteriormente, o rei Shepseskaf, o filho de Menkare e sua primeira mulher, rainha Kharnerernebty II, invadiu a tumba mastaba de Ameth-Thuth, removeu o corpo de Ameth-Thuth e reformou a tumba para si mesmo, sendo depois sepultado lá. Em razão de nosso relacionamento, Khafre não considerou minha mulher nem sua mãe culpadas de qualquer coisa realmente séria e, com a morte de Ameth-Thuth, não as tinha na conta de uma ameaça.

Myva sossegou e aceitou ser sogra daquele “escriba louco,” Melth-Nakhefra. Postei-me diante da Grande Pirâmide muitas vezes e meditei sobre suas dimensões externas. De vez em quando, eu experimentava lampejos mentais que sei eram séries de números e equações que eu aprendera muitas, muitas vidas antes em meu mundo natal de Gracyea com um homem muito velho que sempre se esvanecia de minha memória com as palavras de despedida: “Lembre-se, filho, tente cheirar mal.”

Certa noite, eu estava sentado perto de uma fogueira na base da terceira pirâmide de Gizé. Meus companheiros junto à fogueira eram um jovem escriba e dois escravos enviados por minha mulher para me encontrar e me dar um pouco de vinho e urna cesta de comida. Meus amigos prostraram-se de rosto no chão ao ouvir uma voz feminina vinda da escuridão chamando meu nome. Logo a luz da fogueira iluminou quatro soldados armados carregando a liteira de minha tia-avó Hetepheres, a nobre idosa rainha do Egito.


Passamos várias horas conversando, eu sentado no chão ao lado de sua liteira. Seu propósito ao me procurar era perguntar-me se minha insanidade era uma infelicidade que eu não conseguia tolerar. Ela disse que se fosse esse o caso, mandaria os sacerdotes de Amon me sacrificar, dando-me veneno. Disse a ela que não poderia ser mais feliz. Deu-me um beijo de boa noite e foi-se embora.

Khafre pôs em mim sua fé para localizar as entradas das pirâmides de Gizé. Perambulava pela região dia e noite, acompanhado por vários escribas e escravos incumbidos de registrar meus pensamentos e providenciar meu bem-estar. Ao meu pedido, tanto os escribas quanto os escravos tornavam medidas. Fui fisicamente impelido a reunir pedaços de diferentes tipos de escombros que havia por lá. Eu batia os pedaços ovais uns nos outros, produzindo som. Embora eu não soubesse conscientemente por que fazia isso, subconscientemente eu estava à procura de uma frequência que se relacionasse ao material. Descobri que isso aumentava minha capacidade auditiva. Logo meus assistentes adotaram o hábito de bater pedras urnas nas outras. Quando lhes perguntei por que faziam aquilo, replicaram: “Faz-nos sentir calmos e às vezes acaba com o desejo de comer.”

A MATEMÁTICA NAQUELES TEMPOS

A matemática egípcia da época era bem primitiva. Lidávamos principalmente com adição e subtração de números que raramente ultrapassavam 1000. A multiplicação era efetuada por meio de duplicação e divisão pela metade. A única fração do sistema que tinha seu próprio hieróglifo único era 2/3. Eu sabia subconscientemente que o criador do símbolo especial da fração 2/3 o fizera com um propósito, pois ao ser escrito em forma decimal é expresso como 0,666666. Como você [o autor, Wesley Baterman] sabe, o número 0,666… é o 18ºrepitan (18/27) do que você denomina o sistema Ra de matemática e o número primo do nível molar de realidade. (O termo “repitan” significa uma sequência de números que se repetem seguidamente. [Exemplo, 0,037037037… (1/27) ou 1/ 0,81 = 1,234567m901234567m90 ou 8/ 0,81 = 9,8765432m098765432m0.


[Nota do autor: reparem que os resultados das divisões 1/ 0,81 e 8/ 0,81 (9×9 = 81) são, respectivamente, uma sequência crescente de números na qual falta o 8 da série (mu) e uma sequência decrescente de números na qual falta o número 1. Essas sequências numéricas são também denominadas, respectivamente, sequências Ra mais e Ra menos.]

Anteriormente, Tixer-Chock chamou a atenção para o fato de que o número 0,729 (27×27) era o recíproco da constante de estrutura fina (1/729 = 0,001371742112) do elemento hidrogênio. Repitans Ra e sequências mais e menos em todos os casos são múltiplos da constante de estrutura fina do hidrogênio, como nos seguintes exemplos: 0,037…/0,001371742112 = 27; l,234567m0…/0,001371742l12 = 900; 9,8765432m0…/0,001371742l l2=7200 e 0,666…/0,001371742112 = 486. Lembre-se de que o número 4860 Angstrons Ra é o comprimento de onda das segundas linhas espectrais visíveis de hidrogênio e que antes a altura da Grande Pirâmide de Gizé era de 486 pés ras verdes. O primeiro repitan Ra (0,037…) ao quadrado também equivalente ao valor de 0,001371742112 (constante de estrutura fina). – W.B.]

O repitan 0,666 inverte o padrão numérico repitan de 17 repitans que o precede. (Dá-se um padrão quando os primeiros três números dos 27 repitans Ra dispõem-se em blocos de três, tal como o repitan 0 ou 0,000… sobre o repitan 1 ou 0,037… que, por sua vez, é colocado sobre o repitan 2, ou 0,074. O número 0,666 deve ser posto sozinho em um bloco (com mais nenhum repitan) para que os padrões exibam o inverso que acabamos de mencionar.

O criador do hieróglifo egípcio especial de 2/3 (0,666) deve ter sido um antigo colega vindo de Gracyea que ficou fisicamente em apuros, como eu fiquei, preso na Barreira de Freqüência da Terra.

O complexo de Saqqara, com a Pirâmide escalonada, construído pelo sacerdote Imhotep para o Faraó Zoser da terceira dinastia.

SAQQARA

A pé, de camelo e barco, eu e meu pequeno grupo de assistentes viajamos por toda a terra dos dois reinos (Alto e Baixo Egito) visitando e medindo todas as construções erguidas durante dinastias anteriores ou nos tempos pré-históricos. Por acaso eu estava em Dah-Chur perto da Pirâmide Inclinada quando um cortejo fúnebre real chegou com o corpo de minha tia-avó Hetepheres. Com o grupo do funeral estava Khafre, então rei do Egito, e seu jovem filho, príncipe coroado Menkare. A mãe de Menkare (rainha Daamutyty) morrera ao lhe dar à luz. Sem o meu conhecimento até aquele momento, minha mulher Tertmis e sua mãe Myva haviam se tornado as babás do jovem príncipe, criando-o com meus dois filhos.

Reuni-me ao grupo de pranteadores, minha mulher veio ter comigo e me disse que eu estava cheirando mal porque, já há algum tempo, não tomava banho, Por alguma razão desconhecida eu recebi isso como elogio; Ao me ver; Khafre perguntou que progresso eu estava fazendo na localização das entradas das pirâmides de Gizé. Ele agora tinha certeza de que as pirâmides continham muitas maravilhas deixadas pelos deuses. Entre elas, ele tinha certeza, existia um papiro que descreveria corno viver para sempre. Disse a ele que esperava voltar a Gizé logo em breve com as informações que ele queria. Depois de nossa conversa, ele mandou um escravo trazer-me uma trouxa, que desamarrei e desembrulhei. Nela havia vários papiros e “papéis” contendo estranhos símbolos que depois traduzi corno sendo números. Havia também vários discos de metal finamente sulcados com o tamanho aproximado de uma moeda.

Entre esses tesouros havia um vidro de veneno e uma carta que dizia: “Espero que estas coisas tragam felicidade a você. Elas são do tempo de Imhotep. Meu marido, rei Snofru, tentou muitas vezes entendê-las. Caso elas façam com que você fique mais louco do que é atualmente, deixo-lhe metade da poção que tornei durante os últimos dolorosos minutos de minha vida. Que nos encontremos novamente na presença dos deuses. Hetepheres, filha de Hu, o filho de Ra.”

Em Saqqara visitei o antigo templo que anteriormente fora a residência terrena de Imhotep, amado do deus Amon. Sentei-me em seu interior e absorvi o conhecimento geométrico que ele irradiava e trocava com o campo vital universal, tanto consciente como inconscientemente. Sei agora (outra vez) que a estrutura era uma das edificações periféricas construídas pelo meu povo, os gracianos, para inclinar em sete graus certas linhas magnéticas de força da malha magnética da Terraque, por sua vez, reduziriam certos efeitos magnéticos indesejáveis nos arredores do planalto de Gizé.

Por essa mesma razão algumas edificações de apoio foram construídas a quilômetros de distância de Miradol (Teotihuacán). Outra edificação de apoio que ruiu quando Maldek explodiu foi a assim chamada pirâmide de Maydum [também Medum e Maidum]. Todos os reis egípcios depois de Zoser até Snofru tentaram reconstruir a pirâmide de Maydum. O rei Hu e Snofru fizeram os maiores esforços de reconstrução, mas desistiam da estrutura quando de tempos em tempos ela desmoronava novamente devido até aos terremotos mais leves.

Meu pequeno grupo de cinco, inclusive eu mesmo, dependia do comandante local do exército para nos fornecer alimentos e outros suprimentos. Em raras ocasiões, conseguíamos também obter temporariamente uma mão-de-obra do exército para nos ajudar a deslocar alguma coisa. Foi durante uma visita ao quartel-general da pequena fortaleza localizada perto da Pirâmide de Degraus em Saqqara que percebi um grupo de homens que, embora cativos, estavam sendo tratados com respeito. Esses homens eram viajantes da terra que vocês chamam de Babilônia.

Foram presos por entrar no templo em ruínas e tentarem medir seu interior. Mesmo sob guarda eles continuaram a olhar a pirâmide e o templo a distância e calcular seu tamanho. Essas estimativas eles registravam em papiros e no chão em todas as direções a seu redor. Seu líder era um homem chamado Hamnarelbuti. Tiveram a felicidade de o comandante local do exército não ser um religioso devoto, ou teriam sido mortos por seu sacrilégio.

Fui inicialmente atraído pelo grupo de babilônios quando os ouvi cantando na direção do sol poente. Reuni-me a seu grupo e me senti bem escutando seus cânticos estranhos. Ao amanhecer reuni-me novamente a eles para repetir o atual. Minha presença suscitou um sorriso em seus rostos. À noite eles faziam observações das posições das estrelas e dos planetas. Eu também estudara as posições das luzes celestes e em várias ocasiões vi por cima de seus ombros rolos de mapas estelares e cartas astronômicas que haviam trazido de sua terra natal. Mandei os guardas embora e tomei esses estudiosos sob minha custódia.


Quando fiz isso, fiz-lhes sinal que me seguissem ao templo no qual tinham interesse tão grande. Quando perceberam que estavam livres e poderiam medir o templo, ficaram agitados e ofertaram preces de júbilo aos céus. Entre o grupo de 12 babilônios, havia um homenzinho magro de pele escura. Num relance se pensaria que era escravo. Sei agora que ele viera da terra que vocês chamam atualmente de Índia. Eu tinha tornado as medidas das edificações em Saqqara muitos meses antes, mas a princípio elas foram inúteis a meus colegas, que falavam um idioma diferente e usavam uma forma diferente de escrita.

Esse problema foi solucionado até certo ponto quando o sumo sacerdote de Ra me enviou Crubbo, um velho sacerdote/escriba que sabia falar, mas não escrever nem traduzir, o idioma escrito dos estudiosos estrangeiros. Iniciamos nossas colaborações concordando em usar símbolos matemáticos para 1 a 10 que nos foram apresentados por Bhafdat, o homem da Índia. Isso foi difícil para os babilônios, que usavam um sistema sexagesimal o qual, admito, era um sistema melhor do que o então usado no Egito.


[Nota do autor: o sistema babilônico numérico sexagesimal utiliza base 60, que é ainda usada atualmente para medir tempo (1 hora = 60 minutos, 1 minuto = 60 segundos) e na medição dos graus de um círculo (e trigonometria).]

Crubbo, o escriba/sacerdote de Amon, e Bhafdat, o “homem do oriente,” acotovelando-se e depois de ver meus registros e os dos babilônios, proclamaram que as construções mais antigas do Egito, inclusive das Grandes Rens (pirâmides), foram construídas segundo a ordem do sistema decimal (1 a 10) no qual o nove era o número chave. De alguma forma eu sabia que eles tinham razão.

Foi Bhafdat que nos contou sobre a existência do maior de todos os números — O Pi (3,141592…) e outros assim chamados números irracionais, tal como a raiz quadrada de dois. Fiquei imaginando por que ele não contara essas coisas a seus amigos babilônios antes. Foi então que descobri que Bhafdat não viera ao Egito com os babilônios, e sim fora preso perambulando nos arredores dos monumentos de Saqqara vários dias depois de os babilônios serem presos. 

Depois de nos passar seus conhecimentos matemáticos, Bhafdat desapareceu misteriosamente. Perguntamos a Crubbo se ele sabia o que fora feito dele. Contou-nos que Bhafdat entrara num fosso (passagem) que corria na direção da Pirâmide de Degraus construída por Imhotep, o amado do deus Amon. Quando Crubbo nos levou ao local onde vira Bhafdat entrar na passagem, não foi possível encontrá-la.

Vários dias depois, meu pai veio ter comigo e me disse que minha mãe morrera e que ele a enterrara próximo da pirâmide de Maydum (sul de Saqqara). Acompanhando meu pai havia um jovem que me olhava sem parar. Perguntei a meu pai quem era o jovem, ao que ele replicou: “Seu idiota, é seu filho Bredef-Karnut. Trouxe-o a você para que seja educado, corno eduquei você nos mistérios dos números. Estou velho e cansado e em breve me reunirei aos deuses..” Meu pai nos deixou, indo para o norte alguns dias depois. Nunca mais o vi.

Nosso grupo de estudiosos aumentava e diminuía de tamanho muitas vezes devido às idas e vindas de jovens enviados pelos sacerdotes de Amon quer para aprender conosco, quer para nos espionar. Eles não desejavam que aprendêssemos a entrar nas pirâmides sem seu conhecimento (em qualquer tempo os sacerdotes sempre querem TER O CONTROLE sobre tudo e todos).

DE VOLTA À GIZE PARA DESCOBRIR A ENTRADA NA PRIRÂMIDE


Em Gizé construímos vários modelos em pequena escala das edificações da região. Com o passar do tempo, meu grupo de egípcios e o grupo de estudiosos babilônios tornaram-se capazes de se comunicar muito bem uns com os outros. Várias vezes o rei Khafre e seu filho Menkare nos visitaram em Gizé. O rei estava impaciente, mas jurou seu total e contínuo apoio durante nossos estudos e investigações das pirâmides. Certa manhã, depois de uma noite de grande expectativa, vários babilônios e eu fomos para a face norte da Grande Pirâmide. Esperando-nos lá estavam Crubbo e o sumo sacerdote de Amon. Havia, claro, muito mais pessoas presentes.

Um mastro com um flâmula branca exibindo um escaravelho negro bordado tremulava ao vento. O mastro localizava-se na base da pirâmide alinhado com a linha apótema da estrutura (uma linha vertical baixada do centro de qualquer face de uma pirâmide do cume até a base). Foi-me dada a honra de medir exatamente 7,29 unidades sagradas (rams verdes) do local do mastro até o oeste. Lembre-se de que 0,729 (27×27 = 729) é o recíproco da constante de estrutura fina do hidrogênio. No ponto por mim medido colocamos outra bandeira bordada com a cabeça de um carneiro, que representava o deus Amon Ra.

Uma escada coberta de peles de carneiro e larga o bastante para sustentar três homens ombro a ombro foi encostada no lado inclinado da pirâmide pela equipe de Amon. Subi pela escada, lentamente batendo nas pedras de revestimento à medida que subia. Várias vezes fui impelido para cima à medida que extensões da escada eram acrescentadas abaixo de mim.

Pouco antes dos 17 metros a partir da base da pirâmide, encontrei o que estava procurando — uma das entradas há muito perdidas para o interior da Grande Pirâmide. A porta tipo alçapão era realmente indistinguível das pedras de revestimento que a circundavam. Quando tive certeza de ter encontrado a entrada e de saber como abri-la, chamei os que estavam lá embaixo. O rei Khafre e Hamarelbuti, o babilônio, reuniram-se a mim na escada.

Mesmo depois de tantos anos o alçapão se ergueu com facilidade, deslizando em trilhos ou sulcos entalhados nos lados da pedra da entrada. Quando a porta atingiu a extremidade dos trilhos o fez com uma pancada, arremetendo de volta diversas vezes, cada vez com menos força até atingir o repouso.

DENTRO DA GRANDE PIRÂMIDE

O interior estava escuro, mas conseguimos discernir uma pequena antecâmara logo na entrada. Esperamos por algum tempo que luminárias fossem levadas escada acima. Luminárias em punho, entramos no compartimento (agora inexistente), que tinha então uma profundidade de 7,85398 14rams vermelhos (1/4 pi vermelhos 10) e 3 rams vermelhos de largura.

Essa câmara estava vazia. Em sua extremidade sul havia uma passagem medindo 1,06 metros de largura e 1,34 metros de altura. Essas dimensões equivalem a 1,0602875 rams vermelhos de largura (1,060660172 rams verdes ou 1,0610329754 rams azuis), 1,332864854 rams vermelhos de altura (1,333 rams verdes ou 1,333801976 rams azuis). A largura de 1,0602875 rams vermelhos da passagem se chama uma unidade hunab e era utilizada em larga escala nas construções e no traçado da cidade de Miradol (Teotihuacán). (O valor 10,602875 cpsn é a frequência de onda cerebral alfa mais freqüentemente gerada por um ser humano em meditação.)

Quando a altura e a largura em rams verdes dessa passagem são multiplicadas (uma pela outra), o resultado é 1,414213562 rams verdes quadrados. Os que estão familiarizados com números devem reconhecer imediatamente o número 1,414213562 como a raiz quadrada de 2.Os que gostam de argumentar que os egípcios, na época da Quarta Dinastia, não conheciam os números irracionais, tais como pi e a raiz quadrada de 2, estariam corretos. Mas nós, construtores das Grandes Pirâmides de Gizé, conhecíamos esses números milhares de milênios antes da época de Khufu e seus descendentes, e os professores do radiar Hamp (Urano) precederam a nós de Gracyea no conhecimento desses números sagrados em muitos milhares de anos.

As paredes da antecâmara eram feitas de blocos retangulares polidos de calcário cortados e moldados segundo a ordem da proporção phi. Eles tinham 27 polegadas Ra vermelhos de comprimento e 16,2 polegadas Ra vermelhas de altura. Acima da entrada da passagem inclinada para baixo havia a pedra triangular que ostenta o que é atualmente chamado tetragrama.”

Acima o tetragrammaton 

[Nota do autor: o tetragrama (foto acima) consiste de um “V”, seguido de um círculo com uma linha horizontal encaixada dentro, três linhas horizontais mais longas de comprimento igual. Essa pilha de três linhas é seguida por outro círculo com duas barras verticais atravessando-o. Trata-se de símbolos gracianos que dizem: “Desça (flecha apontando para baixo) esta passagem aberta (primeira oval) até chegar a três degraus (três linhas horizontais), onde há uma passagem selada (oval com barras verticais).”

A PASSAGEM DESCENDENTE

Seguindo-se pela assim chamada passagem descendente da Grande Pirâmide podem-se encontrar três degraus localizados diretamente sob a entrada da assim chamada passagem ascendente. Essa passagem selada foi descoberta pela primeira vez pelos árabes no século nove.

A pedra de formato triangular sobre a entrada da passagem descendente (na qual está entalhado o tetragrama) tem uma base de 3,181980514 rams verdes e altura de 1,6495387 rams verdes. A face da pedra apresenta, portanto, uma área de 2,6244 rams verdes quadrados. Há 26.244 Ra verdesângstrons no comprimento de onda da linha espectral infravermelha da Faixa M6 do elemento hidrogênio. Há também 262440 pés Ra verdes quadrados na seção transversal diagonal da Grande Pirâmide. Reação do marciano Sharmarie a essas informações: “Puxa vida, que coincidência!”

Khafre, Hamarelbuti e eu olhamos para baixo na escuridão da passagem descendente. A luz de nossas luminárias refletia algum objeto metálico localizado próximo da parede direita afastada da passagem. Inclinando-nos, abrimos caminho para baixo até esse local, onde encontramos uma balaustrada de cerca de 14,5 metros de comprimento fixada na parede. [Nota do autor: atualmente ainda se pode ver os dez orifícios nos quais a balaustrada descrita por Tixer-Chock se encontrava fixada.-WHB]

A balaustrada era composta de seis seções, cada qual feita de urna liga metálica diferente e destacáveis umas das outras. Em cada urna das seções dela achavam-se inscritas as unidades de medida prescritas pelos números sagrados usadas para determinar as dimensões das Grandes Pirâmides. Posteriormente, essa balaustrada foi removida por Khafre e enterrada com ele em DahChur.

Eu Sou, sob a luz do Sol, seu criado, integrante da Casa de Cre’ator. Saiba que o que eu, Tixer-Chock, de Gracyea disse sobre os números sagrados é verdade e para sempre será.

Continua…

Permitida a reprodução, desde que mantido no formato original e mencione as fontes.


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